Dragões de Éter no “Canto da Lilo”

Resenha de Lívia Lorena para o Canto da Lilo.

Link original aqui.

Enjoy.

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Resenha – Dragões de Eter – Raphael Draccon



Autor: Raphael Draccon
Páginas: 440
Editora: Leya
Segunda Edição
Ano: 2010
Sinopse – Dragões de Éter: Caçadores de Bruxas – VOLUME 1 – Raphael Draccon
Nova Ether é um mundo protegido por poderosos avatares em forma de fadas-amazonas. Um dia, porém, cansadas das falhas dos seres racionais, algumas delas se voltam contra as antigas raças. E assim nasce a Era Antiga. Essa influência e esse temor sobre a humanidade só têm fim quando Primo Branford, o filho de um moleiro, reúne o que são hoje os heróis mais conhecidos do mundo e lidera a histórica e violenta Caçada de Bruxas. Primo Branford é hoje o Rei de Arzallum, e por 20 anos saboreia, satisfeito, a Paz. Nos últimos anos, entretanto, coisas estranhas começam a acontecer… Uma menina vê a própria avó ser devorada por um lobo marcado com magia negra. Dois irmãos comem estilhaços de vidro como se fossem passas silvestres e bebem água barrenta como se fosse suco, envolvidos pela magia escura de uma antiga bruxa canibal. O navio do mercenário mais sanguinário do mundo, o mesmo que acreditavam já estar morto e esquecido, retorna dos mares com um obscuro e ainda pior sucessor. E duas sociedades criminosas entram em guerra, dando início a uma intriga que irá mexer em profundos e tristes mistérios da família real. E mudará o mundo.

Opinião:

Fantástico. Literalmente. Antes de mergulhar de cabeça no mercado literário eu confesso que nunca tinha lida nada sobre Rafhael Draccon e seus livros, no entanto, logo que comecei a adentrar no ramo, seu nome foi citado como sendo um dos novos autores que vinham se destacando. Aos poucos fui me familiarizando com o seu trabalho e não demorou para eu sentir uma imensa vontade de conferir uma de suas obras e de quebra aprender um pouco mais sobre fantasia.  Eis que eu ganhei o livro Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas,  já na terceira edição, de Natal e devido a fila de livros não lidos o deixei de lado. Tudo mudou quando curiosa, resolvi dar umas folheadas e foi então que eu não consegui mais largá-lo. Rafhael encontrou uma nova maneira de nos apresentar personagens muito conhecidos e eu confesso que quando li o capítulo um do livro, fiquei fascinada com a apresentação da primeira personagem fantástica e as razões que a transformaram numa lenda, e a cada página virada era uma nova surpresa.  Não, não vou dizer que tudo é original, pois assim como uma fórmula clássica de livros épicos, temos algumas coisas que justamente fazem jus ao gênero fantasia, mas nada deixa a desejar, mesmo o livro sendo gigantão. As personagens são cativantes, as histórias paralelas à principal são bem construídas e tudo nos faz chegar num desfecho único e interessante, onde todos os mistérios são solucionados. Aliais isso pra mim é uma das coisas mais legais do livro, já que as pontas são todas amarradas e dão ao leitor a sensação de que de fato um ciclo se fechou, mesmo ainda restando dois livros da série(Corações de Neve e Círculos de Chuva). Falando das histórias, acho que a única que não me cativou muito, foi a do pirata Jamil Coração de Crocodilo e a do gatuno Snail, as demais, todas me fizeram viajar por Andreanne. Parabéns ao autor por narrar o livro como um bardo, que a tudo presenciou e que de forma dinâmica, mesmo sendo cheia de detalhes, não cansa o leitor. A ideia de uma história assim, onde o narrador conta e conversa com quem está lendo, me pareceu apropriada e não vejo o livro escrito de outra forma.  Tendo mais dois livros para ler só espero profundamente que haja alguma ligação bem grande com os acontecimentos de Caçadores de Bruxas e que algumas personagens dessa primeira história estejam nas duas sequências.

Ah! O livro em si é todo bonitão e isso é crédito da Leya.
No mais, deu pra perceber as razões do sucesso do autor, que agora terá seus livros publicados também em língua espanhola.  Sucesso Rafhael! Graças a sua história, agora eu sei as razões por trás de muitos contos de fadas.
Espero que você tenha gostado.
Beijos e até a próxima!

Dragões de Éter no “Estórias de Carter”

Resenha de Jéssica Almeida para o “Estórias de Carter”.

Link original aqui.

Enjoy.

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SET

Sugestão de Leitura: Dragões de Éter – de Raphael Draccon

O título de um livro pode dizer muito de uma obra. E ao mesmo tempo pode dizer nada. É o que acontece com o primeiro volume da triologia de Dragões de Éter escrita pelo brasileiro (sim, você não leu errado) Raphael Draccon.

Quando você encara o livro pela primeira vez, acredita que está diante de alguma história que contenha batalhas épicas envolvendo heróis, dragões e, possivelmente, princesas indefesas e bruxas malvadas. Porém, devo dizer que Dragões de Éter é muito mais do que o título possa dar a entender. As batalhas épicas existem, assim como os heróis. Temos algumas princesas também, mas elas não são tão indefesas assim. E as bruxas, bem, você pode ter muita raiva delas no começo, mas aprenderá que nem toda magia é negra. E que bem toda bruxa é má.

Com capitulos curtos, Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas tem um erredo sensacional que prende o leitor do inicio ao fim, fazendo releituras mais sombrias de alguns contos de fadas bem conhecidos por nós sem perder a originalidade.

Você não consegue encontrar um personagem principal, porque de alguma maneira, todos eles são importantissimos para a história que se desenrola e estão interligados. E assim como há dificuldade para se encontrar um protagonista, há também aquela dificuldade para se encontrar um personagem favorito, porque, sinceramente, seria egoísta demais se apaixonar por apenas um.

Venha ver como as histórias de Ariane Narin, João e Maria Hanson e Axel Brandford se cruzam com as de tantas outras pessoas no reino de Arzalum. Mas esteja com a mente bem aberta e preste atenção nos detalhes. Por que em narrativas como a de Draccon, a diferença entre uma virgula e um ponto final pode mudar o mundo.

Particularmente, eu me tornei grande fã da saga, mesmo sem ter termiando de ler o segundo livro e faço questão de indicar o livro para todos aqueles que gostam de uma boa aventura aliada a um pouco de mistério e uma dose certa, sutil, de romance.

Sequência: Caçadores de Bruxas é seguido dos volumes Corações de Neve e Circulos de Chuva, respectivamente.

“Dragões de Éter” no 15, Yemen Rode, Yemen

Resenha de Renata Aielo para o “15, Yemen Rode, Yemen”.

Link original aqui.

Enjoy.

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Dragões de Éter – Raphael Draccon

“A aposta da Leya no romancista Raphael Draccon começou em novembro de 2009. Entre os primeiros livros lançados pela editora no Brasil, publicamos o segundo volume da trilogia do autor: Dragões de Éter: Corações de Neve. Ao lançar o primeiro e o terceiro volume da coleção, os leitores poderão acompanhar, do início ao fim, a leitura desta aventura fantástica criada por Draccon. Com diversas referências contemporâneas, que vão de séries como Final Fantasy e contos de fada sombrios a bandas de rock como Limp Bizkit e Nirvana, A série Dragões de Éter constrói uma trama em que romances, guerras, intrigas, diálogos filosóficos, fantasia e sonhos juvenis se entrelaçam para construir uma jornada épica de profundidade espiritual.”

Sinceramente, esse livro deveria dispensar apresentações.
Imaginem um mundo mágico, com uma mitologia toda diferente das que conhecemos (parcialmente, ao menos) em que personagens de Contos de Fadas vivem. Imaginou? Bem, é exatamente assim o mundo fantástico que Raphael Draccon lançou.
Pra começar, o autor brasileiro (pois é gente, bra-si-lei-ro) merece TODOS os méritos do mundo por ter trazido, junto com a sua editora LeYa, as Crônicas de Gelo e Fogo, de George Martin, pro Brasil. Assim sendo, obrigada Draccon por fazer a minha vida melhor. Ao quadrado.
Bem, você pode estar pensando que com essa história toda de Contos de Fadas a narrativa pode ficar meio maluca. Pois é, é o que eu penso sobre essa trilogia até hoje. São os livros mais malucamente (e isso é um adjetivo que nem ao menos existe na língua culta) maravilhosos que eu já li.
A narrativa gira em torno – pelo menos inicialmente – de Ariane Narin ( aquela menina do capuz vermelho, sabe?), João e Maria Hanson (os irmãos marcados pelo episódio da Casa de Doces) e a família Real Branford, a família regente de Arzallum.
A partir daí, Draccon pega vários  personagens já conhecidos nossos junto com alguns novos e joga em uma guerra contra bruxas, piratas e facções de bandidos. Pois é gente, doido assim.
Sem falar do jeito como ele narra o livro. Draccon se passa por um desses bardos antigos de tabernas em que se você paga um copo de cerveja pro sujeito, ele conta uma história.
A genialidade do autor é tanta, mas tanta, que consegue te deixar abismado e quando você vê está no fim do livro. Dos três. E depois está chorando porque quer mais.
Eu, particularmente, prefiro os dois primeiros. Acho que se você é menina, assim como eu, vai ter a mesma opinião. Mas não que isso impeça a narrativa do livro.
Enfim, Raphael Draccon virou meu autor brasileiro favorito.

Triplobooks

Video-resenha bem completa de Mariana Medeiros para o Triplobooks. Interessante que ela faz um vídeo comentando com detalhes TODOS os meus livros já lançados até aqui.

Quem quiser conferir, só clicar abaixo.

Enjoy!

Random House

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A jornalista Raquel Cozer em sua coluna na Folha de São Paulo anunciou em primeira mão mais uma das novas casas editoriais da série “Dragões de Éter”.

Depois da GaiLivros e da Dom Quixote, de Portugal, agora faço parte oficialmente do hall de escritores da gigante editorial Random House.

Os direitos da série foram vendidos em língua espanhola para a Random House Mondadori, responsável pela publicação de autores como Lauren Kate, Rick Riordan e mesmo a hoje amiga querida Alyson Nöel.

Em passagem pela Feira de Frankfurt 2012, conheci o diretor editoral Cristóbal Pera, que me explicou do início do trabalho pelo braço da Random House no México.

Particularmente, a notícia me deixou muito feliz e me remeteu a uma experiência em fevereiro do ano passado. Conhecendo Nova Iorque pela primeira vez, lembro de me deparar com um painel imenso do livro Eragon, de Christopher Paolini, em um prédio envidraçado da Times Square.

Guiado apenas pelo instinto nerd de curiosidade, fui até o prédio ver do que se tratava e então descobri que estava no quartel-general da Random House americana.

A sensação de magnitude e empolgação daquele lugar para um escritor profissional provavelmente é semelhante a que um historiador sente ao adentrar pela primeira vez o Museu do Louvre.

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Por isso me foi tão surpreendente e marcante receber o contato da divisão editorial do grupo alguns meses após e, um ano depois, poder contribuir oficialmente com o trabalho de uma empresa que tanto admiro.

A Random House Mondadori hoje é um grupo editorial de língua espanhola formado em 2001 através de uma fusão da Random House com a editora italiana Mondadori.

Para ler a nota exclusiva de Raquel Cozer na coluna, só clicar aqui.

Por último, mais uma vez como sempre preciso agradecer o apoio e o carinho de tantas pessoas no trabalho realizado até aqui.

Obrigado por nunca; por nunca acordarem. Vocês são os donos dos meus sonhos.

Seja em que língua for.

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Feliz Natal 2012

Merry Christmas! =)

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Revista Isto É: Na Trilha da Fantasia

Matéria da Revista Isto É, da semana passada.

Link original aqui.

Enjoy.

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Na trilha da fantasia

Escritores brasileiros seguem os passos de autores internacionais do gênero e emplacam os seus livros entre os mais vendidos no País

Marcos Diego Nogueira

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Raphael Draccon
Obra mais recente ”Dragões de Éter” 5 títulos lançados Gênero Medieval

Não existe nada em comum entre vampiros, anjos, dragões e fadas. Esses personagens e seres imaginários, no entanto, são agrupados pelo mercado editorial no filão mais rentável dos dias de hoje: o da literatura fantástica, ou simplesmente “fantasy”, que reúne autores como J.R.R. Tolkien, de “O Senhor dos Anéis”, George R.R. Martin, de “As Crônicas de Gelo e Fogo”, e J.K. Rowling, de “Harry Potter”. No Brasil, o gênero já tem seus seguidores, com três autores na lista dos dez livros nacionais mais vendidos: os cariocas Raphael Draccon, autor de “Dragões de Éter”, e Eduardo Spohr, de “Filhos do Éden” (na segunda e quarta posições, respectivamente), e o paulista André Vianco, com “O Caminho do Poço das Lágrimas” (o sétimo do ranking). Novata na turma, a paulista Carolina Munhóz vendeu em menos de um mês sete mil exemplares de seu romance “O Inverno das Fadas”. “Demorou um pouco para que essa produção literária se desenvolvesse aqui, mas agora deslanchou de vez”, diz Pascoal Soto, diretor da Editora Leya, que lança os livros de Draccon.

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“Essa nova geração tem um desejo forte de contar histórias significativas e não simplesmente exercitar um estilo consagrado.”
O sucesso das histórias fantásticas é favorecido por um hábito dos fãs: eles gostam de se encontrar e discutir os autores favoritos. Draccon, por exemplo, acredita que seu sucesso se deu pelas redes sociais: “O boca a boca começou nas comunidades do Orkut. Sem ter dado uma entrevista sequer eu já estava entre os três autores mais vendidos da minha editora.” No mês que vem, pelo menos cinco novos au­tores do gênero chegarão às livrarias.

O mercado internacional, claro, está de olho neles. Draccon já saiu em Portugal e “Filhos do Éden”, de Spohr, foi traduzido para o holandês e os outros títulos estão na mira dos selos de fora. É a fantasia tipo exportação.

Bienal SP & Tour Alyson Noël – Campinas & São Paulo [atualizado]

Galera, segue minha agenda para me encontrar ao longo dessa e da outra semana.

Para os que puderem estar conosco na Bienal de SP, teremos a presença de um pedaço de Nova Ether no estande mais uma vez, além do lançamento de Fios de Prata – Reconstruindo Sandman.

Para os que não puderem, haverá uma segunda chance na semana seguinte, na tour com a autora Alyson Noël.

Seguem as informações:

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SARAIVA CAMPINAS

Quando: 10/08 (sexta), às 19 hs.

Onde: Saraiva do shopping Iguatemi – Campinas

O que: Lançamento de “O Inverno das Fadas“, de Carolina Munhóz. Farei a mediação dela com o público. Nesse dia infelizmente ainda NÃO haverá exemplares de “Fios de Prata – Reconstruindo Sandman“, mas podem levar seus Dragões de Éter à vontade.

Entrada: Franca.

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BIENAL SP

Quando: 11/08 (sábado), às 16:00 hs no Submarino para presença dos personagens e 18:00 hs na Leya, na H80.

Onde: Bienal de SP – Anhembi

O que: Encontro com a presença dos personagens e lançamento e autógrafos de Fios de Prata – Reconstruindo Sandman.

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[ATUALIZADO]

BIENAL SP

Quando: 18/08 (sábado), a partir das 10:00 hs AM no estande da Leya BR, estaremos novamente com a presença dos personagens no estande da Leya BR, no H80. Depois às 17:00 hs farei a mediação de Alyson Noel no estande do Submarino, com transmissão por streaming.

Onde: Bienal de SP – Anhembi

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TOUR FATED/SONHOS BR

Eu e Carolina Munhóz estaremos com Alyson Noël em sua tour da série The Soul Seekers em São Paulo.

Irei fazer a mediação de Alyson nos eventos abaixo, e Carol cuidará da tradução. Para os que não puderem acompanhar o evento pirotécnico na Bienal, podem levar seus Dragões de Éter e Espíritos de Gelo sem problemas para mim, assim como O Inverno das Fadas para ela.

Nesses eventos provavelmente já teremos Fios de Prata – Reconstruindo Sandman nas livrarias.

SARAIVA SP

Quando: 19/08 (domingo), às 14 hs.

Onde: Saraiva do shopping Center Norte – SP

O que: Mediação de Alyson Noël.

Entrada: Franca.

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CULTURA SP

Quando: 20/08 (segunda), às 19 hs.

Onde: Livraria Cultura do shopping Bourbon – SP

O que: Mediação de Alyson Noël.

Entrada: Franca.

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FNAC CAMPINAS

Quando: 21/08 (terça), às 19 hs.

Onde: Livraria Fnac do shopping Dom Pedro – Campinas

O que: Mediação de Alyson Noël.

Entrada: Franca.

mapa bienal

A Arte de Continuar

Camino

Está certo, hoje é meu aniversário.

São 31 anos de vida, 24 de artes marciais, 20 anos como escritor amador, 5 anos como autor profissional.

E normalmente nós, seres humanos, cumprimentamos os outros por seus aniversários devido ao fato dessa pessoa existir. É um tanto curioso pensar nisso. Porque por mais que tenhamos vencido em nado livre um grupo de espermatozoides menos sagazes do que nós, se pensarmos friamente nós poderíamos chegar à conclusão de que, no fim, nossos pais tiveram bem mais… hã… esforço para nosso nascimento do que nós mesmo.

Entretanto, somos nós que recebemos parabéns no dia do aniversário.

Não se trata de uma injustiça, contudo. Porque no final das contas nós não cumprimentamos uma pessoa apenas por seu nascimento. Em nosso subconsciente, mesmo em algum lugar que nem sempre a gente acesse tão facilmente, existe na realidade o desejo de parabenizar uma pessoa por continuar.

Eu acredito nisso. Acredito mesmo.

Vivemos em um mundo em que sempre é mais fácil desistir. É mais fácil desistir do seu sonho, da sua meta, do seu emprego, da sua família, da sua vida. E ainda assim, milhões de pessoas todos os dias recusam os chamados mais sombrios da alma humana, e continuam.

Nós não ouvimos falar sobre elas nos canais de notícias. Elas trazem fragmentos de bons momentos enquanto são espremidas de pé em conduções lotadas. Elas continuam trabalhando depois que o horário do expediente acaba porque sabem que o trabalho ainda não está como poderia. Elas se lembram dos netos no caminho para casa, ao passar por minimarkets. Elas dirigem diariamente por horas em trânsitos que não saem do lugar porque sabem que existem pessoas que dependem delas, e sabem o quanto decepciona-las já seria a morte em vida.

E nessa continuidade todas elas amadurecem. E se fortalecem. Ou sucumbem de vez.

De vez em quando elas caem, é verdade, e a vida as pune por isso, e pune duro. Só que até na punição, ainda existe a chama que pulsa lembrando ao ser humano que ele ainda está vivo. E merece os parabéns pelas consequências desse esforço.

Nós não parabenizamos os mortos. Pelo contrário, na maioria das vezes nós torcemos para que eles olhem por nós, como se eles estivessem mais sábios ou em uma melhor posição da existência do que a nossa. Como se a nossa posição de estar aqui, e de escolher lutar para continuar a estar aqui, fosse desgastante o suficiente para justificar a toalha branca.

De todas as dores, a pior pra mim é a da

De todas as dores, a pior pra mim é a da saudade dos que se foram. Amores partidos, frustações e inimigos podem ser superados, relevados ou perdoados. Para os que se foram contamos apenas com nossas melhores lembranças, suas fotos deixadas e o desejo de que estejam no lugar que acreditamos que mereçam.

saudade dos que se foram. Amores partidos, frustações e inimigos podem ser superados, relevados ou perdoados. Para os que se foram contamos apenas com nossas melhores lembranças, suas fotos deixadas e o desejo de que estejam no lugar que acreditamos que mereçamAfinal, de todas as dores, a pior ainda será sempre a da saudade dos que se foram.

Afinal, de todas as dores que não controlamos, a pior será sempre a da saudade dos que se foram.

Amores partidos podem ser superados, frustrações podem ser relevadas, inimigos podem ser perdoados. Para os que se foram, contudo, contamos apenas com nossas melhores lembranças, suas fotos deixadas e o desejo de que estejam no lugar que acreditamos que mereçam.

Que, estejam onde estiverem, eles estejam orgulhosos o suficiente de nos ver continuar.

E que, ao fechar os olhos, nós possamos escutar suas vozes em ecos que quicam pelo coração… nos dizendo…

Parabéns.

Anúncio: primeiros autores nacionais da Fantasy – Casa da Palavra

Logo Fantasy - Casa da Palavra

Havia anunciado a criação e coordenação do selo Fantasy – Casa da Palavra no post que pode ser lido no link aqui.

No post citado, é explicado minha relação com a editora Leya Brasil, minha chegada à família da editora Casa da Palavra e a ideia da criação do selo voltado à literatura fantástica. Uma ideia que envolve buscar títulos que possam interagir com a atual geração de leitores, unindo conteúdo com poder comercial.

Depois de estrear em uma parceria com os estúdios Disney e adquirir os direitos de dois títulos envolvendo George R.R. Martin como editor: Ruas Estranhas e Wild Cards, agora é o momento de anunciar os primeiros autores nacionais que preenchem a grade desse e do próximo ano.

A seleção de autores da editora leva em consideração a força dos projetos, a visão comercial e também a postura profissional de cada autor, em um histórico mantido no banco de dados online da editora, avaliado em reuniões com toda equipe editorial.

Por ordem alfabética, são eles:

Affonso Solano

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Affonso Solano trabalhou como ilustrador, storyboarder e animador para empresas como TV Globo, TV Record e agências de publicidades. É colunista do site Tech Tudo e criador do site Matando Robôs Gigantes, um dos podcasts mais famosos da web brasileira, hoje incorporado ao grupo Jovem Nerd.

Apesar de já ter escutado Affonso em participações nos podcasts Jovem Nerd, Rapaduracast e no próprio MRG, nunca havíamos trocado uma palavra até me deparar com textos muito bons de sua coluna no Tech Tudo, como esse envolvendo o cenário de Fallout.

Fã de narrativas como as de R.A. Salvatore e Robert Howard, até as antigas aventuras escritas por Steve Jackson e Ian Livingstone, Solano finaliza um romance de fantasia de estreia de conteúdo muito interessante, utilizando a voz encontrada em seus textos para dar sua própria visão ao gênero “Espada & Feitiçaria”.

Carolina Munhóz

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Jornalista por formação e membro do Potterish, um dos maios sites sobre Harry Potter do mundo, Carolina Munhóz foi destaque da revista Época ao lado das escritoras Cassandra Claire e Alexandra Ardonetto.

Sua relação com a Leya já ocorre há tempos, desde seus primeiros contatos com a holding em sua passagem pela Europa anos atrás. Após vencer o Prêmio Jovem 2011 para escritores, já havia entrado na mira da Leya Brasil, que me manifestou a vontade de trabalhar com a autora no futuro, caso houvesse oportunidade.

Ao causar a mesma impressão em Martha Ribas, editora-chefe da Casa da Palavra, começou a nascer sua transferência para a casa.

O romance “O Inverno das Fadas” impressionou pela premissa forte e a relação envolvendo a cultura pop e a morte de celebridades e, mesmo por já ter sido escrito ao longo de todo o ano passado, se tornou o primeiro romance de autores nacionais a ficar pronto.

O lançamento atualmente está marcado para julho desse ano e a capa pode ser escolhida pelos leitores através da página do Submarino nesse link aqui.

Fábio M. Barreto

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A primeira vez que vi sobre Fábio Barreto foi lendo seus artigos na revista Sci-Fi News, onde o confundi a princípio com o cineasta brasileiro, como centenas de outras pessoas. Entretanto, Fábio Barreto é correspondente internacional em Los Angeles, nerd de carteirinha e especialista em ficção científica.

Entrevistou dezenas de grandes nomes da indústria, de Neil Gaiman a J.J. Abrams e foi responsável pela criação da Jedi Con e do SOS Hollywood.

Já havia escutado seus comentários inteligentes no Rapaduracast, mas, assim como com Solano, curiosamente nunca havíamos trocado uma palavra até eu dar-lhe a notícia da aprovação de seu primeiro romance e posteriormente encontrá-lo em Los Angeles nesse ano.

Atualmente finaliza o romance “Filhos do Fim do Mundo”, que também se tornou curta-metragem, e apresenta uma visão bem própria e original do apocalipse.

Leonel Caldela

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Leonel Caldela já é um nome bem conhecido do público dedicado ao RPG.

Autor de cinco livros, dois deles bastante autorais, é um escritor que sempre contou com a minha confiança e a de Eduardo Spohr por nos evocar o melhor da literatura de Bernard Cornwell.

Também escreve, traduz e edita livros de RPG, além de escrever matérias e co-editar a revista Dragon Slayer.

Sua maior qualidade envolve dar uma visão mais adulta a temas de literatura fantástica tradicionalmente mais juvenis.

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