Crítica “Dragões de Éter: Caçadores de Bruxas”

Nesse dia 25, passeando pela web, acabei descobrindo essa interessantíssima e bem-humorada crítica sobre o “Dragões de Éter”. O review é muito bem escrito e gostoso de ler, e é interessante como ela até mesmo cita essa relação de amor e ódio com o narrador do livro.

O texto pode ser lido no link: http://livinha1.multiply.com/reviews/item/2

A avaliação final: 5 estrelas.

Sempre em frente.

Fascínio Sobrenatural

 Outro dia, durante a gravação de um videoclipe, conversava com a vocalista Cláudia Leitte sobre uma interessante questão levantada por ela em um debate sobre Dean Koontz, um dos seus (e dos meus) autores preferidos: de onde vem o fascínio humano pelo sobrenatural? [peraí, tá falando da vocalista de axé?]. E sim, eu estou falando da vocalista do Babado Novo, e que, por mais que isso surpreenda muita gente, é uma adoradora de literatura e, principalmente, do estilo de literatura fantástica/sobrenatural.

Essa questão leva a um raciocínio interessante. Muitos de nós temos medo do contato com forças desconhecidas [não?], mas ainda assim somos levados freqüentemente às filas de cinema ou à frente das televisões em filmes e seriados com essa temática. Aliás, um comércio esse que parece não parar de crescer. São filmes, livros, jogos de RPG, jogos de computador, capas de revistas e jornais; é um fato: tudo parece explorar o lado sobrenatural, transformando a questão em um comércio (rentável).

E se esse comércio se mantém ainda firme e forte (vide os temas de quase todos os seriados que estréiam temporadas nos canais a cabo quando os roteiristas americanos não estão em geve) ao longos dos anos, é porque a curiosidade humana pelo tema não decaiu, muito pelo contrário. O fato, acredito, é que essa busca esbarra em uma espiritualidade latente dentro de cada ser vivo. Por mais cético que um homem seja, dentro dele ele ainda precisa responder as questões mais primitivas da vida: de onde viemos? Pra onde vamos? Por que estamos aqui?

E o que gera o medo nesse contato direto acredito que seja exatamente o confronto entre aquilo que ele sabe, e o que ele irá descobrir. Afinal, acredite, para um homem orgulhoso descobrir que o que ele admitia como verdade suprema era falso é algo extremamente desesperador. [e?]. E angustiante (amantes de H.P. Lovercraft que o digam). Pois muito mais fácil é, por exemplo, admitir Jesus Cristo ou Buda como mestre supremo, mas muito mais difícil é seguir e viver suas orientações.

Pois poucos homens estão prontos para morrer em vida, e dessa forma, renascerem em seus próprios conceitos. No fim das contas, meu amigo, o medo do homem não está no contato com o que ele desconhece. [e está no que então?].

Está no medo de perder simplesmente o que ele já pensava conhecer.

imagem retirada de: http://www.brown.edu

O que não se compra…

Dragões de Éter, Livro 1: R$ 39,90.

Dragões de Éter, camisa oficial: R$ 12,00.

Ver o primeiro perfil fake feito por fã de uma personagem do seu livro no Orkut: não tem preço.

Existem; existem coisas que o dinheiro não compra sim…

Ariane_fake

Dragões No Tubo!

Renascendo o blog. Por motivos técnicos e por outros textos que precisaram ser escritos e entregues urgentemente, o portal agora finalmente passará a ter atualizações constantes.

Para comemorar tal renascimento, abaixo o link de um trailer do livro que bem expõe os sentimentos por detrás da obra.

Ele foi editado por mim mesmo, com ilustrações do desenhista e dublador Vinny Cucinello, e com cores do designer Maurício Castanho.

A trilha é de Loreena McKennit (uma das estrelas de Nova Ether), com a música: “The Dark Night Of The Soul”.

Espero que apreciem. E sonhem conosco.

Trailer 

Assim Nasce o “Dragões”

Iniciando hoje o espaço virtual “Dragões & Éter”.

Esse espaço é um contato direto com o escritor Raphael Draccon, e um local para se debater sobre fantasia, mercado, Dragões de Éter, novas linguagens e coisas do tipo.

A obra de estréia, “Dragões de Éter: Caçadores de Bruxas”, chegou ao público pela primeira vez em seu lançamento na Bienal do Livro do RJ desse ano, onde, felizmente, praticamente esgotou seu estoque do último sábado, dia mais cheio do evento.

A publicação da obra é importante para a fantasia literária do nosso país por dois motivos: é um caso raríssimo nessa linha editorial (e em qualquer outra) um autor estrear por uma grande editora, e também por ser a primeira investida da editora Planeta no setor.
A tradição brasileira no mercado editorial de fantasia é quase nula quando posta de frente aos livros estrangeiros, o que torna a publicação um feito.

Espero sinceramente que bons ventos soprem para nossos autores.

Sonhem conosco.

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