Dragões de Éter no El Diário de NY
Bela matéria do El Diário de Nova Iorque sobre “Dragões de Éter” e o prazer da leitura.
***
Alice Bedoya
Imagínate que te cuentan la historia de un universo fantástico custodiado por hadas, en donde existe una niña que ve a su abuela ser devorada por un lobo hechizado y dos hermanos comen trozos de vidrio como si fueran moras silvestres. Todos, envueltos por la magia oscura de una antigua bruja caníbal y rodeados de guerras entre sociedades criminales. Interesante y misterioso ¿no?
Pues se trata nada más y nada menos que de la lectura fantástica, la cual beneficia la imaginación y la creatividad, y por ello se ha ganado la preferencia del público de todo el mundo, especialmente el joven.
Además de ser un escape de la vida cotidiana, la lectura fantástica también proporciona herramientas de inventiva y genialidad.
“La lectura fantástica tiene la virtud de ser directa y, lo más importante, que te incita a buscar historias fuera de lo convencional, creativas y que te llevan a soñar”, comenta Raphael Draccon, autor de la saga Dragones de Eter, de Editorial Grijalbo.
Además, el escritor brasileño señala que este tipo de secuencias tienen una fuerte conexión con los jóvenes, pues tienen un vínculo de identificación con personajes, escenarios y tramas. Y lo que las hace más atractivas es la forma en que se dirigen a ellos, es decir, de manera directa, sincera, sin prejuicios ni señalamientos morales y, sobre todo, como una plática amena entre buenos amigos.
Más allá de la fantasía
Muchos lectores tienen en mente que este tipo de narraciones se quedan del lado de la invención rutinaria o que no transmiten algún mensaje importante, lo cual es un total error.
“En estas historias, podemos compartir un gran número de anécdotas. El caso concreto de Dragones de Eter es una historia de maduración, una dualidad entre amor y dolor, y un consejo de vida que sostiene que las ilusiones son el inicio de los sueños, y que pueden materializarse con esmero y dedicación”, agrega el escritor nacido en Sao Paulo.
Asimismo, explica que su relato, que vendió más de 200 mil copias en Brasil, pretende ayudar a las vidas de los chicos por medio de la motivación personal, para que puedan enfrentar sus problemas reales, lo cual ha tenido mucho éxito y le ha ayudado a expandir su libro por todo el continente.
Ficción, pero no tan alejada de la realidad
Así como muchos libros, películas y relatos de fantasía, cada uno de esos temas tienen un origen relacionado con la vida de cada autor.
Raphael Dracco aclara que Dragones de Eter es el resultado de gran parte de sus vivencias, por ejemplo, de su situación económica y social, los juegos de su niñez y los sueños que tenía, y que ahora continúa materializándolos.
También agrega que cualquier lectura enriquece a las personas, no obstante la de fantasía, ayuda al joven a diferenciarse y a soñar según sus experiencias y modo de vida, lo cual le parece otro punto a favor para adentrarse en ella.
Ya sea de fantasía, poesía, cuento o de ciencias, los diversos beneficios que la lectura aporta a son cientos, y son justamente los pretextos perfectos para indagar sobre la diversidad de libros que podemos encontrar. No te etiquetes en un solo género, por el contrario, la variedad puede ayudarte a descubrir las letras que te hagan sentir con mayor plenitud.
Colaboración de Fundación Teletón México
“El compromiso es una decisión, no un acto impuesto”
Bojorge@teleton.org.mx
Eventos e lançamentos na Bienal de SP & Campinas
Sonhadores nerds de SP, se vocês pretendem ir à Bienal do Livro SP já sabem que estarei por lá nesses dias:
https://www.facebook.com/events/292083824305603/
Mas se vocês forem de Campinas e não puderem ir ao evento: seus problemas acabaram!
Eu e Carolina Munhóz estaremos por aí na quarta-feira, 27, para um bate-papo e autógrafos a partir das 19 hs!
Nos vemos em breve! \o/
#EuvounaBienalSP
Hoje irei VOAR para a Bienal do Livro de SP.
Quem quiser me encontrar por lá, só conferir esses horários:
https://www.facebook.com/events/292083824305603/
Voem conosco!
Cemitérios de Dragões – Arte Conceitual
Arte conceitual das armaduras de metal vivo de “Cemitérios de Dragões” pelo artista Felipe Kroll.
Outros trabalhos dele você pode encontrar em seu site oficial.
Para ler o primeiro capítulo e ver as informações de pré-venda, só acessar o link:
http://www.raphaeldraccon.com/blog/?p=5181
Voem conosco.
Entrevista ao Omelete
E está lá: tudo sobre “Cemitérios de Dragões” da editora Rocco e outras novidades de explodir cabeças no ar no Omelete!
Agradecimentos ao Thiago Romariz pela ótima entrevista. O novo livro já se encontra em pré-venda com vários descontos e tem lançamento marcado na Bienal de SP no dia 30/08 e no RJ dia 06/09 na Saraiva do Rio Sul.
Henshin!
http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/7924310/cemiterios-de-dragoes-legado-ranger-i/
Cemitérios de Dragões
E, nesse Dia do Escritor, com vocês: Cemitérios de Dragões!
SINOPSE:
Um soldado de elite do exército americano desaparecido em uma missão no Afeganistão.
Uma africana guerrilheira crescida em meio a conflitos étnicos de Ruanda.
Uma garçonete irlandesa praticante de artes marciais mistas.
Um hacker brasileiro descendente de orientais.
Um dublê francês mestre em Parkour.
Cinco realidades distintas.
Um fenômeno desconhecido faz cinco pessoas, sem qualquer conexão e espalhadas pelo planeta Terra, acordarem em diferentes regiões de uma realidade devastada por um império de reptilianos e assolada pela escravidão. Os cinco iniciam uma jornada em busca de respostas para sobreviverem no centro de uma guerra envolvendo criaturas fantásticas e demônios dispostos a invocar perigosos seres abissais para servirem a seus propósitos.
Porém uma entidade pretende conectar o destino dos cinco humanos e armá-los com uma tecnologia construída à base de metal-vivo, magia e sangue de dragões. Uma tecnologia jamais vista naquela ou em qualquer outra dimensão, capaz de gerar heróis de metal.
Batalhas empolgantes, romance e magia. Esse é o universo épico de Cemitérios de Dragões, inspirado em uma visão adulta e sombria das antigas séries Tokusatsu, como Jaspion, Changeman, Flashman, Ultraman e tantas outras, que marcaram a infância de toda uma geração.
Fantástica Rocco
No fim de semana foi anunciada oficialmente na coluna Babel, do Estadão, o “Fantástica Rocco”, novos elo de literatura fantástica da editora Rocco.
A Rocco Jovens Leitores fez um anúncio hoje em suas redes sociais, que pode ser conferido aqui.
Espero de coração que apreciem o novo trabalho, que está sendo feito com muito carinho por uma equipe maravilhosa.
Enjoy.
Não Pare na Pista
Semana passada fui convidado por Carol Kotscho, roteirista de “2 Filhos de Francisco”, para assistir a uma sessão bem restrita de “Não Pare na Pista – A Melhor História de Paulo Coelho”, longa-metragem inspirado na vida do mago, produzido pela Dama Filmes.
Com roteiro da própria Carol e direção do estreante Daniel Augusto, minha primeira reação ao final do filme foi: “que filme bem-feito”. Ele soma-se ao caminho percorrido por filmes como “Chico Xavier”, “O Ano em que meus pais saíram de férias” e “O Palhaço”, na busca por histórias mais sensíveis que conversem com um público adulto.
O primeiro trabalho a se destacar acredito que seja o dos atores. Não existe um único ator que não mereça estar ali. O trabalho de Lucci Ferreira interpretando Raul Seixas é magnífico, da maneira de falar à postura corporal inicialmente careta, e posteriormente hippie.
Também é difícil não falar do trabalho de Júlio Andrade – ator que interpreta as fases de Paulo mais velho – assim como não citar o trabalho de maquiagem. Com um maquiador com passagens na franquia “Harry Potter”, não por menos a caracterização assusta. Se contarmos principalmente com as cenas em que o personagem já está com os cabelos grisalhos, a semelhança é tamanha que é difícil não acreditar que não estamos vendo o próprio Paulo Coelho em um documentário.
Apesar de eu não ter reconhecido a pronúncia da voz do ator como semelhante a de Paulo, que tem uma entonação e maneira de falar muito próprias, os trejeitos são irreparáveis. É possível notar a entrega e estudo do ator.
Já sobre a direção, oriundo de documentários, Daniel Augusto faz uma estreia segura, com uma câmera calma, que me remete ao melhor do diretor Spike Jonze. O filme parece curto pela maneira como ele leva a narrativa, com uma segurança na direção de atores que impressiona para uma estreia. As melhores cenas do filme para mim são as que nem mesmo possuem diálogos, substituídos por músicas de Paulo e Raul dentro ou fora da cena, que dizem mais do que os personagens poderiam e nos fazem ter outras interpretações das letras.
Sobre o roteiro de Carol Kotscho, ao contrário de “2 Filhos de Francisco”, a história opta por não seguir aqui uma narrativa linear, alternando momentos diferentes da vida de Paulo na ideia de entendermos tudo o que o motivou a se tornar a figura pública que conhecemos hoje. Como tanto já li a obra como ouvi o audiobook da biografia de Fernando Morais sobre ele, muitas das cenas me eram facilmente reconhecíveis, inclusive detalhes que tiveram de ficar de fora do filme. Logo, para mim será interessante conhecer futuramente a visão do filme de pessoas que não fazem ideia da vida de Paulo Coelho ou do que ele passou para estar onde está hoje em dia. Provavelmente os entendimentos serão diferentes de algumas cenas.
Independentemente, mais do que uma história espetacular de um homem capaz de chegar no topo do seu sonho, uma das coisas mais interessantes do filme envolve conversar com a sociedade sobre a dificuldade de uma pessoa não apenas se decidir por seguir um caminho artístico, mas, principalmente, se assumir perante ela como um escritor. Durante vários momentos, o personagem de Paulo repete no filme: “eu vou ser escritor”. E é humilhado por isso. E se você hoje quer fazer o mesmo, ou mesmo se você hoje conseguiu fazer o mesmo, você sabe que isso não mudou tanto assim nos tempos atuais, mesmo com as mudanças do mercado editorial.
Além disso, o filme tem um valor de resgate histórico, principalmente nas cenas passadas durante a ditadura, relembrando a quem vivenciou, ou mesmo demonstrando a uma geração que talvez não faça ideia real do que isso significa, o que é viver um cenário próximo das distopias hoje consagradas, em que a censura às expressões artísticas e políticas não envolviam haters em redes sociais, mas torturas em salas escuras.
Por isso, por tudo isso, e por ainda mais do que isso, espero que futuramente vocês também possam assistir ao filme e me contarem o que acharam. Assim como também espero que muitos possam se inspirar a continuar a desafiar o impossível e jamais deixar de percorrer o velho círculo.
Essa inspiração será sempre a maior magia da profissão de escritor.
“Dragones de Éter”, por Zulay Crestani
Belo fanart de “Dragones de Éter”, pela leitora mexicana Zulay Crestani. // Beautiful fanart by Mexican reader Zulay Crestani.
Príncipe Axel, o mamute Pacato e a águia-dragão Tuhanny viajando por Arzallum…
Dragões de Éter no Primeiros espaços
Resenha de Mariana Zillo para o Primeiros Espaços.
Link original: http://primeirosespacos.wordpress.com/2014/06/30/resenha-dragoes-de-eter-1-cacadores-de-bruxas/
Enjoy.
***
(Resenha) Dragões de Éter #1 – Caçadores de Bruxas
Autor: Raphael Draccon
Série: Dragões de Éter, livro 1
Editora: Leya
Páginas: 438
Lançamento: 2007
ISBN: 9788562936333
Sinopse: Nova Ether é um mundo protegido por poderosos avatares em forma de fadas-amazonas. Um dia, porém, cansadas das falhas dos seres racionais, algumas delas se voltam contra as antigas raças. E assim nasce a Era Antiga. Essa influência e esse temor sobre a humanidade só têm fim quando Primo Branford, o filho de um moleiro, reúne o que são hoje os heróis mais conhecidos do mundo e lidera a histórica e violenta Caçada de Bruxas. Primo Branford é hoje o Rei de Arzallum, e por 20 anos saboreia, satisfeito, a Paz. Nos últimos anos, entretanto, coisas estranhas começam a acontecer… Uma menina vê a própria avó ser devorada por um lobo marcado com magia negra. Dois irmãos comem estilhaços de vidro como se fossem passas silvestres e bebem água barrenta como se fosse suco, envolvidos pela magia escura de uma antiga bruxa canibal. O navio do mercenário mais sanguinário do mundo, o mesmo que acreditavam já estar morto e esquecido, retorna dos mares com um obscuro e ainda pior sucessor. E duas sociedades criminosas entram em guerra, dando início a uma intriga que irá mexer em profundos e tristes mistérios da família real. E mudará o mundo.
Defino esse livro de Raphael Draccon como incrível. É até difícil começar a resenha de um livro tão bem elaborado, com elementos amarrados muito bem do começo ao fim. Assim que ganhei os livros, no final do ano passado, coloquei todas as minhas expectativas e, acredite, elas foram superadas.
Mesmo sendo um livro de fantasia, é incrivelmente fácil de ser lido. A história é narrada em terceira pessoa por um bardo muito simpático, que parece dialogar com o leitor o tempo todo. Detalhes, reflexões, diálogos… Tudo é posto na medida certa. Não é à toa que Draccon é um dos autores mais falados em âmbito nacional atualmente. Ele escreve incrívelmente bem!
Quanto a história, digo que foi bem diferente do que imaginei. No começo, eu esperava uma história bem complexa. Não foi isso que eu encontrei e, por favor, não entenda isso como algo negativo. Caçadores de Bruxa é uma recontagem dos contos de fadas, narrada de uma forma simples de ser entendida, mas não peca nas suas reflexões e frases (belíssimas, por sinal). Nesse universo, a história gira em torno de alguns personagens, os quais acho melhor não revelar para não estragar a surpresa. Temos personagens pré-adolescentes e adultos, e a narrativa muda um pouco conforme cada foco.
E aposto que, quem é fã dos contos de fada, se interessa por uma bela recontagem. Bom, no caso de Caçadores de Bruxas, vemos vários personagens que conhecemos na infância sendo retratados de outro jeito, sendo esse tão convincente e real que me peguei pensando por um momento qual história, de fato, seria a verdadeira.
Outros elementos muito interessantes são: que podemos notar a presença da cultura pop. Não de músicas, o que logo vem à nossa cabeça, mas de gírias, por exemplo. É um livro com ares medievais, mas com toques de modernidade! E que podemos notar analogias a fé e história, o que não deixa o livro “pesado” de forma alguma, e sim enriquecido!
Me envolvi na história do começo ao fim e só me demorei na leitura pelo fato do livro ser grandinho, apesar de ter letras bem grandes. Analisando o livro de forma geral, vi pouquíssimos defeitos, senão nulos de tão insignificantes. Nota máxima para esse livro e mal posso esperar para ler o próximo.
Não se deixe enganar, inclusive: apesar de se tratar de uma recontagem de contos de fada, o livro abrange várias faixas etárias, a partir de, mais ou menos, treze anos até… Bem, até quem quiser ler! Sem dúvidas se tornou um favorito para mim, além de ser altamente recomendado!
Só mais uma nota: eu e o Rodolfo do Tríplice Literária estamos pensando em fazer um hangout no Youtube sobre esse livro, de uma forma mais descontraída e abrangente. Para saber mais, é só curtir a minha página no Facebook e lá vou disponibilizar mais detalhes!
Beijos e até a próxima,
Mari