“Dragões de Éter” no Ediverdade
Resenha recebida pelo twitter, escrita dessa vez pelo Jon, do blog Ediverdade.
Link original aqui.
Enjoy.
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Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas- Raphael Draccon
Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas é o romance de estreia do escritor brasileiro Raphael Draccon. Sim, para mim esse é o primeiro ponto positivo do livro. Mas não é o único: em resumo, considero o estilo narrativo que ele adotou para esse livro brilhante. A aventura se passa no mundo de Nova Ether, onde são narradas por um contador de histórias –que conversa com o leitor o tempo todo, frequentemente dando opiniões, fazendo mistério sobre os acontecimentos futuros ou interrompendo a narração para explicar alguma coisa– as histórias paralelas de sete personagens diferentes, cujas vida se cruzam em um ou mais pontos do livro. O que achei mais fascinante foi a originalidade da história: ela é baseada em releituras de histórias infantis, como Chapeuzinho Vermelho, Joãozinho e Maria, Peter Pan e os Sete Anões. Além disso, o livro possui centenas de referências da cultura pop e geek no decorrer da história: bandas de rock, games como Final Fantasy, frases de Che Guevara e Shakespare. Toda essa “colcha de retalhos” ganha uma coesão incrível na visão de Draccon. Confesso que achei o inicio do livro um pouco maçante, pois são cerca de 100 paginas onde narrador apresenta os personagens e cria as bases da aventura. Passada essa parte, a história ganha mais fluidez . Talvez por essa longa preparação, as revelações e explicações de partes da trama que começam a ocorrer a partir do meio do livro, sejam mais dramáticas. Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas, teve recentemente uma reedição, dessa vez pela Leya –a editora original é a Planeta– que deve chegar às livrarias em breve. A saga continua em pelo menos mais dois livros: Coração de Neve e Circulo de Chuva, que será lançado na Bienal. Aguardem a resenha de ambos aqui no blog.
Abraços,
Jon
Resenha de “Dragões de Éter – Corações de Neve” no Sobre Livros
Resenha no SobreLivros dessa vez envolvendo “Dragões de Éter – Corações de Neve”. A resenhista Laila Ribeiro já havia anteriormente resenhado “Caçadores de Bruxas” aqui.
Pela nova resenha, acho que, felizmente, ela continua a aprovar a serie.
Link original aqui.
Enjoy.
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Resenha: Corações de Neve – Raphael Draccon
sexta-feira, julho 23, 2010 21:00
“Mas quem seria capaz de morrer, ou viver, por uma pergunta e uma resposta? A resposta: depende da pergunta. Mas depende muito mais da própria resposta.”
Olá Leitores do Sobre Livros! É envolta a emoções tão fortes e asfixiantes que me sento para escrever essa resenha do livro que, hoje, reconheço como o meu livro predileto. Como diria meus queridos amigos das noites produtivas #FATÃO!
Há algum tempo, resenhei o primeiro volume da série Dragões de Éter, o Caçadores de Bruxas. Naquele tempo, me deliciei com uma história envolvente em que me orgulhava saber que quem havia escrito era brasileiro. E o próprio autor, esbanjando seu ar misterioso me advertiu: você vai gostar mais do segundo volume, Corações de Neve.
Lembro-me que duvidei veementemente. A história, narrativa e personagens já haviam me conquistado. Mas não é que o Senhor Raphael Draccon me pegou mesmo! Acabo de ler o Corações de Neve e o primeiro termo que me vem a cabeça é: P*** QUE P****!
Ok, perdoem-me. Sei que vocês devem estar assustados, afinal vocês sabem que não faço uso desse tipo de verbete. Mas acredito ser totalmente compreensível a utilização de palavras extremadas quando nenhum termo poderá descrever fielmente as emoções presentes…
Acredito que agora que consegui transmitir uns … 30% do encantamento que esta maravilhosa obra me seduziu, posso começar a apresentar algo palpável.
Corações de Neve é o segundo volume da série Dragões de Éter, escrito por Raphael Draccon. O primeiro é Caçadores de Bruxas (em nova edição) e o terceiro, Círculos da Chuva, será lançado na Bienal do Livro em SP.
Draccon nos arrebata com sua narrativa cativante, que nos prende do primeiro parágrafo, a última linha. Faz uma releitura de diversos contos de fadas, transformando-os em uma história totalmente passível de acontecimento. Perdoem-me se a partir de Draccon, passei a esperar por contos de fadas…
Os personagens continuam nos levando a caminhos jamais esperados…
Como não se deixar envolver pela encantadora Maria, que contrariando todos os níveis sociais, leis vigentes e probabilidades estatísticas, consegue arrebatar o coração de um príncipe ansiado pelo maior de todos os reinos? (lembrando que esse mesmo príncipe vive adentrando nos meus sonhos… Suspiro pelo Axel…).
Como não se emocionar vivendo um incrível torneio de pugilismo, o vigoroso Punho de Ferro, onde esse mesmo príncipe, Axel, poderá ser o grande herói de seu reino, ou iniciar a Primeira Guerra Mundial de Nova Ether?
Como não abarcar a evolução do menino para o homem João, que em meio a tanta turbulência e reviravoltas em sua vida percebe-se como agente impulsionador de suas próprias mudanças?
Como conter o magnetismo imposto por uma garotinha, antes torturada por lembranças com chapéu manchado de sangue, e que hoje se torna uma confiante consagradora de magia branca?
Como não se deixar seduzir por uma bela causa? Ainda mais apresentada pelo famoso arqueiro de apelido Robin?
E finalmente, como não se deslumbrar com o despontar de um grande Reinado? E digo reinado, por que não é apenas a consagração de um grande Rei, é também de uma poderosíssima Rainha (com R maiúsculo!).
Conhecer a magia eteriana é para quem tem coração forte. Que não tem vergonha de se emocionar e envolver com um excelente livro. A narrativa oferece momentos de profunda reflexão, êxtases de alegria, dores pela perda, corações arrebatados pelo primeiro amor e a quimera da liberdade.
Deixo aqui, não apenas o meu costumeiro boa leitura. Hoje, digo também: deixe-se arrebatar pelo mundo de Nova Ether!
“Aceitar algo que possa recordá-la, Maria Hanson, seria admitir a possibilidade de que eu poderia esquecê-la.”
Mais informações sobre a série “Dragões de Éter” no site:
http://www.sobrelivros.com.br/info-dragoes-de-eter-raphael-draccon/
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“Dragões de Éter” na Folha de SP Online
Nesse domingo, dia 04/07, enquanto eu estava em uma palestra com o Eduardo Spohr na RPGCon II, a Folha de SP Online postou uma matéria sobre “Dragões de Éter”, que pode ser conferida abaixo.
Link original aqui. Para ler outras matérias ou resenhas sobre a série, só clicar aqui.
Enjoy.
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04/07/2010 – 13h51
Série juvenil faz releitura dos contos de fada
da Livraria da Folha
A maioria dos contos de fadas começa com “era uma vez” e termina com a clássica frase ” e viveram felizes para sempre”. Não exatamente contrariando os clássicos contos de fadas, mas mostrando que até chegar ao final feliz os personagens percorrem uma longa caminhada, o escritor Raphael Draccon cria uma série na qual reúne alguns dos clássicos personagens de histórias infantis que todos conhecem, em uma releitura tanto de suas estórias, quanto de seu destino.
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Longe de ser uma série escrita para crianças, Draccon se utiliza dos personagens infantis, mas modifica algumas coisas em suas histórias, o que pode causar certa estranheza inicial. Mas a ideia é manter a mente aberta se deixar pelo roteiro muito bem amarrado que o autor faz com as histórias de todos, relacionando-os em enredos que se cruzam.
“O livro nunca foi infantil, mas juvenil, até pela linguagem, trama, referências e metáforas. E esse dilema não existe exatamente porque os contos são abordados de um ponto de vista muito mais próximo dos violentos contos de fadas em suas versões originais, do que nas versões leves em que ficaram conhecidos”, revela Draccon.
Segundo ele, a graça é mesmo o susto que os leitores levam quando vêem a história normalmente contada com teor infantil, de uma visão violenta ou melancólica. “Sem contar que eu sempre quis saber o que acontecia “depois” que o lobo era morto ou a princesa acordava; a série mexe com isso”, conta Draccon.
O mundo onde todos eles vivem é Nova Ether, uma terra onde além dos conflitos sociais e humanos, os personagens ainda precisam combater a magia negra e onde as bruxas andam à solta.
A série
Divulgação |
Coisas estranhas acontecem em um mundo protegido por avatares |
O primeiro livro, “Dragões de Éter: Caçadores de Bruxas”, foi lançado pela editora Planeta e teve sua edição esgotada. Nele Dracon reconta as história de Chapeuzinho Vermelho, João e Maria e apresenta a Família Real Branford.
A sequência, “Dragões de Éter: Corações de Neve”, foi editada pela Leya e mostra justamente o que aconteceu com estes personagens enquanto eles crescem. Chapeuzinho Vermelho, cujo nome aqui é Ariane Narin engata um namoro com João (cujo sobrenome é Hanson). Já Maria Hanson, mesmo sem sangue nobre arrebata o coração do príncipe Axel Branford.
Mas isso é só o início da história. Tem ainda um grande torneio de luta, que não deixa nada a desejar os campeonatos de vale tudo da UFC, no qual o príncipe Axel é grande favorito e ainda uma batalha pela liberdade de Sherwood, travada por um Robin de Locksley quase cinquentão.
Em todos os livros Draccon utiliza arquétipos como metáfora. “A saga na verdade é sobre sete jovens, em diferentes estágios da passagem da adolescência para a vida adulta, e sobre como acontecimentos externos incontroláveis e intensos podem acelerar essa transição”, diz ele.
Ele explica que os contos de fadas lhe deram estes arquétipos, os quais ele aprofundou de acordo com as mensagens e reflexões que a história pedia.
“É sempre tão desafiador pegar um personagem conhecido e apresentá-lo de uma maneira que faça referência ao imaginário popular, mas ao mesmo tempo o apresente de uma maneira nova e seja um personagem original”, diz ele.
E em todos os livros existem espalhadas centenas de referências pops que moldaram o universo pessoal do autor e dos leitores. Ninguém estranhe, portanto reconhecer frases de Shakespeare, do Limp Bizkit; Nirvana; Che Guevara e vários outros ao longo da série.
“São centenas de coisas do tipo e a maioria passa despercebida porque tudo se fecha. E esse desafio que me fascina. Com certeza, é o mesmo fascínio que sentiu Neil Gaiman ao lhe darem o Sandman e a carta branca na DC Comics, ou Tarantino ao se sentar para escrever qualquer script de seu universo próprio”, explica Draccon.
A caminhada dos personagens ainda prossegue em pelo menos mais um livro: Dragões de Éter – Círculos de Chuva, que deve ser lançado em agosto, também pela Leya.
Segundo o autor, haverá um lançamento durante a Bienal de SP, com algumas surpresas que andam sendo preparadas para o evento. É aguardar para ver.
“Dragões de Éter: Corações de Neve”
Autor: Raphael Dracon
Editora: Leya
Páginas: 498
Quanto: R$ 44,90
Onde comprar: 0800-140090 ou na Livraria da Folha
Resenha de “Dragões de Éter” no “Divagações”
Resenha da leitora Bizinha no “Divagações de uma mente fora de órbita”, que, além de ser uma dessas leitoras ávidas, também adora caçar e descobrir livros diferentes e interessantes da literatura produzida aqui.
Link original aqui.
Enjoy.
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“Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas” de Raphael Draccon
.o O o.
SOBRE O AUTOR
Raphael Draccon é roteirista profissional e autor de literatura fantástica contemporânea, ficção de horror e romances sobrenaturais. É o autor mais jovem a assinar com os braços nacionais de duas das maiores holdings editoriais do mundo, e roteirista premiado pela American Screenwriter Association.
SOBRE O LIVRO
FRASES
“Primeiro, o assassino. Certo, se você está acompanhando e entendendo a narração dessa história, considero que está do ponto de vista humano da narrativa, e, por esse prisma, o lobo gigantesco nada mais é que um assassino de senhoras solitárias e indefesas. Mas você não pensaria assim se compreendesse os fatos pelo lado animal da história.” p.19
‘Eu reespondo: resolvi fazer um favor de graça a alguém, ao menos uma vez em minha vida.’” p.394-395
“Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas” de Raphael Dracoon
.o O o.
SOBRE O AUTOR
Raphael Draccon é roteirista profissional e autor de literatura fantástica contemporânea, ficção de horror e romances sobrenaturais. É o autor mais jovem a assinar com os braços nacionais de duas das maiores holdings editoriais do mundo, e roteirista premiado pela American Screenwriter Association.
SOBRE O LIVRO
O bardo que narra o livro nos leva ao principal reino de Nova Éter, governado pelo Rei dos reis, Primo Brandford. Este reino prospera após uma terrível página de sua história, uma página cheia de bruxas praticantes de magia negra, que foram aniquiladas após a Caça às Bruxas, mas que antes causaram danos terríveis. Apesar do período de calmaria, o povo ainda lembra dos sofrimentos dessa época, e sob o manto de perfeição que cobre o reino, ainda restam as cicatrizes desse passado sombrio.
E acompanhando Ariane, Anísio, Axel, Branca, João, Liriel, Maria, Snail por um mundo de fadas, bruxas, orcs, anões, reis e piratas, o leitor descobre que o que o manto cobria não eram apenas cicatrizes, haviam ainda feridas abertas. Pelas páginas conhecemos melhor os personagens enquanto eles também descobrem a si mesmos. Nenhum dos personagens é linear, todos guardam alguma surpresa páginas a frente; pode-se até ter um preferido, mas dificilmente não se vai gostar de todos eles. Fora a surpresa de se encontrar diversas referências a histórias já consagradas. E para quem acha que é impossível se conseguir uma boa história misturando as partes mais sombrias dos contos de fadas, aviso que o impossível não existe num mundo feito de éter.
FRASES
“Primeiro, o assassino. Certo, se você está acompanhando e entendendo a narração dessa história, considero que está do ponto de vista humano da narrativa, e, por esse prisma, o lobo gigantesco nada mais é que um assassino de senhoras solitárias e indefesas. Mas você não pensaria assim se compreendesse os fatos pelo lado animal da história.” p.19
‘Eu reespondo: resolvi fazer um favor de graça a alguém, ao menos uma vez em minha vida.’” p.394-395
Resenha de “Dragões de Éter” no “Lugar Distante”
A resenha dessa vez vem do simpático Lugar Distante.
Link original aqui.
Enjoy.
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Dica de Leitura: Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas
Resenha de “Dragões de Éter” no “Sobre Livros”
Resenha dessa vez vinda do site SobreLivros, um portal com resenhas e promoções que indico como referência.
Link original aqui.
Enjoy.
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Resenha: Caçadores de Bruxas – Raphael Draccon
quinta-feira, maio 27, 2010 17:30
Olá leitores do Sobre Livros! Primeiramente quero me desculpar pelo meu sumiço. Uma série de eventos ocorreram nesses últimos dias que impossibilitaram minha plena dedicação ao site, e digo mais, informo que só não cheguei ao estado de demência por ter sido conduzida, em momentos desesperadores, para o mundo de Nova Ether.
Mas como toda boa narrativa, vamos começar do princípio. A alguns bons dias, Sherlock e eu estávamos decidindo quais seriam os próximos livros em que eu deveria adquirir e conferir. Argumentei advertindo minha curiosidade no livro Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas, e Sherlock concordou plenamente. E foi esse aí um grande feito, porque fui apresentada a um mundo divertido, emocionante e repleto de surpresas aos quais eu nunca imaginaria…
O autor. Apresento-lhes um autor da mais alta estirpe: Brasileiro! São por caras assim que tenho orgulho de ser brasileira, acredite! Raphael Draccon é autor de literatura fantástica contemporânea, ficção de horror e romances sobrenaturais, além de roteirista. Nasceu no Rio de Janeiro, e aos 22 anos escreveu este romance que vou resenhar agora.
Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas se passa em um reino que só existe graças a um Criador, um semideus. E mais incrível é que, na maioria dos contos, para um deus existir é imperativo ter devotos que tenham fé nesse deus. Mas em Nova Ether isso é inverso. Para essa terra mágica existir o seu Criador deve manter seus pensamentos voltados a ela.
O livro começa narrando uma história muito triste, de uma garotinha que perde sua avó de forma trágica: um lobo faminto devora a avó diante aos olhos da neta. Ela é Ariane Narin, uma garota que fará parte de suas mentes enquanto viajam por esse universo.
Também somos apresentados a dois irmãos, Maria e João Hanson, que, igualmente a pequena Narin não permitirão que viajemos a Nova Ether sem nos deixar uma marca. Os dois foram vítimas de uma terrível bruxa que com a inteligência de Maria e esperteza de João, foi subjugada. Curiosos em conhecê-los? E olha que até o momento falei apenas dos plebeus. Vamos à realeza?
O Contador da história também nos apresenta a Família Real Branford. Isso mesmo! Família Real! Somos apresentados ao Rei Primo Branford, o Maior Rei de todos os reinos. Nasceu plebeu, mas galgou o merecido cargo real devido sua belíssima atuação na Caçada das Bruxas. A rainha Terra, não é uma simples rainha, deixe-me acrescentar.
A Rainha-Fada Terra era uma avatar do Criador. Isso quer dizer que ela era uma representação física do seu Criador, mas enquanto exercia suas obrigações como Fada se apaixonou por um grande guerreiro, e o Criador deu a ela a mortalidade para que pudesse viver ao lado de seu amor Primo.
Linda história, certo? Mas acalme-se, tem mais… Temos dois galantes príncipes! Suspiro! O primeiro príncipe e herdeiro da coroa, Anísio Branford é tudo que se espera de um futuro Rei. Desde cedo ele foi preparado para ser o próximo líder daquela nação.
O segundo príncipe, e se posso omitir minha opinião: para esse príncipe meu suspiro é maior… é Axel Branford. Axel (acho que posso chamá-lo assim, afinal ele povoou meus sonhos nesses últimos dias) é extremamente devoto a sua plebe. Sempre freqüenta onde o povo está, e é um excelente pugilista. Assim concluo, Anísio é amado pela nobreza e Axel pela plebe.
E também temos o perfeito vilão! Mas por favor, não se apressem a julgá-lo! Primeiro deixe-me adverti-los que Jamil Coração de Crocodilo é o filho de nada mais, nada menos, que o perverso e mais temido pirata Gancho. Isso mesmo, filho bastardo do Capitão Gancho! Só isso deveria rendê-lo uns 20% de absolvição de seus pecados…
Sem palavras para descrever como essa história me envolveu e cativou. A cada página virada percebemos como o autor amarra as histórias ora apresentadas sem nexo. Contos de fadas as quais, quando criança eu não via sentido, são apresentadas neste livro de forma surpreendente, pois o autor as descreve de maneira factível.
Surpreendente, envolvente e cativante. Três termos que ainda não descrevem com perfeição aquilo que senti por este livro ao virar a última página. Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas entrou para meus livros prediletos e já estou sedenta para conhecer o próximo livro da série, Corações de Neve. Boa Leitura!
Mais informações sobre a série “Dragões de Éter” no site:
http://www.sobrelivros.com.br/info-dragoes-de-eter-raphael-draccon/
Resenha Dragões de Éter, por Eduardo Spohr
E o escritor Eduardo Spohr, autor do eletrizante livro cult nerd “A Batalha do Apocalipse”, minha atual leitura, e um dos nerdcasters do Jovem Nerd, fez uma resenha sobre “Dragões de Éter – Corações de Neve” em seu blog Filosofia Nerd.
Segue abaixo a opinião do autor, que, aliás, não apenas é um contador de histórias muito acima da média, como uma pessoa íntegra que merece todo sucesso que anda acumulando.
Link original aqui.
Enjoy.
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Resenha: “Dragões de Éter – Corações de Neve”
Já no primeiro encontro, senti que estava diante de um profissional talentoso e disciplinado, e de uma pessoa honesta e simples. Ele surgiu com essa ideia de trocarmos os nossos livros (“A Batalha do Apocalipse” e “Dragões de Éter”), e acabamos nos tornando fãs um do outro.
Esta semana terminei de ler o segundo volume da sua série literária – “Corações de Neve” –, e estou postando a resenha em primeira mão, aqui no Filosofia Nerd. Quem ainda não leu, atente ao aviso sobre spoilers, no final do texto.
SEM SPOILERS
De cara, o que mais impressiona na obra de Draccon é o talento que ele tem para escrever. Eu, pessoalmente, tive que ralar e treinar muito para desenvolver meu estilo, mas o Raphael parece que nasceu com um dom especial para a coisa. Posso dizer, com toda a sinceridade, que a habilidade com que ele conduz a narrativa é diga de grandes autores brasileiros.
O texto de Raphael Draccon tem algo de poesia – ou, melhor, é pura poesia, aliada à prosa. Nada mais coerente com um cenário habitado por criaturas de contos de fadas do que uma metáfora para as questões humanas mais profundas.
DAQUI PARA BAIXO, SPOILERS
“Dragões de Éter – Corações de Neve” surpreende por sair do lugar comum. Em meio ao hype da literatura povoada por magos e guerreiros, este romance não é apenas uma aventura, é uma releitura das histórias e mitos antigos. Aqui não há grandes combates em feras aladas, cavaleiros de armaduras ou bruxos lançando seus feitiços – na verdade, até há, mas este não é o atrativo do livro. A obra triunfa em suas metáforas, nos seus diálogos cheios de significados e no sentido de nos fazer ver além da forma, enxergando assim a mensagem.
Exemplar autografado
NOVA ETHER E SEUS PERSONAGENS
O cenário por onde caminham os nossos heróis é o reino de Nova Ether, que apresenta-se como um reflexo dos sonhos e da imaginação dos seres humanos do mundo real – exatamente por isso, aqui tudo é possível.
O meu personagem preferido é o príncipe Axel Branford, um herói no sentido mais clássico do termo – e acredito que este também seja o favorito de Draccon, pois o jovem monarca rouba a cena com seu treinamento e combate no torneio de pugilismo Punho de Ferro. Neste ponto, dá para identificar bem as referências aos filmes de Bruce Lee e a identificação com a Jornada do Herói, com a queda e o renascimento de Branford – Axel é quem mais aprende ao longo da história, e nós também aprendemos com ele.
Outra figura que me cativou foi o famosíssimo Robert de Locksley, uma versão etérea de Robin Hood, com seu time de seguidores, tais como John Pequeno e o frei Tuck.
NÚCLEOS
Dragões de Éter, em detaque na estante
Outro destaque vai para a parte gráfica. A capa e a formatação de “Dragões de Éter – Corações de Neve” são belíssimas. Se você, como eu, gosta de ter um belo livro na estante, não vai se arrepender.
Aguardo ansiosamente o lançamento do próximo livro da série. O volume é precedido por “Caçadores de Bruxas” e será seguido por “Círculos de Chuva”.
Resenha de “Dragões de Éter” no “Livros Que Já Li”
E dessa vez a resenha de “Dragões de Éter – Corações de neve” vem do blog “Livros que já li”.
Escrita de maneira sincera, é um bom local para se buscar dicas de livros e trocar opiniões.
Para acessar o link da crítica, só clicar aqui.
Enjoy.
Resenha de “Dragões de Éter” no “San Diegirls”
E, depois do Pinguim Metaleiro, dessa vez a resenha de “Dragões de Éter” vem do simpático “San Diegirls”.
Blog girl power parceiro do já aqui linkado “Livros Em Série”, trata seus posts e textos com muita sinceridade e um delicioso bom humor feminino, o que apenas valoriza ainda mais a resenha abaixo.
Link original aqui.
Enjoy.
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Eu bem que tentei escrever uma sinopse, mas não deu. Ou eu dizia coisa demais, ou não dizia as coisas essenciais. Veja bem, Dragões de Éter traz uma história muito rica. Não é fácil resumir algo assim.
Raphael Draccon é um cara muito esperto. Basicamente o que ele fez foi pegar os famosos contos de fadas e colocá-los no mundo que ele mesmo criou, Nova Ether. Mas claro que não é só isso, senão ele não teria 4 estrelinhas do SD. Draccon faz uma releitura desses contos de uma forma bastante criativa, prendendo a atenção do leitor desde o primeiro minuto.
Em uma bela manhã de domingo (ou qualquer que fosse o dia), a pequena Ariane Narin vai, a pedido de sua mãe, levar doces para a vovozinha. Ela coloca a sua capa branca e vai feliz, floresta adentro, até a casa, praticamente isolada do mundo, de sua querida avó. Chegando lá, um lobo faminto ataca sua vó, devorando-a em frente à menina. Um caçador chega em seu socorro, matando o lobo antes que este a mate. Mas a imagem da morte de sua avó já estava gravada em sua mente, e o sangue, prova da tragédia, já tinha tingido toda a sua capa, antes branca, de vermelho.
Se você não achou isso genial, então leia o livro para descobrir que na verdade o lobo não era simplesmente um lobo faminto qualquer, e que a própria Ariane não é uma menininha qualquer, e como isso influenciou na vida do tal Caçador. Também temos João e Maria Hanson, e temos príncipes, uma bruxa chamada Bruja (e a explicação para isso), temos piratas, e crocodilos, e um capitão que tem um gancho em uma das mãos. Temos Esqueci de mencionar algo? Ah, sim, também temos romance.
Draccon vai narrando a história como se ele estivesse sentado no sofá de sua sala, tomando chá com você. Sim, eu estou sendo literal. Ele conversa com a gente, nos alerta, nos repreende, e por tantas vezes ele antecipava minhas reações de forma que eu ficava com a sensação de que ele estava, de fato, comigo, contando-me a história e vendo minhas reações. Há referências a Caverna do Dragão, Final Fantasy, ao mundo do rock, entre outras coisas.
Para terminar, eu vou apenas dar um pequeno testemunho de como descobri esse livro: eu tenho a linda mania de entrar nas livrarias e dar uma de exploradora. Eu sinto prazer em procurar por livros, ainda que eu não saiba exatamente o que eu estou procurando – mas a graça é exatamente essa. Então eu vi a única cópia de Dragões de Éter que havia na estante e me encantei. Li o prefácio e achei a coisa mais inteligente e filosófica do mundo (exagero adolescente, me ignorem). Continuei lendo até que fui obrigada a ir embora. Pelo nome do autor, Raphael Draccon, eu achei que fosse um autor de um país europeu menosprezado, e me empolguei mais ainda. Nunca me passou pela cabeça que ele fosse… brasileiro. Cheguei em casa e googlei “Raphael Draccon”. Para meu total espanto, ele não só era brasileiro, como também era muito jovem (25 anos, na época) e formado em cinema (na época, eu queria muito fazer cinema). Voltei a livraria no fim da semana, comprei o livro e li o mais rápido que o 3º ano me permitiu. Draccon provou que a literatura nacional não se resume a Machado de Assis, Graciliano Ramos, Clarice Lispector e Rubem Alves. Existe, sim, autores de fantasia no Brasil, e autores de qualidade! (Porque eu já li cada coisa que me faz pensar que seria melhor se não tivéssemos autores de fantasia nacionais.)
Resenha por Isadora C.
Resenha de “Dragões de Éter” no “Pinguim Metaleiro”
Resenha do curioso blog “Pinguim Metaleiro”.
Com um visual interessante aos olhos e escrita bem descontraída como todo blog deveria realmente ter, ele tem sempre umas tiradas divertidas como a da referência ao sobrenome “Draccon” citada na resenha abaixo.
Senti-me honrado; aliás, adorei o nome “Pinguim Metaleiro” igualmente.
Link original aqui.
Enjoy
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“Se os sonhos são forjados no Éter hoje… nós iremos tocar na quinta-essência.”
Sabe quando você está andando perdido em uma livraria, olhando os livros e torcendo para achar um novo? E quando você acha, não tem a mínima idéia se vale a pena gastar sua grana , já que você nunca ouviu falar do autor ou da história?
Eu comprei. E foi assim que eu me deparei com Dragões de Éter: Caçadores de Bruxas.
O livro engana de primeira. Começa com uma narrativa calma e intrincada, que te imerge no mundo criado por Draccon. (AKA: O autor com o nome mais foda do universo!) Mas daí pra frente é nitro puro. Os personagens possuem um nível de carisma surpreendente, e com o desenrolar da trama é impossível não ficar preso à história.
Vale destacar também algo que é por vezes negligenciado na maiorias dos livros: O narrador. Em Caçadores de Bruxas, Draccon (Cara, que nome foda…) criou um narrador tão carismático e divertido que eu considero um personagem.É um recurso que te ajuda a passar pelos momentos gigantes de história, que são abundantes no livro.
Qualquer que seja o tamanho desta review, ainda seria pequena para explicar cada referência e cada detalhe maravilhoso desta obra. Apesar de ser relativamente curto (420 páginas), Dragões de Éter é um prato cheio para os detalhistas. Então seria melhor visitar o site oficial do livro para conhecer mais. O blog do Raphael Draccon (Cara, vou chamar meu filho assim.) também é muito interessante.
Em suma, Dragões de Éter é um livro recomendadíssimo, e Raphael Draccon é um autor que está ao lado de Tolkien e Cornwell na minha estante.
PS: Estou, no momento, lendo o segundo volume da série, intitulado Dragões de Éter: Corações de Neve. Tudo que posso dizer é: Maravilhoso. Esperem uma review em breve.