Resenha de “Dragões de Éter” no “San Diegirls”

E, depois do Pinguim Metaleiro, dessa vez a resenha de “Dragões de Éter” vem do simpático “San Diegirls”.

Blog girl power parceiro do já aqui linkado “Livros Em Série”, trata seus posts e textos com muita sinceridade e um delicioso bom humor feminino, o que apenas valoriza ainda mais a resenha abaixo.

Link original aqui.

Enjoy.

***

4 estrelas

Eu bem que tentei escrever uma sinopse, mas não deu. Ou eu dizia coisa demais, ou não dizia as coisas essenciais. Veja bem, Dragões de Éter traz uma história muito rica. Não é fácil resumir algo assim.

Raphael Draccon é um cara muito esperto. Basicamente o que ele fez foi pegar os famosos contos de fadas e colocá-los no mundo que ele mesmo criou, Nova Ether. Mas claro que não é só isso, senão ele não teria 4 estrelinhas do SD. Draccon faz uma releitura desses contos de uma forma bastante criativa, prendendo a atenção do leitor desde o primeiro minuto.

Em uma bela manhã de domingo (ou qualquer que fosse o dia), a pequena Ariane Narin vai, a pedido de sua mãe, levar doces para a vovozinha. Ela coloca a sua capa branca e vai feliz, floresta adentro, até a casa, praticamente isolada do mundo, de sua querida avó. Chegando lá, um lobo faminto ataca sua vó, devorando-a em frente à menina. Um caçador chega em seu socorro, matando o lobo antes que este a mate. Mas a imagem da morte de sua avó já estava gravada em sua mente, e o sangue, prova da tragédia, já tinha tingido toda a sua capa, antes branca, de vermelho.

Se você não achou isso genial, então leia o livro para descobrir que na verdade o lobo não era simplesmente um lobo faminto qualquer, e que a própria Ariane não é uma menininha qualquer, e como isso influenciou na vida do tal Caçador. Também temos João e Maria Hanson, e temos príncipes, uma bruxa chamada Bruja (e a explicação para isso), temos piratas, e crocodilos, e um capitão que tem um gancho em uma das mãos. Temos Esqueci de mencionar algo? Ah, sim, também temos romance.

Draccon vai narrando a história como se ele estivesse sentado no sofá de sua sala, tomando chá com você. Sim, eu estou sendo literal. Ele conversa com a gente, nos alerta, nos repreende, e por tantas vezes ele antecipava minhas reações de forma que eu ficava com a sensação de que ele estava, de fato, comigo, contando-me a história e vendo minhas reações. Há referências a Caverna do Dragão, Final Fantasy, ao mundo do rock, entre outras coisas.

Para terminar, eu vou apenas dar um pequeno testemunho de como descobri esse livro: eu tenho a linda mania de entrar nas livrarias e dar uma de exploradora. Eu sinto prazer em procurar por livros, ainda que eu não saiba exatamente o que eu estou procurando – mas a graça é exatamente essa. Então eu vi a única cópia de Dragões de Éter que havia na estante e me encantei. Li o prefácio e achei a coisa mais inteligente e filosófica do mundo (exagero adolescente, me ignorem). Continuei lendo até que fui obrigada a ir embora. Pelo nome do autor, Raphael Draccon, eu achei que fosse um autor de um país europeu menosprezado, e me empolguei mais ainda. Nunca me passou pela cabeça que ele fosse… brasileiro. Cheguei em casa e googlei “Raphael Draccon”. Para meu total espanto, ele não só era brasileiro, como também era muito jovem (25 anos, na época) e formado em cinema (na época, eu queria muito fazer cinema). Voltei a livraria no fim da semana, comprei o livro e li o mais rápido que o 3º ano me permitiu. Draccon provou que a literatura nacional não se resume a Machado de Assis, Graciliano Ramos, Clarice Lispector e Rubem Alves. Existe, sim, autores de fantasia no Brasil, e autores de qualidade! (Porque eu já li cada coisa que me faz pensar que seria melhor se não tivéssemos autores de fantasia nacionais.)

Resenha por Isadora C.

Nosso Lar – Trailer completo

Eu já havia comentado rapidamente sobre Renato Pietro e sua saga para levar às telas o “Nosso Lar” no link aqui.

Lá, inclusive, havia colocado o teaser trailer do filme.

Pois agora saiu o trailer completo com impressionantes sequências, riquíssimas em efeitos.

Enjoy.

Resenha de “Dragões de Éter” no “Pinguim Metaleiro”

Resenha do curioso blog “Pinguim Metaleiro”.

Com um visual interessante aos olhos e escrita bem descontraída como todo blog deveria realmente ter, ele tem sempre umas tiradas divertidas como a da referência ao sobrenome “Draccon” citada na resenha abaixo.

Senti-me honrado; aliás, adorei o nome “Pinguim Metaleiro” igualmente.

Link original aqui.

Enjoy

_____________________________________________

“Se os sonhos são forjados no Éter hoje… nós iremos tocar na quinta-essência.”

Sabe quando você está andando perdido em uma livraria, olhando os livros e torcendo para achar um novo? E quando você acha, não tem a mínima idéia se vale a pena gastar sua grana , já que você nunca ouviu falar do autor ou da história?

Eu comprei. E foi assim que eu me deparei com Dragões de Éter: Caçadores de Bruxas.

O livro engana de primeira. Começa com uma narrativa calma e intrincada, que te imerge no mundo criado por Draccon. (AKA: O autor com o nome mais foda do universo!) Mas daí pra frente é nitro puro. Os personagens possuem um nível de carisma surpreendente, e com o desenrolar da trama é impossível não ficar preso à história.

Vale destacar também algo que é por vezes negligenciado na maiorias dos livros: O narrador. Em Caçadores de Bruxas, Draccon (Cara, que nome foda…) criou um narrador tão carismático e divertido que eu considero um personagem.É um recurso que te ajuda a passar pelos momentos gigantes de história, que são abundantes no livro.

Qualquer que seja o tamanho desta review, ainda seria pequena para explicar cada referência e cada detalhe maravilhoso desta obra. Apesar de ser  relativamente curto (420 páginas),  Dragões de Éter é um prato cheio para os detalhistas. Então seria melhor visitar o site oficial do livro para conhecer mais. O blog do Raphael Draccon (Cara, vou chamar meu filho assim.) também é muito interessante.

Em suma, Dragões de Éter é um livro recomendadíssimo, e Raphael Draccon é um autor que está ao lado de Tolkien e Cornwell na minha estante.

PS: Estou, no momento, lendo o segundo volume da série, intitulado Dragões de Éter: Corações de Neve. Tudo que posso dizer é: Maravilhoso. Esperem uma review em breve.

Comentando da Platéia (de novo)

Prezado Raphael Draccon,

Este e-mail é apenas mais um, entre tantos, que, tenho certeza, você já recebeu dando-lhe os parabéns pelo seu trabalho e agradecendo por nos dar a chance assistir a uma bela história contada por um conterrâneo, um compatriota.

Sou um aficionado por literatura fantástica e ler é meu hobby preferido (hoje em dia, até mais do que jogar vídeo game… Acho que são coisas da idade. Hoje, aos 24 anos, meu cérebro prefere imaginar histórias e aventuras muito mais do que vê-las se desenrolar na telinha, com um controle nas mãos). Tomei conhecimento de sua obra ao visitar a Livraria Cultura, em dezembro de 2009, em mais uma de minhas buscas por mais e mais livros que possam saciar minha imaginação.

E foi uma saga! Antes mesmo de ler sua obra, já tive minha aventura.

Como não conhecia seu trabalho, adquiri “Dragões de Éter – Corações de Neve” e só fui descobrir que aquela era a ”2ª parte” da obra quando ia me sentar, ali mesmo na Livraria Cultura, para começar minha viagem pelo continente de Ocaso. Qual não foi minha surpresa quando uma senhora, do alto de seus aparentes 47 ~ 50 anos, me perguntou: “Puxa, já saiu o segundo livro?!”

Após alguns minutos de conversa, pode imaginar minha surpresa, não apenas em descobrir que eu não, nem de perto, a “criança” mais velha do país (Eu acreditava ser um dos poucos com mais de 20 anos a se dirigir, com um brilho no olhar, à seção de literatura infanto-juvenil de qualquer livraria, sem a intenção de comprar um livro para dar de presente a um “infanto-juvenil”), como também estava prestes a começar uma aventura do jeito errado!! Ia começar pela metade!!!

E como foi difícil encontrar o começo da aventura.

Do dia 6 de dezembro de 2009, até o dia 3 de janeiro de 2010, eu entrava em todas as livrarias que encontrava pelo caminho. Com poucos minutos de conversa, aquela senhora me passou uma fascinação tão grande por sua obra, e com tamanha confiança e experiência sobre literatura fantástica, que fiquei obcecado para encontrar “Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas”. Revirei sites na internet, livrarias e revistarias de shoppings, aeroportos, bairros, vielas… sempre obtendo a mesma resposta: “Não temos mais esse…mas temos “Corações de Neve”…”

Até que em 3 de janeiro de 2010, eu por acaso (ou talvez destino, dharma, ou qualquer outra força capaz de nos fazer tropeçar no lugar certo, na hora certa) esbarrei na prateleira de uma revistaria, e escutei 3 livros caírem no chão. Constrangido, me abaixei para recolher os livros e recoloquei os dois livros na prateleira.

Dois?!

Pois naquele instante, desejei duas coisas: 1º – que eu não estivesse ficando maluco, imaginando livros que não existiam, caindo à minha volta; e 2º – que se eu não estivesse maluco, que aquele livro “invisível” fosse o que estava procurando com tanto afinco.

Se alguém pudesse ler meus pensamentos e soubesse de meu 1º desejo, acharia que ele não tinha sido concedido, já que afastei a prateleira de livros da parede, derrubando mais livros do que se tivesse me jogado contra ela, como um louco.

Mas ao menos, não um louco que imagina livros que não existem caindo por aí…mas talvez, um louco com sorte (ou com um poderoso gênio, fada madrinha, anjo da guarda ou qualquer outro ser capaz de tornar desejos realidade), pois, atrás da prateleira, estava o livro procurado, com um pouco de poeira nele, é verdade, mas acho que isso só enriquece o valor de uma descoberta.

Depois de comprar o livro (e arrumar a bagunça que eu havia causado, já sem nenhum constrangimento) levei o livro para casa e o coloquei ao lado da “2ª parte”.

Apenas semana passada, comecei a leitura de sua obra (eu estava lendo uma série de livros, um tanto interessante por sinal – Deixados para Trás, volumes 1 a 13) e acabei a cerca de 30 minutos.

E tenho de dizer: esta é primeira vez, talvez desde meus 9 anos quando lia os livros do “Sítio do Pica-Pau Amarelo”, que me sinto de fato transportado para dentro do livro. Para dentro da história.

Sua narrativa é simplesmente fantástica. A forma como descreve o mundo sem dar muitos detalhes, permitindo assim que nós, os semideuses, possamos colori-lo como melhor entendermos, porém dando sempre os traços mais importantes de cada personagem, cada local presente na sua criação (afinal, você é o Criador desse mundo de Éter).

As referências às bandas, aos jogos, desenhos e às histórias que permearam e preencheram minha infância e minha juventude, davam um sabor a mais. Eu podia ouvir a trilha sonora escolhida para “Dragões de Éter”! Graças à forma como permitiu que minha imaginação desse vida à sua criação.

Arrepiei-me com as cenas de batalhas e sentimentos intensos, me emocionei com os dramas das personagens, fossem adultos tendo de tomar decisões que implicariam em guerras ou corações partidos, ou crianças descobrindo que o mundo é tão doce quanto amargo.

Quero parabenizá-lo pela sua incrível obra. Muitos e muitos parabéns!

Mas acima de tudo quero agradecê-lo pela oportunidade que me deu de ser criança outra vez.

Agradecê-lo pela chance de exercitar minha imaginação ao máximo de suas capacidades, como eu fazia há tempos que mal me recordo, quando meu pai ou minha mãe me contavam histórias de contos de fadas.

Com toda sinceridade, obrigado por seu trabalho e sua dedicação em manter acesa uma chama nas almas de “crianças” aquela senhora e eu, de quem sequer me lembro o nome (mas que em poucos minutos e em poucas palavras, me mostrou tanto). Uma chama capaz de incendiar a mente e o coração daqueles que ainda querem sonhar. Mais e mais.

Espero (pois quem espera sempre alcança) ter a honra de ler outras obras suas. Neste mundo de Éter que você criou, ou em qualquer outro que venha a criar. Tenho certeza que você tem muitos outros mundos de Éter esperando apenas por alguns semideuses para tomarem vida.

Muito agradecido e honrado de ser compatriota de um Herói que luta pelos sonhos de crianças de chapeis vermelhos, azuis, verdes e de todas as outras cores,

Vitor Sarubo

Eu tenho até receio de escrever alguma coisa depois de mensagens como essas, temendo diluir um pouco que seja o efeito intenso que elas trazem faiscando.

De fato, a cada dia preciso repetir menos o quanto meus leitores são ótimos.

E não é fácil deixar sem palavras uma pessoa que vive delas.

Logo, só um acréscimo à mensagem: este escritor agradece o merecimento de ter leitores como o Vitor e tantos outros que nos escrevem mensagens tão sublimes e sinceras.

Obrigado por existirem.

Simplesmente.

Prezado Raphael Draccon,

Este e-mail é apenas mais um, entre tantos, que, tenho certeza, você já recebeu dando-lhe os parabéns pelo seu trabalho e agradecendo por nos dar a chance assistir a uma bela história contada por um conterrâneo, um compatriota.

Sou um aficionado por literatura fantástica e ler é meu hobby preferido (hoje em dia, até mais do que jogar vídeo game… Acho que são coisas da idade. Hoje, aos 24 anos, meu cérebro prefere imaginar histórias e aventuras muito mais do que vê-las se desenrolar na telinha, com um controle nas mãos). Tomei conhecimento de sua obra ao visitar a Livraria Cultura, em dezembro de 2009, em mais uma de minhas buscas por mais e mais livros que possam saciar minha imaginação.

E foi uma saga! Antes mesmo de ler sua obra, já tive minha aventura.

Como não conhecia seu trabalho, adquiri “Dragões de Éter – Corações de Neve” e só fui descobrir que aquela era a ”2ª parte” da obra quando ia me sentar, ali mesmo na Livraria Cultura, para começar minha viagem pelo continente de Ocaso. Qual não foi minha surpresa quando uma senhora, do alto de seus aparentes 47 ~ 50 anos, me perguntou: “Puxa, já saiu o segundo livro?!”

Após alguns minutos de conversa, pode imaginar minha surpresa, não apenas em descobrir que eu não, nem de perto, a “criança” mais velha do país (Eu acreditava ser um dos poucos com mais de 20 anos a se dirigir, com um brilho no olhar, à seção de literatura infanto-juvenil de qualquer livraria, sem a intenção de comprar um livro para dar de presente a um “infanto-juvenil”), como também estava prestes a começar uma aventura do jeito errado!! Ia começar pela metade!!!

E como foi difícil encontrar o começo da aventura.

Do dia 6 de dezembro de 2009, até o dia 3 de janeiro de 2010, eu entrava em todas as livrarias que encontrava pelo caminho. Com poucos minutos de conversa, aquela senhora me passou uma fascinação tão grande por sua obra, e com tamanha confiança e experiência sobre literatura fantástica, que fiquei obcecado para encontrar “Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas”. Revirei sites na internet, livrarias e revistarias de shoppings, aeroportos, bairros, vielas… sempre obtendo a mesma resposta: “Não temos mais esse…mas temos “Corações de Neve”…”

Até que em 3 de janeiro de 2010, eu por acaso (ou talvez destino, dharma, ou qualquer outra força capaz de nos fazer tropeçar no lugar certo, na hora certa) esbarrei na prateleira de uma revistaria, e escutei 3 livros caírem no chão. Constrangido, me abaixei para recolher os livros e recoloquei os dois livros na prateleira.

Dois?!

Pois naquele instante, desejei duas coisas: 1º – que eu não estivesse ficando maluco, imaginando livros que não existiam, caindo à minha volta; e 2º – que se eu não estivesse maluco, que aquele livro “invisível” fosse o que estava procurando com tanto afinco.

Se alguém pudesse ler meus pensamentos e soubesse de meu 1º desejo, acharia que ele não tinha sido concedido, já que afastei a prateleira de livros da parede, derrubando mais livros do que se tivesse me jogado contra ela, como um louco.

Mas ao menos, não um louco que imagina livros que não existem caindo por aí…mas talvez, um louco com sorte (ou com um poderoso gênio, fada madrinha, anjo da guarda ou qualquer outro ser capaz de tornar desejos realidade), pois, atrás da prateleira, estava o livro procurado, com um pouco de poeira nele, é verdade, mas acho que isso só enriquece o valor de uma descoberta.

Depois de comprar o livro (e arrumar a bagunça que eu havia causado, já sem nenhum constrangimento) levei o livro para casa e o coloquei ao lado da “2ª parte”.

Apenas semana passada, comecei a leitura de sua obra (eu estava lendo uma série de livros, um tanto interessante por sinal – Deixados para Trás, volumes 1 a 13) e acabei a cerca de 30 minutos.

E tenho de dizer: esta é primeira vez, talvez desde meus 9 anos quando lia os livros do “Sítio do Pica-Pau Amarelo”, que me sinto de fato transportado para dentro do livro. Para dentro da história.

Sua narrativa é simplesmente fantástica. A forma como descreve o mundo sem dar muitos detalhes, permitindo assim que nós, os semideuses, possamos colori-lo como melhor entendermos, porém dando sempre os traços mais importantes de cada personagem, cada local presente na sua criação (afinal, você é o Criador desse mundo de Éter).

As referências às bandas, aos jogos, desenhos e às histórias que permearam e preencheram minha infância e minha juventude, davam um sabor a mais. Eu podia ouvir a trilha sonora escolhida para “Dragões de Éter”! Graças à forma como permitiu que minha imaginação desse vida à sua criação.

Arrepiei-me com as cenas de batalhas e sentimentos intensos, me emocionei com os dramas das personagens, fossem adultos tendo de tomar decisões que implicariam em guerras ou corações partidos, ou crianças descobrindo que o mundo é tão doce quanto amargo.

Quero parabenizá-lo pela sua incrível obra. Muitos e muitos parabéns!

Mas acima de tudo quero agradecê-lo pela oportunidade que me deu de ser criança outra vez.

Agradecê-lo pela chance de exercitar minha imaginação ao máximo de suas capacidades, como eu fazia há tempos que mal me recordo, quando meu pai ou minha mãe me contavam histórias de contos de fadas.

Com toda sinceridade, obrigado por seu trabalho e sua dedicação em manter acesa uma chama nas almas de “crianças” aquela senhora e eu, de quem sequer me lembro o nome (mas que em poucos minutos e em poucas palavras, me mostrou tanto). Uma chama capaz de incendiar a mente e o coração daqueles que ainda querem sonhar. Mais e mais.

Espero (pois quem espera sempre alcança) ter a honra de ler outras obras suas. Neste mundo de Éter que você criou, ou em qualquer outro que venha a criar. Tenho certeza que você tem muitos outros mundos de Éter esperando apenas por alguns semideuses para tomarem vida.

Muito agradecido e honrado de ser compatriota de um Herói que luta pelos sonhos de crianças de chapeis vermelhos, azuis, verdes e de todas as outras cores,

Vitor André Pereira Sarubo Prezado Raphael Draccon,

Este e-mail é apenas mais um, entre tantos, que, tenho certeza, você já recebeu dando-lhe os parabéns pelo seu trabalho e agradecendo por nos dar a chance assistir a uma bela história contada por um conterrâneo, um compatriota.

Sou um aficionado por literatura fantástica e ler é meu hobby preferido (hoje em dia, até mais do que jogar vídeo game… Acho que são coisas da idade. Hoje, aos 24 anos, meu cérebro prefere imaginar histórias e aventuras muito mais do que vê-las se desenrolar na telinha, com um controle nas mãos). Tomei conhecimento de sua obra ao visitar a Livraria Cultura, em dezembro de 2009, em mais uma de minhas buscas por mais e mais livros que possam saciar minha imaginação.

E foi uma saga! Antes mesmo de ler sua obra, já tive minha aventura.

Como não conhecia seu trabalho, adquiri “Dragões de Éter – Corações de Neve” e só fui descobrir que aquela era a ”2ª parte” da obra quando ia me sentar, ali mesmo na Livraria Cultura, para começar minha viagem pelo continente de Ocaso. Qual não foi minha surpresa quando uma senhora, do alto de seus aparentes 47 ~ 50 anos, me perguntou: “Puxa, já saiu o segundo livro?!”

Após alguns minutos de conversa, pode imaginar minha surpresa, não apenas em descobrir que eu não, nem de perto, a “criança” mais velha do país (Eu acreditava ser um dos poucos com mais de 20 anos a se dirigir, com um brilho no olhar, à seção de literatura infanto-juvenil de qualquer livraria, sem a intenção de comprar um livro para dar de presente a um “infanto-juvenil”), como também estava prestes a começar uma aventura do jeito errado!! Ia começar pela metade!!!

E como foi difícil encontrar o começo da aventura.

Do dia 6 de dezembro de 2009, até o dia 3 de janeiro de 2010, eu entrava em todas as livrarias que encontrava pelo caminho. Com poucos minutos de conversa, aquela senhora me passou uma fascinação tão grande por sua obra, e com tamanha confiança e experiência sobre literatura fantástica, que fiquei obcecado para encontrar “Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas”. Revirei sites na internet, livrarias e revistarias de shoppings, aeroportos, bairros, vielas… sempre obtendo a mesma resposta: “Não temos mais esse…mas temos “Corações de Neve”…”

Até que em 3 de janeiro de 2010, eu por acaso (ou talvez destino, dharma, ou qualquer outra força capaz de nos fazer tropeçar no lugar certo, na hora certa) esbarrei na prateleira de uma revistaria, e escutei 3 livros caírem no chão. Constrangido, me abaixei para recolher os livros e recoloquei os dois livros na prateleira.

Dois?!

Pois naquele instante, desejei duas coisas: 1º – que eu não estivesse ficando maluco, imaginando livros que não existiam, caindo à minha volta; e 2º – que se eu não estivesse maluco, que aquele livro “invisível” fosse o que estava procurando com tanto afinco.

Se alguém pudesse ler meus pensamentos e soubesse de meu 1º desejo, acharia que ele não tinha sido concedido, já que afastei a prateleira de livros da parede, derrubando mais livros do que se tivesse me jogado contra ela, como um louco.

Mas ao menos, não um louco que imagina livros que não existem caindo por aí…mas talvez, um louco com sorte (ou com um poderoso gênio, fada madrinha, anjo da guarda ou qualquer outro ser capaz de tornar desejos realidade), pois, atrás da prateleira, estava o livro procurado, com um pouco de poeira nele, é verdade, mas acho que isso só enriquece o valor de uma descoberta.

Depois de comprar o livro (e arrumar a bagunça que eu havia causado, já sem nenhum constrangimento) levei o livro para casa e o coloquei ao lado da “2ª parte”.

Apenas semana passada, comecei a leitura de sua obra (eu estava lendo uma série de livros, um tanto interessante por sinal – Deixados para Trás, volumes 1 a 13) e acabei a cerca de 30 minutos.

E tenho de dizer: esta é primeira vez, talvez desde meus 9 anos quando lia os livros do “Sítio do Pica-Pau Amarelo”, que me sinto de fato transportado para dentro do livro. Para dentro da história.

Sua narrativa é simplesmente fantástica. A forma como descreve o mundo sem dar muitos detalhes, permitindo assim que nós, os semideuses, possamos colori-lo como melhor entendermos, porém dando sempre os traços mais importantes de cada personagem, cada local presente na sua criação (afinal, você é o Criador desse mundo de Éter).

As referências às bandas, aos jogos, desenhos e às histórias que permearam e preencheram minha infância e minha juventude, davam um sabor a mais. Eu podia ouvir a trilha sonora escolhida para “Dragões de Éter”! Graças à forma como permitiu que minha imaginação desse vida à sua criação.

Arrepiei-me com as cenas de batalhas e sentimentos intensos, me emocionei com os dramas das personagens, fossem adultos tendo de tomar decisões que implicariam em guerras ou corações partidos, ou crianças descobrindo que o mundo é tão doce quanto amargo.

Quero parabenizá-lo pela sua incrível obra. Muitos e muitos parabéns!

Mas acima de tudo quero agradecê-lo pela oportunidade que me deu de ser criança outra vez.

Agradecê-lo pela chance de exercitar minha imaginação ao máximo de suas capacidades, como eu fazia há tempos que mal me recordo, quando meu pai ou minha mãe me contavam histórias de contos de fadas.

Com toda sinceridade, obrigado por seu trabalho e sua dedicação em manter acesa uma chama nas almas de “crianças” aquela senhora e eu, de quem sequer me lembro o nome (mas que em poucos minutos e em poucas palavras, me mostrou tanto). Uma chama capaz de incendiar a mente e o coração daqueles que ainda querem sonhar. Mais e mais.

Espero (pois quem espera sempre alcança) ter a honra de ler outras obras suas. Neste mundo de Éter que você criou, ou em qualquer outro que venha a criar. Tenho certeza que você tem muitos outros mundos de Éter esperando apenas por alguns semideuses para tomarem vida.

Muito agradecido e honrado de ser compatriota de um Herói que luta pelos sonhos de crianças de chapeis vermelhos, azuis, verdes e de todas as outras cores,

Vitor André Pereira Sarubo

Novo Visual e Sorteio de Livro

E provavelmente você que chega hoje aqui já deve ter notado algo de diferente no visual desse nosso espaço.

Assim como capas da série “Dragões de Éter“, esse blog já pegou fogo, hoje conhece a neve e em breve vai se molhar de chuva.

E para felicitar o novo visual, nós vamos saudá-lo sorteando livro de fantasia autografado pro pessoal.

Quer jeito melhor?

***

O livro em questão hoje é o “Filhos de Galagah”, do autor Leando Reis.

Obra recheada de ação, romances, traições e batalhas; lembra bastante o estilo de livros como os oriundos das sagas “Dragonlance” e “Tormenta”, que usaram elementos de cenários de RPG para criar literatura fantástica de fôlego e ação.

O livro foi cedido gentilmente pela Idea Editora, na figura de seu editor Rodrigo Coube, a quem nós agradecemos aqui.

Recomendado.

CapaFilhosDeGalagah

Filhos de Galagah, traz a você, personagens inesquecíveis que irão te acompanhar neste mundo de glórias e tragédias. Heróis nobres e companheiros de passado sombrio, que põe em prática o treinamento de uma vida.

Galatea é uma heroína de ideais nobres, filha do rei e Campeã Sagrada de sua religião, que parte para uma busca ordenada por seus sacerdotes, dragões. Iallanara é uma bruxa rejeitada pela sociedade, uma assassina fria presa a um ser cruel e misterioso. Ela se juntará à Campeã Sagrada para proteger-se e tentar buscar sua liberdade, criando um relacionamento de mentiras e desconfianças. Por último, Gawyn um elfo criado por humanos, e Sephiros, um elfo forjado para a batalha, serão convidados a proteger estas mulheres, entrando em um relacionamento mais intrigante que qualquer aventura.

A jornada os levará a lendária Lemurian, a cidadela invertida, onde o destino decidirá o sucesso ou fracasso na busca do que procura: A Primeira Runa.”

***

Para concorrer ao livro, basta comentar o último post da minha coluna fantástica no Sedentário & Hiperativo/Cultura Pop, envolvendo Eragon.

http://www.sedentario.org/culturapop/2010/03/o-voo-do-dragao-ou-como-christopher-paolini-surpreendeu-meio-mundo-literario-e-provou-o-poder-dos-nerds/

Simples assim; comentou, está concorrendo ao sorteio.

Abaixo segue o book trailer do livro em 3D.

Para conhecer mais sobre o autor Leandro Reis, só acessar o site no link aqui.

Boa sorte a todos.

Enjoy.


“Última” chamada…

Olá Raphael,

Venho pedir sua ajuda, para que de alguma maneira possa colaborar com um projeto que começamos oficialmente agora dia 13 em março.

Trata-se da tradução para o português do jogo “Ultima 7: The Black Gate (com a expansão Forge of Virtue)”

Um jogo de meados de 1993 que encantou muita gente com seu mundo enorme e possibilidades assim como a visão da espada do Lion, além do alcance. o.O

A ajuda que peço é para “engordar” a equipe de tradução do jogo, que atualmente são somente 3 pessoas, pouco, muito pouco pessoal para um jogo com mais de 645 arquivos para serem traduzidos.

Já existe o site que hospeda a tradução, e os arquivos estão todos divididos, aguardando ansiosamente para serem traduzidos… de forma prática, não precisa baixar nada, é só traduzir e clicar para enviar e pronto. Toda ajuda é bem vinda, claro!

Por favor, peço humildemente… e por que não esperançosamente por ajuda, estou enviando essa mensagem para vários sites, que adoraria, assim como muita gente, que abraçassem a idéia.
Como dizem por aí: “Ultima 7 é o verdadeiro inventor dos mundos abertos que vagam pela Internet e sem dúvida não pode faltar na coleção dos fãs de RPG.”

Lembrando que atualmente, por conta do projeto de código aberto chamado Exult (http://exult.sourceforge.net) o jogo roda em:
Windows 95/98/ME/NT/2000/XP/Vista/7
Mac OS X 10.4/10.5/10.6 Intel/PPC
PocketPC 2003 ARMV4
PocketPC Window Mobile 5 ARMV5T

Para conferir/acompanhar a realidade desse projeto, aqui onde hospedamos a tradução:
www.dicasdorodrigo.com.br/traducao

Para saber mais sobre esse maravilhoso jogo:
http://en.wikipedia.org/wiki/Ultima_VII
http://www.abandonia.com/en/games/109/Ultima+VII+-+Part+1+-+The+Black+Gate.html

Então, o quanto podemos fazer/esperar?


Quem sabe se fosse criado uma espécie de selo pra colocar em seu site, ou um post do tipo “Contribuindo com a tradução do Ultima 7″ ou “Ajudando na tradução do U7″, “ajude a traduzir o Ultima 7″ sei la.. o que acha?

Por favor, ajudando ou não gostaria de saber sua opinião! Obrigado.

Abraços,
Rodrigo Ribeiro

administrador do projeto

A série “Última” sempre foi uma série clássica.

“Última 7″ realmente foi um marco nessa idéia de RPG de mundo aberto, hoje já tão popular principalmente com “World of Warcraft”.

Então, aqueles que manjam bem de inglês, têm tempo e vontade de participar do projeto, que tal arregaçarem as mangas?

Aqueles que se interessarem, escrevam para o Rodrigo no e-mail: bap_down@yahoo.com.br, ok?

Enjoy.

Iron Man 2

Vocês já viram o mais recente trailer de Homem de Ferro 2, não?

Não?

De deixar até quem não é fã de HQ boquiaberto…

Enjoy.

Comentando da platéia hoje…

Valorizo muito, quando verdadeira, essa união dos escritores brasileiros. Acho bacana e importante para todos, a divulgação e a troca mútua.

Um livro nunca, em nenhuma hipótese, é concorrente de outro. Talvez partilhem das mesmas ideias, valores, preceitos. Talvez não. Sejam os escritores conhecidos, amigos ou não, o que vale é fortalecer o mercado, demonstrando para os responsáveis que o Brasil tem seus talentos atrás dos cadernos e lápis.

Posso não ser um escritor, quem sabe um dia eu seja, mas de qualquer forma, aproveito para te dar o parabéns por levar, ante sua condição de escritor, as informações de bastidores, suas e dos demais, para o seu público leitor.

São estas mostras de caráter imaculado, que fazem, cada dia mais, com que eu me dê ao trabalho de, pelas livrarias por onde passo, dar minhas pequenas e insignificantes contribuições para que o DdE fique sempre bem visível, em lugar de destaque. Por mais que algum funcionário da livraria possa vir e tirá-lo, na sequência.

Não importa, quem sabe em uma dessas, alguém não descobre o universo fantástico brasileiro.

Abraços.

Lucas, em referência ao meu apoio ao escritor Eduardo Spohr no post anterior.

A cada vez eu preciso repetir menos que meus leitores são ótimos, não?

Parafraseando o capitão Nascimento: com pensamentos próprios maduros como o apresentado pelo Lucas, vocês a cada dia fazem este escritor muito mais feliz, senhores.

Sonhem conosco.

Sempre.

++ Comments Comentados

Olá Raphael!!!!!!!!
Li “Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas” em pouco tempo e terminei o segundo livro a pouco, que pede uma continuação. Pelo final triste, posso esperar ansiosamente pelo terceiro “Dragões de Éter” ?
De uma fã, atenciosamente.

Raquel

Eu ameii os livroos! Serio mesmoo! Eh realmente perfeitoo! E fiquei muito surpresa com a mistura dos personagens! Foi realmente brilhante e fantasticaa a ideiaa! Eh uma historia muito muito boaa, q nao perde pra nenhum livro internacional, como eh tbm muito melhoor! Eu soh gostaria de saber se vai ter um terceiro livroo.. Eu realmente estou torcendo para q isso aconteça!

Daniella

Obrigado pelas mensagens.

“Dragões de Éter – Círculos de Chuva” é o nome dele, e chega em breve, no início do segundo semestre.

Caramba…
descobri agora há pouco também que você é brasileiro… =)
é muito gratificante ver brasileiros chegando ao patamar que você alcançou. Parabéns

André

Raphael,
Muito você me surpreende. Primeiro, por descobrir que um livro de tanta qualidade quanto Dragões de Éter foi escrito por um brasileiro. Segundo por ter um blog. E terceiro por responder comentários com uma rapidez muito atípica dos autores. Já te sigo no twitter, vejo que cada vez mais tenho motivo para tal. Sucesso com a série, que li com voracidade e desejo continuar lendo por muito tempo.

Raquel

Agradeço.

O que é gratificante é ver nossos leitores confiando cada vez mais em nossos próprios autores.

Meldels, barbada. Infelizmente não da pra mim comprar agora, espero que o estoque dure um pouquinho ;]

O Submarino voltou a vender o livro com desconto.

Só conferir aqui.

Minha nossa. Como conheci sua obra foi meio estranha então tentarei imitar o mestre:

“João estava exausto e infausto a procura de um portal para um novo mundo de magia e aventura… andava a esmo entre as estantes de um palacio de sabedoria quando ao longe viu um livro forjado no fogo da quinta essência. Um livro magico que o fez entrar no mundo de Nova Etér… desde então João cavalga em seu Unicornio negro a procura de novas aventuras por que aquele jovem graças a um dia glorioso virou… Um cavaleiro andante…”

Realmente foi mais ou menos assim que conheci fazia tempo que não escrevi e você consegui reacender a paixão pela escrita. Você tem MUITO talento e é de pessoas como você que este país precisa continue assim e espero ler mais alguns livros seus….

braços

Seu fã

João Pedro

Obrigado pela mensagem.

Eu quando era adolescente costumava escrever fanfictions, contando versões alternativas de histórias de personagens famosos que gostava. Logo, é interessante ver hoje fanfictions de “Dragões de Éter”.

O que eu posso dizer?

Mantenha a chama acesa e brilhe o mais forte possível.

Comecei hoje a ler Corações de Neve. É ótimo voltar a Nova Ether! Aguardo ansiosamente Círculos de Chuva (Sabia que o tema seria esse!). Queria deixar uma dica de livro para os que gostaram de DdE. A Batalha do Apocalipse:
http://jovemnerd.ig.com.br/abatalhadoapocalipse/

Vale a pena, botem Eduardo Spohr ao lado de Raphael Draccon na estante!

Victor

Verdade.

Conheci o Eduardo Spohr semana retrasada e foi muito enriquecedor; ganhei até um “A Batalha do Apocalipse” rabiscado.

Grande sujeito; do tipo que merece tudo o que conseguiu até agora e tudo o que conquistará ainda.

É sempre bom ver autores com luz própria brilhando.

Um céu completamente estrelado é sempre muito, muito mais bonito.

Minha nossa. Como conheci sua obra foi meio estranha então tentarei imitar o mestr:

“João estava exausto e infausto a procura de um portl para um novo mundo de magia e aventura… anva a esmo entre as estantes de um palacio de sabedoria quando ao loge viu um livro forjado no fogo da quinta essência. Um livro magio que o f entrar no mundo de Nova Etér… desde então João cavalga em seu Unicornio negro a procura de novas aventuras por que aquele jovem graças a um dia glorioso virou… Um cavaleiro andante…”

Realmente foi mais ou menos assim que conheci fazia tempo que não escrevi e você consegui reacender a paixão pela escrita. Você tem MUITO talento e é de pessoas como você que este país precisa continue assim e espero ler mais alguns livros seus….

braços

Seu fã

João Pedro

Quando a neve nos aquece…

Mensagem sutil e poética do jovem escritor Juliano Sasseron, após o término de “Dragões de Éter – Corações de Neve”.

Sasseron é um escritor promissor de suspense/terror, autor do livro “Abençoado?”, disponível para download como e-book, e “Crianças da Noite”, publicado pela editora Novo Século.

Também há um conto dele na seleta antologia “Território V”, de Kizzy Ysatis.

Aqueles que não o conhecem, aproveitem para baixar o livro disponibilizado acima.

Enjoy.

***

Quando a neve nos aquece

Hoje o dia está mais belo.

Tenho um sorriso estampado no rosto e um brilho diferente nos olhos.

Uma sensação de paz tomou conta do meu ser. Uma sensação capaz de mudar o mundo.

Sim, terminei de ler Corações de Neve.

O texto de Raphael Draccon respira poesia. Cada palavra é uma metáfora capaz de tocar o mais frio coração e preencher a alma com a doce brisa do amor.

Novamente pude sonhar. Pude tocar as estrelas mesmo tendo os pés no chão.

Apesar de uma brilhante estória, o que realmente chama atenção é a forma com que sinto minha alma cheia de energia pura, e não é preciso ser criança para se sentir assim.

Não preciso voltar a ser criança para reencontrar os sonhos perdidos.

Hoje o dia está mais belo.

“Espero que os outros também continuem assim”.

Next Page →