“Cemitérios de Dragões” no Sete Doses Literárias, pls
“Retiraram o meu ar! Draccon, devolve meu ar, por favor!”
Resenha de “Cemitérios de Dragões” do “Sete doses literárias, pls”! Enjoy!
http://setedosesliterarias.blogspot.com.br/…/resenha-de-leg
Dragões de Éter no “O Crítico Geek”
Resenha do O Crítico Geek de Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas.
Link original: https://ocriticogeek.wordpress.com/2015/02/06/resenha-cacadores-de-bruxas-de-raphael-draccon/
Enjoy.
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Resenha: Caçadores de Bruxas, de Raphael Draccon
Caçadores de Bruxas, de Raphael Draccon
“Foi a época em que caíram fadas. Em que nasceram bruxas. Em que destronaram Reis. Dragões geraram-se do éter e príncipes se tornaram sapos. Uma época em que semideuses andaram na terra dos homens e abençoaram pessoalmente os heróis de muitos contos.”
Nova Ether é um mundo vigiado pelos olhos do Criador. Um mundo protegido por fadas. Um mundo cheio de magia ao seu redor, seja ela usada para o bem ou para o mal. Um mundo divido em reinos regidos por Reis. Um mundo com as melhores tabernas. Um mundo de criaturas nunca vistas antes. Nova Ether é um mundo legitimamente fantástico.
Caçadores de Bruxas, escrito por Raphael Draccon, é o primeiro livro de uma trilogia denominada Dragões de Éter. Pelos olhos do narrador, um autêntico contador de histórias, iremos nos inteirar sobres os acontecimentos que se passam anos após a grande Caçada de Bruxas, onde o Maior Rei de Todos, Primo Branford, juntamente com a população do Reino de Arzallum irão sentir a paz, tão arduamente conquistada, ser contestada por uma nova ameaça.
A narrativa, de capítulo em capítulo, nos transfere para diversos pontos de vista. Muitos personagens são apresentados e cada um possui papel específico na trama. Apesar de inicialmente, alguns parecerem inconexos com outros, junto com o decorrer da história eles se mostram todos ligados a um ponto principal.
Optei por não detalhar nenhum deles. Por serem, cada um em sua singularidade, especiais. Quanto menos se sabe sobre eles antes de ler, o prazer de descobrir o personagem é maior, isso porque muitos estão ligados a referências que devem ser descobertas por cada leitor.
O autor irá desconstruir, ou melhor, como ele próprio explica no posfácio, complementar, em sua visão, os contos de fadas. Fato que ajuda muito na criação de um novo universo, seria algo como se ele estivesse ligando todas essas histórias em um mesmo plano. Assim, fazendo que todas tenham sentido quando juntas.
Para mim, isso é uma máxima em sua obra. Atualmente, são inúmeros os novos livros com gênero de fantasia que tentam criar seu próprio mundo. Porém, acabam, muitas vezes, se tornando algo repetitivo sem inovação, como uma cópia. O mundo de Nova Ether acaba sendo algo diferente, pois Raphael soube pegar elementos de diversas fontes como: mitologia, contos de fadas, alguns protótipos da fantasia medieval e criaturas e conceitos dele próprio para misturar tudo em um grande caldeirão, já que estamos falando de bruxas, para fazer uma releitura e criar algo diferente e deveras fascinante.
Algo muito interessante, mas que, às vezes, acabou por me irritar um pouco, foi transformar o narrador em algo mais real do que costumamos ver. Ele interage com o leitor e nos faz acreditar que está logo ali contando-nos uma história. Isso muitas vezes é ótimos, pois parece contribuir com todo o clima do livro. Porém, algumas vezes, eu o senti um pouco prolixo. Talvez por estar tão envolvido na trama, quando algo muito comovente ou excitante estava acontecendo e o clima era cortado para alguma brincadeira do narrador ou alguma observação a mais, eu ficava com um sentimento de “Vai logo, quero saber o que vai acontecer”.
E como última ressalva, achei que o inicio até que entrasse no clima de aventura que percorre até o fim do livro, foi um pouco prolongado. Porém, devo levar em conta também que se trata de uma trilogia, então analisando como um livro único o começo pode parecer um pouco lento, mas vendo como um todo se faz necessário.
Minhas perspectivas sobre o livro foram excelentes. Me diverti muito com a leitura e consegui ser transposto para dentro desse novo universo, algo que deve ser almejado por toda obra de fantasia. Os personagens são todos bem diferentes entre si, sendo impossível não se identificar ou torcer por algum. Raphael Draccon consegue manter o tom certo no momento certo. Se a obra precisar ficar densa, nervoso ela te deixara e se a obra precisar ser aliviada, risadas ela te arrancará.
Já tenho comigo as duas sequências dessa obra e vou começar a ler nos próximos dias. Estou bem curioso sobre que rumo a história vai tomar e as coisas novas que irão aparecer. Recomendado para todos.
P.S: Aguardando ansioso pela primeira aparição de um dragão, afinal o nome da trilogia não é Dragões de Éter?.
P.P.S: As últimas edições da editora Leya agora possuem capas de Marc Simonetti, o mesmo capista das Crônicas de Gelo e Fogo, esse cara é sensacional!
“Cemitérios de Dragões” no Cabeça de Tinta
Galera, sério: ASSISTAM a esse vídeo do canal Cabeça de Tinta sobre “Cemitérios de Dragões”, da Rocco Jovens Leitores. É MUITO BOM!
Não conhecia o vlogger Renato Jardim ainda, mas, com pouco tempo de vídeo, já é possível se notar que ele é um dos vlogueiros mais carismáticos e engraçados que já assisti. Particularmente, adoraria participar de algum evento ainda com ele no futuro!
Logo, se estiverem a fim de umas risadas, parem tudo e acessem abaixo!
Depois me contem o que acharam! Emoticon smil
“Cemitérios de Dragões” no Além da Contracapa
Resenha de Alexandre para o “Além da Contracapa”.
Link original: http://alemdacontracapa.blogspot.com.br/2014/10/resenha-cemiterios-de-dragoes-legado.html
Enjoy!
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RESENHA: Cemitérios de Dragões – Legado Ranger I
“Cemitérios de Dragões” no Perdido em Palavras
Resenha de Robs para o “Perdido em Palavras”.
Link original: http://www.perdidoempalavras.com/resenha-cemiterios-de-dragoes-legado-ranger-1-raphael-draccon/
Enjoy!
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Resenha: Cemitérios de Dragões – Legado Ranger #1 – Raphael Draccon
- Titulo: Cemitérios de Dragões – Legado Ranger #1
- Autor: Raphael Draccon
- Editora: Fantástica Rocco
- Número de Páginas: 352
- Avaliação:
- Gênero: Fantasia
- Sinopse: Um soldado de elite do exército americano desaparecido em uma missão no Afeganistão. Uma africana guerrilheira crescida em meio a conflitos étnicos de Ruanda. Uma garçonete irlandesa praticante de artes marciais mistas. Um hacker brasileiro descendente de orientais. Um dublê francês mestre em Parkour. Cinco realidades distintas. Um fenômeno desconhecido faz cinco pessoas, sem qualquer conexão e espalhadas pelo planeta Terra, acordarem em diferentes regiões de uma realidade devastada por um império de reptilianos e assolada pela escravidão. Os cinco iniciam uma jornada em busca de respostas para sobreviverem no centro de uma guerra envolvendo criaturas fantásticas e demônios dispostos a invocar perigosos seres abissais para servirem a seus propósitos. Porém uma entidade pretende conectar o destino dos cinco humanos e armá-los com uma tecnologia construída à base de metal-vivo, magia e sangue de dragões. Uma tecnologia jamais vista naquela ou em qualquer outra dimensão, capaz de gerar heróis de metal. Batalhas empolgantes, romance e magia. Esse é o universo épico de ‘Cemitérios de Dragões’, inspirado em uma visão adulta e sombria das antigas séries Tokusatsu, como Jaspion, Changeman, Flashman, Ultraman e tantas outras, que marcaram a infância de toda uma geração.
Uma releitura maravilhosa dos Power Rangers, envolvendo o melhor da fantasia épica: Esse é “Cemitérios de Dragões”.
O livro “Cemitérios de Dragões” marca não só a estreia de Raphael Draccon na editora Rocco (Através do selo Fantástica), mas também dá inicio a uma nova trilogia que promete encantar leitores Brasil a fora.
Este foi o meu segundo contato com a escrita do Draccon, o primeiro não havia sido muito bom (se salvem de Espíritos de Gelo enquanto podem!), mas fui muito surpreendido ao ler seu novo livro. Raphael presenteia os leitores com uma narrativa completa em terceira pessoa, explorando os pontos de vista de seus cinco protagonistas de forma completa e satisfatória. Além de conseguir explorar bem seus personagens, Draccon dá uma visão completa de como é o novo mundo em que esses cinco seres humanos foram parar, como as criaturas de lá são e o melhor: a situação de guerra vivida naquele momento.
A mitologia fantástica criada por Raphael permeia um universo novo e cheio de enigmas, seres humanoides e, é claro, dragões (seres reptilianos). O livro tem tudo que eu busco em uma fantasia e isso me surpreendeu muito. O mundo de Draccon é bem estruturado e repleto de elementos fantásticos fáceis de imaginar.
Ação e mistério também não faltam em sua narrativa. O livro passa num piscar de olhos, apesar de não ser pequeno, a leitura flui maravilhosamente. Não se passa um capitulo sequer sem que Raphael nos presenteie com algo importante para o seu enredo, as coisas se conectam de maneira surpreendente.
A única coisa que me incomodou foi que eu acabei me confundindo com algumas coisinhas no começo, algumas explicações dadas pelos personagens não me foram muito claras. Mas isso não dura muito tempo, logo as coisas ficam mais perceptíveis.
O que eu mais gostei do livro? Eu lembrei muito da minha infância gente! Tive um turbilhão de memórias da época que eu assistia power rangers. A leitura de “Cemitérios de Dragões” foi simplesmente um turbilhão de emoções e nostalgia.
O livro está simplesmente magnifico e tenho que parabenizar tanto a editora Rocco pela revisão e acabamento louváveis, quanto Raphael Draccon pela história maravilhosa. Agora me digam, é pedir demais pela continuação e por uma HQ?
“Cemitérios de Dragões” no Livros: Hoje, Ontem e Sempre
Resenha de Caah Lopes para o Livros: Hoje, Ontem e Sempre.
Link original: http://livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br/2014/10/cemiterios-de-dragoes-legado-ranger-01.html
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Cemitérios de Dragões – Legado Ranger #01
Autor: Raphael Draccon
Série: Legado Ranger
Editora: Rocco (Selo Fantástica)
Páginas: 352
Em um mundo feito de morte e sofrimento, cinco jovens humanos são misteriosamente transportados de seu planeta, Terra, e acordam em locais diferentes de uma dimensão misteriosa e terrível. A forma como foram levados, o que lhes aconteceu e onde estão exatamente, nem mesmo eles sabem.
Este mundo é ameaçado por uma entidade demoníaca que se auto denomina Asteroph, o Demônio-rei. Junto a uma bruxa demoníaca, Ravenna, ambos desejam tornar esta dimensão mais um de seus reinos demoníacos, corrompendo tudo que existe de bom, matando e escravizando todas as raças que encontrarem em seu caminho. O que Asteroph nunca poderia prever, é que seu caminho se cruzaria com o desses jovens, futuros guerreiros e a única esperança da humanidade.
Derek é um jovem soltado americano de elite, dedicado e determinado. O jovem desmaiou após ser atingido em missão e acordou no novo mundo, feito escravo por criaturas horrendas, répteis guerreiros chamados Dracônicos. Juntamente com outros escravos, de raças que o jovem jamais imaginaria existir, eles presenciam cenas de barbárie, e sabem que a única forma de se ver livre dali, é lutando.
Amber, uma garçonete Irlandesa, sofre um acidente de carro junto ao irmão mais novo e acorda em meio aos Dracônicos, capturada após muita resistência, é presa em uma masmorra no mesmo local do jovem Derek.
Ashanti, uma mulher forte e que muito sofreu vivendo na Africa, em guerrilhas, acorda em meio a uma cidade magnífica chamada Taremu, onde vivem monges guerreiros capazes de se transformarem em grandes leões em batalha. O príncipe e o povo de Taremu acredita que Ashanti seja parte de uma profecia, capaz de salvar seu povo e seu reino do terrível Asteroph.
Daniel, um hacker brasileiro descendente de japoneses, acorda próximo a um vilarejo e passa a sobreviver de esmolas até arrumar um emprego na pequena vila exótica, rodeada de uma floresta mágica e muitas lendas sobre demônios. Seu caminho então cruza com o do jovem…
Roman, um dublê francês praticante do Parkour, um esporte famoso no mundo inteiro. Roman sofreu um acidente em uma de suas cenas e acordou nu (isso mesmo!! hahaha) em meio a floresta. Ao adentrar o vilarejo, é pego roubando galinhas e condenado pelo povo da cidade por ser um pervertido ladrão.
Daniel e Roman são os únicos que se encontram logo no início da trama, e também são o alívio cômico do livro. Ri demais com as provocações de um com o outro e nas enrascadas em que eles se metem, mas também adorei a relação de irmandade entre eles.
Existe um clima de romance no livro também, entre dois dos casais do livro, estou torcendo por eles (SHIPPANDO MUITO)!
Aos poucos, os jovens seguem seus destinos, enfrentam criaturas inimagináveis e buscam encontrar a esperança e o caminho de casa em meio a um mundo condenado. O que eles não esperavam é a presença de criaturas misticas e muito poderosas, os dragões. Os dragões estão presentes na história, fazendo jus ao nome do livro, pois são utilizados pelos demônios para fazer o mal, e pelos heróis para reverter tudo isso e tornar a guerra equilibrada. Em uma mistura de lendas, heróis, vilões e profecias, os jovens personagens terão de enfrentar o início da batalha por suas vidas, e se tornarão algo que jamais sonharam ser possível.
A melhor parte do livro é o fato de existirem os Rangers. Eles nunca seriam capazes de lutar contra as criaturas descritas sem essa tecnologia implantada por um ser elevado (não darei spoilers). Foi muito nostálgico presenciar esses guerreiros, tão semelhantes aos sentais japoneses que brilharam na minha infância (e até hoje)! Não são cópias dos Power Rangers ou Changeman, mas são uma lembrança que inserida em uma aventura mais “séria” e fantástica, deixou o livro muito empolgante (tive surtos, confesso!!).
A mitologia inserida pelo autor é muito complexa, mas encantadora. O fato de existir outras dimensões, planetas e raças é o diferencial da história, pois eles vivem em paralelo ao nosso próprio mundo. A tecnologia utilizada em toda a aventura, seja em Taremu, ou pelos Rangers é muito bem explicada e detalhada, não deixando nenhum buraco na história, tudo é bem explicado. E definitivamente não é um livro juvenil, como Dragões de Éter.
Eu amei Cemitérios de Dragões, tem tudo o que um amante de fantasia, de RPGs e desse tipo de história gostaria de ver em um livro. A complexidade e os diálogos extensos é um ponto negativo em algumas partes, pois é um mundo novo, misturado a questões dimensionais e para compreender o que se passa, o leitor deve se entregar completamente a história. É uma dica pra quem não é acostumado a ler fantasia, se entregue e se deixe levar pelo livro, assim a leitura será muito mais proveitosa!
Para uma primeira leitura do autor, eu considero um ótimo começo. Acredito que o próximo será ainda melhor. Aguardo LOUCAMENTE o segundo livro, porque com esse final e o cliffhanger, não há quem aguente!
“Cemitérios de Dragões” no Projeto X
Resenha de Flávio Kiba para o Projeto X.
Lino original: http://www.projetoxpodcast.com.br/review-cemiterios-de-dragoes-raphael-draccon/
Enjoy!
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Já tem algum tempo que admiro o trabalho de Raphael Draccon como escritor. Não só pelos seus livros com uma carga forte de referências dedicadas ao público nerd e detalhes pensados por um brasileiro especialmente para leitores brasileiros. É uma essência difícil de explicar, que não consigo mensurar por palavras, mas que me prende de uma forma encantadora às suas obras.
Confesso que Cemitérios de Dragões – Legado Ranger I não me chamou muita atenção no começo e, para explicar isso, preciso relatar dois pecados que cometi e que me arrependi amargamente, pois são dois pecados que nenhum leitor deve cometer jamais.
O primeiro pecado foi julgar o livro pela capa: não sou o maior fã do mundo de ficção científica e ao ver o visual high-tech da capa de Cemitérios, achei que a história focaria nisso. O segundo pecado foi basear-me nas sinopses reveladas: elas prometiam uma história que remete à tokusatsus, que até fizeram parte da minha infância, mas não tanto para o peso da nostalgia me conquistar.
Essa é parte da capa high-tech de Cemitérios de Dragões – Legado Ranger I
Mesmo assim, minha admiração pelo escritor (e uma promoção da Internet divulgada por ele mesmo no Facebook) fez com que eu comprasse o livro e o calor do momento conseguiu que eu começasse a ler em seguida.
Cemitérios de Dragões é totalmente diferente do que eu imaginei. Não sei se é porque eu não acompanhei séries como Changeman, Flashman, Black Kamen Rider e Jaspion, mas me surpreendi a cada capítulo. Devorei o livro tão rápido que, ao chegar no final, fiquei com aquela sensação de perda, de que deveria ter lido mais devagar para aproveitar melhor.
A história é sensacional!
Tudo começa com cinco pessoas de diferentes lugares do mundo que vão parar em um mundo estranho de maneira misteriosa. A população desse lugar, formada por dracônicos, homens-leão e demônios estão em guerra e será inevitável que os cinco seres humanos se envolvam em toda essa trama. O que eles não sabem é que algo misterioso está reservado e isso pode mudar todo o rumo de uma guerra terrível.
Acostumado com o cenário mágico de Dragões de Éter, ao me pegar lendo uma história com personagens vivendo dramas sérios ao mesmo tempo em que estava em um universo fantástico, com monstros e criaturas que não existem no mundo real, fiquei totalmente surpreso. Foi algo que eu não estava acostumado e o suficiente para me encantar.
Essa é minha versão autografada do livro. Vale ouro!
Não só no roteiro, Draccon encanta os leitores nos detalhes de suas histórias. Alguns ficam bastante claros e nos fazem abrir sorrisos ou até gargalhar no meio da leitura, mas outros são mais escondidos, presentes na descrição de uma cena, num acontecimento secundário ou até na ação de um personagem.
Aliás, criação de personagens é o forte de Raphael Draccon. No começo, enquanto não era apresentado aos detalhes de cada um, ficava difícil identifica-los. É um pouco difícil ver várias histórias acontecendo simultaneamente, mas logo me acostumei e entendi como cada um tinha algo a acrescentar com suas personalidades distintas e objetivos frustrados.
E quando os personagens se encontraram, foi possível perceber a genialidade do autor por trás de toda aquela preparação, visto que o encontro das personalidades não é tão simples assim de lidar e uma equipe tática de guerra precisará ser formada. Talvez tudo isso tenha acontecido um pouco rápido demais, mas não foi o suficiente para atrapalhar a experiência.
Dentre os cinco principais, quem mais me cativou foi Romain, que tem um jeitão despreocupado, fala sem pensar e adora ser o centro das atenções. As provocações à Daniel por causa de seu gosto por assuntos do universo nerd foram hilárias, talvez pelo fato de eu ter entendido a maioria delas. Sem dúvida, os dois formaram uma dupla perfeita. Merece uma atenção especial de você que pretende ler o livro.
É isso.
No meio de uma vibe que estou pela literatura fantástica nacional, Raphael Draccon é um dos escritores que mais chama a atenção. Suas obras fogem do comum, mas nos remetem a coisas que já conhecemos, o que é incrível! Cemitérios de Dragões – Legado Ranger I segue essa linha de forma magistral, conseguindo surpreender o tempo todo, trazer aquela sensação de nostalgia e ainda nos deixar com gostinho de quero mais. Não vejo a hora de lerLegado Ranger II.
Leiam o livro e comentem!
“Cemitérios de Dragões” no JBox
Resenha de Kyo para o JBox.
Link original: http://www.jbox.com.br/2014/09/22/resenha-cemiterios-de-dragoes/
Enjoy.
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Resenha: Cemitérios de Dragões
Sabem, às vezes eu queria não ser tão rápido em ler as coisas. Sério, quando eu adquiro um livro novo e sou absorvido pela leitura do mesmo, acabo finalizando em pouquíssimo tempo. Mas enfim, vocês não estão aqui para ler sobre os meus devaneios de viciado em leitura, mas sim para ler a resenha do livro que dá título a esse post.
Desde que foi anunciado sua capa e sinopse, eu fiquei desesperado pelo dia do meu pagamento, até que pudesse adquirir o livro na pré-venda. E assim, foram quase 30 dias esperando o livro chegar, e nesse dia 6/9 pus minhas mãos em Cemitérios de Dragões… Será que a espera valeu a pena?
Um fenômeno desconhecido faz cinco pessoas, sem qualquer conexão e espalhadas pelo planeta Terra, acordarem em diferentes regiões de uma realidade devastada por um império de reptilianos e assolada pela escravidão. Os cinco iniciam uma jornada em busca de respostas para sobreviverem no centro de uma guerra envolvendo criaturas fantásticas e demônios dispostos a invocar perigosos seres abissais para servirem a seus propósitos.
Porém uma entidade pretende conectar o destino dos cinco humanos e armá-los com uma tecnologia construída à base de metal-vivo, magia e sangue de dragões. Uma tecnologia jamais vista naquela ou em qualquer outra dimensão, capaz de gerar heróis de metal.
Mais uma vez, Raphael Draccon prova porque é um dos mais talentosos escritores dessa nova geração de autores de literatura fantástica, não devendo nada a qualquer gringo por aí. Mesmo que os clássicos arquétipos de um Super Sentai estejam lá em cada um dos heróis principais, cada um deles tem marcas características que não os fazem ser meramente fantoches moldados por um clichê.
Apesar disso, referências à cultura pop permeiam parte do universo de Cemitérios de Dragões (como em qualquer obra literária contemporânea, diga-se de passagem), em uma lida rápida, algumas são bem escancaradas, já outras é necessário uma dose de poderes ninja. E apesar das toneladas de referências, nenhuma delas é gratuita, e no geral tem um relacionamento com o background dos personagens em si.
Os personagens são o grande destaque da trama, cada um com um background riquíssimo, e mesmo com os já citados “clichês” de um sentai, eles não caem na pieguice.
Derek é o líder, e mesmo com seus questionamentos, ele precisa liderar aqueles cinco para conseguirem uma maneira de voltar ao seu lar. Amber parece ser durona, mas devido a uma certa questão (não vou dar spoiler) é muito mais frágil do que aparenta. Romain, como todo francês, está sempre resmungando e reclamando da vida, e usando de bom humor para esquecer um grande erro que cometeu. Ashanti é a única que é o oposto dos outros, ela não quer voltar para casa, por um fardo que ela não desejou carregar. E Daniel… Bem, Daniel é um Otaku. Se eu fosse fazer uma contraparte dele no universo Tokusatsu, eu diria que ele é o AkibaRed (de Akibaranger), ou o Gai Ikari, o Gokai Silver (De Gokaiger).
A maneira com a qual os personagens acabam por ter suas histórias entrelaçadas, culminando na formação da equipe é bastante natural, e quando há a mudança de perspectiva de um personagem para outro, pode rolar até uma chateação, pois naquele momento, a narrativa já te deixou do lado daquela situação, e assim sucessivamente até o final.
Apesar da base do livro ser a criação de um Sentai, não é apenas esse gênero que é retratado no livro, há referências a Metal Hero (essa beeeeeem na cara), a Ultraman (com um pouco de esforço você acha) e até mesmo Lion Man (mesmo que possa parecer forçada de barra minha).
O final do livro é sensacional. Em um momento, você prevê o que pode acontecer, mas a história dá uma virada excelente, que acaba por criar um gancho para a sequência, que deve ser lançada no ano que vem.
Finalizando, recomendo fortemente Cemitérios de Dragões, que pode ser encontrado nas principais livrarias ou em lojas Online. E se você acompanha o JBox, aguarde, que em breve, uma cópia autografada do livro pode estar em suas mãos. Fiquem ligados!
10 Motivos para Ler e 2 Motivos para não ler: Cemitério de Dragões
A vlogger Clara listou os 10 motivos para ler e os 2 motivos para não ler “Cemitérios de dragões”.
Adorei até os motivos para NÃO ler a história!
Assistam só
“Cemitérios de Dragões” no “Murmúrios Pessoais”
“Além do nome, ele também já tem estilo de narrativa – na verdade, o consolida nesse lançamento. Você pode me dar um livro com uma capa preta que, pela narrativa dele, vou saber que é do Draccon.”
Resenha e sorteio de “Cemitérios de Dragões” da Gleice Couto lá no excelente “Murmúrios Pessoais”!
Para ler a crítica completa e compreender as regras do sorteio, só clicar aqui.
Enjoy!