Dragões de Eter – Resenha Conan, The Librarian
Do blog Conan, the Librarian, uma curta resenha de “Dragões de Éter”.
O autor do blog, o psicólogo Rodolfo de Souza, se mostra um leitor de senso crítico apurado, devorador de tudo relativo ao fantástico. Na ocasião, postou resenhas curtas de quase todas as obras de fantasia que se tem acesso em português por aqui, tanto nacionais quanto internacionais.
Obviamente, “Dragões” está entre elas.
A lista completa dessas resenhas (dica: vale à pena conferir), com as estrelas e avaliações completas pode ser vista clicando aqui.
Abaixo, a avaliação sobre a obra.
De acordo com o caráter crítico e cultural de Rodolfo, que podemos bem conhecer em outras resenhas, só posso afirmar que cada estrela dada ao livro tem bastante valor.
Enjoy.
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Dragões de Éter – Livro 1: Caçadores de Bruxas
(Raphael Draccon)
Um ótimo conto-de-fadas para adultos. A escrita é muito boa. O eu-lírico assemelha-se a um contador de histórias, como se você o estivesse ouvindo contar de memória, ao invés de acompanhar um narrador onisciente. Uma aventura muito bem contada, que trata de um tipo de continuação dos velhos contos-de-fadas — há uma releitura dos contos do Chapeuzinho Vermelho, João e Maria, etc. num mundo completamente novo e próprio (o que é revigorante) de alta magia e totalmente mágico.
O autor procurou fazer para si um mundo onde ele poderia reviver suas histórias de infância, como Caverna do Dragão (Raphael Draccon tem minha idade e escuta as mesmas músicas que eu).
Quanto vale uma mensagem?
O momento mais mágico para um escritor é o contato com seu público-alvo.
É o momento em que ele descobre que o mundo nascido realmente pulsa, e pulsa o bastante para lembrar-lhe o quanto ele é pequeno, ao menos diante da dimensão de linhas de éter que tocam a imaginação de diversos seres humanos sonhando em uma mesma direção.
Existem mensagens e mensagens. Algumas são mais emotivas, algumas mais críticas, algumas são empolgadas; outras desejam força e sucesso. Todas; todas valiosíssimas.
Até mesmo uma pessoa que escreva uma mensagem reclamando de um livro para um escritor, dedicou tempo e esforço (e as vezes coragem) da parte dela para aquela situação, e apenas isso já demonstra que de alguma forma aquele escritor mexeu com ela. [o quanto?].
O suficiente para ela se importar com ele.
Mensagens como a do leitor e estudante de biologia, Augusto Soares, se enquadram no caso.
Augusto havia me escrito meses atrás para contar que havia descoberto o livro, e estava ansioso para ler.
Quando começou a obra, escreveu novamente registrando suas impressões pelo início, e prometendo que faria um texto mais detalhado de suas impressões ao final.
Admito que realmente esperei por esse texto. É um fato: como citado, escritores amam todas as mensagens de seus leitores. Entretanto, existem determinadas mensagens em que notamos que existe uma profundidade ou uma maturidade literária por detrás daquela pessoa que nos escreve, que nos faz ficarmos realmente curiosos sobre suas opiniões finais.
A forma delas se expressarem, o português, as referências e argumentos que usam para defender seus pontos de vista; não há exatamente uma lógica, existem mensagens que realmente são diferentes.
E isso independe da idade; tenho uma leitora de 12 anos apenas, Bruna “Brubis” Passanezi, devoradora de livros, que se expressa melhor do que alguns comentaristas esportivos de tv, e com um português de deixar alguns antigos colegas meus de faculdade envergonhados.
Augusto “Guto” Soares é um leitor desse tipo. E então quando ele me mandou sua opinião final, ela foi bem valiosa.
Posto-a aqui em homenagem a meus leitores, e suas palavras inspiradoras.
Obrigado por nunca. Nunca acordarem.
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Raphael,
Como já não lhe é novidade, pois fiz questão de manter-lhe informado, desde que comecei a leitura do seu livro, Dragões de Éter, fiquei embasbacado. A princípio pela simplicidade da leitura, a forma relaxante e agradável com que o tema era abordado. Ousei fazer uma comparação que considero extremamente honrosa ao citar O Hobbit, do mestre Tolkien. Não me arrependo, muito pelo contrário: ainda vou me valer dela durante este texto.
Você conduziu a história e deu vida aos personagens com maestria. Assumo que no começo fiquei meio estressado com as freqüentes interrupções de “eu sou o contador e posso afirmar isso; afinal, eu estou criando isso”, mas não me leve a mal, foi apenas por ânsia de continuar a leitura e dar continuidade aos acontecimentos que me saltavam aos olhos e mexiam com minhas emoções, me levando de volta à infância inúmeras vezes. Que sensações agradáveis você despertou, Raphael!
O amadurecimento dos personagens com o desenrolar da trama foi lindo. Tudo justificado, sem lero-lero ou embromação. Tudo fez sentido, inclusive fazendo o leitor se questionar se faria diferente. E muitas vezes a resposta era não. Sua análise do comportamento humano foi muito boa. Como “contador” amador, sei como é difícil atingir uma profundidade psicológica nos personagens, sempre sendo necessário citar os como’s e por que’s, mas sem se tornar repetitivo. Mais uma vez, parabéns. Você o fez muito bem.
Outro ponto que merece destaque são os personagens em si. A variedade de personalidades e habilidades me fez lembrar dos tempos em que passava horas ao redor de uma mesa, jogando dados e interpretando personagens. Você joga RPG, não joga? Me arrepio só de pensar em uma sessão conduzida por você. Enfim, não quero desvirtuar o texto, deixemos essa confabulação para outra oportunidade!
A idéia de pegar personagens pré-existentes e moldar às necessidades da trama foi genial, nunca vi nada parecido antes. Revelo minha preferência pelo Mestre Anão Ira; a adaptação foi sensacional! Taí um personagem e tanto, e creio ser apenas um entre sete de capacidade semelhante. Talvez contos sobre as aventuras dos lendários Mestres Anões surjam, não seria uma má idéia, não é mesmo?
Muitos (se não todos) personagens têm potencial para muitas outras histórias, e tenho certeza que você já pensou nisso. Afinal, só depende de você mantê-los vivos, e você me pareceu disposto a isso. Não sem razão. Mas agora chego onde mais quero chegar: Nova Ether.
Assim como Tolkien, você criou um mundo. Um mundo com vida própria, suas próprias lendas e crenças, dividido e governado de forma única. Cara… não tenho palavras. É mágico, e você sabe disso muito mais que qualquer um que tenha se aventurado por aquelas páginas amareladas, exalando… éter. Seria um tremendo desperdício parar por aí. Cada história a qual você nos introduziu, cada lugar citado, cada conflito e cada povo não só merecem, mas DEVEM ser explorados. Milhares de histórias podem ser criadas nesse cenário que você desenvolveu!
Pense se Tolkien tivesse restringido a Terra-Média aO Hobbit? Praticamente um crime! Essa foi sua primeira obra, e certamente abriu centenas de portas. Quem sabe o seu O Senhor dos Anéis não vem por aí? Talvez um Silmarillion, com lendas de Nova Ether? As possibilidades são infinitas! Aproveite-as, eu lhe imploro. Nós, leitores, precisamos que você continue exercendo seu papel de Criador-contador. A coisa é simplesmente muito grandiosa para ser engavetada.
Idéias saltam à minha mente o tempo todo. Sinto-me até meio envergonhado de propor isso a alguém tão talentoso quanto você, mas posso te passar algumas. Talvez você goste e aprimore! Enfim, humildemente ofereço minha ajuda e meu apoio. Tudo para que a coisa não pare por aí. Não que esteja ruim, enfatizo que você tem uma obra prima. Mas a coisa pode se tornar épica. Veja em mim um fã disposto a manter esse universo vivo!
Bom, posso passar horas e horas aqui, escrevendo sobre cada parte do livro, cada lugar e personagem, mas não acho que seria interessante. Vou resumir minha opinião, antes que você desista de ler tudo e vá comer uma rosquinha com café.
A obra está ótima, do começo ao fim. A mudança no ritmo da narrativa, conduzida pelos acontecimentos do livro, se deu com sucesso. O final foi muito bom, embora ‘pouco explorado’, tendo em vista a profundidade da coisa. E não vou retomar esse assunto, acho que já deixei bem claro o que penso sobre o potencial dessa obra, e como autor deste texto, posso lhe garantir isso (hehehe).
Congratulações de coração, Raphael. Você fez um excelente trabalho, digno de todos os elogios. Conseguiu cativar um leitor chato e exigente, que não pouparia palavras para apontar erros grosseiros, assim como não poupou para elogiar seu trabalho.
Conte comigo e com todos os fãs.
E, pelo amor do Criador, não pare de sonhar.
Augusto Soares, seu mais novo fã.
Dragões de Eter – Resenha Multiversos Editorial
E mais uma resenha, dessa vez escrita por Carlos Rocha para o blog do Multiversos Editorial.
O link original pode ser conferido no http://www.multiversos.net/blog2.php
Achei o texto do autor muito interessante, e bem escrito. Espero que a maioria concorde comigo.
Enjoy.
Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas.
Publicado em 2007 pela editora Planeta, pelo jovem autor estreante e roteirista Raphael Draccon, um livro que prometeu criar um universo que resgatasse o espírito juvenil da série animada cultuada nos anos 80, Caverna do Dragão. Cabe aos leitores conferirem, mas em minha opinião, o livro oferece um outro tipo de estória, divertida, sombria e instigante e que destrói e reconstrói personagens familiares ao nosso imaginário coletivo.
Como Raphael Draccon furou a fila.
Soube deste livro através de uma divulgação na Internet, há alguns meses. Chegando ao site oficial de divulgação da obra, pensei: “mais um autor de Fantasia Nacional conseguindo publicar… Que bom! E, é claro, mais um livro para minha concorrida fila de leitura”. Como de costume, fiz minhas malas para participar do EIRPG e especialmente do Fantasticon. Minha primeira atividade no evento foi participar de encontro do GELF, Grupo de Estudos de Literatura Fantástica, presidido pela criadora do GELF, a carismática escritora Rosa Rios. O tema foi “Contos de Fadas: Arquétipos e Fantasia através dos séculos” e fizemos leitura e discussão de textos relacionados a contos de fadas. (para detalhes, nada melhor que ler o relatório no Blog da Rosana). Acontece que o quinto texto, era justamente extraído o livro Dragões de Éter e os comentários da Rosana foram responsáveis pela “furada de fila” da obra do Raphael. Assim, saí do evento com uma cópia adquirida que já comecei a ler durante minhas férias, tendo passado por São Paulo, Ubatuba e Paraty.
O Livro
Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas – se passa em uma terra fantástica chamada Nova Ether, um mundo sem deuses, mas repleto de Semideuses e suas criações: Homens, trolls, anões, fadas boas e fadas corrompidas. Estas últimas ao ensinaram os segredos de magia negra às mulheres, deram origem às temíveis bruxas. Não há um protagonista na narrativa de Draccon, exceto talvez o próprio narrador, que participa ativamente da estória, abusando de seus “super-poderes” de contador de estórias, procurando sempre deixar narrativa mais instigante.
O livro é dividido em três atos e é composto por uma seqüência de capítulos curtos, o que facilita a leitura, mesmo quando se está com pouco tempo. De forma sempre alternada, somos introduzidos aos principais personagens da trama: Ariane Narin, os irmãos João e Maria Hanson, os também irmãos, príncipe Axel Branford e Anísio Branford, o pai destes, o Rei Primo Branford e mais uma dúzia de figuras importantes da cidade de Andreanne, capital do reino de Azarllum. Bom, você poderia dizer, e daí? O que este livro tem de ruim, ou de bom? Bem, eu diria, vamos por etapas.
Novos contos de Fada que ora surpreendem e ora dão arrepios
Com poucos minutos de leitura, começamos a perceber, além da personalidade forte do narrador, a grande sacada desta estória. A reutilização e reformulação de personagens dos contos de fada, tais como Chapeuzinho Vermelho e o infame pirata Capitão Gancho. Além disso, há criação de novos personagens baseados no contexto de histórias de fada e outras referências da cultura pop, como jogos da série japonesa Final Fantasy. Raphael constrói com habilidade uma trama de relações entre tais personagens dando uma perspectiva menos idealizada, algumas vezes explicitando a maldade, crueldade e repugnância de seus vilões, que é usualmente mascarada e atenuada nas versões politicamente corretas de contos de fadas aos quais nos acostumamos a ver, talvez uma conseqüência da divulgação de muitos destes contos pelas animações da Disney. Em contraposição aos contos em que a morte da mãe do Bambi constituiu elemento polêmico, bruxas cruéis e piratas sanguinolentos são vilões que habitam e ameaçam a paz do reino de Arzallum e suas personagens.
Pela estrada afora, eu vou bem sozinha! Levar estes doces para a vovozinha.
Outro aspecto divertido da narrativa de Draccon, é um realinhamento lógico de acontecimentos dos contos de fada. Por exemplo, tomemos a história de Chapeuzinho Vermelho. Que mãe mandaria sua filha de nove-dez anos, atravessar uma floresta potencialmente perigosa, habitada por lobos famintos? O que uma velha senhora de idade faria morando numa casa no meio de tal floresta? Por que o lobo, tendo a oportunidade de encontrar-se com a menina, desprotegida nesta trilha, não a devoraria? Por que e iria esperá-la na casa da vovó? E quem ficaria dando explicações para tais fatos? Afinal, é apenas um conto de fadas, ora bolas! A resposta: Raphael Draccon, que se propõe a responder tais questões, sendo este um dos fatores de boa diversão contida no livro.
Adiante, o que vem?
Sinceramente não sei como está sendo a receptividade da obra de Draccon pelo público. E devo dizer, por tratar-se de uma mistura de elementos e estilos, alguns leitores poderiam não se identificar com a obra. Afinal, há momentos em que o livro parece voltado para um público adolescente, em contrapartida, há momentos em que o autor não demonstra misericórdia. Como quando os vilões aparecem para fazer seu papel, e como mencionei, a crueldade e maldade de seus atos não é mascarada. Assim, temos a contraposição de capítulos leves com romance, bom humor e ação de violência moderada, com alguns momentos na trama que classificaria como no mínimo: sombrios.
Para terminar, gostaria de ressaltar o fato de que a publicação um livro de Fantasia, da envergadura de Dragões de Éter e suas 420 páginas, por um autor estreante, em nosso país, já é por sim um grande feito.
Em segundo lugar, se forem apontados problemas ou críticas ao autor, não deixaria que isso fosse impedimento para seguir em frente. Aprendi isso quando tive uma oportunidade de contato com o incrível autor inglês, Brian Talbot, numa oficina sobre a criação de roteiros visuais para histórias em quadrinhos. O que me marcou, foi uma amostra que autor trouxe de sua primeira obra publicada. Era de fato, um trabalho bem simples se comparado com as obras maravilhosas que o Sr. Talbot vem publicando nas últimas décadas. Quando começou, não dominava todas a as técnicas, mas nunca desanimou e seguiu em frente, para tornar-se um grande autor.
Vejo em Dragões de Éter essa mesma semente. Raphael se apresenta como autor, narrando uma trama complexa, com personagens interessantes e um mundo de fantasia inspirado em contos de fada, vídeo games e cultura pop. Uma boa diversão para aqueles que se identificam com releituras de personagens e estórias de fantasia. E como história bem construída, tem seu clímax no terceiro ato, o ponto em que passei a gostar do livro e relevar meu desejo secreto para que um dos personagens da trama fosse morto: o narrador. Quem sabe no próximo livro?
“Dragões de Éter” & “Tormenta RPG”
Recentemente me enviaram um comentário de mais um leitor, dessa vez o Igor Faria, colhido na web.
Achei bem interessante porque ele dá sua opinião sobre “Dragões de Éter”, mas também sobre o romance “O Crânio e o Corvo”, do cenário de RPG nacional “Tormenta”.
Acompanhem a opinião primeiro, que depois explico meu interesse particular:
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Igor:
Eduardo, vc pode se assustar, mas é MUITO grande o número de pessoas que preferem o Hobbit à trilogia SdA… Acho que deve ser pela leitura ser mais dinâmica (num nível Tolkien de ser, claro)… Se me deixarem, recomendo outros livros tb: O Inimigo do Mundo e O Crânio e o Corvo, do Leonel Caldela. É uma trilogia (o terceiro ainda não saiu) ambientada no mundo de TORMENTA (sim, aquele daquela revista famosa)… No segundo livro, principalmente, tem uma narrativa de uma guerra. Não chega à ser épica, mas já é alguma coisa. E como vc perde muitas referências legais se não ler o primeiro antes, recomendei os dois.
Tem também o recente Dragões de Éter, do Raphael Dracon. O que eu mais gostei do livro foi a narrativa, que se dá de forma a parecer que o narrador é um bardo que está contando uma história ao redor de uma fogueira. Adicione à isso elementos de um mundo de fantasias e uma re-leitura de contos de fadas como Chapeuzinho Vermelho, João e Maria, Branca de Neve e os Sete Anões, entre outros, e vc tem um livro MUITO bom e divertido. A intenção do Raphael é também lançar uma trilogia, mas ele está à mercê da editora para que ela aprove os outros livros.
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(o que esse dois livros têm em comum? continue e descubra…)
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O que me chama atenção nesse comentário, além, claro, de mais uma boa opinião sobre a obra, é que tenho uma ligação forte com o cenário de Arton, onde se passa Tormenta. Não é à toa que em “Dragões de Éter: Caçadores de Bruxas”, o narrador da história faz uma referência ao príncipe Mitkov, do cenário artoniano.
Quando adolescente fui um dos Coordenadores da Lista de Discussão & Desenvolvimento de Tormenta (um nome que me lembra a piada com o nome da S.H.I.E.L.D. no filmaço do Homem de Ferro…). Na época, era responsável, dentre outras funções, ajudar, se não me engano dentre quase mil membros (é, a lista era “frenética”), aqueles que quisessem mestrar “Play by E-mails” (PbEMs), ou seja, RPG pela internet.
Sei que a idéia parece esquisita à princípio, mas é uma experiência incrível. Mestrei por um ano o primeiro PbEM de Tormenta com início, meio e fim, que durou exato um ano inteiro.
Escrevi os primeiros contos da Lista no cenário, o “Lembranças de Tormenta” e “Recrudescência”, com um comandante do Protetorado aposentado. J.M. Trevisan, um dos autores originais do cenário e até hoje meu contista preferido, pensou na época em reescrever o conto e assinar como co-parceira, mas quem acompanhava Tormenta sabia que Trevisan era conhecido por ter várias boas idéias, mas realizar metade delas (na verdade, quem de nós não é assim, não é verdade?).
Hoje em dia penso, sinceramente, em eu mesmo reescrever os contos e postá-los aqui para download como uma homenagem ao
“Dragões De Éter” e um interessante “Top 10 Livros”
Nessa noite, mais uma vez navegando sem rumo pela web, acabei encontrando esse interessante TOP 10 Livros, do leitor Léo Geraldo, postado no blog O Show de Léo.
Dentre os dez melhores livros para nosso blogueiro, “Dragões de Éter” ficou com um honroso quinto lugar, logo após “O Senhor da Chuva”, de André Vianco, e à frente de pesos-pesados como “Elite da Tropa”, “Eu Sei Que Vou Te Amar” e “Guia do Mochileiro da Galáxia”, com a seguinte justificativa:
5) DRAGÕES DE ÉTER- Nesse livro é possível conhecer uma outra (e muito divertida) versão dos nossos conhecidos contos de fadas. Trata-se de historia marcante por seus heróis perfeitos e vilões que só são vilões por descuidos do destino. Em uma narrativa peculiar viajamos muito longe da realidade e talvez por isso essa seja uma leitura tão interessante. Por isso se o que você quer é fugir da realidade que o atormenta, leia-o.
Outro ponto muito interessante é o comentário da também leitora Vanessa sobre o tópico:
Ahh ótimo top 10… já li a mior parte deles!huaha
E eu tb tenho uma correção a fazer:
O nome não é O caminho do Sol.. e sim A Cidade do Sol!
Se a lista fosse minha.. acho q ele estaria em 1 lugar.. ou empatado com Dragões de éter!
=D
Show, não?
Para conhecer a lista completa, acesse o link: http://leogeraldo.blogspot.com/2008/04/top-10-livros.html
Sempre em frente.
ps: quem quiser conhecer o blog do rapaz, sugiro a leitura também do tópico Sacanagem, sobre uma bem-humorada visão de um assalto. Absolutamente hilário.
“Dragões de Éter” na TV do Paraná
“Dragões de Éter” será notícia do Programa Supra Sumo, da televisão paranaense.
Programa paranaense de sucesso envolvendo variedades, e apresentado por Flávio Mantovani, o romance será veinculado pelo âncora e jornalista Roberth Fabris, que às segundas-feiras trata de temas como cinema e literatura.
Roberth Fabris também fez a crítica abaixo sobre o romance, que sairá na Revista NYX.
Sempre em frente.
Draccon.
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Dragões juvenis e momentos de pura adrenalina
por Roberth Fabris
Prepare-se para adentrar num mundo em que a fantasia e o contexto medieval se tornam uma verdadeira aventura de mistério, drama e comédia, pois em cada nova página do livro o surpreendente pode acontecer. Esta obra literária do criativo escritor Raphael Draccon prova mais uma vez a força do povo brasileiro em constituir uma literatura diferente e original o tempo todo.
Contos de fadas, duelos imperceptíveis, romances que vão por água a baixo e se tornam uma cachoeira de novas emoções, tudo isso você encontra nesta gigantesca metáfora do nosso mundo em que um dia após o outro se torna um verdadeiro desafio e um fado incrível. Príncipes e princesas, reis e rainhas, plebeus e plebéias sejam bem vindos a aventura da sua verdadeira colméia.
Leiam à obra Dragões de Éter e descubram qual o motivo de atrair tantas pessoas e surpreender os que o lêem. Pois um livro que serve para refletirmos, divertirmos e ainda viver momentos dignos das histórias de Camelote e rei Artur.
Os mitos e a magia estão inacreditavelmente adentrando em seu lar para ficar.
E mais uma vez parabéns pela genialidade e originalidade deste escritor juvenil que veio para ficar.
Dragões de Éter
Raphael Draccon
Ed. Planeta
Preço sugerido: R$ 39.90
*Roberth Marcel Fabris é escritor paranaense, crítico de cinema e artes da revista NYX, colaborador articulista da revista Mídia & Saúde, colaborador cultural da revista Viração, e mestrando em Literatura: teorias críticas pela UEM (Universidade Estadual de Maringá). Ministra palestras sobre os temas: Literatura e Cinema, A Trajetória dos heróis, Jim Hawkins: um herói de tesouro na literatura e no cinema, O Universo arturiano, Os cavaleiros do Graal.
Mensagens de Semideuses sobre “Dragões De Éter”
Acho que para um escritor não há nada mais prazeroso do que ter contato com seu público leitor; aquele que dá vida ao universo sonhado, e faz valer à pena cada sonho.
E não sei se sou um escritor de sorte, mas meus leitores são o máximo. Suas mensagens me estimulam, e me passam toda a energia necessária para continuar produzindo um trabalho muito melhor do que o suficiente.
E como estava sentindo vontade de dividir um pouco dessa boa energia , criei um link com algumas dessas mensagens que tocam na alma de um Criador.
Ele pode ser acessado clicando ali no menu ao alto, ou diretamente através do link: http://www.raphaeldraccon.com/blog/?page_id=69
Para aqueles que pretendem seguir e trilhar o difícil, mas inigualável caminho das penas, inspirem-se com as mensagens.
E sonhem sempre.
André Vianco sobre Dragões de Éter
Comentário sobre Dragões de Éter, colhido em uma lista de discussão da web, do escritor André Vianco, autor de diversos best-sellers sombrios enfocando vampiros, lobisomens e anjos caídos, como “Os Sete”, “Bento” e “O Senhor da Chuva”, todos da editora Novo Século:
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Putz! Já estou lendo. É o primeiro livro do Draccon e tem toda aquela magia de iniciante. Ele escreve muito, muito bem. Estou no começo ainda, mas já dá pra ver que a levada é muito boa, tem uma poética que cativa, vamos ver até onde ele mantem o feitiço. hahahahaha.
Mandem ver. Leiam.
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Acima, uma foto nossa batida no shopping Rio Sul, no RJ, em 2007, enquanto o André pagava a rodada de bar.
Grande sujeito esse cara.
Não apenas porque é praticante de boxe, e tem um ombro três por quatro, mas por todo o espírito guerreiro que tem. É uma pessoa humilde, que atende bem a todos, e acreditou em seu sonho travando mais uma dessas buscas que purificam o espírito humano na jornada.
Digo o mesmo sobre a obra dele, a qual tenho grande apreço: mandem ver. Leiam!
Opinião sobre “Dragões de Éter” – Mercado Livre
Estava navegando pela web, quando encontrei essa opinião abaixo sobre o livro no Mercado Livre.
O link está em http://opiniao.mercadolivre.com.br/dragoes-eter-229798-VCP
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“Com seu primeiro romance, Raphael Draccon, disponta em um gênero pouco explorado no cenário literário brasileiro: o de contos envolvendo fadas, bruxas além de analisar histórias infantis sob novas perspectivas. Com uma narrativa que se diversifica e mantém o leitor sempre entusiasmado, o livro traz ainda uma interessante forma de representação espaço temporal da qual no próprio texto se expressa literalmente de forma magistral.”
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Bacana, não?
Sempre em frente.