“Dragões de Éter” no Freya Sigel
Resenha de Freya para o Freya Sigel.
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Dragões de Éter (Vol. 1 – Caçadores de Bruxas) de Raphael Draccon
Resolvi encabeçar este mês a leitura da trilogia Dragões de Éter, tendo como seu primeiro volume o Caçadores de Bruxas. O livro data de 2007, então nem tão novo assim, mas como eu apenas o descobri ano passado, coloquei-o nessa categoria “novos autores”.
Demorei um pouco a entrar neste novo mundo. Assim que li o prefácio resolvi respirar fundo e encarar a realidade que parecia reinar na história: bruxa é má. Ok, tentei relevar isso para manter-me imparcial, tentando curtir a história e não a suposta mensagem que imaginei. E parti para uma inocente jornada, apenas com a intenção de apreciar a paisagem…
Ainda no prefácio, percebi que ele criou um mundo paralelo, onde as pessoas não acreditam nem cultuam deuses, pois esses se afastaram há muito tempo das pessoas. Nesse mundo, eles preferiram seguir os semi-deuses, pois esse sim estavam ali e podiam realmente ajudar, bastava chamar, não eram sonhos. Os filhos dos deuses podiam ser tocados e podiam ajudar diretamente um “etheriano”. Aqui vale uma boa pausa para reflexão.
A história é contada a maneira dos bardos, imagine-se em volta a uma grande fogueira, vários amigos, e ali, como centro das atenções o contador de histórias, que conversa com você, que abre paralelos, explica-se, deixa assuntos para depois… enfim, no início, achei um pouco cansativo, eram muitas informações, e não estou exagerando não! Precisei de várias pausas para tomar folego e assimilar coisas. A parte boa, é que essa sensação vai embora, e depois você não consegue mais desgrudar do livro para sabe logo o desfecho.
Óbvio que comecei a adorar quando começa a explicação de que existem bruxas boas (minha querida Sacerdotisa sempre ressalta: bruxa é substantivo e não adjetivo!). Nesse momento notei algumas divergências com relação aos rituais e luas correspondentes, mas não sei dizer se seriam erratas, já que como estamos em outro mundo, com apenas 5 dias da semana. Vai saber se nova Ether não é o tipo de planeta que possui 2, 3, 4 luas…. Pensa na maravilha que ia ser fazer lunação com 4 luas!! (Estou viajando aqui, relevem!!)
“Ambas já haviam explicado à menina o que ela deveria fazer e estavam ali apenas após pedir a permissão da Criadora para isso. A vassoura já havia sido usada para limpar as energias negativas do local. Um pouco de sal foi salpicado no círculo pela menina. Ela já havia entendido que ele simbolizava o elemento terra.”
Esse outro trecho parece um tapa na cara (ou pelo menos deveria!)
“Quantos inocentes também não pagaram pela guerra que fora sua Caçada de Bruxas. E se as mães imploraram e juraram inocência fossem realmente inocentes? E… pelos semideuses… as crianças… semideuses, as crianças… que o Criador o perdoasse se tudo fosse uma falha sua. E quantos crimes não averiguados, e quantos soldados indignos da farda, e quanto abuso de poder nos guerreiros envolvidos?”
Esse é o tipo de livro que possui várias entrelinhas no meio, e fica a critério do leitor enxergá-las ou não. São questões dos dia-a-dia que acabam sendo levantadas e às vezes debatidas na história, mas que cabem perfeitamente e nosso mundo, e nossa “realidade”… Vale a pena a leitura, vale a cada pausa para reflexão.
Pense assim, tomando cuidado para não entregar a história. Lembra-se das perguntas que sempre quiz fazer a respeito de um ou outro conto de fadas, mas nunca teve coragem, ou, se as fez, nunca obteve uma resposta plausível?? Então, creio que Dragões de Éter é maravilhoso para dar asas a sua imaginação!!! Eu por exemplo, nunca me conformei em tirarem a vovozinha viva e inteira de dentro de um lobo faminto e, diga-se de passagem, com dentes enoooormes….
Minha nota é 4 (1-5). Leia! Vale a pena!
Autor: Raphael Draccon
Editora: Leya
Número de páginas: 438
Ano de publicação: 2007
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Partindo para o próximo volume: Corações de Neve. \o/
Fecho aqui com o dragãozinho da série, mas adoraria que tivesse encontrado uma imagem da águia-dragão Tuhanny.
Dragões de Éter no Midori Sakura
Resenha de Sayaka Hime para o Midori Sakura.
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Uma história para ser apreciada por quem consegue sonhar: “Dragões de Éter”
Dragões de Éter no Café Fraco
Resenha de Lily para o Café Fraco.
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Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas
Olá, leitores lindos do Café Fraco! Para quem não me conhece, eu sou a Lily, mais conhecida como @Princesafada (Leiam Princesa-fada, seu bando de fapeiros!) e a partir de agora serei a responsável por trazer para vocês algumas resenhas de livros. Também teremos uma classificação no final de cada resenha, para que vocês saibam qual nota eu estou dando para o livro, que funcionará da seguinte forma: quanto melhor o livro, mais colheres de café ele terá, sendo cinco o limite máximo.
Lembrem-se apenas que essa classificação é uma opinião PESSOAL e que não quero ofender ninguém, então, sem mortes, ok?
Agora vamos a resenha propriamente dita:
Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas
Nova Ether é um mundo protegido por poderosos avatares em forma de fadas-amazonas. Um dia, porém, cansadas das falhas dos seres racionais, algumas delas se voltam contra as antigas raças. E assim nasce a Era Antiga.
Essa influência e esse temor sobre a humanidade só têm fim quando Primo Branford, o filho de um moleiro, reúne o que são hoje os heróis mais conhecidos do mundo e lidera a histórica e violenta Caçada de Bruxas.
Primo Branford é hoje o Rei de Arzallum, e por 20 anos saboreia, satisfeito, a Paz. Nos últimos anos, entretanto, coisas estranhas começam a acontecer…
Uma menina vê a própria avó ser devorada por um lobo marcado com magia negra. Dois irmãos comem estilhaços de vidro como se fossem passas silvestres e bebem água barrenta como se fosse suco, envolvidos pela magia escura de uma antiga bruxa canibal. O navio do mercenário mais sanguinário do mundo, o mesmo que acreditavam já estar morto e esquecido, retorna dos mares com um obscuro e ainda pior sucessor. E duas sociedades criminosas entram em guerra, dando início a uma intriga que irá mexer em profundos e tristes mistérios da família real.
E mudará o mundo.
(Texto retirado da orelha do livro)
Admito que comprei o livro na Bienal de São Paulo do ano passado apenas para pegar o autógrafo do Raphael Draccon. No caminho para casa, porém, ao começar a ler o livro, vi que tinha feito uma das melhores escolhas da minha vida. ‘Caçadores de Bruxas’ não só diverte e encanta como também vicia.
O livro possui diversas referências contemporâneas e é extremamente divertido ficar tentando adivinhá-las (é sério, um dos príncipes se chama Axel…). Outro ponto positivo é a releitura de clássicos infantis como João e Maria ou Chapeuzinho Vermelho. Os contos-de-fada têm um papel realmente importante na história e foram fundidos de uma maneira que é muito difícil de ver por ai. Ao invés de ser apenas um amontoado de histórias misturadas, formam uma lógica extremamente fascinante, fazendo com que você se pergunte como não pensou nisso antes.
Além disso o narrador é um caso a parte. Divertido e parecendo um amigo que está te contando a história, faz com que você não repare o tempo passando ou que o livro está acabando. Para exemplificar, alguns trechos (não se preocupe, são do começo da narrativa e não tem spoilers).
“E o salvador? Sim, o caçador herói – do ponto de vista humano – que meteu duas balas no peito da criatura. Esse personagem será importante para esta história que narro, mas ainda não será agora que trarei maiores detalhes de sua vida. Mas que diabos! – você deve querer reclamar desta história em que todas as boas informações parecem estar relegadas ao futuro. Ei! Estamos prestes a conhecer uma longa história, e qual seria a graça se tudo fosse revelado de maneira tão fria e deselegante?”
(Pg. 25)
“O incidente foi suficiente para mudar a vida de Ariane Narin, tornando-a conhecida em sua região, embora preferisse viver para sempre no anonimato a ser conhecida como a menina que viu a avó ser devorada por um imenso lobo faminto. Mas ela não teve nem jamais teria essa sorte, pois, como já fora dito, naquele dia ela perdeu a pureza com a qual a mãe sempre cercou sua infância. E as pessoas poderiam nem mesmo conhecer seu nome ou o de sua avó ou o de sua mãe ou o do caçador herói, mas conheceriam sua história. E, se seu nome não fosse reconhecido, a reconheceriam por outro. O nome que ela mais detestava no mundo e o qual parecia persegui-la como uma lagartixa decidida por uma mariposa sem sorte”.
(Pg 26).
Claro que esses são trechos logo do começo do livro (primeiro capítulo), mas você pode aguardar humor por toda a trilogia de Dragões de Éter. E, acredite, você vai querer ler toda a trilogia.
Os personagens também são muito bem trabalhados e é muito gostoso ir acompanhando suas histórias, ainda que às vezes alguns te dêem raiva (e você queira o endereço do Raphael apenas para mandar uma bomba para lá. É sério.). Ariane Narin, é uma fofa e junto de João Hanson, ficam fazendo você dar sorrisinhos involuntários durante o desenrolar da trama. Maria Hanson é outra que você VAI acabar admirando, assim como Axel Branford e todos os outros que vão aparecendo no desenrolar da trama (estou tentando com todas as minhas forças não fazer spoiler). E todos, eu digo todos, se tornam tão críveis que você se pega sonhando literalmente com Nova Ether.
E o fato mais surpreendente de todos: Raphael Draccon é brasileiro (ainda que tenha saído em algumas publicações que ele seja norte-americano). E não só é conterrâneo nosso como é a simpatia em pessoa. Experimente assistir uma palestra com ele, ou pedir um autógrafo durante um evento. Não só ele será simpático como é do tipo que faz questão de conhecer você, nem que seja perguntando qual foi o último livro de literatura fantástica que você leu.
Nota:
Ficha Bibliográfica
Título: Dragões de Éter: Caçadores de Bruxas
Editora: Leya
Autor: RAPHAEL DRACCON
Origem: Nacional
Ano: 2010
Número de páginas: 440
“Dragões de Éter” no Percy Jackson
Comentário da Lê para o Percy Jackson.
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Dragões de Éter
Olá, já faz algum tempo que eu não posto, mas aqui estou eu, e dessa vez para recomendar o livro : Dragões de Éter.
Se você é fã de livros, melhor, se você é fã de livros sobre fantasia, não deixe de ler Dragões de Éther !A narrativa é muito boa, te faz entrar na história da primeira a última página ,e não dá pra negar que Raphael Draccon é um excelente escritor, o cara é muito bom, eu achava que depois de Harry Potter e Percy Jackson nunca ia conseguir encontrar uma história de fantasia que me deixasse tão animada quanto HP e PJ me deixaram ,e Raphael Draccon conseguiu essa proeza.
Esse livro me surpreendeu em dois os aspectos, primeiro : a história !Eu comprei o livro achando que era mais uma outra história sobre Dragões, e na verdade é bem mais do que isso (não vou contar sobre o que é,ok?).Segundo : a narrativa, que eu já mencionei (mas vou repetir), a narração é muito boa .E todo ‘visual’ do livro é legal, porque querendo ou não, a primeira coisa que olhamos é a capa, e nem nisso ele deixou a desejar, então já sabe né ? Se procura um bom livro de fantasia pra ler ,leia Dragões de Éter ! E se já leu, o que você achou? Não se esqueça de comentar.
“Dragões de Éter” no Fadas na Janela
Resenha da Samantha para o Fadas na Janela.
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Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas
Autor : Raphael Draccon
Editora: Leya
Número de páginas: 438
Ano de publicação: 2007
Todos que me conhecem sabem que fantasia me fascina, também tenho certeza que sabem que eu não tenho nenhum preconceito contra literatura brasileira, o que eu não gosto é de histórias ruins. Também sou obrigada a admitir que a opinião dos outros sobre a maioria das coisas não é de muita importância pra mim. Através de uma amiga fiquei conhecendo a Trilogia Dragões de Éter e não foi o entusiasmo dela ao contar parte da história que me chamou atenção e sim o próprio tema, e por isso quando os semideuses me ajudaram financeiramente eu comprei os livros para lê-los.
Vamos lá, no começo achei a leitura um pouco maçante, eu adoro escritores de escrita arrastada (meio loucura eu sei!), porém essa história de narrador ficar a toda hora parando pra dar explicações ou fazer gracinhas com o leitor me incomoda um pouco e por alguns momentos pensei que não ia conseguir terminar a leitura.
Mas aos poucos a história foi se desenrolando e a curiosidade aumentando, é claro a narração ainda estava um pouco cansativa, porém a história ganhava um clima tão interessante que o narrador era uma mera pedra a ser suportada no sapato.
Cultura pop, mundo fantástico, clima medieval e muita imaginação podem definir o primeiro livro dessa trilogia. Ver nossos personagens de contos infantis por outro ângulo foi extremamente divertido e interessante.
A existência de Maria e João, Chapeuzinho Vermelho, Branca de Neve em uma mesma narrativa costurada com uma história extremamente bem construída faz desse livro um dos melhores do gênero que já li. Não é um livro de fantasia infanto-juvenil como muitos que estão hoje em voga, mas também não é um livro voltado somente pra adultos, os dois lados podem ler, os dois lados podem se divertir.
Para os amantes de livros épicos, mas que não abrem mão de um pouco de modernidade Dragões de Éter – Caçadores de bruxas é uma ótima pedida. Em muitos momentos me peguei lembrando A caverna do dragão, o que me trouxe uma sensação de infância, de algo conhecido.
E o mais interessante é que o narrador por fim se torna aquele amigo meio chato, mas que você está tão acostumado com ele que se diverte em sua companhia sem se preocupar com suas excentricidades.
Não vou citar personagens favoritos, creio que eles se complementam , apesar do segundo príncipe Axel ser com certeza um protagonista, todos os outros personagens são muito interessantes. E mesmo que alguém me mate sou obrigada a dizer que pra mim o ponto alto é a Branca de Neve beijando o sapo, mas pra saber como isso acontece só lendo o livro pra saber.
Sem querer soar puxa-saco, creio que encontrei um autor brasileiro da cena atual de grande talento.
“Dragões de Éter” no Gurias Nerds
Resenha impressionante e bastante completa feita pela Steady para o Gurias Nerds.
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DRAGÕES DE ÉTER – Fantasia “Made In Brasil”
“‘Dragões’ são o símbolo máximo da fantasia. ‘Éter’ é a quintessência; é o material que existe no universo; é o elemento que nos liga ao sonho.
Logo, o nome é uma metáfora que simboliza ‘uma fantasia em que você vai poder chegar através dos seus sonhos’.
‘Dragões de Éter’.”
É assim que o escritor brasileiro Raphael Draccon ( http://www.raphaeldraccon.com ) explica o título de sua saga. Uma saga que eu considero leitura obrigatória para qualquer indivíduo que se considere nerd e, principalmente, a todos os amantes de fantasia em geral.
A receita da obra é simplesmente esta: Draccon misturou contos de fadas e clássicos da literatura com rock e RPG; recheou com referências das mais variadas; colocou a medida certa de ação, aventura, romance e até mesmo uma leve pitada de suspense e terror, para dar um tempero.
Agora, é só deixar assar em sua mente, e você terá um banquete de literatura fantástica brasileira da melhor qualidade!
“E um lobo lhe devorou a avó.”
- Peraí – você diz. – Essa história eu já conheço!
Tem certeza? Estamos falando de Ariane Narin, uma garotinha que saiu para visitar a avó com seu capuz branco…
E sabe o João e a Maria?
- Os que comeram a casa de doces?
Não… os que comeram uma casa normal pensando que era de doces, sob a hipnose de uma bruxa negra…
Esses são apenas os primeiros personagens que você conhecerá quando entrar no mundo de Nova Ether. Sim, é esse o nome do fantástico mundo em que se passa a história, um mundo protegido por poderosos avatares em forma de fadas-amazonas. Essas fadas, eventualmente, testam o caráter dos mortais, que recebem recompensas de acordo com o resultado de tais testes. Algumas fadas, porém, frustradas com as falhas do homens, cheias de rancor, acabam passando a usar a magia para o mal, e levar mulheres que têm o coração cheio de ódio para o mesmo caminho, lhes ensinando magia negra. E é aí que surgem as bruxas, assim chamadas em lembrança à sua grande precursora Bruja. E o número de bruxas cresce cada vez mais em Nova Ether, assustando a todos! Até que alguém resolve tomar uma atitude: Primo Branford lidera a famosa e violenta Caçada às Bruxas. Em atos semelhantes aos da Inquisição, qualquer suspeito de bruxaria era executado sumariamente, sem direito a julgamento, não importando sexo, idade ou posição… E isso colocou muitas pessoas inocentes em perigo, tanto as acusadas injustamente por inimigos, como as incompreendidas bruxas brancas, aquelas que usam a magia apenas para o bem.
Mas esse tempo de horror acabou, e as bruxas foram completamente erradicadas! Primo Branford é o Rei de Arzallum, respeitado em toda Nova Ether, um herói! Mas… fatos como os ocorridos com Ariane, João e Maria parecem dizer o contrário. Na boa intenção de não alarmar o povo, e crendo que se tratavam de fatos totalmente isolados, o Rei Primo resolve restaurar uma casa de espetáculos, tornando-a a maior e melhor de toda Nova Ether: o Majestade. E assim, com “pão e circo”, a ideia de uma volta aos tempos de horror foi apagada da mente das pessoas.
E é exatamente ali, no Majestade, que a história realmente começa. Ariane e João – grandes amigos desde que o garoto a defendera de bullies que insistiam em chamá-la pelo terrível apelido de “Chapeuzinho Vermelho” - estão em sua primeira visita ao grande teatro, para assistir justamente uma peça sobre o grande feito do Rei: “Caçadores de Bruxas”. Enquanto todos acenam para a família real – Rei Primo, rainha Terra (uma fada que se apaixonou por Primo), o primeiro príncipe Anísio e o segundo príncipe Axel -, empolgados por vê-los em carne e osso, meninas gritam para o príncipe Axel e…
Espere; o príncipe Axel está lutando boxe? Como ele pode estar em dois lugares ao mesmo tempo? E a princesa Branca Coração-de-Neve, noiva de Anísio, não pode deixar de comentar com sua mãe que seu amado não parece o mesmo…
E quem vai naquele navio pirata em alto-mar, senão Jaime Coração-de-Crocodilo, filho do cruel Capitão James Gancho? O que ele planeja, e o que o marinheiro Snail Galford tem a ver com isso?
E o que todos esses personagens têm a ver entre si?
E, a pergunta que não quer calar: será que, realmente, as bruxas se foram?
Tudo isso é apenas o começo do primeiro dos livros da série: “Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas”. Eu tenho este livro em sua primeira edição, publicada pela editora Planeta – edição raríssima de se encontrar, coisa de colecionador! A nova edição, impressa pela Leya, conta com vários extras: além de um mapa de Nova Ether, o conto “Dias Estranhos”, um posfácio especial contando a trajetória de Draccon até Dragões de Éter, uma Apresentação especial do editor…
Enquanto o primeiro livro é centrado no conflito com as bruxas – tanto o conflito no sentido violento como no sentido psicológico, da descoberta que as bruxas podem não ser exatamente como todos imaginavam – o segundo volume: “Dragões de Éter – Corações de Neve” entra em méritos de conflitos políticos, alianças renovadas e quebradas, intercâmbio cultural – pela primeira vez em muito tempo, alguém do continente Nascente vem ao continente Ocaso, onde fica Arzallum -, além dos revolucionários, representados aqui pela aparição do famoso Robin Hood, apresentado no maior estilo Che Guevara, que quer liderar uma revolução pela liberdade de sua terra. Em contraste (pão e circo…), o evento esportivo mais esperado: o Punho de Ferro, maior torneio de pugilismo de Nova Ether; e o campeão de Arzallum é, ninguém mais, ninguém menos que o próprio príncipe Axel Branford.
Por fim, o terceiro livro é o mais denso: é quando estoura a Primeira Grande Guerra de Nova Ether, devido à uma quebra de acordo entre gigantes e humanos por parte de um garotinho que escalou o que achava ser um pé-de-feijão gigante… Do outro lado, vemos grande parte dos personagens, principalmente os mais jovens, enfrentarem as dores e os desafios do amadurecimento e as escolhas e responsabilidades que vêm com ele.
Não falo mais sobre o segundo e o terceiro livros, porque ia acabar soltando spoilers… Mas, diz aí: não está com um gostinho de “quero mais”? E com esse booktrailer, então?
Por Stedy
“Dragões de Éter” no Conspiração B
Resenha de Vinícius “LocK” Fagundes para o Conspiração B.
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MEU PRIMEIRO POST NA TERRA DOS DRAGÕES
Saudações pessoas, este que vos escreve é o LocK, quinto (e mais bonito) membro da equipe Cβ.
Como post de estreia resolvi falar de uma trilogia literária que me deixou bastante … digamos … fascinado com a sua forma de escrita. Trata-se da trilogia Dragões de Éter, do brasileiro Raphael Draccon – me parece que o nome Draccon vem de Dragão; seria uma coincidência?
Sinopse: “Nova Ether é um mundo protegido por poderosos avatares em forma de fadas-amazonas. Um dia, porém, cansadas das falhas dos seres racionais, algumas delas se voltam contra as antigas raças. E assim nasce a Era Antiga. Essa influência e esse temor sobre a humanidade só têm fim quando Primo Branford, o filho de um moleiro, reúne o que são hoje os heróis mais conhecidos do mundo e lidera a histórica e violenta Caçada de Bruxas.Primo Branford é hoje o Rei de Arzallum, e por 20 anos saboreia, satisfeito, a Paz. Nos últimos anos, entretanto, coisas estranhas começam a acontecer… Uma menina vê a própria avó ser devorada por um lobo marcado com magia negra. Dois irmãos comem estilhaços de vidro como se fossem passas silvestres e bebem água barrenta como se fosse suco, envolvidos pela magia escura de uma antiga bruxa canibal. O navio do mercenário mais sanguinário do mundo, o mesmo que acreditavam já estar morto e esquecido, retorna dos mares com um obscuro e ainda pior sucessor. E duas sociedades criminosas entram em guerra, dando início a uma intriga que irá mexer em profundos e tristes mistérios da família real.E mudará o mundo.”
Os livros se passam na encantadora Nova Ether, um mundo fantástico dividido em dois continentes : o Nascente e o Ocaso, sendo que os três livros estão principalmente no segundo que conta com diversos reinos, tendo como principal e mais “forte” Arzallum, ponto principal do primeiro livro.
Mas antes de mais nada quero dizer que diferente do que o nome sugere este livro não é um épico de cavaleiros e dragões. Mas sim um romance de fantasia como fazia tempo que não víamos.
Ele faz uma releitura de diversos dos antigos contos de fadas – Chapeuzinho Vermelho, João e Maria, entre outros – respondendo algumas perguntas que o autor se fazia quando escutava essas histórias, como por exemplo, o que diabos está fazendo uma velha morando isolada numa floresta onde vive um lobo famoso por devorar seres humanos?Ele também incluí muitas criaturas fantásticas como trolls e unicórnios, e o resultado é um dos melhores livros que já li na minha vida.
No começo pode parecer que ele é infantil, mas pelo contrário, as batalhas são consideravelmente sangrentas e envolventes, fazendo uma contra-balança ao cenário baseado nos contos de fadas. Esta obra tem outras duas grandes virtudes que quero destacar: A escrita de Raphael Draccon, e os personagens.
Vou começar pela escrita do Raphael, que como eu disse no começo do post, me fascinou bastante. O narrador assume o papel de um contador de histórias que cumpre com seu oficio muito bem. Ele conversa com o leitor enquanto narra a história, e hora ou outra nos coloca DENTRO do cenário do livro. Agora falando dos personagens, é lindo ver como estão bem construídos nossos conhecidos das fábulas, e a forma como eles evoluem ao decorrer da trilogia.
Mas enfim, eu indico a todos que leiam estes livros, que além de ótimos, são brasileiros, e o Raphael Draccon – assim como Eduardo Spohr e André Vianco e outros – está dando uma no perspectiva para a literatura fantástica brasileira.
“Dragões de Éter” no Nós Geeks
Resenha do Gui Loureiro para o Nós Geeks.
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[LIVROS] “DRAGÕES DE ÉTER” RECONTA AS FÁBULAS DE FORMA BRILHATE E SURPREENDENTE
“Se os sonhos são forjados do éter… hoje nós iremos tocar na quintessência” com essa frase, Raphael Draccon, resume o que sentimos ao terminarmos a leitura de cada livro que ele escreveu.
Em 21 de julho de 2007, um buraco na literatura se abriu, essa foi a data de lançamento de “Harry Potter e as Relíquias da Morte” livro que encerrou a série do bruxinho que revolucionou a literatura. Se não fosse por JK Rowling, não teríamos Crepúsculo, Percy Jackson e muitos outros. Ela tornou possível a literatura infanto-juvenil, também atingir os adultos e as massas. Porém, o fim da maior série infanto-juvenil de todos os tempos, abriu sim um buraco, quem iria substituí-lo? Será que veríamos novos livros de Rowling? Será que ela iria realmente abandonar a série?
Esse vazio, para mim, foi substituido com maestria por um autor brasileiro, carioca, nascido em 1981, seu nome… RAPHAEL DRACCON e a sua série: Dragões de Éter e é sobre ela que vou falar aqui.
Dragões de Éter é uma série composta até agora por três livros: “Caçadores de Bruxas”, “Corações de Neve” e “Círculos de Chuva” e se passa em um reino fictício, chamado Nova Éther!
A História Geral
Nova Éther é um mundo protegido por criaturas fantásticas, seres criados pelo Criador, chamados de avatares, que na verdades são as Fadas. Porém, cansadas das falhas dos seres humanos, algumas Fadas caem, uma em específico, Bruja, e assim ela e suas seguidoras, utilizando-se da Magia Negra, começam a se voltar contra as antigas raças.
Essa influência e esse temor sobre a humanidade só têm fim quando Primo Branford, o filho de um moleiro, reúne o que são hoje os heróis mais conhecidos do mundo e lidera a histórica e violenta Caçada de Bruxas.
Primo Branford é hoje o Rei de Arzallum, e por 20 anos saboreia, satisfeito, a Paz. Nos últimos anos, entretanto, coisas estranhas começam a acontecer…
Uma menina vê a própria avó ser devorada por um lobo marcado com magia negra. Dois irmãos comem estilhaços de vidro como se fossem passas silvestres e bebem água barrenta como se fosse suco, envolvidos pela magia escura de uma antiga bruxa canibal. O navio do mercenário mais sanguinário do mundo, o mesmo que acreditavam já estar morto e esquecido, retorna dos mares com um obscuro e ainda pior sucessor. E duas sociedades criminosas entram em guerra, dando início a uma intriga que irá mexer em profundos e tristes mistérios da família real.
E tudo isso… mudará o mundo.
A Sinergia entre Nova Éther e os contos de fadas
Dragões de Éther não é simplesmente um universo novo de fantasia, Raphael Draccon, utiliza do storytelling para trazer os contos de fada para uma nova realidade. A menina que viu a avó ser morta por um lobo, tem o sangue de sua avó espirrado em seu capuz branco, deixando-o vermelho e ela fica conhecida de um forma pejorativa, como Chapeuzinho Vermelho. Os dois irmãos que foram pegos pela bruxa canibal, estavam em uma casa de doces, mas esses doces eram na verdade magia de ilusão e o que eles comeram pensando ser pão de ló e chocolate, fora vidro e metal, o nome dos irmãos… João e Maria.
A principio pode parecer babaca, mas na verdade os contos de fadas, são apenas o background desses personagens, a história inicial deles, o decorrer do livro, traz uma nova aventura para todos eles, algo como “E o que diabos aconteceu com Chapeuzinho e com João e Maria? Eles viveram realmente felizes para sempre?”
Mas a arte de Draccon, está em criar personagens novos ou então dar características a eles, onde a história dos irmãos Grimm é um mero denominador para os seus nomes. Jamil, o Coração de Crocodilo, é um dos personagens mais ricos que vemos no decorrer do primeiro livro e ele é o filho bastardo de nada mais nada menos, Gancho!
Já os Sete Anões, são introduzidos de uma forma muitíssimo interessante e jamais vista em outro lugar. Cada um representa um dos sete pecados capitais, mas também representam a virtude contrária, dessa forma, Mestre Ira (todos os anões são Mestres Anões, algo muito poderoso) é na verdade o Zangado, representando o pecado Ira, mas também representando a virtude Paciência.
Dessa forma é fácil fácil se apaixonar por cada um dos personagens.
A Narrativa
Quando começamos a ler Dragões de Éter nos deparamos com uma história sendo narrada de forma totalmente diferente. Como temos diversos protagonistas e não apenas um e esses protagonistas muitas vezes nem se conhecem, os capítulos são meio que divididos pelo que está acontecendo com os personagens, existe um narrador principal que conversa com o leitor (e que na verdade é o próprio leitor) e que utiliza do seu poder de “onipresença” e “onisciência” para estar nos momentos mais importantes do universo e dos personagens principais, esse narrador não é nada imparcial, ele além de ser muito crítico, tem os seus personagens favoritos e torce por eles. Além disso, tudo que acontece é em tempo real, então se em um capítulo foi narrado algo que estava acontecendo com João, no outro capítulo será narrado algo sobre Jamil e por aí vai. Para sabermos o andamento da história de todos os pontos de vista.
Os Livros
Como falado lá em cima, são três livros:
- Caçadores de Bruxas: No primeiro livro da série temos a introdução da grande maioria dos personagens, mas o mais importante é relatar o plot principal… as bruxas estão voltando! Depois da guerra contra a magia negra, onde Bruja foi derrotada e todas as bruxas negras foram queimadas ou enforcadas, Arzallum (reino onde se passa a história), passou anos e anos sem qualquer incidente de magia negra, mas, alguns incidentes isolados, como de Arianne Narin (a Chapeuzinho Vermelho) e dos irmãos Hanson (João e Maria), levantam a curiosidade de algumas pessoas e um grande ataque a cidade de Arzallum é orquestrado por Jamil, Coração de Crocodilo em conjunto com uma bruxa muito má.
- Corações de Neve: Corações de Neve é o mais bonito dos três livros, ele é emocionante cativante e sem brincadeira, eu chorei duas vezes lendo ele. Neste livro, ele mostra a história da política de Nova Éther, reinos contra reinos, raças contra raças. Após duas décadas preso e prestes a completar 40 anos, um ex-prisioneiro reconhecido mundialmente pelas ideias de rebeldia e divisão justa dos bens roubados de ricos entre pobres é libertado (qualquer semelhança com um certo Robin Hood é mera coincidência), desenterrando velhas feridas, ressentimentos entre monarcas e canções de guerra perigosas. O último príncipe de Arzallum resgata sombrios segredos familiares e enfrenta o torneio de pugilismo mais famoso do mundo, despertando na jornada poderosas forças malignas e benignas além de seu controle e compreensão. E a tecnologia do Oriente chega de maneira devastadora a Arzallum, dando início a um processo que irá unir magia e ciência, modificando todo o conhecimento científico que o Ocidente imaginava possuir.
- Círculos de Chuva: O livro mais recente é também um daqueles livros que te engana, o começo é muito estranho, demorado, enquanto os outros você tinha ação do início ao fim, essa ação em Círculos de Chuva demora a acontecer, mas quando vem é… UAU! Ah! Também chorei nesse aqui, algumas cenas realmente emocionantes. Neste livro, João e Maria Hanson, sobreviventes a uma ligação com antigos laços de magia negra descobrem que laços dessa natureza não se rompem tão facilmente e cobram partes da alma como preço. Uma sociedade secreta renascida com um exército de órfãos resolve seguir em frente em um plano com tudo para dar errado em busca do maior tesouro já enterrado, sem saber o quanto isso pode mudar a humanidade. O último príncipe de Arzallum viaja para um casamento forçado em uma terra que ele nem mesmo sabe se é possível existir, disposto a realizar um feito que ele não sabe se é possível realizar. Uma adolescente desperta em iniciações espirituais descobre-se uma mediadora com forças além do imaginário. E um menino de cinco anos escala uma maldita árvore que o leva aos Reinos Superiores, o reino dos gigantes (detalhe, o moleque é o João, do Pé de Feijão), ferindo tratados políticos, e dando início à Primeira Guerra Mundial de Nova Ether.
Conclusão
Dragões de Éter me fez sentir a mesma emoção quando Dumbledore morre, ou quando tentamos escutar a canção da Fawkes. Quando descobrimos que Harry não poderá ficar com Sirius e como o mundo dos bruxos é injusto. Enfim, Raphael Draccon conseguiu me emocionar da mesma forma que Harry Potter me emocionava, é óbvio que a obra de JK Rowling é mais incrível e nos gera aquela expectativa “quando sairá o próximo”. Mas temos que dar palmas a Draccon, por ser um exímio contador de histórias. Parabéns!
“Dragões de Éter” no Livros, e Um Pouco Mais
Resenha de Pedro Nabuco para o Livros, e Um Pouco Mais.
Link original aqui.
Enjoy.
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Resenha: Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas
” Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas” é o primeiro livro de uma trilogia escrita por Raphael Draccon, algo que começa como apenas uma releitura de contos de fadas e acaba como uma historia envolvente. ”
Sinopse:
“Nova Ether é um mundo protegido por poderosos avatares em forma de fadas-amazonas. Um dia, porém, cansadas das falhas dos seres racionais, algumas delas se voltam contra as antigas raças. E assim nasce a Era Antiga.
Essa influência e esse temor sobre a humanidade só têm fim quando Primo Branford, o filho de um moleiro, reúne o que são hoje os heróis mais conhecidos do mundo e lidera a histórica e violenta Caçada de Bruxas.
Primo Branford é hoje o Rei de Arzallum, e por 20 anos saboreia, satisfeito, a Paz. Nos últimos anos, entretanto, coisas estranhas começam a acontecer…
Uma menina vê a própria avó ser devorada por um lobo marcado com magia negra. Dois irmãos comem estilhaços de vidro como se fossem passas silvestres e bebem água barrenta como se fosse suco, envolvidos pela magia escura de uma antiga bruxa canibal. O navio do mercenário mais sanguinário do mundo, o mesmo que acreditavam já estar morto e esquecido, retorna dos mares com um obscuro e ainda pior sucessor. E duas sociedades criminosas entram em guerra, dando início a uma intriga que irá mexer em profundos e tristes mistérios da família real.
E mudará o mundo.”
Bom vamos a resenha, é aquele tipo de livro que no começo você pensa “colaram as paginas nos lugares errados” tamanha é a falta de nexo do que esta escrito, mas após algum tempo você percebe como a história vai se encaixando, como os personagens se completam e como você se apega a eles.
A origem de tudo vem dos grandes contos de fadas “Chapéuzinho Vermelho”, ” João e Maria” , entre outros. Se eu soubesse disto antes de comprar o livro, certamente não o compraria, mas eu lhes garanto que valhe a pena comprar, o que parece ser idiota e sem sentido no começo se transforma em uma história incrível.
Com capítulos curtos e cada um focando em determinado personagem o livro envolve o leitor, e fica aquele sentimento de que é impossível parar de ler, você sempre quer saber o que vai acontecer a seguir, eu diria que é quase uma mistura de Dan Bronw com Tolkien; O livro envolve aventura, ação e romance, tudo isso adicionado a uma pitada de suspense.
O livro que parecia ter sido dinheiro jogado fora, se torna um livro imperdível e que certamente se vale a pena comprar o segundo.
“Dragões de Éter” no Mundo da Van
Resenha de Vanessa Bosso para o Mundo da Van.
Link original aqui.
Enjoy.
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Autor: Raphael Draccon |
Com diversas referências contemporâneas, que vão de séries como Final Fantasy a contos de fadas sombrios, passando por bandas de rock como Limp Bizkit e Nirvana, o autor constrói, com extrema habilidade, uma narrativa em que romances, guerras, intrigas, fantasias e sonhos juvenis se entrelaçam para construir o final poético desse fantástico quebra-cabeça. Essa obra, que é a estréia do roteirista Raphael Draccon na literatura, combina fantasia, história antiga e aventura na medida certa, de uma maneira revolucionária em relação aos demais livros do gênero.