“Dragões de Éter” no “Conversando com Dragões”

Resenha da Kate, no “Conversando com Dragões“, o que se pararmos para avaliar, é um blog com motivos para resenhar Dragões de Éter.

Link original aqui.

Enjoy.

***

Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas – Resenha

DDE_CacadoresdeBruxas

Há aproximadamente quinze minutos terminei a leitura de Dragões de Éter – Caçadores de bruxas e é ainda sem fôlego que me sento na frente do computador para escrever esta resenha.

Por várias vezes eu li a sinopse e algumas resenhas deste livro mas, apesar do nome me chamar muuuuita atenção (dragões!!!), o livro me parecia totalmente sem graça. (Vai pagar língua vai…).Então, um dia, uma resenha me fez mudar de idéia e comprar o livro (sim Nanda estou falando da sua resenha), mas ainda não nutria grandes esperanças pelo livro.Comecei a leitura, eu pensava “Caramba que livro estranho…”, “Que cara doido de colocar essas histórias infantis no livro, isso não faz o mínimo sentido”, “Acho que estou me arrependendo de ter comprado…”.Depois de mais de 50 páginas lidas e com meu ânimo escorrendo em direção ao arrependimento dois trechos do livro me despertaram e fizeram com que minha atenção novamente se voltasse para a obra que estava sendo lida.

O primeiro trecho foi este: “Entretanto, pesquisando mais a fundo, fui entender o seguinte: as donzelas chamavam de “cara de homem” aquele sujeito de queixo quadrado, nariz e lábios grossos, sobrancelhas grandes e muitas vezes uma barba ainda por fazer. E, se aqueles com “cara de bebê” normalmente tinham a estatura média, os homens com o “abençoado” dom de nascer com a tal “cara de homem” costumavam também ser altos e não necessariamente ter os músculos trabalhados, mas, sim, abrutalhados. Existe também uma questão de postura e da forma de se portar com elas, mas isso envolve todo um raciocínio de um ser humano inconstante e difícil de ser definido.”
Eu ri por uns 10 minutos sem parar.

Em seguida veio: “-Ah não! Por favor, desculpa, Maria, príncipe, desculpa, seu orco, desculpa a gente, vai?” (…) “Humpf!…Seu orco…”.

Eu parei de ler por que ria tanto que não conseguia me concentrar, fui pro banho, saí do banho, continuava rindo, agora escrevendo esta resenha, estou rindo!!! Talvez vocês nada tenham entendido, concordo que o segundo trecho necessita de um contexto para ficar engraçado, mas pode ser que nem com o contexto ele seja assim engraçado, eu simplesmente sucumbo às gargalhas muitas vezes sem uma razão lógica…
Enfim, Raphael Draccon tinha me ganhado (no bom sentido), comecei a devorar o livro a partir de então.

Um reino construido pela força do pensamento, um rei que é considerado o maior de todos e algumas hitorinhas de nossa infância, é assim que começa Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas.

Fadas (que são avatares de semideuses) corrompidas pelo ódio, tranformadas em usuárias de magia negra, bruxas, bruxas das trevas.
Dois príncipes, um amado pela plebe, outro reverenciado pela nobreza, Axel e Anísio, em suas mãos descansa o futuro de Arzallum, mas é lógico que nenhum deles sabia disto…

Três adolescentes que passaram por grandes traumas na infância também participariam do futuro da cidade, são eles: Ariane, jovem que viu sua avó ser devorada por um imenso lobo faminto e João e Maria, irmãos que entraram em uma linda casa feita de doces e se viram escravizados por uma horrível bruxa das trevas.

Um jovem pirata filho de um muito famoso James Gancho iria ser o responsável pela virada na história de Arzallum e de um rei que sempre fora considerado o maior dos reis, seu nome: Jamil-Coração-de-Crocodilo.

Com um intrigante entrelaçamento de histórias o enredo se torna cada vez mais envolvente.

E o final… ah o final… pense em um filme de ação, aquele que você mais gosta, o filme que quando se aproximou do final você estava tão nervosa para saber oq aconteceria que começou a roer unhas, gritar, pular ou qualquer coisa que faça quando a adrenalina atinge sua corrente sanguina durante um bom filme. Então, pensou??? Eu estava assim, queria me bater por não conseguir ler mais rapidamente.

Não posso falar muito mais da história, não quero que os futuros leitores percam a mágica que nos envolve quando nos deixamos levar pela leitura deste livro.

Os personagens nos são apresentados detalhadamente, o que em princípio achei que era exagero mas no final se mostrou surpreendentemente engenhoso.

O história é impecável, não tenho nenhuma pretensão de que o autor vá ler esta resenha mas mesmo assim me sinto na obrigação de agradecê-lo pela mágica aventura que me proporcionou e espero retribuir minimamente com esta resenha, esperando que outras pessoas resolvam se deixar levar por tão magnífica obra.

“Dragões de Éter” novamente na Folha Online

E depois da matéria na época do lançamento de “Corações de Neve”, a Folha Online colocou no ar recentemente mais uma matéria, dessa vez sobre “Círculos de Chuva”,

Para os que não leram o segundo livro da série, contudo, aconselho seriamente a pular os spoilers contidos nos dois primeiros parágrafos após o subtítulo “Amadurecimento”.

Link original aqui.

Enjoy.

***

Personagens são postos à prova e amadurecem no terceiro livro de Dragões de Éter

JAMILLE MENEZES
colaboração para a Livraria da Folha

Segundo Peter Pan, as fadas nascem a partir da primeira risada de uma criança e sempre que alguém duvida ou diz que elas não existem, uma delas morre. Pode-se dizer que Nova Ether também é assim. Pois, é preciso que alguém sempre esteja pensando nela para que seus personagens continuem vivendo suas aventuras. Os leitores, então, têm que manter acesa a capacidade de sonhar para chegar a este universo.

Divulgação
Como "Senhor dos Anéis", trilogia brasileira narra aventuras míticas
(Como “Senhor dos Anéis”, trilogia brasileira narra aventuras míticas)

É trabalhando com a fantasia que o autor Raphael Draccon constrói um reino repleto de magia e personagens heróicos. A trilogia Dragões de Éter é mais um exemplo da produção nacional de literatura fantástica, que cada vez mais acumula fãs em todo o Brasil. Segundo o autor, a fantasia permite fazer analogias com as escolhas que fazemos na vida. “É o gênero perfeito para se utilizar metáforas e poesias sobre o pior e o melhor da alma humana”, diz Draccon.

Em todos os livros Draccon convida o leitor a sonhar com o universo de Nova Éter e faz questão de dizer que não é o inventor deste reino, apenas escreve o que lhe foi contado por um bardo (que é o narrador dos três livros).”A obra é maior do que o realizador, já que ela fica para sempre e o realizador não. E Nova Ether existe nos mesmos locais onde existem Hogwarts ou Etérnia ou Nárnia ou Pandora ou tantos outros mundos de éter”, explica.

Durante a Bienal de SP, Dragões de Éter foi o livro mais vendido pela editora Leya Brasil. O lançamento do terceiro livro da série, “Círculos de Chuva”, aconteceu durante o evento e dá sequência às aventuras dos príncipes Axel e Anísio Branford, da princesa Branca Coração de Neve, dos irmãos João e Maria Hanson, da menina Ariane Narin e da dupla Liriel Gabbiani e Snail Galford, entre outros personagens.

Amadurecimento

Divulgação
Coisas bizarras ocorrem em mundo protegido por fadas-amazonas
(Coisas bizarras ocorrem em mundo protegido por fadas-amazonas)

Quem já leu os dois primeiros livros da série (“Caçadores de Bruxas” e “Corações de Neve”), ficou curioso para saber o que viria a seguir. Então, na sequência, depois de partir o coração de Maria Hanson, o príncipe Axel viaja para um reino distante, onde sua noiva prometida o espera para se casarem, cumprindo o que foi acordado por seus pais, muitos anos atrás. Mas a bela Maria não ficará desconsolada muito tempo. Na falta de um, surgem logo dois charmosos pretendentes. E se perdeu um príncipe, a moça ganhou um Don Juan de Marco e um Giacomo Casanova a disputarem seu coração.

Já o jovem João Hanson inicia seu treinamento como escudeiro e precisa, não só aguentar as durezas do dia a dia de um aprendiz, mas também resistir à tentação de uma bela Lady, perigosamente charmosa que, diga-se de passagem, está noiva do cavaleiro a quem ele serve. Quem não gosta nada disso, é claro, é a sua namorada – ou melhor, antes que ela se zangue, noiva prometida – Ariane Narim que, bravinha como ela só, não vai aguentar isso quieta.

É em “Círculo de Chuva” que o personagem de João Hanson atinge a sua maturidade e cresce ainda mais na trama, se firmando como um grande herói. Segundo o autor, João Hanson é um personagem muito real. “Ele representa os conceitos com o qual nos identificamos e acreditamos, como honra, lealdade e superação. Além disso, acompanhamos a mudança do menino para o homem, o que gera uma identificação e familiaridade”, conta.

Divulgação
Personagens amadurecem na terceira parte da aclamada trilogia
(Personagens amadurecem na terceira parte da aclamada trilogia)

Não bastassem os conflitos pessoais dos personagens, o reino de Arzallum entra em guerra contra o Reino dos Gigantes e Minotaurus. Tudo por causa de uma criança que subiu num imenso pé de feijão e agora é mantida refém pelos gigantes. À frente do exército nesta batalha, a corajosa capitã Bradamante vai mostrar seu valor como guerreira. E para descobrir o tamanho da confusão que tudo isso junto vai dar, só mesmo lendo o livro.

Em cada uma de suas obras, Draccon mescla personagens próprios com aqueles que já conhecemos nos contos de fadas infantis. No entanto, no universo de Nova Ether tudo pode acontecer, até encontramos por lá Petter Pan, o patinho feio, descobrimos como surgiu a lenda de Simbad e muitas outras surpresas que os leitores vão descobrindo, e se divertindo com isso, ao longo das aventuras.

A participação do leitor, inclusive, vai além da simples leitura. Segundo Draccon, a adolescente Taruga, que deu nome à melhor amiga de Ariane Narin, foi uma leitora responsável pela primeira resenha da história de “Dragões de Éter”. O bardo Luiz Datas, citado em “Corações de Neve”, foi o primeiro personagem fanfic criado por um leitor no universo da obra. E, pasmem, até o futuro de Maria Hanson foi preparado para ser decidido pelas leitoras, que podem votar com quem ela deveria ficar na comunidade de Dragões de Éter, no Orkut. “Faz parte da própria idéia do universo, do fato de não haver deuses, mas milhares de semideuses que dão vida e são reverenciados pelos personagens”, explica Draccon.

Os três livros foram escritos de modo que a história possa ser entendida mesmo por quem não leu os outros dois. Pois, sempre que é preciso, o autor faz remissão ao que houve nas aventuras anteriores. Mas para se apaixonar aos poucos, bom mesmo é ler na sequência. E até o primeiro livro da série (“Caçadores de Bruxas”), que a principio foi lançado pela Editora Planeta e teve sua edição esgotada, foi relançado agora pela Leya. E, assim, a trilogia está completa. É ler e sonhar. Sempre.

Personagens são postos à prova e amadurecem no terceiro livro de Dragões de Éter

JAMILLE MENEZES
colaboração para a Livraria da Folha

Siga a Livraria da Folha no Twitter
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Segundo Peter Pan, as fadas nascem a partir da primeira risada de uma criança e sempre que alguém duvida ou diz que elas não existem, uma delas morre. Pode-se dizer que Nova Ether também é assim. Pois, é preciso que alguém sempre esteja pensando nela para que seus personagens continuem vivendo suas aventuras. Os leitores, então, têm que manter acesa a capacidade de sonhar para chegar a este universo.

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Como "Senhor dos Anéis", trilogia brasileira narra aventuras míticas
Como “Senhor dos Anéis”, trilogia brasileira narra aventuras míticas

É trabalhando com a fantasia que o autor Raphael Draccon constrói um reino repleto de magia e personagens heróicos. A trilogia Dragões de Éter é mais um exemplo da produção nacional de literatura fantástica, que cada vez mais acumula fãs em todo o Brasil. Segundo o autor, a fantasia permite fazer analogias com as escolhas que fazemos na vida. “É o gênero perfeito para se utilizar metáforas e poesias sobre o pior e o melhor da alma humana”, diz Draccon.

Em todos os livros Draccon convida o leitor a sonhar com o universo de Nova Éter e faz questão de dizer que não é o inventor deste reino, apenas escreve o que lhe foi contado por um bardo (que é o narrador dos três livros).”A obra é maior do que o realizador, já que ela fica para sempre e o realizador não. E Nova Ether existe nos mesmos locais onde existem Hogwarts ou Etérnia ou Nárnia ou Pandora ou tantos outros mundos de éter”, explica.

Durante a Bienal de SP, Dragões de Éter foi o livro mais vendido pela editora Leya Brasil. O lançamento do terceiro livro da série, “Círculos de Chuva”, aconteceu durante o evento e dá sequência às aventuras dos príncipes Axel e Anísio Branford, da princesa Branca Coração de Neve, dos irmãos João e Maria Hanson, da menina Ariane Narin e da dupla Liriel Gabbiani e Snail Galford, entre outros personagens.

Amadurecimento

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Coisas bizarras ocorrem em mundo protegido por fadas-amazonas
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Quem já leu os dois primeiros livros da série (“Caçadores de Bruxas” e “Corações de Neve”), ficou curioso para saber o que viria a seguir. Então, na sequência, depois de partir o coração de Maria Hanson, o príncipe Axel viaja para um reino distante, onde sua noiva prometida o espera para se casarem, cumprindo o que foi acordado por seus pais, muitos anos atrás. Mas a bela Maria não ficará desconsolada muito tempo. Na falta de um, surgem logo dois charmosos pretendentes. E se perdeu um príncipe, a moça ganhou um Don Juan de Marco e um Giacomo Casanova a disputarem seu coração.

Já o jovem João Hanson inicia seu treinamento como escudeiro e precisa, não só aguentar as durezas do dia a dia de um aprendiz, mas também resistir à tentação de uma bela Lady, perigosamente charmosa que, diga-se de passagem, está noiva do cavaleiro a quem ele serve. Quem não gosta nada disso, é claro, é a sua namorada – ou melhor, antes que ela se zangue, noiva prometida – Ariane Narim que, bravinha como ela só, não vai aguentar isso quieta.

É em “Círculo de Chuva” que o personagem de João Hanson atinge a sua maturidade e cresce ainda mais na trama, se firmando como um grande herói. Segundo o autor, João Hanson é um personagem muito real. “Ele representa os conceitos com o qual nos identificamos e acreditamos, como honra, lealdade e superação. Além disso, acompanhamos a mudança do menino para o homem, o que gera uma identificação e familiaridade”, conta.

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Personagens amadurecem na terceira parte da aclamada trilogia
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Não bastassem os conflitos pessoais dos personagens, o reino de Arzallum entra em guerra contra o Reino dos Gigantes e Minotaurus. Tudo por causa de uma criança que subiu num imenso pé de feijão e agora é mantida refém pelos gigantes. À frente do exército nesta batalha, a corajosa capitã Bradamante vai mostrar seu valor como guerreira. E para descobrir o tamanho da confusão que tudo isso junto vai dar, só mesmo lendo o livro.

Em cada uma de suas obras, Draccon mescla personagens próprios com aqueles que já conhecemos nos contos de fadas infantis. No entanto, no universo de Nova Ether tudo pode acontecer, até encontramos por lá Petter Pan, o patinho feio, descobrimos como surgiu a lenda de Simbad e muitas outras surpresas que os leitores vão descobrindo, e se divertindo com isso, ao longo das aventuras.

A participação do leitor, inclusive, vai além da simples leitura. Segundo Draccon, a adolescente Taruga, que deu nome à melhor amiga de Ariane Narin, foi uma leitora responsável pela primeira resenha da história de “Dragões de Éter”. O bardo Luiz Datas, citado em “Corações de Neve”, foi o primeiro personagem fanfic criado por um leitor no universo da obra. E, pasmem, até o futuro de Maria Hanson foi preparado para ser decidido pelas leitoras, que podem votar com quem ela deveria ficar na comunidade de Dragões de Éter, no Orkut. “Faz parte da própria idéia do universo, do fato de não haver deuses, mas milhares de semideuses que dão vida e são reverenciados pelos personagens”, explica Draccon.

Os três livros foram escritos de modo que a história possa ser entendida mesmo por quem não leu os outros dois. Pois, sempre que é preciso, o autor faz remissão ao que houve nas aventuras anteriores. Mas para se apaixonar aos poucos, bom mesmo é ler na sequência. E até o primeiro livro da série (“Caçadores de Bruxas”), que a principio foi lançado pela Editora Planeta e teve sua edição esgotada, foi relançado agora pela Leya. E, assim, a trilogia está completa. É ler e sonhar. Sempre.

“Dragões de Éter” no Leitora Compulsiva

Resenha no Leitura Compulsiva, escrita pela simpática Camila, leitora voraz que compareceu ao evento na Bienal do Livro de SP.

Link original aqui.

Enjoy.

***

Raphael Draccon – Dragões de Éter: Caçadores de Bruxas 01/10/2010

Filed under: Fantasia,Infanto Juvenil,Literatura Nacional,YA Books — Camila @ 0:09
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Hello Everyone!!!

Quem acompanhou os post sobre a bienal do livro deve se lembrar de ter visto esse livro na minha lista de aquisições. Inclusive, cheguei a postar a foto que tirei com o autor quando levei meu livro para ser autografado. Se lembram, né?? Bom, se não lembram, esse é o momento de dar uma disfarçada, parar de ler e correr lá nos arquivos para ver o post que estou falando! rs… Nada de preguiça, hein?! Tá bom… vou ser legal dessa vez e vou colar nesse post a foto que falei!! Mas não é para acostumar não, hein?!

Bom, antes de começar a falar sobre o livro, já que depois que começar vai ser difícil parar, quero falar um pouco sobre o autor. Raphael Draccon tem apenas 29 anos. Estudou cinema e se especializou em escrever roteiros. Aos 20 anos recebeu uma menção honrosa da American Screenwriter Association (ASA), por seu primeiro roteiro. Desde então, Raphael Draccon se afirmou como roteirista e escritor. Aos 22 anos, ainda na faculdade, Draccon escreveu a trilogia Dragões do Éter e é sobre o primeiro volume dessa  série que vou falar hoje.

O currículo de Draccon é merecedor de elogios. E fiz questão de fazer um resuminho aqui para vocês porque acho importante mostrar para as pessoas como nossos escritores podem e já vão longe. Nosso? Como assim? Pois é… Raphael Draccon é brasileiro, nascido no Rio de Janeiro. Tudo bem que andou circulando por aí uma notícia afirmando que ele seria norte-americano, mas não é não!! rs… Inclusive eu posso afirmar, já que o conheci e ele autografou meu livro… em português! rs… Quem quiser saber mais sobre esse autor, acessem o site dele e fiquem espantados, assim como eu, com o tanto de coisa que esse cara já fez!! O endereço é www.raphaeldraccon.com.

Agora vamos ao livro… Chega a ser difícil falar para vocês do que se trata essa história porque não consigo definir quem é o personagem principal ou o foco principal. Na verdade, Dragões de Éter reúne o que há de melhor na literatura fantástica, narrando os acontecimentos na vida de diversos personagens. Cada personagem tem sua história própria, mas ao longo da narrativa podemos perceber que essas histórias se entrelaçam, criando uma história simplesmente incrível!!

Draccon criou um mundo completamente novo, com personagens riquíssimos. O mais interessante é que, apesar da abordagem completamente nova, muitos desses personagens já fazem parte da nossa cultura de faz de conta! Quem nunca ouviu falar de Fadas e Bruxas, do Capitão Gancho, da Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Mau, de João e Maria, de Branca de Neve e os Sete Anões e ainda da Princesa que beija o sapo??? Se você não sabe do que estou falando, deve ter menos de 20 anos e lamento informar que sua infância foi uma droga!! rs…

Brincadeiras à parte… a questão aqui é que eu fiquei muuuito surpresa com a qualidade e a complexidade dessa história. No início pode parecer uma leitura difícil, mas logo no primeiro capítulo já dá para ter certeza que será impossível largar o livro!! Sem medo de exagerar, o mundo criado por Draccon em Dragões de Éter pode ser facilmente comparado aos mundos criados por Tolkien, C.S.Lewis e Chistopher Paolini!!!

Se você é amante de histórias fantásticas, leia esse livro! Se você adora contos de fadas, leia esse livro! Se a sua praia são as aventuras de piratas, lutas e heróis, leia esse livro! E por fim… se você tá procurando um livro sensacional, esse livro é para você!!!

P.S. Obrigada, Nanda!!! Se não fosse por você, eu não teria tido essa leitura maravilhosa!!

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Draccon no Viagem Literária

E após as resenhas de Caçadores de Bruxas, Corações de Neve e Círculos de Chuva, e de eleger “Dragões de Éter” como o “melhor do ano”, o Viagem Literária postou ontem uma entrevista descontraída e exclusiva minha com eles.

Detalhe para a bela foto-montagem criada para ilustrar as divertidas perguntas.

Link original e comentários aqui.

Enjoy.

***

Entrevista – Raphael Draccon

>> quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Sonhar é, ao mesmo tempo, seu ofício e seu maior prazer. Talvez por isso, suas obras falam tão de perto aos leitores, que se identificam profundamente com os personagens. Embora viva profissionalmente entre o mundo da literatura e do cinema – além de escritor é roteirista, avaliador de roteiros e script doctor de diversas produtoras –, Raphael Draccon difunde, em seus livros, conceitos nos quais de fato acredita. “Esse é um dos motivos de a obra ter funcionado: ela possui um ethos, e o leitor sente isso“, diz ele nesta entrevista exclusiva ao Viagem Literária.

Nesta conversa, ele também conta que a  saga do personagem João Hanson é uma metáfora da sua própria jornada. “Talvez por isso a saga dele seja tão visceral. Tem muita verdade ali“, completa.

Oi, Raphael, em primeiro lugar, agradeço imensamente pela entrevista, pela sua disponibilidade no e-mail e no twitter e por me responder sempre com carinho e, claro, pelo prazer de ler Dragões de Etér. Vamos à entrevista, pena que é pela Internet ^^

Li que você é formado em cinema e trabalha com roteiros cinematográficos. Qual a função de um roteirista? Existe uma grande diferença entre escrever um roteiro e um romance?
Raphael Draccon - O roteirista em um filme tem a mesma função do autor na novela de televisão. É ele quem cria a trama da história; a personalidade dos personagens; que elabora todo o enredo que vai ser filmado posteriormente por uma equipe liderada por um diretor.
Um roteiro é todo visual, logo, é movido por ação e conflito.
Um romance é mais introspectivo, logo, é movido por sentimentos e profundidades de tramas e personagens.

Sua família o incentivou quando você resolveu iniciar sua carreira literária? Atualmente, o que você faz além de escrever?
Raphael Draccon - Não conheci uma única família que tenha apoiado algo desse tipo de forma unânime até hoje.
Eu tive dois apoios de fato na verdade: minha mãe e um dos meus tios, leitor compulsivo, a quem dedico o primeiro livro de “Dragões de Éter”.
E seja escrevendo romances ou roteiros, o que eu faço hoje é escrever mesmo.

Como foi o início de sua carreira literária e de onde surgiu a idéia para escrever Dragões de Éter?
Raphael Draccon – Era a idéia de resgatar o que eu sentia ao assistir ao Caverna do Dragão. Além disso, havia um certo fascínio na junção com que a série Final Fantasy unia poesia com fantasia. Uma junção que eu gostaria de encontrar em uma série literária.
Para resgatar esses sentimentos de infância, fui buscar os contos de fadas; os primeiros livros que li na vida, mas na origem sombria deles. Foi assim que comecei a rabiscar uma visão bem própria daquele universo.
A visão se tornou um caderno inteiro.
E tudo começou.

Dragões de Éter cria um mundo completamente novo, mas ao mesmo tempo cita várias histórias e personagens conhecidos. Quais foram suas influências literárias para iniciar este projeto?
Raphael Draccon - Meu livro preferido é “Capitães da Areia”, do Jorge Amado. Foi muito importante para mim essa história e o fato de tê-la escolhido na pré-adolescência por prazer e não por imposição escolar.
Na fantasia, a influência na infância foi Monteiro Lobato. A partir da adolescência vieram Robert E. Howard, Neil Gaiman, Alan Moore, Stephen King e Eiji Yoshikawa.
Também adoro os poetas clássicos, como Castro Alves, William Blake, Fernando Pessoa e Cecília Meirelles.

Para quem ainda não leu a obra, explique aos leitores o porquê do título do livro.
Raphael Draccon - “Dragões” são o símbolo máximo da fantasia. “Éter” é a quinta-essência, o elemento presente em todo universo, o que nos liga ao sonho.
Logo, o nome é uma metáfora referente a “uma fantasia que você alcança através dos seus sonhos” – “Dragões de Éter”.

Considero os personagens da Trilogia muito bem construídos, quase como se eu conseguisse visualizá-los durante a leitura, e o meu preferido é sem dúvida João Hanson, com toda sua fibra e caráter inabalável. Eles foram surgindo junto com Nova Ether ou alguns foram inspirados em pessoas reais?
Raphael Draccon - Algumas personalidades foram. A saga de João Hanson, contudo, é uma metáfora da minha própria jornada, embora eu só tenha compreendido isso na hora de escrever a última cena de “Dragões de Éter – Corações de Neve”. Talvez por isso a saga dele seja tão visceral. Tem muita verdade ali.

Quando terminei o livro, a primeira coisa que pensei foi “vou morrer se ele não escrever um quarto livro”, então… a história continua? Um livro da “Rapunzel”? Caso tenha continuação o que você pode adiantar da história? Perceba que a minha vida está em sua mãos ^^
Raphael Draccon – Essa pergunta me fez rir de verdade. Adorei.
Ok, funciona assim: pense que é como um seriado de televisão. Os 3 livros fechavam uma temporada completa.
É uma trilogia que fala por si só e, caso terminasse ali, encerraria uma Era e não seria uma deslealdade com o leitor.
Se a história comercialmente funcionasse, a segunda temporada seria contada cinco anos após o término da primeira, com um ocidente tecnologicamente já mais evoluído e personagens mais velhos, em um outro nível de evolução espiritual. E seriam necessários dois volumes.
A magia vermelha, que aos poucos foi sendo inserida no cenário, traz uma revolução, aproximando o ocidente de Nova Ether do que vemos em cenários como Etérnia ou Pandora ou da série Final Fantasy, em que magia e tecnologia convivem bem lado a lado.
A questão foi que, contudo, a história de fato comercialmente funcionou graças à respostas dos milhares de leitores que a abraçaram. E é bem provável que essa nova etapa aconteça. Ainda não conversei com a editora sobre isso, mas a possibilidade de a história ter seu sinal verde é grande.

Os livros têm uma abordagem inovadora e abrangem muito mais do que fantasia e aventura – percebi também lições de vida, mensagens de esperança… Como você se sente em relação ao sucesso de Dragões de Éter e como foi o retorno dos leitores nesse sentido?
Raphael Draccon – Tudo o que se encontra nessa obra nesse sentido são conceitos em que acredito, e é um dos motivos de a obra ter funcionado. Ela possui um ethos e o leitor sente isso. E se conecta com isso.
Nós recebemos mensagens lindas nesse sentido. Mensagens sobre sonhos, superação; as mensagens adolescentes costumam vir dotadas da mesma espontaneidade da personagem Ariane Narin. Às vezes as mães pegam os livros da filha e são elas próprias quem nos escrevem.
Leitores escrevem dizendo que gritaram, choraram, jogaram o livro pra cima, terminaram a história em 48 horas. Até em um dia.
Não há nada mais incrível em Nova Ether do que eles.

Você tem outros projetos literários em andamento? Fale um pouco sobre eles.
Raphael Draccon - Ano que vem a própria Leya publica o início de um universo contemporâneo de fantasia urbana, tendo como pano de fundo lendas sul-americanas.
É todo um trabalho e um universo completamente diferentes do universo de “Dragões de Éter”, embora com tanta intensidade quanto e que espero há muito tempo. Logo entrego melhores informações sobre isso.
A previsão é ser lançado após o carnaval.

As fãs querem saber, o narrador de Dragões de Éter é solteiro ou comprometido?
Raphael Draccon - Essa foi a primeira vez que uma entrevista me fez rir de verdade duas vezes. Mas o narrador de Dragões de Éter é comprometido com a sua obra.

Um breve bate-papo:

Quando escrevo, vivo.
O que me inspira é o que me une a você.
No meu tempo livre penso que deveria estar escrevendo.
Não saio de casa sem iPod.
Estou lendo O Caçador de Apóstolos, de Leonel Caldela.
Meu livro de cabeceira é A Guerra da Arte, Steven Pressfield.
Sou fã de seres humanos dedicados.
Não gosto de agulhas.
Meu maior sonho é continuar a viver o sonho.
Não viveria sem livros.
Estou à procura de evolução.
Meu personagem preferido é Derfel Cadarn (As Crônicas de Arthur).
Dragões de Éter é para mim um círculo que se desfaz, mas nunca se rompe.
Uma frase: “Ninguém vai bater tão forte quanto a vida. Mas não se trata de quão forte você pode bater, se trata de quanto você aguenta apanhar e seguir em frente. O quanto é capaz de receber e continuar seguindo em frente. É assim que a vitória é conquistada.” (Rocky Balboa)

Raphael, quero agradecer novamente pela entrevista e pela oportunidade de conhecer você e a obra Dragões de Éter. Quer deixar alguma mensagem aos leitores do blog?
Raphael Draccon – O que os leitores fizeram e fazem por Nova Ether é muito mais fantástico do que qualquer magia que corra por lá.
Nós recebemos diversas e diversas mensagens de leitores agradecendo pela obra e em todas elas o pensamento é o mesmo: na verdade somos nós quem deveríamos agradecer por tudo. Logo, aproveito esse espaço hoje então para fazer justiça a isso. E apresentar minhas reverências.
Em nome de Nova Ether, obrigado por sonharem conosco.
Sempre.

Raphael Draccon é o autor nacional do mês de setembro no blog, espero que vocês tenham gostado das resenhas e da entrevista tanto quanto eu.

Aproveite que ainda da tempo de participar da promoção e concorrer a uma trilogia completa de Dragões de Éter. A promoção termina sábado dia 02 de outubro e semana que vem vocês vão conhecer o autor nacional de outubro no blog ^.^


Obs:  ”Um breve bate-papo” foi inspirado na seção “Proseando” das entrevistas do blog Guria que lê, obrigada Rê.

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Dragões Norte-Americanos

Ontem me diverti com as mensagens do pessoal do twitter envolvendo uma nota curiosa sobre “Dragões de Éter” publicada no jornal Diário do Nordeste, de Fortaleza:

“Dragões de Éter: caçadores de bruxas” é o primeiro romance de uma trilogia de fantasia escrita pelo norte-americano Raphael Draccon”.

Segue abaixo a descrição completa.

Link original aqui.

Enjoy.

________________

Dragões de Éter: caçadores de bruxas”
Raphael Draccon
R$ 44,90
440 PÁGINAS
2010
LEYA

“Dragões de Éter: caçadores de bruxas” é o primeiro romance de uma trilogia de fantasia escrita pelo norte-americano Raphael Draccon. A complexidade de “O Senhor dos Anéis” é trocada por uma escrita de sabor mais pop, enquanto a inocência de “Crônicas de Nárnia” dá vez a um enredo mais pesado e cheio de violência. (DR)

Revista Fantástica (agosto/2010)

revista

Está publicada para leitura online ou download a revista digital Fantástica de agosto.

As matérias estão excelentes, e vão desde a resenha de “Dragões de Éter – Corações de Neve” ao barulho da literatura fantástica na Bienal do Livro de SP e as mesas do Fantasticon.

Para acessar, só clicar no link aqui.

Segue abaixo a pauta da edição.

Enjoy.

***

- FALANDO NO ASSUNTO: O tamanho de um livro é importante? Saiba o que os escritores têm a dizer sobre isso.

- RESENHANDO: Resenhas de Dragões de Éter: Corações de Neve de Raphael Draccon e Gênese Pagã de Simone O. Marques.

- TROCA-TROCA: Leandro Schulai, autor de O Vale dos Anjos: O Torneio dos Céus – Parte 1, e Márson Alquati, autor de Ethernyt: A Guerra dos Anjos, resenham cada um a obra do outro.

- MATÉRIA DE CAPA: Cobertura da Bienal Internacional do Livro de São Paulo 2010

- REPÓRTER MIRIM: Existe uma fórmula do sucesso? E qual a relação dos jovens com os livros atualmente?

- E SE FOSSE FILME?: Como seria se o livro Aura de Asíris: A Batalha de Kayabashi, de  Rafael Lima se tornasse uma mega-produção cinematográfica?

- EM FOCO: Tudo sobre o Fantasticon, os vampiros nacionais, seres folclóricos e as profissões por trás da escrita.

- JORNADA DE UM ESCRITOR: Acompanhe Luiz Dreamhope na sua saga para publicar seu livro.

- LIDO & ENTREVISTADO: Entrevista com Helena Gomes, autora de A Caverna de Cristais

- NOVIDADES: Conheça Agridoce (Simone O. Marques), Diário de um Anjo (Mandy Porto), Mundo de Avalon: Caminho da Gnose (Vincent Law), Neon Azul (Eric Novello), Aos Olhos da Morte (M.D. Amado) e Vaporpunk (org. por Gerson Lodi-Ribeiro e Luis Filipe Silva)

- TRÍADE DOS IMORTAIS: O trio Celly Borges, Nana B. Poetisa e Nelson Magrini apresenta dois autores nacionais de terror.

- CONEXÃO SKOOB: O que há de mais interessante na melhor rede social para aficcionados por livros.

- CONEXÃO CT: Criando Testrálios, um dos mais famosos blogs sobre fantasia, apresenta um texto sobre o que é imaginação.

- CONEXÃO PSYCHOBOOKS: A Equipe Psychobooks faz sua cobertura da Bienal 2010.

- CONEXÃO RPG BRASIL: Aprenda como se joga um RPG.

- CORREIO FANTÁSTICA: Respondemos os e-mails e mensagens de nossos leitores

- ÚLTIMA PÁGINA: O escritor Dhyan Shanasa, autor de O Livro de Tunes, cobre os magos, feiticeiros e bruxos da literatura fantástica.

“Dragões de Éter – Círculos de Chuva” no Viagem Literária

E assim como o SobreLivros no post anterior, o Viagem Literária fechou a resenha da trilogia com “DdE – Círculos de Chuva”.

Fernanda Assis, além das cinco estrelas habituais, também elegeu “Dragões de Éter” como “o melhor do ano”, o que agradeço aqui em meu nome e no de toda equipe envolvida no processo editorial.

Link original aqui.

Enjoy.

***

Dragões de Éter: Círculos de Chuva

>> quarta-feira, 22 de setembro de 2010


DRACCON, Raphael. Dragões de Éter: Círculos de Chuva. São Paulo: Editora Leya, 2010. 536p. (Dragões de Éter, v.3)

“- Ela me ensinou que existem apenas quatro perguntas na vida: O que é realmente sagrado? Do que é feito o espírito? Pelo que vale a pena viver? Pelo que vale a pena morrer?… A resposta de todas ela é a mesma: só amor…- ele disse, com olhar desfocado. – Apenas amor…”

Um reino que surgiu do Éter, dos pensamentos de Semideuses que o criaram e o tornaram real, um reino onde suas histórias foram narradas por Bardos, reinventada pelo povo e que se tornou parte do conhecimento popular. E é aqui que este ciclo termina, que chegamos ao final… mas esta é uma história formada por Círculos de Chuva e um círculo nunca termina. Hoje vocês vão conhecer o terceiro volume da Trilogia Dragões de Éter, venha comigo, porque coisas estranhas nunca param de acontecer.

A partir daqui pode conter spoilers para quem não leu os volumes anteriores, que você pode conferir clicando em Caçadores de Bruxas e Corações de Neve.

Naquele mesmo palácio onde já viveram dois príncipes, um deles fora coroado Rei, enquanto o outro continuou sendo o príncipe encantado de uma plebéia e o herói de uma nação. O príncipe que já fora sapo e que agora era Rei, iria enfim encontrar sua Rainha, após salvar a mesma de ser enfeitiçada por uma bruxa e da morte certa em uma pele de vidro, mas graças a ajuda de sete anões Branca Coração de Neve era agora a Rainha de Arzallum.

Em lares aparentemente não tão importantes quanto o palácio real… João Hanson comia o pão que o diabo amassou em seu treinamento para escudeiro do Cavaleiro Rinaldo Grimaldi, enquanto sua irmã Maria amargava a dor de um coração partido e tentava seguir com sua vida. Ariane Narin a cada dia aprendia mais e libertava seus poderes de bruxa branca, mal sabendo de sua importância nos acontecimentos que viriam a seguir. Ela era também a noiva prometida de João e ele faria de tudo para honrar aquele amor e sua família.

Enquanto isso o agora Primeiro Príncipe Real seguia para um reino distante, onde iria encontrar a sua noiva prometida. Seu coração ia apertado, deixava para trás seu grande amor, mas carregava nas costas o destino de um Povo. E aquela que ficou para trás teria seu coração partido, conheceria o fim do seu conto de fadas e voltaria a ser apenas uma “Gata Borralheira”.  E é então que dois nobres galanteadores aparecem nesta história e tentam conquistar o coração de Maria. Irresistíveis, lindos e ricos… seria possível escolher entre Don Juan de Marco  e Giacomo Casanova?

Mas nenhum deles seria responsável pelo que viria a seguir… Em um reino não muito distante um menino de 5 anos resolve escalar uma arvore, que o levaria a reinos superiores, que o levaria a terra dos gigantes. O que ninguém sabia é que aquele menino daria inicio à Primeira Guerra Mundial de Nova Ether.

Agora Arzellum enfrentaria seu maior desafio, guerrearia contra o Reino dos Gigantes e Minotaurus em uma batalha impossível de se vencer. A corajosa capitã Bradamante, seguirá a frente desta batalha. O Rei Anísio Branford provará seu valor ou sucumbirá perante Ferrabás. Muitas coisas aconteceram nos dias seguintes, e poucas foram coisas boas.

O terceiro livro surpreende tanto quanto os anteriores, embora no começo ele tenha pouca ação e custe para engatar, mas depois você mal respira até chegar o final. Tiveram cenas que me divertiram, muitas que me emocionaram, em outras a adrenalina correu solta e algumas até me chatearam. Eu senti falta de Axel que não esteve presente como devia no livro, senti falta de um desenrolar mais bem resolvido para Maria e até de maiores feitos de Ariane Narin. Mas João roubou a cena e foi o grande herói desta história. De arrepiar os cabelos e de emocionar, o menino virou homem e foi responsável por grandes feitos.

“O sargento abaixou os olhos.
- Mas será um troféu que eu não posso permitir que tenham. Contudo, para chegar aonde preciso para salvar esta cidade, também preciso que eles se concentrem em vir até aqui enquanto corto caminho a cavalo. E se, e pense isso apenas na pior das hipóteses, se nossos inimigos descobrirem a farsa a tempo de me impedir, eu mesma daria cabo à minha vida antes que o inimigo me use como troféu…
O sargento se assustou apenas com a possibilidade. E então a Rainha abriu a porta do aposento que dava para os estábulos e caminhou mais uma vez com seu sargento prestes a ter um colapso nervoso.
- Mas, minha Rainha, não podemos permanecer aqui lutando, sabendo que a senhora estará sozinha…
- Vossa majestade… – foi a terceira voz que surgiu no estábulo do Grande Paço. Um local bastante acessado e utilizado por servos reais, é verdade, mais muito, muito mais acessado por aprendizes de cavaleiros que tratavam e conduziam os cavalos presentes a seus cavaleiros em espera.
O sargento e a rainha travaram, espantados com a visão. Havia quase uma centena de escudeiros ajoelhados, vestindo mantos escuros e de cabeças baixas.
Apenas um ainda de pé.
- Vossa majestade, cada vida nossa é sua… – a voz era do homem João Hanson.
Branca chegou quase a sorrir.
- Definitivamente, eu não estarei sozinha, sargento…”

Enquanto acompanhamos uma batalha épica, sem ter a menor idéia de quem irá viver ou morrer, a narração muda para outro personagem, e para outro, e estamos acompanhando mais uma vez o pirata Snail Gailford em mais uma das suas armações, quando tudo muda novamente e lá está Maria ou Ariane… e  eu quase tinha uma síncope, ai voltava para a luta de Bradamante e o campeão do reino dos gigantes! Me apaixonei pela narrativa de Draccon e pela maneira que o livro mexe com as emoções, sofri, sorri, torci e sonhei junto com o autor.

Pensa em um livro bom? Pensou? Depois de Dragões de Éter você irá rever seus conceitos. Quando terminei a última linha só uma coisa passava pela minha cabeça… por favor tenha um quarto livro, eu preciso de um quarto livro, eu quero um livro da Rapunzel (podem ficar curiosos rs). Bom, não tenho resposta para este desejo, mas tenho muita esperança ^^

Difícil descrever tudo que eu senti ao terminar esta história, então vou dizer duas coisas: A Trilogia Dragões de Éter foram os melhores livros que li em 2010 e eu me sinto imensamente privilegiada de poder falar sobre ele. O livro do ano, nem preciso dizer, totalmente recomendado e item indispensável para os amantes de literatura fantástica.

Ah, vocês já sabem não é? Raphael Draccon é o autor do mês no blog, aguardem em breve entrevista com o autor e não deixem de participar da promoção.



Trilogia Dragões de Éter
  1. Caçadores de Bruxas
  2. Corações de Neve
  3. Círculos de Chuva


“Dragões de Éter – Círculos de Chuva” no SobreLivros

Através da carismática Laila Ribeiro, o SobreLivros já havia resenhado os dois primeiros volumes de “Dragões de Éter”.

Para fechar as resenhas, segue abaixo a que faltava: “Dragões de Éter – Círculos de Chuva”.

Link original aqui.

Enjoy.

***

Resenha: Círculos de Chuva – Raphael Draccon

“Cada lágrima que você derrama é um círculo que se abre ou se fecha dentro de você. E, sejam vidas criadas por semideuses, sejam semideuses criados por forças maiores, cada lágrima derramada é preciosa, pois as alegrias nos dão sentido, mas são as cicatrizes que nos tornam mais fortes.”

Olá leitores do Sobre Livros! Vocês não conseguem imaginar nem a metade da emoção que me sento hoje para escrever essa resenha mais que especial. Todos sabem da minha fascinação pela narrativa de Raphael Draccon. Envolvi-me com o primeiro livro da série, Caçadores de Bruxas, me apaixonei pelo segundo, Corações de Neve, e enlouqueci com o terceiro, Círculos de Chuva!

É natural que toda série vá evoluindo e melhorando conforme os lançamentos. Mas o que acontece com a série Dragões de Éter é fora do comum!

Raphael Draccon conseguiu, mais uma vez, arrebatar todos os meus sentimentos (tantos os bons, quanto os ruins) durante a leitura!

Para aqueles que não conhecem os outros volumes da série, leiam as resenhas de Caçadores de Bruxas e Corações de Neve. Vale a pena conhecer todos os livros, mas lembro que essa resenha pode conter spoilers dos livros anteriores, cuidado =D

Quero tentar usar a mesma metodologia empregada pelo contador de história de Dragões de Éter para fazer essa resenha. Vamos tentar?

Respire fundo. Liberte seus pensamentos. Acalme seu coração. Agora vamos entrar no mundo fantástico de Nova Ether. Confie em mim, você vai gostar. Caminhe junto comigo, a passos seguros, rumo a uma história realmente arrebatadora. Pronto? É um. Dois.

Três.

Imagine um reino, mas não um reino qualquer. O maior e melhor de todos os reinos. Bem vindo a Arzallum! A história começa justamente quando a princesa Branca Coração-de-Neve é coroada Rainha de Arzallum, numa cerimônia linda, onde seu marido Rei Anísio Branford e seu pai Rei Alonso Coração-de-Neve participam emocionados. Fora do Grande Paço, chove torrencialmente.

E debaixo dessa mesma chuva, um coração se parte e é preenchido de muita raiva e ódio. Esse coração pertence ao príncipe Axel Branford, que deveria estar presente na cerimônia de coroação da Rainha, mas foi ao encontro do corpo de seu melhor amigo Muralha, agora assassinado.

Com um balde de água fria no rosto, João Hanson é acordado para mais um dia como escudeiro do Cavaleiro Rinaldo Grimaldi. João compreende o grande privilégio de ser escudeiro, mas a vida tornou-se bem mais difícil. Trabalho pesado, humilhação, fome, cansaço, são alguns dos novos companheiros de João.

Mas a vida de João continua suportável por ter um grande compromisso. João é o noivo prometido de Ariane Narin, que a cada dia desenvolve mais seus “poderes” de bruxa branca.

Já a irmã de João, Maria Hanson, não está tão bem assim. Eu não a culpo por isso, os motivos dela são bons. Se já não bastasse a distancia imposta entre ela e o irmão, devido ao treinamento de escudeiro dele, Maria tem que descobrir forças para superar a perda do pai falecido, e do rompimento de seu namoro com o príncipe Axel. O mesmo Axel que naquele instante deveria estar rumo a sua princesa prometida e cumprindo suas obrigações de primeiro príncipe.

Respire fundo novamente. Agora vamos retornar. Não disse que podia confiar em mim? É um. Dois. Três.

Ok! Não faço isso tão maravilhosamente bem quanto o Draccon, mas deu pra ter um gostinho né? Conseguiram sentir a forma como ele vai nos envolvendo na trama? Como ele nos seduz e introduz na história? É simplesmente mágico!

E olha que eu nem falei sobre as melhores partes, que não posso dizer aqui porque senão solto spoiler… Mas saibam que eu me tornei praticamente devota da Capitã Bradamante… Aquela batalha… Nossa! Indescritível!

Mais indescritível ainda é a apresentação de dois novos personagens… suspiro… Casanova e Don Juan

Narrativa envolvente, eletrizante e excitante. É difícil achar momentos oportunos para fazermos pausas na leitura. Quando começamos a ler, nem percebemos o tempo passando. A curiosidade e imersão na história é tanta, que é quase impossível não nos apaixonarmos já nas primeiras páginas.

Vi-me embriagada de tanta emoção de capítulo em capítulo. E em Círculos de Chuva não é apenas o descobrir os motivos e desdobramentos de antigos Contos de Fadas agora repaginados. Não. Círculos de Chuva toca profundamente nossa alma, modificando com cada expressão nossa forma de ver o mundo e sentir a humanidade.

Estamos falando de literatura fantástica, e vale lembrar que cada passagem transborda conhecimento e constatações do cotidiano, nos fazendo reavaliar diversos pensamentos e atitudes sem qualquer esforço ou sofrimento. Dragões de Éter não é apenas entretenimento. É crescimento. É desenvolvimento. É encontrar em cada situação descrita um mundo mágico de possibilidades.

Levarei eternamente essa história comigo, afinal não foram somente as palavras que me encantaram. A história cumpriu sua tarefa de me transformar. De me encantar e de me fazer refletir. Depois de Dragões de Éter, uma nova Laila surgiu. Boa leitura!

Mais informações sobre a série “Dragões de Éter” no site:
http://www.sobrelivros.com.br/info-dragoes-de-eter-raphael-draccon/

“Dragões de Éter” no Viagem Literária

Nova e poderosa resenha dessa vez no Viagem Literária, comandado pela bibliotecária Fernanda Assis.

Aproveitando que fui escolhido o autor do mês, o site também está sorteando a trilogia completa, onde todas as regras sobre como concorrer podem ser encontradas clicando aqui.

Link original da resenha aqui.

Enjoy.

ps: adorei a “advertencia” do post e as estrelinhas personalizadas.

***

  Dragões de Éter: Caçadores de Bruxas >> quarta-feira, 1 de setembro de 2010

 



DRACCON, Raphael. Dragões de Éter: Caçadores de Bruxas. São Paulo: Editora Leya, 2010. 440p. (Dragões de Éter, v.1)


“Foi a época em que caíram fadas. Em que nasceram bruxas. Em que destronaram Reis. Dragões geraram-se do Éter e príncipes se tornaram sapos.”

Para os apaixonados por literatura, uma boa obra é aquela que seduz, que convence e que te faz viajar para um novo mundo. Mais do que o tema, os personagens ou a abordagem proposta, o autor te conquista com sua arte, com sua habilidade e faz uso de diversos recursos para tal. E neste processo, algumas vezes, nasce não um livro, mas um fenômeno literário. Raphael Draccon é um exímio contador de histórias e hoje eu tenho o prazer de narrá-la para vocês, conheçam Dragões de Éter: Caçadores de Bruxas.

Em outro mundo, em outra época, as fadas protegiam e testavam os humanos com provas que mostravam sua bondade, bravura e honestidade. Mas, muitos humanos se mostraram fracos de caráter e até mesmo as fadas caíram em tentação, surgiu a magia negra, nasceram então as bruxas. E com as bruxas as guerras, e com as guerras os caçadores de bruxas. Nasce uma nova era.

Muito tempo depois Primo Branford é o Rei de Arzallum, o maior Rei de todos os tempos. Primo e sua família são amados por seu povo, idolatrados pelos plebeus; as bruxas se foram e o reino está em paz. Rei Primo, sua rainha Terra e seus dois filhos são a alegria do reino. Sim, os príncipes. Um criado para assumir o reino, liderar os nobres e arrancar suspiros das donzelas. Enquanto o outro amava os plebeus, convivia com eles  e era tão amado pelas donzelas como seu irmão. 

Mas como em todo conto de fadas, coisas estranhas começam a acontecer e talvez o Rei não as perceba, até que seja tarde demais…

Uma menina andava sozinha pela floresta indo para a casa de sua avó, sem saber que aquele seria o dia mais trágico de sua vida. Sem saber que iria assistir de perto, sua querida avó sendo devorada por um lobo e que o episódio lhe renderia um apelido cruel que a perseguiria por muito tempo. Ela era Ariane Narin, aquela que foi salva pelo caçador, mas talvez você a conheça como Chapeuzinho Vermelho.

Saibam que ela odeia o apelido e seria perseguida eternamente por aquela tragédia se não fosse a ajuda de quem hoje é seu melhor amigo, João Hanson. Ele logo ficou com pena da menina, pois sabia muito bem o que era sobreviver a uma tragédia. Um dia voltando da cidade, ele e sua irmã foram enfeitiçados e ficaram muito tempo presos na casa de uma bruxa comedora de gente, comendo barro e cacos de vidro como se fossem chocolate. Mesmo depois de cozinharem a megera em um caldeirão, João e Maria nunca esqueceriam o pior momento de suas vidas.

O Rei podia ignorar pequenos incidentes isolados, acreditando que aquilo era obra do acaso e não fruto de magia negra. Mas, ele não pode ignorar um ataque maciço a sua amada cidade. Sangue e morte chegariam a Arzallum, pelas mãos de um pirata sanguinolento, hoje o maior pirata que já existiu. Jamil Coração-de-Crocodilo herdou a maldade em seu sangue, o herdeiro do capitão Gancho conquistou a duras penas o seu posto e tinha tudo planejado para o grande ataque.

Dizem que é em meio às grandes tragédias que surgem os grandes heróis, assim dizem os contos de fadas. Um príncipe será testado por uma fada, um romance irá surgir, uma plebéia pode ser tornar uma bruxa e dois adolescentes inteligentes poderão ajudar a salvar o reino. Não acredite tanto nos contos de fadas, aqui você encontra a verdadeira história.

“E, mais alto do que Maria Hanson jamais poderia ver, o rastro de uma estrela cadente escarlate voou por suas cabeças, abençoando aquele momento. Blake, a primeira estrela romântica, aumentou seu brilho. Fadas sorriram. E um beijo aconteceu.”

A sensação ao ler este livro é que você está “ouvindo” a historia, que nos é contada por um narrador muito crítico e bastante parcial. Durante a leitura você irá encontrar velhos personagens conhecidos, referências históricas, musicais e um toque de modernidade em uma história medieval. O narrador contesta diversos fatos e fica tudo muito divertido. O que diabos, por exemplo, aquela menina fazia sozinha no meio da floresta? Que tipo de pais deixaria uma criança de 9 anos fazer isso?

Os personagens são muito bem construídos e todos muito bem explorados durante a história, de Ariane Narin, passando pela realeza até um marujo novato; todos são tão importantes no decorrer da trama que é difícil definir aqui algum personagem secundário. Me encantei por Ariane, João e caí de amores pelo príncipe Axel. 

Adorei também encontrar de repente no meio do livro um personagem conhecido de tantas outras historias, apareceu um pirata malvado e eu lá pensando “aposto que vai ser o capitão gancho” e não se preocupem, que todos são perfeitamente incorporados a trama. 

E a narrativa do autor é um caso de amor a parte, na página 26 eu já estava completamente apaixonada (pelo livro ^^) e não consegui mais parar de ler, os capítulos terminam com determinada frase que você pensa, vou ler só mais um pouquinho e dava aquela espiada de rabo de olho lá no final da página seguinte. Então o Viagem Literária Adverte: “Raphael Draccon causa dependência, insônia e dor nas vistas”

Eu tentei da melhor forma descrever o universo mágico criado pelo autor, mas não sei se foi suficiente. Me apaixono pelos livros, pelo universo mágico, pelas histórias que me encantam e me emocionam, mas poucos livros me surpreenderam tanto quanto Dragões de Éter. Indispensável na estante, um conto de fadas moderno, inteligente e divertido e ao mesmo tempo uma história épica, emocionante e repleta de ação. 

Bom, resenha ficou gigante, mas tenho que dizer que Raphael Draccon ganhou mais uma fã de carteirinha e olha que só li ainda o primeiro da trilogia. Estou sofrendo esperando os outros chegarem (sorte dele que eu ainda não tinha lido o livro na Bienal senão tinha rolado um momento muito mais tiete rsrs. Mas garanti meu livro 1 autografado e a foto). E por falar em Bienal SP, a Editora Leya não só fez um trabalho fantástico na edição e na capa dos livros, mas também arrasou no lançamento na Bienal.

Ah, tem só mais uma coisinha, juro! Raphael Draccon é o autor nacional de setembro do Viagem Literária. Então durante o mês teremos ainda resenha dos outros livros, entrevista e promoção!!! \O/

Trilogia Dragões de Éter
  1. Caçadores de Bruxas
  2. Corações de Neve
  3. Círculos de Chuva
Site do autor:  http://www.raphaeldraccon.com
Site da Trilogia: http://www.dragoesdeeter.com

Avaliação (1 a 5):

 

Postado por Nanda às 08:48

“Dragões de Éter” no Livros Em Série

Faz tempo que estava devendo postar a resenha das queridas do Livros Em Série, site literário que já se tornou mais do que referência na nossa web.

A resenha foi assinada pela Lili e pela Patrícia “Patoka”, que, aliás, também dá altas dicas em estilo videolog no LEt’S Talk, e se você é amante de literatura e nunca havia ouvido falar, já não tem mais essa desculpa.

Link original da resenha aqui.

Enjoy.

***

Resenha: “Caçadores de Bruxas”, de raphael Draccon

Postado por: Patoka @ Arquivado em: Notícias, Reviews

Livro: Caçadores de Bruxas
Série: Dragões de Éter
Autor (a): Raphael Draccon
Páginas: 256
Editora: Planeta (a reedição está sendo lançada pela Ed. Leya)
Resenha por: Lili

Com diversas referências contemporâneas, que vão de séries como Final Fantasy a contos de fadas sombrios, passando por bandas de rock como Limp Bizkit e Nirvana, o autor constrói, com extrema habilidade, uma narrativa em que romances, guerras, intrigas, fantasias e sonhos juvenis se entrelaçam para construir o final poético desse fantástico quebra-cabeça. Essa obra, que é a estréia do roteirista Raphael Draccon na literatura, combina fantasia, história antiga e aventura na medida certa, de uma maneira revolucionária em relação aos demais livros do gênero.

Um mundo fantástico, belo, complexo e bem construído, repleto de personagens que você acha que conhece. Isso mesmo, você só acha que conhece, porque depois que você entrar em contato com eles em Nova Ether, a sua referência aos clássicos infantis sofrerá uma revolução. Não toque neste livro se você quiser continuar lembrando-se de Chapeuzinho Vermelho apenas como a menininha que foi levar doces para a vovozinha.

A visão graciosa, realista e completamente criativa de contos de fadas é apresentada nas páginas de Caçadores de Bruxas, em que os protagonistas das histórias da sua infância são amigos e vivem na mesma terra. Genial na mesma medida que é compreensível e revigorante. Cada ser que habita o enredo tem sua personalidade marcada e juntos desencadeiam uma história impossível de largar e prazerosa de se ouvir.

Você leu certo: ouvir. O narrador conta a história e, em certos momentos, você tem certeza de que ele está sentado na sua frente conversando, gesticulando e explicando cada detalhe deste mundo encantado. O contato próximo entre autor e leitor transforma a narrativa em um deleite a parte.

Vale destacar que não é somente de contos de fadas que vive este reino, mas de incontáveis referências à música, à História (aquela com H maiúsculo) e à literatura mundial, divertidas de se encontrar, que surpreendem a cada página virada. Quando você se dá conta, lá está Raphael Draccon novamente, mudando os seus antigos parâmetros sobre esse ou aquele assunto.

Seria injusto com o leitor detalhar melhor o enredo. Draccon é um contador de histórias infinitas vezes melhor do que eu. E é por isso que é um dos jovens escritores brasileiros de maior sucesso da atualidade, que viu seu livro de estreia esgotado, vendendo como os grandes. O êxito é merecido, o autor e seu mundo possuem todos os atributos para tornarem-se um clássico.

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