“Dragões de Éter” no Subtítulo
Resenha de Lodir Negrini para o Subtítulo.
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[Resenha] “Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas”, de Raphael Draccon
Orgulho. Essa é a palavra que melhor descreve a sensação ao chegar à última página de “Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas”, série do brasileiro Raphael Draccon, lançada em 2007. Não se trata de qualquer série. “Dragões de Éter” não é apenas bom. É épico, é diferente de tudo o que já se viu, e é uma viagem aos contos de fadas da infância. E é brasileiro.
Esqueça o estranho e duro nome com o qual o livro foi batizado. Como bem comentou o escritor Eduardo Spohr, pelo título espera-se um livro sobre batalhas de dragões, a lá Eragon, mas encontra-se um romance muito mais profundo e belo a isso. Na verdade, não há menção a dragões na obra – a não ser uma ou outra referência utilizada pelo narrador. Assim como o título, as sinopses na contracapa e na orelha no livro passam longe de descrever bem o conceito. Para ser sincero, é difícil contar em um texto a essência da obra – tarefa árdua que essa resenha carrega. “Dragões de Éter” é daqueles livros que não podem ser explicados. Precisa ser lido para que se possa entender.
Mesmo assim, vamos lá. Em “Dragões de Éter”, viajamos para o reinado de Arzallum durante uma época muito distante, possivelmente medieval. Lá há um rei, uma rainha e dois príncipes. Os príncipes são diferentes; um prefere os nobres, o ouro os plebeus. Os outros personagens foram tirados de contos de fadas, em uma incrível sacada de Draccon que torna a obra ainda mais apaixonante. Os protagonistas são João e Maria, o mesmo casal de irmãos presos em uma casa de doces por uma bruxa, e Ariana Narin, a chapeuzinho vermelho, amiga deles. Os três pré-adolescentes convivem com o passado triste – histórias que você certamente já conhece – enquanto são famosos por tais tragédias. Até o dia em que um galeão de piratas comandados por Jamil Coração-de-Crocodilo – filho do Capitão Gancho, outro personagem antigo – e ataca a cidade de Andreanne e a destrói, em busca de uma bruxa com a pior das intenções. Esse é o ponto que dá início a aventura de “Dragões de Éter”, que ainda conta com um romance impossível entre Maria, uma plebéia, e o príncipe Axel.
É nesse mundo de conto de fadas que Raphael Draccon ambienta maravilhosamente Éther, em uma obra que nos faz viajar até histórias que já nos são conhecidas desde crianças, mas olhando sob uma visão diferente. Como ele mesmo explicou no posfácio, o autor não se contentava com a palavra “fim” no término dos contos, e procurava imaginar o que acontecia depois. Então passou a criar o livro, que é na verdade uma continuação adulta e criativa dessas histórias. Para a nossa sorte, Draccon resolveu dividí-las com o público em três volumes e que chegarão ao quarto, que ele está escrevendo atualmente.
Sua criatividade proporcionou uma história inesperada e incomum, dividida em pequenos capítulos que intercalam entre si as aventuras dos diferentes personagens em uma linguagem leve e gostosa. A narrativa é feita de uma maneira em que nos imaginamos em uma taverna medieval ouvindo-a direto de um bardo, e não apenas lendo um livro. Isso se deve a forma como o narrador conversa com o leitor durante o texto, como quem conta uma historia que ouviu.
É um livro para se terminar com a certeza de que não há nada igual na literatura. Com o final do primeiro volume, só posso agradecer a Raphael Draccon pela experiência proporcionada por ele, e correr para comprar logo os próximos livros. Certamente trata-se de uma estréia promissora, principalmente para um jovem escritor brasileiro em um gênero literário pouco explorado na nossa literatura. E é certamente um dos melhores livros que li nos últimos tempos.
“Dragões de Éter” no Circo das Pulgas
Resenha de Natália “Bunny” de Azevedo para o Circo das Pulgas.
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A crítica – Dragões de Éter
Título: Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas
Autor: Raphael Draccon
Páginas: 438
Editora: Leya
Nota:4/5
Hoje venho resenhar um livro brasileiro. É incomum as pessoas lerem livros de seu próprio país, não sei se por preconceito, falta de conhecimento, medo de se arriscar. Bem, não tenho certeza das barreiras, mas sei que elas precisam ser derrubadas, pois separam o leitor de obras excelentes como esta.
Dragões do Éter #1 se passa em Nova Ether, um mundo criado por semi-deuses, que se manifestam através de avatares, as fadas.
Conforme vamos avançando as páginas, nos deparamos com personagens que são novos e velhos ao mesmo tempo. Como assim? Bem, nós conhecemos muitos deles dos contos de fada da nossa infância: João e Maria, Chapeuzinho Vermelho, Branca de Neve e os Sete Anões entre outros. Mas todos receberam uma nova cara, tornando-os mais próximos, mais humanos.
Como eu gosto de fazer, colocarei os pontos positivos e negativos da obra:
Pontos positivos
Narrativa: Ágil e envolvente. O narrador frequentemente dialoga conosco o que nos deixa mais próximos da aventura.
Personagens: Os personagens são cativantes e é gostoso ler sobre uma chapeuzinho vermelho que parece uma estudante normal, com aflições, ídolos. É impossível não se apaixonar pelo Axel Branford e pela Maria, rir com o João Hanson. Ao fecharmos o livro, fica a sensação que nos despedimos de amigos recém-feitos, parecidos conosco, seja nas qualidades, como nos defeitos.
Referências: Algumas referências feitas a músicos, filmes até Chaves, são colocadas delicadamente e quando a percebemos, deixam um gostinho de felicidade. Adorei!
Trama: Os personagens não sendo apresentados aos poucos e depois são unidos, cada qual com um papel importante na trama. As pontas são bem amarradas e terminamos a leitura com a sensação de que a missão do autor em contar a história foi muito bem cumprida.
Pontos Negativos
Algumas coisas me incomodaram no livro, que me impediram de conceder a nota máxima na minha avaliação.
O toque RPGístico me pareceu excessivo. Como assim? Bem, eu como jogadora de D&D, me deparei com muitos detalhes saídos de uma campanha. Eu acho legal inserir coisas do jogo, principalmente se fossem referências discretas, como outras que foram feitas. Entretanto, nessa área achei um pouquinho exagerado: Goblinoides, Trolls, Anões guerreiros, até em fúria os personagens entram. Também achei que, para uma aventura dentro de um mesmo reino, a variação de raças foi um pouco exagerada. Um índio conversando com um Anão, num cenário medieval, não caiu muito bem…
Pessoalmente, achei que houve uma supervalorização das cenas de lutas em alguns momentos. Isto é completamente pessoal. Sei que alguns irão delirar com as espadas se batendo para todos os lados. Mas eu achei que as batalhas ficaram todas concentradas. Quando acabava uma, estávamos lendo outra, ou às vezes duas intercaladas.
Bem, em geral, o livro é maravilhoso e os defeitos são diluidos pela qualidade da obra. Uma obra brasileira cheia de qualidade, comparável ou até melhor do que a maioria das obras estrangeiras que eu li.
A fantasia também é brasileira e Raphael Draccon prova isto com muita maestria.
Não vejo a hora de ler as continuações!
Nós, Autores
O Saraiva Conteúdo fez um post sobre o evento “Nós, Autores”, que ocorreu na sexta-feira passada. No evento, fui entrevistado pela também escritora Janda Montenegro, além de responder perguntas da platéia.
Aproximadamente uma centena de pessoas compareceu à livraria e proporcionaram momentos marcantes e divertidos.
O evento foi ótimo e o bate-papo todo filmado.
Link original do post aqui.
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Papos & Ideias Nós, Autores
Raphael Draccon conversa com fãs na Saraiva do Botafogo Praia Shopping
Na última sexta, dia 8 de abril, o autor carioca conversou com a mediadora Janda Montenegro e o público sobre o processo de criação de Dragões de Éter, a saga que nos leva ao reino de Nova Ether.
Inspirado na verdadeira história de clássicos infantis, como João e Maria e A Chapeuzinho Vermelho – muito diferentes das que as crianças leem hoje em dia -, a obra de Rapahel Draccon tem ainda várias referências às séries de RPG Final Fantasy e Caverna do Dragão, além de bandas de rock como Nirvana.
Para escrever as 1474 páginas que compõem os três volumes já lançados, Draccon usou a disciplina do jiu-jitsu*. Durante a semana ele tenta escrever pelo menos 10 páginas por dia, caso não cumpra essa meta, tem que compensar num dia do final de semana. Se você acha loucura, Draccon escreveu “Dragões de Éter” estudando cinema de manhã, dormindo de tarde, dando aulas de artes marciais à noite, e escrevendo de madrugada. Haja disciplina.
*nota: na verdade Taekwondo, Judo, Hapkido e Boxe.
Em pouco mais de uma hora de bate-papo, ele cativou o público, que lotou a área de eventos. O motivo para isso não é segredo: Raphael Draccon é um exímio contador de histórias, assim como o narrador de Dragões de Éter, um bardo que guia os leitores pelas aventuras de Ariana Narin e João e Maria Hanson.
Até a próxima!
Amanda Borges – Comunicação RJ
“Dragões de Éter” no Shadowland
Resenha de Jana Luh para o Shadowland.
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Dragões de Éter
Dragões de Éter é narrado por um bardo, ou o que parece ser, um ótimo contador de histórias; Ele o convida pra se sentar, pois ele tem uma grande história para contar. Narra as aventuras, desventuras, provações, descobertas, de uma gama de personagens principais; Todos jovens, em idade ou espírito, que vivem num mundo de fantasia, Nova Éter. Nesse mundo, há um reino perfeito, com seu Rei perfeito, que prospera após uma era sombria, um período difícil que ficou conhecido como Caça às Bruxas. Uma era que os praticantes de magia negra, as bruxas, foram caçados e destruídos; Após vinte anos, o Rei, que sagrou-se como grande herói responsável pelo período de paz, governa.
Porém, coisas estranhas subitamente começam a acontecer, coisas que remontam do período de Caça às Bruxas. Coisas que as pessoas desejam esquecer. Que ameaçam essa nova paz. Os personagens, cada um da sua maneira, enfrentam suas batalhas, suas provações; Aprendem a fazer escolhas que podem decidir o destino de muitos, assumem responsabilidades. Suas histórias vão se encaixando e se ligando numa trama cheia de mistérios, revelações, e fantasia.
Dragões de Éter é um livro que nos mostra uma nova fantasia, resgates de histórias antigas, fantasiosas, presentes em nossos sonhos e imaginário, da época da infância. Tem muitas referências culturais, que vão desde livros, a bandas de rock, e games. Uma narrativa super bem construída, personagens carismáticos, que se encaminha para um grande final. O livro que é nacional, é um bom exemplo da qualidade da nossa literatura, que não perde em nada para qualquer outra. Um livro que resgata o poder da imaginação, da verdadeira fantasia, presente em cada um de nós.
“Dragões de Éter” no Seguindo Estrelas
Resenha do Edilson Filho para o Seguindo Estrelas.
Link original aqui.
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‘Dragões de Éter.!
Sou um leitor nato, já li toda uma variedade de livros, alguns deles, best-sellers. Já li todo um tipo de literatura, do barroco ao modernismo; já li Autores renomados, etc… Mas, nenhum deles me chamou tanta atenção como Raphael Draccon e seus “Dragões de Éter”.
“Dragões de Éter” no Toc Livros
Lista bacana dos livros mais desejados, da Luciana Mara para o Toc Livros.
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#1: Top Top
Além de comprar, ler, ver seriados, comprar (não, eu não repeti sem querer) sabe o que eu gosto de fazer?
Listas!
Bate-papo e Palestra em RJ, SP & Brasília
Para o pessoal do RJ, SP e Brasília, seguem a data das próximas caravanas. Apareçam!
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RIO DE JANEIRO
Quando: 08/04 (sexta), a partis das 19:00 hs (bate-papo).
Onde: Saraiva do Botafogo Praia Shopping.
O que: Bate-papo e sessão de autógrafos.
Entrada: Franca.
Participarei do retorno da edição do projeto “Nós, Autores”, comandado pela escritora Janda Montenegro.
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SÃO PAULO [atualizado]
[atualizado] Galera, devido a problemas com o espaço, já que o evento corria o risco de ter uma superlotação, o local está sendo transferido e haverá também uma nova data. Assim que confirmarem, aviso.
Quando: 09/04 (sábado), a partis das 17:00 hs.
Onde: Livraria Cultura do Shopping Villa-Lobos.
O que: Apresentação de cosplayers de Dragões de Éter, Palestra, bate-papo e sessão de autógrafos.
Com quem: Os três maiores podcasts do país – Jovem Nerd, RapaduraCast e Matando Robôs Gigantes.
Entrada: Franca.
Às 17 horas haverá a apresentação na Livraria dos cosplayers de Nova Ether que ajudaram a lotar o estande da Bienal de SP.
Já às 18 hs se iniciará um debate ecom o tema “Literatura Fantástica: Novos clássicos, Velhos autores”. O debate será entre eu, o pessoal do RapaduraCast e MRG, com mediação do Jovem Nerd.
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BRASÍLIA [atualizado]
Quando: 29/05 (domingo) [atualizado] 28/05 (sábado), horário a ser definido (o evento ocorre das 11 às 21 hs).
Onde: UNIP – W5 sul SGAS 913.
O que: Participação no evento de anime Kodama DF.
Entrada: Franca.
Mais detalhes em breve.
“Dragões de Éter” no Papiando
Resenha dessa vez de Andrea Inoue para o Papiando.
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Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas Vol.1
Trilha Sonora de Livros
O simpático blog Eu <3 Livros fez um post interessante sobre Trilhas Sonoras de Livros, em que cita inclusive Dragões de Éter.
Achei interessante a referência e concordo que ela faz sentido.
Link original da matéria aqui.
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As Trilhas Sonoras de filmes são sempre um objeto de desejo a parte. Além de complementar a historia e muitas vezes contribuir com o foco emocional, ela pode apresentar-se tão grande e tornar-se por si só a arte.
E com os livros? É possível musica entre as palavras ou ela iria apenas atrapalhar sua leitura? E para escrever a musica distrai ou inspira? Muitos preferem o silêncio, mas será que o som perfeito não lhe fornece a emoção necessária para descrever um beijo? Uma festa ou até mesmo a morte?
Pode-se se unir as mágicas paginas dos nossos tão amados companheiros com os embalos que a musica nos proporciona? Musica, aliada ou distração? Vamos descobrir!
Ao ler Dragões de Éter do autor brasileiro Raphael Draccon o romance em certa parte é tão bom e completo que o autor narra até a musica tema de uma batalha decisiva. Ele não cita nenhuma musica em particular, apenas seus nuances heróicos. Neste momento ouvi tão claro quanto a luz a Nona Sinfonia de Beethoven.
Mas esta não é uma particularidade de Dragões de Éter. Alguns livros, não todos é verdade, me fizeram ter a impressão de casar perfeitamente como alguma musica que conhecia. Não raro os melhores livros que já li.
Essas ocorrências me fazem pensar se a musica pode se tornar um dos elementos chaves para um escritor. Entendo perfeitamente quem defenda que a musica distrairia e até faria o autor se ausentar do conto, mas será que não é um risco bom de correr?
Como tudo na vida, este elemento independente de sua eficácia deve ser usado com sabedoria e equilíbrio. Acredite, você não conseguiria escrever qualquer coisa com a musica errada na cabeça.
Exemplo:
Imagine você lendo uma passagem de Senhor dos Anéis, quando o Aragorn bate as portas de Mordor desafiando Sauron a uma ultima batalha. Há Orcs correndo de um lado para o outro, cavaleiros com armaduras reluzentes e de fundo você escuta um musica bem alta:
- Para para para papapapa! Morro do dendê nós vamos invadir, nos e os alemães vamos nos divertir…
É fica meio complicado. Portanto, musica certa para obra certa. Em minha opinião esse tipo de livro casa melhor com Enya, mas já vi gente que preferiria com musica clássica ou metal, mas funk… por favor né.
Ler já é complicado imagine só escrever?
Está parte depende fundamentalmente de você. Para alguns é simplesmente impossível escrever com qualquer som, outros botam aquele som pra relaxar e alguns mais ouvem os sons da natureza.
Posso dizer que muitas vezes Beethoven me tirou do ócio e fez meus dedos deslizarem agilmente sobre o teclado como os seus (não exatamente) deslizavam sobre o piano. Porém, outras vezes desejei o mais profundo silencio inviolável.
O que estou afinal tentando dizer é que como tudo a musica é uma variante e pode ser muito bom pra você e muito ruim pro seu vizinho. Isso sem falar em gosto, pois o que é musica boa pra um pode ser péssima para o outro. E apesar dos pesares este é um elemento forte e importante que você pode e deve tentar usar a seu favor.
Não há limitações na arte e escritores são todos artistas. Há inspiração na poesia, na musica, nos desenhos, esculturas, na suavidade e mesmo na brutalidade. Tudo depende de como você vê e como trabalha sobre isto.
Faça um teste, tente escutar musicas calmas e comece por ouvi-las baixinho como um pano de fundo. Você pode se surpreender com os resultados e se um dia lhe pintar a vontade de criar um AudioDrama você já tem meio caminho andado.
Se não gostar ou não adiantar lembre-se o silêncio estará esperando por você.
Arrisque.
Aliás, para ser trilha sonora do Eu Coração Livros alguma sugestão?
“Dragões de Éter” no Livros na Rede
Resenha do Luis Felipe para o Livros na Rede.
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Raphael Draccon mostra que os livros brasileiros não são apenas Machado de Assis e Paulo Coelho
Demorou, mas chegou!
Raphael Draccon é, para quem não conhece, o escritor da trilogia “Dragões De Éter”, e, nesta postagem, resenharei o primeiro da trilogia, “Caçadores De Bruxas”.
O livro começa um pouco entediante, mas mais adiante o que eu pensei que seria uma história sobre dragões e bruxas, me surpreendeu trazendo uma releitura de contos de fada clássicos, personagens carismáticos e ação. Raphael Draccon escreve maravilhosamente bem e quando você começa a ler “Caçadores de Bruxas”, você não para! Eu li o livro em quatro dias, e estou animado para comprar a sequencia desse maravilhoso livro.
O mais curioso é que o livro fez sucesso sem uma mínima ação de marketing, o que apenas comprova o quanto este livro é bom. Uma história com uma trama enredada e reviravoltas do começo ao fim. É tudo num ritmo eletrizante.
As cenas de luta em que Axel Terra Branford – o meu personagem favorito do livro – participa são as melhores, apesar de poucas. Ele treina pugilismo – boxe – e na maioria das vezes não usa espada e sim os punhos.
Gostei muito da forma que ele faz os contos de fada terem sentido e enreda os mesmos numa trama cheia de intrigas, onde a verdade pode se desfazer em questão de segundos. Raphael Draccon tem uma escrita envolvente, onde você sente o que os personagens sentem. Raiva, dor, amor, ansiedade, medo, etc.
No começo, eu não estava entendo o que estava acontecendo. Não estava achando razão para os vilões estarem agindo de certa forma, e cheguei quase a desistir do livro por ter ficado confuso. Mas não desisti, e quando finalmente entendi tudo, não quis parar de ler.
O final é um dos melhores que eu já li num livro, simplesmente magnífico. Mas o que não é magnífico neste livro de Draccon?