A cada nova temporada… ainda mais (Dead) Heroes
Notícia de hoje, publicada no portal Omelete:
NBC demite dois produtores de Heroes
Jeph Loeb e Jesse Alexander estavam na série desde o começo
03/11/2008Marcelo Hessel
A queda na audiência da terceira temporada de Heroes fez suas duas primeira vítimas (sem contar os personagens que estão morrendo dentro da série). Os produtores-executivos e roteiristas Jeph Loeb e Jesse Alexander estão deixando a série. A NBC os demitiu neste domingo.
São dois nomes importantes, que desde a primeira temporada cuidavam do dia-a-dia da criação sob a superv
isão do criador da série, Tim Kring. Mais do que isso, Loeb, quadrinista respeitado, era o “consultor” para assuntos super-heróisticos de Kring, que vem de séries de TV dramáticas e, segundo o próprio Loeb, “não sabia nada de HQ”.
Além da queda na audiência, a demissão se deve também, segundo a Variety, ao custo elevado de produção, que tem superado o valor já alto de 4 milhões de dólares por episódio. Por enquanto não se sabe como Kring e a NBC preencherão a nova equipe.
A terceira temporada está sendo dividida em dois volumes. O primeiro se chama Volume 3: Villains e ocupa os 13 primeiros episódios da temporada, de um total de 25. A partir do décimo-quarto começa o Volume 4: Fugitives.
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Alguém se lembra de minha opinião sobre os personagens de Heroes?
Sem comentários…
Halloween em Nova Ether
Dia 31/10
O “Dia das Bruxas”.
Em Nova Ether, o dia do Halloween é quando se comemora o “Fim da Caçada de Bruxas”. A Era que se iniciou quando Primo Branford, o filho de um moleiro, liderou dezenas de caçadores em uma violenta perseguição envolvendo magia e aço para exterminar centenas de pessoas, principalmente mulheres, acusadas de bruxaria.
Algumas dessas culpadas. Outras… bom…
Não à toa, uma quinta-feira mágica para a série de “Dragões de Éter”.
Para comemorar, de brinde uma ilustração em interpretação mais do que sombria, pelo artista Vinny Cucinello, da personagem Ariane Narin, no estilo: “um doce, ou uma arrepiante travessura”.
Caso não tenham problemas com pesadelos; sonhem, sonhem conosco. Sonhem forte.
Sonhem sempre.
Dragões de Eter – Resenha por Willian Rabelo
E por Willian Rabelo em seu blog, a resenha que todo escritor sonha ao longo de uma carreira.
Para os candidatos a escritores profissionais, aconselho também a leitura do tópico: “Como começo a escrever?”, para responder determinadas dúvidas freqüentes (tá, o trema foi abolido, mas vamos dar tempo ao tempo…), de uma maneira simples e direta.
Interessante que no tópico acima, Willian faz referência a um já clássico texto sobre o mesmo assunto da querida Thalita Rebouças, a escritora mais simpática e engraçada do Brasil (e que tem seu “Dragões de Éter” autografado), que todo candidato a escritor profissional deveria ler também.
Abençoado o escritor que recebe resenhas como a de Willian por um primeiro livro.
Sonhem conosco.
Sempre.
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Dragões de Éter, Raphael Draccon e uma agradável surpresa
Raphael Draccon não é um gênio; não é Shakespeare ou Goethe. Também não é Cervantes, ou sequer Saramago.
Ainda…
Talvez um dia seja; talvez nunca.
O que digo, e digo por que sei, é que – apesar de ter apenas um romance épico publicado – ele é hoje um dos melhores (senão o melhor) escritor de literatura épica fantástica nacional.
Acabo de ler Dragões de Éter e o resultado foi muito melhor do que eu esperava. Comecei com aquela de “prestigiar o autor nacional” e etc. Me impressionei, para o bem, é claro.
Mais do que Cassaro (em seus tempos de Dragão Brasil e/ou Tormenta), Raphael Draccon fez justiça a um gênero pouco cultivado por aqui e, normalmente, ignorado pela crítica. Sua obra é leve, cômica, romântica e, algumas vezes, chata.
Mas, entenda, não é chata no sentido de não chamar a atenção, muito pelo contrário. Eu a classifico assim pelos momentos em que você (leitor) quer matá-lo (narrador), para ver se a estória continua logo.
Capítulos curtos, fáceis de ler, vocabulário natural, tornam a leitura agradável e, volto a frisar, leve.
Existem, é claro, referências que nem todos conseguirão entender, como o nome de algumas personagens e a rixa natural entre anões e trolls (coisa de D&D); entretanto, na maioria dos casos, ele consegue explicar o suficiente – sem ser piegas ou enrolado.
As personagens, apesar de não serem extremamente profundas, são construídas com uma combinação de arquétipos que, como diria Joseph Campbell, toca o inconsciente coletivo. Logo, gostar das personagens – ou odiá-las – é um efeito natural, esperado e muito, muito agradável.
Em breve chega o próximo livro do mesmo universo, espero que o nível se mantenha (ou, melhore!).
Existe também um conto no seu blog, recomendo a leitura (para os meus fiéis 3 leitores… hehehe). É sobre uma história bem conhecida, falando sobre uma parte que a maioria nunca sequer pensou considerar. O nome é Bonecos de Pano.
O melhor livro de ficção fantástica nacional que eu já li – repito.
E, talvez, um dos melhores livros nacionais da atualidade.
Parabéns autor.
E na segunda-feira pós-votação…
E nessa depressiva segunda-feira pós eleição, por 2% de diferença…
Como diria Anna Narin, mãe da personagem Ariane, em “Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas”:
Contos de fadas nem sempre têm bons finais…
Chapolin ficou assim após conferir o resultado das eleições no RJ
Ah, mas daqui a dois anos para Governador…
Conto: “Bonecos de Pano” ATUALIZADO
A Terracota Editora, nova editora surgindo no mercado nacional, e organizadora do evento em parceria com a Labmind na Universidade Cruzeiro do Sul, me pediu autorização para transformar o conto já disponivel aqui no blog para donwload: “Bonecos de Pano”, em um e-book profissional.
E Cláudio Brites e sua turma não estão para brincadeira quando falam em “profissional”. Para se ter uma idéia, abaixo a capa oficial escolhida para o projeto.
Assim que o e-book estiver pronto, coloco o link por aqui. Por enquanto, quem quiser ler o conto para download:
http://www.raphaeldraccon.com/blog/?p=154
E quem quiser conhecer melhor o trabalho da Terracota, acesse o:
http://www.terracotaeditora.com.br/
Detalhe para a revista B12 sobre literatura fantástica, e as antologias de fantástico, terror e sobrenatural organizada por gente renomada do nosso mercado editorial.
Sonhem conosco.
Sempre.
Book Trailer: Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas
Workshop de Roteiro Fantástico, com Raphael Draccon
Acontece dos dias 11 a 16 de novembro a 3° Mostra Curta Fantástico (já viram o website? Achei um barato!), organizada pela produtora Fly Cow, na Casa das Rosas, em São Paulo (com exibições em mais outros cinco locais de SP).
Esse ano, a Mostra bateu seu recorde de inscrições e chegou a mais de 150 filmes (e não duvide que esse recorde continuará sendo quebrado todos os anos). O evento conta com apoio da Prefeitura e Governo de São Paulo, e do Ministério da Cultura.
A convite da sempre simpática diretora Vivi Amaral, uma das organizadoras do evento, este ano ministro um workshop de carga horária de 3 horas sobre “Roteiros Fantásticos”.
O workshop terá dois tempos de 1 hora e meia. Na primeira metade serão abordados conceitos de estrutura de roteiros, como formatação, escaleta, diálogos e estilos, afinal, fantástico ou não, um roteiro ainda é um roteiro. [não?].
Na segunda metade, abordaremos os temas e filmes especificamente fantástico, dissecando, por exemplo, as diferenças no ponto de vista de Spielberg e Shyamalan ao encarar e contar esse tipo de história, ou as diferenças de estilos narrativos entre Stephen King, Richard Matheson e André Vianco.
As inscrições são gratuitas e abriram nesse dia 16 de outubro, e há 40 vagas na sala. Logo, os interessados devem enviar um e-mail para contato@mostracurtafantastico.
Ou seja, resumindo:
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Workshop Roteiro Fantástico, com Raphael Draccon
Local: Casa das Rosas; Avenida Paulista, número 37.
Dia: 16 de novembro.
Horário: 14 horas.
Carga horária: 3 horas (dois tempos de 1 hora e meia).
Vagas: 40.
Valor: gratuito, limitado ao número de lotação da sala.
Inscrições: contato@mostracurtafantastico.
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Raphael Draccon nasceu no Rio de Janeiro, em 1981, e começou a carreira profissional aos 16 anos como digitador e redator de dois jornais de bairro.
Aos 18 anos ingressou na Faculdade de Cinema, onde se dedicou na especialização da escrita cinematográfica.
Em 2001, no primeiro período de faculdade, aos 20 anos, recebeu uma Menção Honrosa da American Screenwriter Association (ASA), pelo seu primeiro roteiro de longa-metragem, o drama sobrenatural “In Your Hands”.
Em 2008, o roteiro foi entregue por Stuart Manashil, da Creative Artist Agency, a Will Smith.
A partir dos 21 se tornou ao longo desse tempo roteirista, avaliador de roteiros e script doctor de diversas produtoras como Intervalo Produções, Aquarela Filmes, Tonice Produções, Cinema Profissional, Idéia Prima, Bravo Studio e O2 Filmes (projeto internacional em parceria com a Focus Features e a Universal Pictures).
Aos 22, escreveu seu primeiro romance, da série de literatura fantástica: “Dragões de Éter”, ainda durante os tempos de faculdade.
Aos 23 tornou-se agenciado de John Maclean, um dos maiores agentes literários internacionais.
Aos 24, adaptou o romance “O Futuro da Humanidade”, do mega-bestseller Augusto Cury (atual primeiro lugar nos TOP 10 das revistas: “Veja” e “Época” com mais de 7 milhões de livros vendidos somente no Brasil), ainda em fase de pré-produção, e foi finalista na categoria “Melhor Videoclipe”, com a cantora pop Cláudia Leitte, nos Prêmio Multishow e Meus Prêmios Nick, dos canais Multishow e Nickelodeon.
Aos 25 anos tornou-se o autor mais jovem a assinar com a gigante editorial espanhola Planeta do Brasil, e esgotou a tiragem inicial de 5 mil exemplares.
Aos 26, concluiu um argumento encomendado para um possível projeto envolvendo David Lynch no Brasil, em uma co-parceria entre Brasil e EUA.
Atualmente, com 27 anos, está prestes a levar ao mercado editorial mais três títulos de sua obra, e continua envolvido com grandes projetos cinematográficos.
Encontro Prática de Escrita – Unicsul 2008
No dia 04 desse mês (é, tópico atrasado…), ocorreu o Encontro Prática de Escrita, na Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo, que inicia uma parceria da universidade com o grupo Labmind.
A ida já me foi uma surpresa, pois junto comigo na viagem conheci o ator Tonico Pereira, o eterno chefe do Lineu no A Grande Família (”Ô Lineuzinho…”), que estava indo a SP para interpretar o vilão na peça teatral “Hamlet”, com Wagner Moura.
Já deveria ter conhecido Tonico faz tempo; bacana poder virar para ele e dizer:
- Tonico, você conhece o Cosme dos Santos (nosso clássico: “óticas do povo, morô?), não?
- Sim, sim.
- Pois é. Você ia fazer o meu filme…
- É???
Um barato. Histórias passadas sobre um curta-metragem em que o papel de Tonico acabou com o impagável Nélson Feitas, o eterno corno Leozinho, do “Zorra Total”.
Mas sobre o evento:
Pessoas agradáveis; candidatos a escritores profissionais interessados e convidados espetaculares. Muitos nomes do mercado editorial fantástico já me eram figuras conhecidas, como as damas do fantástico nacional Rosana Rios e Helena Gomes, a agente literária Alessandra Pires, o organizador Cláudio Brites e o sempre simpático Sílvio Alexandre.
A surpresa para mim no evento foi conhecer duas figuras muito; mas muito singulares: Kizzy Ysatis, escritor de romances vampirescos únicos, e meu colega de mesa, o escritor Luís Eduardo Matta.
Kizzy é um cara único. Ele é tipo de sujeito que você ri só de lembrar, não porque ele faça esforço para ser uma pessoa engraçada, mas porque, querendo ou não, simplesmente é uma pessoa muito divertida. Nota-se em pouco tempo de conversa que é um sujeito que jamais poderia ter se tornado advogado na vida; a impressão que se tem é que ele nunca seria capaz de contar uma única mentira, tamanha a sinceridade que expressa e se expressa em tudo.
Não à toa o sucesso de público e crítica que seu trabalho tem conseguido. Sua obra tem muito da pureza e sinceridade dele. É o tipo de escritor que merece os melhores ventos.
Já Matta trata-se de um estilo completamente diferente. Inteligente, sarcástico, com um humor que às vezes chega a ser ácido (no melhor sentido), é o tipo de cara que vale a pena dividir uma mesa de literatura por simplesmente ser uma extrema diversão.
Ao comando da mediadora Helena Gomes, trocamos sobre o mercado editorial de hoje envolvido com outras mídas, a relação do escritor com a crítica profissional e amadora, como se define o valor de um livro, sobre adaptações de livros para cinema e a relação do autor amador e profissional com a internet, demos conselhos a esmos para escritores iniciantes, e respondemos às perguntas do pessoal presente.
Mas a melhor parte foi sem dúvida a questão levantada envolvendo os roteiros dos seriados de hoje. Acompanhem abaixo.
E sonhem conosco.
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DRACCON: “Lost”é muito melhor do que “Heroes” porque seus personagens alcançam a profundidade de literatura. Não é à toa que a série faz referência à literatura diversas e diversas vezes…
HELENA: Ah, mas eu gosto de Heroes!
DRACCON: Não, os personagens de Heroes são fraquinhos! Tirando a líder de torcida e o japonês, nenhum deles tem carisma!
HELENA: Não, pô! Ah… eu gosto…
DRACCON: (rindo) Ah, mas você não entende disso! Por isso que você tem essas idéias! [platéia já aos risos]. Helena, o criador do seriado pediu desculpas aos fãs pela segunda temporada do programa…
HELENA: Não, ele pediu desculpas pelo atraso!
DRACCON: Claro que não! Atrasou por causa da greve dos roteiristas! Ele pediu desculpas por causa da qualidade! [platéia continua rindo].
MATTA [roubando o microfone e botando ordem]: Olha aqui, bom na verdade não é nem Lost nem Heroes! É House!
[a platéia vem abaixo, gargalha e aplaude com vigor].
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Ai, ai… por isso é bom ser escritor. Ganha-se pouco, é verdade.
Mas a gente se diverte.
Dragões de Éter – Download conto: “Bonecos de Pano”
O cenário da série “Dragões de Éter” é imenso, e entre os romances existem brechas que serão preenchidas.
Essas brechas não fazem diferença para o entendimento da história contada nos romances da série, mas sim para seu enriquecimento diante dos leitores que mergulham um pouco mais profundo na mitologia por detrás do cenário.
Com a proximidade de “Dragões de Éter – Corações de Neve”, aos poucos algumas dessas brechas vão sendo liberadas em diferentes formatos, e começam a mostrar a evolução da narrativa que vai amadurecendo e se tornando mais profunda junto com seus personagens.
A primeira delas vem através do conto: “Bonecos de Pano”.
Com uma narrativa sombria, o conto explica um pouco como funciona em Nova Ether um pacto estabelecido com bruxas escuras, e prepara terreno para o terceiro livro da saga.
O conto tem 8 páginas, e foi publicado originalmente com o título “Reversos”, na antologia de contos medievais/fantásticos “Anno Domini”, da Andross Editora, em que fui convidado de honra do projeto.
Sonhem conosco.
Download: Raphael Draccon – Bonecos de Pano (126k)
“Dragões De Éter” e um interessante “Top 10 Livros” III
E “Dragões” subindo de vez nos “Top 10″ enviados, colhido na web. Esse último agora por parte do leitor Charles Cole.
Detalhe: o livro citado, na verdade, foi lançado no fim de 2007, quase que simultaneamente ao último Harry Potter, na primeira colocação de Charles.
Enjoy.
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Adoro ler, acho simplesmente mágico, insubstituível… um hábito que é muito mais que isso.Bom, aqui vai minha lista (um tanto imporvisada) dos dez melhores livros:
1º) “Harry Potter e As Relíquias da Morte”, de J.K. Rowling (2007)
2º) “O Viajante do Tempo”, de Ray Bradbury (1988)
3º) “Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas”, de Raphael Draccon (2006)
4º) “Harry Potter e A Ordem da Fênix”, de J.K. Rowling (2003)
5º) “A Bússola Dourada”, de Philip Pullman (1995)
6º) “Artemis Fowl – A Colônia Perdida”, de Eoin Colfer (2006)
7º) “Harry Potter e O Enigma do Príncipe”, de J.K. Rowling (2005)
8º) “O Caso dos Dez Negrinhos”, de Agatha Christie (1939)
9º) “Anjos & Demônios”, de Dan Brown (2000)
10º) “Marley & Eu”, de John Grogan (2005)