“Dragões de Éter” e um novo recorde
Meus queridos, preciso agradecer a vocês por mais um recorde alcançado. Nesse mês de janeiro, o box de “Dragões de Éter’ com as novas capas atingiu a impressionante marca de SEIS MESES como o livro nacional mais vendido do Submarino. Em um mercado editorial que chega a lançar 50 mil títulos por ano, isso é muito considerável.
Nunca escondi o carinho que tenho por essa empresa, já que graças à ela passei a viver de literatura e atingir números que seriam considerados surreais uma década atrás. Lançado em 2010, o box anterior de “Dragões de Éter” já havia permanecido por um ano como o item mais desejado do site (categoria que hoje não existe mais) e chegou a atingir o primeiro lugar geral do portal.
Hoje, sete anos depois do primeiro livro lançado, ver essa história ainda despertando interesse e trazendo um retorno tão positivo de vocês dentre mensagens e encontros em eventos me emociona e me faz ver magia no cotidiano.
Vocês me fazem melhor e me fazem querer sempre ser melhor. Obrigado por todo carinho. Por toda confiança.
E por serem parte da melhor parte da minha vida.
Novela mostra personagens lendo e incentiva o hábito
Segundo o novelista, a inclusão de livros no roteiro da novela pretende incentivar o hábito da leitura no telespectador.
Segundo o novelista, a inclusão de livros no roteiro da novela pretende incentivar o hábito da leitura no telespectador.
“Um deles é mostrar autores jovens da literatura brasileira”, diz. “E também avaliar que tipo de livro determinado personagem leria. Vega (Christiane Tricerri) estuda literatura, então, busca obras teóricas. Já Natasha gosta de literatura fantástica, então, lê autores como Raphael Draccon”, complementa.
Só posso agradecer mais uma vez à Walcyr Carrasco pela generosidade e confiança, e parabenizar pelo trabalho em prol da divulgação da nossa literatura nacional.
Enjoy.
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Novela mostra personagens lendo e incentiva o hábito
“Amor à Vida”, da Globo, presta um importante serviço ao estimular a leitura nos telespectadores
São Paulo.
O gosto pelos livros é algo comum entre os personagens de “Amor à Vida” (Globo). Atílio (Luis Melo), Silvia (Carol Castro), Michel (Caio Castro), Thales (Ricardo Tozzi) e Natasha (Sophia Abrahão), dentre outros, são leitores assíduos que sempre aparecem com um título novo em mãos. “Quero mostrar que a leitura é algo que pode fazer parte da vida das pessoas, que faz pensar e que também é um entretenimento”, diz o autor da trama, Walcyr Carrasco.
Segundo o novelista, a inclusão de livros no roteiro da novela pretende incentivar o hábito da leitura no telespectador. “Eu era um garoto do interior, sem muita informação, quando comecei a ler Monteiro Lobato. Foi o amor pelos livros que me tornou escritor. Acredito que eles mudam vidas e quero contribuir para isso”.
Algumas obras servem como instrumento de interação na novela. Uma das leitoras vorazes da trama, Bernarda (Nathália Timberg), chegou a presentear a filha, Pilar (Susana Vieira), com um exemplar de “O Que Realmente Importa?”, de Anderson Cavalcante (Sextante). Com a divulgação, segundo a editora, as vendas do livro cresceram e já chegaram à marca de 900 mil exemplares. “Fiquei surpreso quando vi o livro na TV. Meu celular não parava de tocar. A proposta da novela é inovadora por inserir as obras no contexto do personagem”, avalia Cavalcante.
Além de ter lido todas as obras citadas, Carrasco usa outros critérios para indicá-las na novela. “Um deles é mostrar autores jovens da literatura brasileira”, diz. “E também avaliar que tipo de livro determinado personagem leria. Vega (Christiane Tricerri) estuda literatura, então, busca obras teóricas. Já Natasha gosta de literatura fantástica, então, lê autores como Raphael Draccon”, complementa.
Outro personagem que apareceu com diversos livros é Guto (Márcio Garcia). Entre os títulos lidos pelo malandro está “1889”, de Laurentino Gomes. “Meu livro apareceu em três capítulos diferentes, e a repercussão foi enorme. Espero que outros autores de novela tenham iniciativas semelhantes”, diz Gomes. “O Brasil é um país em que se lê muito pouco e toda ajuda para mudar esse cenário é bem-vinda”, complementa.
Segundo Carrasco, alguns escritores elogiaram a iniciativa. “Paulo Coelho publicou no Twitter que a novela foi mais abrangente do que a feira de Frankfurt, e Ana Maria Machado elogiou o fato de mostrarmos o livro no cotidiano das pessoas”.
Fios de Prata – Capa Alternativa de Kentaro Kanamoto
Mais um trabalho impressionante de Kentaro Kanamoto para uma capa alternativa de “Fios de Prata – Reconstruindo Sandman…” e que só descobri a existência dessa imagem essa semana!
Enjoy!
“Dragões de Éter” no FaceBook
Queridos, aproveitando o “Dia do Leitor”, aviso a todos que apreciam a série “Dragões de Éter” que existe um grupo aberto no FaceBook, onde os leitores debatem a obra de maneira muito completa. Sempre que vejo mensagens de leitores lamentando que gostariam de debater sobre o universo ou os livros com outras pessoas, recomendo a comunidade.
Além disso, de vez em quando são promovidos “Etherencontros” entre leitores de determinadas cidades, ou de várias nas Bienais. Vídeos e fotos de eventos, ideias bem-humoradas, fanfics, tem de tudo lá.
Para aqueles que quiserem participar, só se unir ao grupo no endereço: https://www.facebook.com/groups/196965330366474/?ref=ts&fref=ts
Já para aqueles que quiserem debater ou acompanhar postagens em espanhol, uma leitora mexicana criou uma página para “Dragones de Éter” no endereço: https://www.facebook.com/DragonesDeEterRaphaelDracon?ref=stream
Sonhem conosco.
Três autores juvenis relembram presentes de Natal inesquecíveis
A Saraiva Conteúdo quis saber quais presentes marcaram o meu Natal, da Carolina Munhóz e da Paula Pimenta. As respostas foram bem diferentes e demonstram como vieram a influenciar até mesmo os autores que nos tornaríamos.
Link original: http://www.saraivaconteudo.com.br/Materias/Post/55029
Enjoy.
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Três autores juvenis relembram presentes de Natal inesquecíveis | 21. 12. 2013 |
Literatura
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O objeto em si é bacana, mas a história por trás dele pode ser ainda mais. Por isso, neste Natal, três autores de livros juvenis contam para o SaraivaConteúdo sobre os presentes que marcaram a sua infância e que refletiram em suas vidas na idade adulta.
Um livro em uma família sem o hábito da leitura; um presente caro em uma época de carestia, que inseriu uma criança em um novo mundo de fantasia; e um disco de vinil com letras proibidas em uma época de censura. São histórias narradas por alguns dos expoentes da literatura juvenil nacional.
CAROLINA MUNHÓZ
“Foi no Natal de 2001. Eu tinha uns 12 anos, mais ou menos, e foi a época em que estava começando meu vício pela literatura”, relembra Carolina Munhóz, autora de O Inverno das Fadas e Feérica, entre outros.
“Pottermaníaca” assumida, a escritora credita ao bruxinho e a Paulo Coelho seu gosto por livros e também a inspiração de sua carreira. Mas os títulos da série Harry Potter custavam caro. “Eu só podia ler os de amigos, e chegava uma hora em que ficava insuportável, porque tinha que ficar pedindo para os mesmos amigos 10 mil vezes, para poder ler várias vezes”, brinca.
Eis que, no dia 25 de dezembro daquele ano, Carolina saiu gritando pela casa ao abrir o pacote dado por uma tia. A Pedra Filosofal, A Câmara Secreta, O Prisioneiro de Azkaban e o Cálice de Fogoestavam lá.
“Minha família nunca teve o hábito de ler. Então, para eles, esse tipo de reação era algo estranho. ‘Por que essa menina está tão empolgada com um livro!?’”, relembra. “Sendo que minhas primas estavam empolgadas com brinquedos, com outros tipos de coisas”, completa.
Não eram apenas livros que estavam ali, mas também um ideal, um modelo de vida. “Minha tia sempre teve condições melhores na família. Ela sempre foi motivo de inspiração para mim porque viajava, conhecia o mundo, era independente”, conta a autora, que, aos 12 anos, tentava mil maneiras para arranjar dinheiro e comprar a coleção. “Só que… com 12 anos, você não trabalha, né? Fica difícil”, ri.
RAPHAEL DRACCON
Se Harry Potter inseriu Carolina em um mundo de fantasia e magia, uma tecnologia hoje ultrapassada fez o mesmo com seu marido Raphael Draccon no Natal de 1991. “Foi quando eu ganhei um Master System, que era o videogame de 8 bits que era o grande lançamento da época”, afirma.
O país passava por uma crise econômica após os mal-sucedidos planos Bresser, Verão e Collor, e tal presente era para poucos. Aos 9 anos e vestido com uma roupa de ninja que havia ganhado de aniversário, meses antes, o escritor ouviu de seu pai que havia algo perto da escada.
“Eu subi para ver e, quando virei, estava lá o pacote com o Master System”, conta Draccon. Aí, foi só alegria. “Comecei a pular, a agarrar meu pai, essas coisas. ‘Caraca’, primeiro presente caro que eu ganhei na minha vida!”, ressalta Draccon, que ainda lembra do jogo Alex Kidd in Miracle World.
“Nesse tempo a gente jogava Atari, né? E aquilo ali [Master System] foi a entrada numa nova geração, embora hoje já esteja tão ultrapassado…”, completa ele, que recorda com carinho até da “musiquinha” do game.
“[O presente] traz essa lembrança da entrada num mundo de entretenimento que foi muito importante até na minha profissão”, comenta o autor de Dragões do Éter, livro que tem referências a jogos comoFinal Fantasy e Chrono Trigger.
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PAULA PIMENTA
Em 1984, ainda se ouvia música em discos de vinil e a banda Blitz estourava nas paradas de sucesso com hits como “Você não Soube Me Amar”.
Paula Pimenta, então com 10 anos, mesmo tão criança, quis um disco da Blitz. E tanto fez que conseguiu na noite de Natal. “Fiquei muito feliz. Até coloquei para tocar na vitrola na hora”, lembra. Até hoje, a autora das séries Fazendo Meu Filme e Minha Vida Fora de Série, que citam e brincam muito com músicas, mantém o álbum.
Mas algo deu errado logo em seguida. “Para minha grande decepção, as duas últimas faixas estavam muito arranhadas, riscadas mesmo. Era impossível escutá-las”.
Com os últimos respiros da Ditadura Militar no país, a censura ainda trazia seus despautérios. Sem saber e pensando ser um defeito só de seu disco, Paula foi com mãe à loja, para tentar uma troca. “O vendedor explicou que na própria capa, em letras pequenas, estava escrito que aquelas faixas haviam sido censuradas”, explica.
E o motivo da censura ter causado os arranhões? Nada de mais. Porém, a escritora foi saber só depois de adulta que se tratava de algo na faixa “Cruel, Cruel Esquizofrenético Blues”.
“Um palavrão e uma frase de sentido meio dúbio em uma letra que hoje em dia parece até canção infantil em comparação com o que a gente anda escutando por aí: ‘Você mandou embora numa cena feia, depois da ceia na noite de Natal. Só porque ela pegou no peru do seu marido, peru de Natal…”, detalha Paula.
Músicas, brinquedos bacanas, grandes livros, a presença de um ente querido ou simplesmente boas notícias são presentes – materiais ou não – que podem transformar o Natal em algo inesquecível. Você se lembra do seu?
A literatura fantástica no Brasil
Texto de Filipe Larêdo para o Papo de Homem.
Link original: http://papodehomem.com.br/a-literatura-fantastica-no-brasil/
Enjoy.
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A Literatura Fantástica no Brasil
Quando falamos de literatura fantástica, os primeiros nomes que vêm à nossa mente são C. S. Lewis (1898-1963) J. R. R. Tolkien (1892-1973) e George R. R. Martin (1948-).
Correto?
Porém, embora seus nomes estejam sob pedestais nos cânones divinos do estilo, para muitos brasileiros, eles não são os únicos a receber os louros. E uma produção incessante, feita nos mais diversos rincões do Brasil, vem abastecendo leitores há algum tempo.
Mas se dentre os estrangeiros, os três citados podem ser considerados como a “trindade fantástica”, aqui no Brasil a realidade está tomando um rumo bem diferente, e novas trindades genuinamente brasileiras surgem a cada instante.
Com cenários suficientemente fantásticos e mitológicos, não é de se estranhar que o Brasil consiga ser palco de fascinantes livros ambientados dentro de seu território e muito além dele. Desde o extremo norte até os pampas sulistas, muitas histórias antigas são relatadas a partir de referenciais indígenas, negros e europeus. Essa mistura faz com que ricos temas possam ser abordados por autores nacionais, cujos trabalhos, nos últimos anos, vêm ganhando destaque e espaço nas prateleiras das livrarias e nos criados-mudos dos leitores.
Esse cenário é bastante promissor, porque gera oportunidade para aqueles que já estão no batente há mais tempo e que estão limpando o terreno para novos autores. E quem formaria a “ trindade fantástica brasileira”? Mesmo correndo o risco de ser injusto com outros autores de grande destaque, não é tão absurdo dizer que eles seriam André Vianco, Raphael Draccon e Eduardo Spohr.

André Vianco
Embora os índices de leitura não sejam muito promissores no Brasil, esses três autores juntos alcançam números que fogem da curva da média com sensível vantagem e podem se orgulhar de já terem vendido livros na faixa dos milhões.
Sim, é verdade. Seus fãs são fiéis e, a cada lançamento, esperam ansiosamente para ter seus livros comprados e autografados. Em tempos de crise de leitura, eles podem ser chamados de verdadeiras estrelas literárias, o que, por si só, é um fato estranho para um país que quase não lê.
Porém, eles não são os únicos que fazem o fãs chorarem de emoção ao assinar seus livros e posar para uma foto. Carolina Munhóz, Thalita Rebouças, Cirilo S. Lemos, Eric Novello, Fábio M. Barreto eAffonso Solano também vêm se destacando e já contam com várias dezenas de milhares de livros vendidos, causando alvoroço em todos as palestras e lançamentos dos quais participam.
Mas e por que a grande mídia ainda resiste em lhes dar espaço?
Felizmente, no Brasil, esse tipo de literatura começou a ganhar destaque há pouco tempo, muito graças a todos esses nomes citados.
Antes deles, a fantasia no Brasil era considerada gênero de baixo escalão (a chamada “baixa literatura”) e, para muitos, não merecia ser listado como obra literária, apesar da produção estrangeira figurar como clássica em seus países de origem.
Ou alguém se atreveria a chamar O Senhor dos Anéis de baixa literatura? Ninguém em sã consciência faria isso. Antes, precisaria estar ciente de que seria alvo de uma avalanche de críticas de mestres, doutores e pós-doutores, especializados em literatura tolkeniana e que discordam, revoltosamente, de alguém que não coloque o autor de O Hobbit nas mais importantes listas de obras.
Acontece que, a crítica literária no Brasil, embora comece a apresentar sinais de mudança, ainda é bastante engessada no academicismo. Ela costuma considerar como “boa literatura” apenas aquelas obras feitas por – ou referendadas por – gabaritados professores universitários.

Raphael Draccon
Dessa forma, forma-se um círculo preciosista totalmente desnecessário, principalmente em um país que encontra graves dificuldades de comunicação entre livros e leitores. Se esse problema ficasse apenas no âmbito da produção, já seria grave. Porém, ele se estende para toda uma elite consumidora, que negará até a morte, mas, muitas vezes nem entende o que lê, já que os livros engessados são intelectualmente herméticos, e vai até as grandes mídias, que apenas reproduzem aquilo que lhes é oferecido como a “boa literatura”.
Contudo, os leitores já não precisam dos velhos críticos literários para lhes dizer o que é bom ou não. O acesso à internet permite que as pessoas conversem entre si, organizem encontros e saibam quando e onde o seu autor preferido estará.
Um exemplo muito interessante disso é o Simpósio de Literatura Fantástica (Fantasticon). Ele surgiu em 2007 e se orgulha de ser, hoje, um dos mais importantes eventos de literatura fantástica nacional. Todos os anos, promove encontros que incentivam e enriquecem o estudo e a produção desse tipo de literatura.
Outro exemplo importante são os podcasts, que podem ser literários ou sobre cultura pop, mas que fala sobre literatura, principalmente a fantástica. Um deles é o Rapadura Cast, cujo time conta com os autores Raphael Draccon, Carolinha Munhóz, Afonso Solano, entre outros. Nele, os participantes falam sobre temas variados, mas, por conta de sua quantidade imensa de seguidores, consegue divulgar seus livros e movimentam multidões em seus eventos.
Por último, podemos citar o portal Jovem Nerd, virou uma febre nacional e, pelo selo próprio,Nerdbooks, lançou quatro livros, conseguindo vender, sem o apoio formal das grandes redes de livrarias, dezenas de milhares de exemplares. Dentre eles, destaca-se o Branca dos Mortos e os Sete Zumbis, que conseguiu sucesso tão grande que teve os direitos de publicação comprados pela Globo Livros.
Esse três exemplos são apenas aqueles que mais têm se sobressaído nos últimos anos, mas uma intensa proliferação de canais midiáticos está se estabelecendo e os leitores conseguem consumir assuntos que lhes interessam. Mesmo assim, aquela dúvida anterior (por que a grande mídia ainda resiste em lhes dar espaço?) ainda permanece, mas agora parece incomodar não os consumidores ou autores prejudicados, mas alguns medalhões da literatura nacional, como Paulo Coelho.

Eduardo Spohr
Um dos mais importantes autores da história nacional e, certamente, o brasileiro que vendeu mais livros em todo o mundo, decidiu que era hora de se manifestar e, simplesmente, cancelou a sua participação no maior evento literário do mundo, a Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha, no qual o Brasil seria o país homenageado.
Paulo Coelho não contou conversa e falou ao jornal alemão Die Welt que abandonou o evento como protesto por autores da nossa “trindade fantástica”, André Vianco, Raphael Draccon e Eduardo Spohr não terem sido convidados para estar entre os setenta brasileiros presentes na lista. No papel de principal autor nacional vivo no cenário estrangeiro, a atitude de Paulo Coelho foi sublime.
Ele revelou, sem nenhuma trava, que aqueles autores selecionados e elitistas não resumiam de forma igualitária a literatura brasileira, uma vez que os brasileiros que verdadeiramente fazem sucesso entre seus leitores foram impedidos de participar.
A partir dessa nova postura, o cenário parece que vai mudando aos poucos. Quando uma figura como Paulo Coelho se posiciona a favor de um lado, toda a mídia abre os olhos e passa a pesquisar: mas quem diabos são esses caras?
Basta uma pequena fuçada em seus históricos para encontrar uma mina de ouro, diferente daquelas obras engessadas e inacessíveis, tomadas, supostamente, como a elite intelectual do Brasil. E esse novo apelo popular também começa a tomar forma. No mês de novembro desse ano, a novela das oito (ou nove) da Globo deu um espaço muito interessante para alguns autores, especialmente para Raphael Draccon e André Vianco, este último conseguindo, inclusive, colocar um de seus livros, Os sete, nas mãos de uma personagem, que inclusive conta um pouco da história.
Conforme a literatura fantástica brasileira vai sendo assunto nos meios de comunicação, mais leitores são conquistados. Dia após dia, o estímulo à leitura se constrói.
Porém, o cenário ideal seria que grande parte dos brasileiros soubessem quem são esses destacados autores que lutam por um lugar ao sol. Um passo seria fazer como é feito em outros países: O Hobbit e Senhor dos Anéis é indicado como leitura obrigatória nos colégios. Com livros como esses, dificilmente uma criança ou adolescente não vai criar carinho pelo ato de ler.
Nada contra os antigos clássicos da literatura brasileira, mas precisamos abandonar os arcaicos e conservadores comportamentos para entender que existe um extraordinário mundo novo lá fora, recheado de vampiros aterrorizando Osasco em A noite Maldita de André Vianco, Dragões de Éterde Raphael Draccon e O Inverno das Fadas, de Carolina Munhóz.
BLACK FRIDAY – Box “Dragões de Éter” por R$ 50
Promoção de BLACK FRIDAY do Submarino com o box de “Dragões de Éter” ilustrado pelo Marc Simonetti por R$ 50 no boleto! \o/
http://www.submarino.com.br/produto/7449634/livro-box-trilogia-dragoes-de-eter-3-volumes-
Entrevista Cabana do Leitor
Entrevista para o “Cabana do Leitor”, realizada por Sara Beck após o evento de sábado no shopping Nova América, falando desde meu atual momento de transição até a citação de “Fios de Prata” na novela das oito. Dá só uma conferida!
Camisas oficiais de “Dragões de Éter”

Uma das coisas que os leitores mais me cobram, principalmente nas Bienais, são as camisas oficiais de “Dragões de Éter”. Pois agora, se liga aí que SEUS PROBLEMAS ACABARAM!
Em parceria com a Dead Pixel , as camisas oficiais serão vendidas online com entrega para todo o Brasil.
A primeira delas foi ao ar essa semana com a reprodução da magia da chegada do Jolly Roger em Andreanne, circundada por um dragão de éter e os dizeres: “E um. E dois. E três”.
E ainda, como se não bastasse, a compra de qualquer camisa na loja online vem com um brinde extra: um conto de minha autoria revelando QUEM MATOU O DEAD PIXEL!
Além de “Dragões de Éter”, você ainda pode encontrar por lá estampas do MRG, do universo de Affonso Solano e Carolina Munhóz, além de outras criativas que brincam com o mundo nerd.
Espero que gostem.
Enjoy!
http://deadpixelstore.kanlo.com.br/hotsite/Dragoes-de-Eter
Galeria VIP – México
De Gullermo del Toro a Emicida, entrevista para o Galeria VIP no México.
Enjoy.