Revista Mundo Nerd
Olha aí: eu e Carol somos destaques nesse mês da Revista Mundo Nerd .
Na matéria de 4 páginas falamos sobre carreira, curiosidades, mercado editorial, o nerd de hoje em dia e sobre a questão de se viver de literatura no Brasil.
Na matéria de 4 páginas falamos sobre carreira, curiosidades, mercado editorial, o nerd de hoje em dia e sobre a questão de se viver de literatura no Brasil.
Para quem não conhece, é uma revista recente muito bem-feita, criada pela mesma equipe responsável por uma das revistas que eu adoro e acompanho há tempos: a Revista Mundo dos Super-Heróis.
Para quem se interessar, além das bancas, também é possível se encomendar as versão impressa e adquirir a eletrônica através do link:
http://www.europanet.com.br/site/index.php?cat_id=1650
O look nerd das fotos é da equipe da Camisetas Liverpool.
Espero que gostem!
Nota TV Caxias do Sul
Nota do site da TV Caxias sobre a passagem pela Feira de caxias do sul.
Link original: http://www.tvcaxias.com.br/noticia/visualizar/949
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Bate-papo com o escritor Raphael Draccon encerrou Feira nesta quarta
“Cemitérios de Dragões” no Doug Draw
Resenha AWESOME feita pelo Douglas Lopes de “Cemitérios de Dragões” em seu canal “Doug Draw”!
Para quem não conhece, o Doug faz resenhas de livros de uma maneira bem original, narrando em off enquanto vai ilustrando simultaneamente imagens cartunescas muito divertidas!
Anteriormente ele também havia resenhado a série “Dragões de éter”, que você pode assistir clicando aqui.
Vale muito à pena conhecer e se divertir com o talento bem-humorado dele!
Enjoy!
“Cemitérios de Dragões” – A Tribuna
“Cemitérios de Dragões” na lista de mais vendidos do jornal “A Tribuna” do ES.
Agradeço à leitora Victória Dantas pela foto e a todos pela confiança de sempre. =)
17 motivos que fazem de Raphael Draccon o Rei das Redes Sociais
Post divertido do Carpe Libri intitulado: “17 motivos que fazem de Raphael Draccon o Rei das Redes Sociais”
http://www.carpelibri.com.br/?p=3155
Enjoy!
Promo Submarino – Todos os livros
Sonhadores nerds, olha a dica: todos os meus livros em promo no Submarino, inclusive “Cemitérios de Dragões” por R$ 21,29! \o/
http://busca.submarino.com.br/busca.php?q=raphael+draccon
Resenha Cemitérios de Dragões no “Só Mais Um”
Saiu a primeira resenha de “Cemitérios de Dragões” da Rocco Jovens Leitores pela Denise Flaibam.
Já ri e me diverti pacas com o texto, rs!
Para ver o texto original com todos os GIFS AWSOMES da Denise, só visitar: http://blogsomaisum.blogspot.com.br/2014/09/resenha-cemiterios-de-dragoes.html
Enjoy!
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Cemitérios de Dragões – Blog Só Mais Um
Minha santa Cecília que me socorra para eu falar deste livro, porque foi surto atrás de surto conforme as mais de 350 páginas passavam! Quem me conhece aqui do blog sabe que sou fã fanática do Draccon e de todos os livros dele. Comprei Cemitérios de Dragões na Bienal e li num piscar de olhos; esta obra se tornou, definitivamente, a minha favorita dele.
Como a sinopse bem explica, o livro nos guia a essa nova realidade através dos olhos de cinco pessoas aleatórias. Temos Derek, um soldado do exército americano, em toda a sua seriedade, perdido em uma espécie de caverna, escravizado para trabalhar junto a outras raças perdidas por ali (e o feeling de Caverna do Dragão foi muito forte nessa parte da leitura, que é logo o começo, então não, não se classifica como spoiler!); Amber, uma garçonete irlandesa (IRLANDESA, GENTE, MEDE O MEU NÍVEL DE AMOR PELA MOÇA) de personalidade forte e presença marcante; Romain, um francês mestre em Parkour bastante estressado que completa o alívio cômico do livro junto a Daniel, um hacker brasileiro todo nerd e fofo. Por fim, Ashanti, uma guerrilheira africana muito da poderosa. Cinco pessoas muito distintas perdidas nesse mundo paralelo, sem saber como foram parar ali, mas descobrindo tanto isso quanto o porquê de sua “viagem” conforme a história passa.
Cada capítulo nos presenteia com o ponto de vista de um deles, sempre em terceira pessoa. Vemos a liderança de Derek conforme passa por complicadas e tensas situações (diabos que eu não posso ficar falando delas porque são muito spoiler na cara, mas gente, como eu adorei os capítulos desse cara!). Preso aos escravos, Derek contempla o mal que habita aquele mundo, um mal representado por monstros racionais e demônios horrendos. Junto a ele, logo no começo, temos Amber, a irlandesa de passado complexo, que não só tem que se preocupar com o porquê de ter ido parar ali, como também com o possível desaparecimento do irmão naquele mesmo mundo bizarro. Ashanti, em toda a sua força e determinação, divide seus capítulos com monges muito… Fodões. Fodões é a palavra para defini-los, e falar mais estragaria surpresas. Treinada por eles, Ashanti tem ligação com uma profecia ali daquela realidade, uma profecia que data a chegada do “fim dos tempos”, um dia em que criaturas abissais se erguerão do abismo e que uma temida Serpente virá destruir tudo e todos. Ashanti é toda calma e temida, e seu passado constrói sua força.
“Havia nascido o primeiro caçador de dracônicos.
Havia nascido o dragão escarlate.
Havia nascido o ranger vermelho.”
Por fim, Romain e Daniel, que se mostraram meus personagens favoritos. Romain em todos os seus surtos e indignações com mundos e fundos, todo divertido com suas tiradas e zoeiras a respeito da nerdice do Daniel. E o hacker brasileiro, descendente de japoneses, todo adorável e simpático e cheio de paciência para aguentar as implicâncias do Romain. Os dois formaram um BROTP perfeito logo no começo da narrativa, e a amizade só cresceu dali para frente. Adorei o jeito como o Draccon amarrou a narrativa dos dois, dividindo os pontos de vista e criando uma ligação tão forte entre eles.
“- Roger that! – gritou Daniel, começando a correr.
- ‘Roger that’? – reclamou Romain, enquanto corria. – Onde foi que você aprendeu uma porcaria dessas? Apocalypse Now?
- Hã… – Daniel soou constrangido. – Resident Evil?
- Eu juro que tenho vergonha de conhecer você!”
O livro tem clima de clássico antigo, e talvez por isso eu tenha amado tanto. He-Man, Caverna do Dragão, Power Rangers, Jaspion, She-ha… Quanto mais eu lia, mais sentia Cemitérios de Dragões unindo tudo de melhor de tramas nesse estilo, criando uma história arrebatadora em toda a sua composição. E gente, determinado momento da trama… Determinado momento em que os cinco finalmente se unem para lutar contra o mal, quando eles recebem, como diz a sinopse, “uma tecnologia construída à base de metal-vivo, magia e sangue de dragões. Uma tecnologia jamais vista naquela ou em qualquer outra dimensão, capaz de gerar heróis de metal.” Rapaz, ai a p* ficou séria!
“E então percebeu que as marcas na verdade eram as lágrimas de um homem ainda vivo, observando de longe uma imensidão de cemitérios de dragões.”
Os capítulos finais foram de tirar o fôlego, mas o livro, em si, é uma taquicardia atrás da outra! A evolução dos personagens foi muito bem amarrada ao crescimento da narrativa, até chegarmos naquele final fodástico.
MY GOD, DRACCON, CADÊ O RESTO? EU PRECISO DO SEGUNDO LIVRO PRA ONTEM!
Leiam Cemitérios de Dragões PARA ONTEM, por favor. Draccon, como sempre, surpreendendo até mesmo quando minhas expectativas já estavam “insurpreendíveis”. Muito obrigada por esse livro, e, por obséquio, pelo amor ao meu coração, ESCREVA LOGO O SEGUNDO!
Lançamento RJ – Cemitérios de Dragões
Meus sonhadores nerds queridos, queria agradecer demais pela presença no evento de hoje no RJ!
Além do carinho, ganhei de camiseta, cartas e bonecos sentai (que ficaram vigiando os marcadores e canetas personalizadas) até diversas balas Fini! Desse jeito vocês me deixam mal acostumado!
Muito amor por todos vocês!
Dragões de Éter na Nerd Universe!
Durante a Bienal SP foi ao ar mais uma novidade AWESOME: a inauguração da minha linha de camisetas na Nerd Universe! A partir de agora eu e Carolina Munhóz iniciamos uma parceria com a nossa empresa de camisetas nerds preferida.
E para começarmos bem a parceria, você poderá encontrar por lá não apenas o moletom de “Dragões de Éter”, como também a camisa de Axel Branford & Maria Hanson com a frase mais compartilhada de toda série:
“Existem poucas, bem poucas coisas pelas quais vale à pena viver e morrer. O amor é uma delas”.
http://nerduniverse.com.br/Parceiros/2131-p1.html
Em breve teremos mais estampas de Nova Ether, cultura pop e outros universos literários. Aproveitem para visitar o site completo e entender por que admiramos tanto essa empresa.
Espero muito que apreciem. =)
Matéria no UOL Entretenimento
Excelente matéria de Rodrigo Casarin sobre a nova literatura fantástica nacional na Bienal de SP para o Uol Entretenimento.
Link original: http://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2014/08/28/bienal-se-firma-como-principal-palco-da-literatura-fantastica-nacional.htm
Enjoy!
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BIENAL APOSTA EM NOVOS AUTORES DA LITERATURA FANTÁSTICA NACIONAL
Nesta quinta-feira (28), às 18h, a Bienal Internacional do Livro de São Paulo realizará a mesa “Literatura Fantástica – a fantasia ganhando espaço”, com os escritores Affonso Solano, Carolina Munhóz e Raphael Draccon. O título da conversa soa bastante oportuno, principalmente se observarmos como a literatura feita com dragões, magos, vampiros, gnomos, elfos e outros seres do tipo ocupa a Bienal. São diversos eventos que tratam do gênero. “A Bienal é o evento de literatura mais popular do país. Por essa característica, atrai o público que ama a cultura pop, onde nós incluímos a maioria do público jovem, principal consumidor da literatura fantástica”, diz Draccon, autor da bem-sucedida trilogia “Os Dragões de Éter”.
André Vianco, um dos principais nomes do segmento, tem uma opinião complementar. “Parece que grande parte dos organizadores, curadores de feiras e eventos do mercado do livro se renderam à fantasia vendo o grande número de leitores que os escritores do gênero atraem para os eventos”. Já Eduardo Spohr, outro autor de destaque, enxerga essa presença como uma consequência da força que o nicho possui. “Ele não está só na Bienal, mas em diversos eventos que têm se espalhado pelo Brasil. Não me refiro só aos com organização oficial, mas falo também de clubes de livros e de encontros agendados por donos de blogs, por exemplo. A internet tem se tornado uma belíssima ferramenta de comunicação para os amantes da literatura, e o legal é ver que essas pessoas também têm se reunido ao vivo, para trocar ideias e experiências.”
Além de discussões e encontros de leitores, analisando a programação oficial do evento e das editoras é possível encontrar dezenas de lançamentos de autores nacionais do gênero. O próprio Draccon é um dos que apresentará seu novo livro, “Cemitérios de Dragões”, ao público na Bienal, no sábado, dia 30, com direito a show de cosplay. Por lá, Carolina Munhóz, sua parceira de mesa, já lançou “O Reino das Vozes que Não se Calam”, escrito em co-autoria com a atriz Sophia Abrahão. Algumas outras novidades são “Átina Black e o Império de Cronos”, de Valentine Cirano, “Eterno Castigo”, de Kizzy Ysatis, “Sombra de um Anjo”, de Ana Beatriz Azevedo Brandão – uma menina de 14 anos – e “Exorcismos, Amores e uma Dose de Blues”, de Eric Novello.

Capa do livro “Exorcismos, Amores e Uma Dose de Blues”, de Eric Novello, aposta da nova literatura fantástica
Apostas
Novello é apontado por Draccon como um dos nomes do gênero que devem despontar com força em breve. Outro que o indicou como grande promessa foi Felipe Pena, escritor, doutor em Letras e organizador da coletânea “Geração Subzero”, que deu destaque a muitos autores do segmento. “Ele tem perfeito domínio da narrativa, não é óbvio e conhece bem seu instrumento de trabalho, que é a língua portuguesa”, declarou Pena.
Quem também é indicada como alguém a se prestar atenção é Bárbara Morais, autora de “A Ilha dos Dissidentes”, que, na Bienal, lança “A Ameaça Invisível”. “Ela honra a tradição feminina que se vê hoje em dia na literatura internacional em relação às distopias”, diz Draccon. “Ela se inspira em distopias e mutantes (X-Men) para falar de segregação social e abordar diversidade étnica e sexual”, argumenta Novello.
Felipe Castilho, autor de “Ouro, Fogo e Megabytes”, que faz fantasia a partir do folclore brasileiro e já começa a ser lido até mesmo em escolas, é outra aposta. Vianco o considera um exemplo de quem sabe dar caráter nacional a um gênero bastante influenciado pelo que é feito no exterior. ” A maioria das obras lançadas soa muito como emulação de franquias de mercado norte-americano e inglês, faltando brasilidade nos livros. Ainda que o autor eleja criaturas tradicionais do folclore estrangeiro, é preciso pôr uma tinta brasileira nesses bichos, é preciso inventar com mais coisas daqui, como faz bem o Felipe.”
Ao ser perguntado como está a literatura fantástica no Brasil, Vianco se queixa da ausência de ousadia. “Por incrível que pareça, acho que falta um pouco de invenção”. Entretanto outros autores têm uma visão mais positiva. Draccon diz que ela está “consolidada, seja na confiança dos leitores ou dos editores”, enquanto Pena define o momento como “pulsante”. “É o gênero que mais cresce. As editoras estão investindo, novos escritores estão aparecendo e os leitores continuam aumentando.”
Nos últimos anos, com o crescimento do interesse do leitor brasileiro pela fantasia – em muito graças a adaptações para o cinema e televisão, como “O Senhor dos Anéis” e “Game of Thrones”, e do sucesso de séries como “Jogos Vorazes” ou até mesmo “Harry Potter” –, o nicho despertou real interesse das editoras. Uma prova disso é que duas importantes casas, a Rocco e a Leya, recentemente criaram selos (Fantástica Rocco e Fantasy – Casa da Palavra, respectivamente) para abrigar esse tipo de livro. Outras já haviam feito movimento semelhante, como a Record, que publica obras do gênero pelo Galera Record.
A trinca fantástica
Se o momento da literatura fantástica nacional é de efervescência, isso muito se deve a Vianco, apontado como principal representante do gênero. Seu primeiro romance, “O Senhor da Chuva”, saiu em 1998 e foi sucedido de “Os Sete”, de 1999, que teve a primeira edição bancada pelo próprio autor, mas despertou atenção do mercado editorial. Com narrativas normalmente protagonizadas por vampiros, a partir de então vieram títulos como “O Vampiro – Rei” e “Vampiros do Rio Douro”. Se somados todos seus títulos, Vianco já vendeu acima de 900 mil exemplares. Mais do que isso, foi uma espécie de abre-alas para que diversos autores pudessem ter seu espaço.
Outro que despontou com uma força estrondosa é Eduardo Spohr, que em 2010 lançou “A Batalha do Apocalipse”. Para compor a obra – sucedida de títulos como “Filhos do Éden” – o escritor criou uma espécie de mitologia própria, em movimento semelhante ao feito por J.R.R. Tolkien em “O Senhor dos Anéis”. Spohr já ultrapassou a marca dos 600 mil livros vendidos, entretanto, procura afastar os holofotes de si mesmo. “Os principais nomes da nossa literatura são e sempre foram os leitores, não os autores. Os autores são apenas coadjuvantes nesse processo. São os leitores que movimentam essa máquina e que nos permitem continuar trabalhando”.
Quem completa a trinca fantástica dos principais escritores do gênero no país é Raphael Draccon. Sua obra de maior destaque é a série “Dragões do Éter”, que já vendeu cerca de 300 mil exemplares. Draccon credita muito de seu sucesso justamente à Bienal, em especial à edição de 2010. “Era a estreia da editora Leya no Brasil, com um espaço modesto, num canto do pavilhão, e nós transformamos aquilo em uma Comic-Con, com a presença dos personagens, vikings entoando gritos de guerra com o público, bruxa com a pele derretida sendo maquiada ao vivo e animação passando na TV. Era uma aposta arriscada, mas o estande virou uma loucura!”. Assume também que não teria oportunidade melhor para marcar a sua estreia na Rocco. “A Bienal de São Paulo foi e sempre será o evento da minha vida”.