Os 10 melhores livros nacionais de literatura fantástica

O Listas Literárias divulgou o resultado de uma enquete feita entre seus visitantes, sobre os 10 melhores livros nacionais de literatura fantástica.

Segue o resultado abaixo. Link original aqui.

Agradeço os votos.

Sonhem conosco.

***

1 – Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas, de Raphael Draccon [47%] [Mais sobre o livro]
2 – A batalha do apocalipse: Da queda dos anjos ao crepúsculo do mundo, de Eduardo Spohr [14%] [Mais sobre o livro]
3 – Filhos de Galagah, de Leandro Reis [8%] [Mais sobre o livro]
4 – Aura de Asíris, de Rafael Lima [8%] [Mais sobre o livro]
5 – Sagas de Hartvellir: A guerra dos dragões, de M. H. Prado [6%] [Mais sobre o livro]
6 – A fome de Íbus: Livro do dentes-de-sabre, de Albarus Andreo [ 4%] [Mais sobre o livro]
7 - O desejo de Lilith, de Ademir Pasacale [4%] [Mais sobre o livro]
8 – Um mundo perfeito, de Leonardo Brum [4%] [Mais sobre o livro]
9 – A guerra das sombras – O livro de Ariela, de Jorge Tavares [2%] [Mais sobre o livro]
10 – Além da terra do gelo, de Victor Maduro [2%] [Mais sobre o livro]

Resenha Dragões de Éter, por Eduardo Spohr

E o escritor Eduardo Spohr, autor do eletrizante livro cult nerd “A Batalha do Apocalipse”, minha atual leitura, e um dos nerdcasters do Jovem Nerd, fez uma resenha sobre “Dragões de Éter – Corações de Neve” em seu blog Filosofia Nerd.

Segue abaixo a opinião do autor, que, aliás, não apenas é um contador de histórias muito acima da média, como uma pessoa íntegra que merece todo sucesso que anda acumulando.

Link original aqui.

Enjoy.

*****

Resenha: “Dragões de Éter – Corações de Neve”

Capa de “Dragões de Éter – Corações de Neve”, da editora Leya

Conheci o Raphael Draccon no início do ano, quando fui convidado a gravar o podcast Papo na Estante, conduzido pelos excelentíssimos senhores Thiago Cabello e J.G. Valério (O Nerd Escritor). A conversa fluiu super bem, todos com as mesmas ideias e conceitos sobre métodos de trabalho e ética profissional. Como o Raphael também mora no Rio de Janeiro, marcamos de tomar um café e daí começou a nossa amizade.

Já no primeiro encontro, senti que estava diante de um profissional talentoso e disciplinado, e de uma pessoa honesta e simples. Ele surgiu com essa ideia de trocarmos os nossos livros (“A Batalha do Apocalipse” e “Dragões de Éter”), e acabamos nos tornando fãs um do outro.

Esta semana terminei de ler o segundo volume da sua série literária – “Corações de Neve” –, e estou postando a resenha em primeira mão, aqui no Filosofia Nerd. Quem ainda não leu, atente ao aviso sobre spoilers, no final do texto.

SEM SPOILERS

De cara, o que mais impressiona na obra de Draccon é o talento que ele tem para escrever. Eu, pessoalmente, tive que ralar e treinar muito para desenvolver meu estilo, mas o Raphael parece que nasceu com um dom especial para a coisa. Posso dizer, com toda a sinceridade, que a habilidade com que ele conduz a narrativa é diga de grandes autores brasileiros.

O texto de Raphael Draccon tem algo de poesia – ou, melhor, é pura poesia, aliada à prosa. Nada mais coerente com um cenário habitado por criaturas de contos de fadas do que uma metáfora para as questões humanas mais profundas.

DAQUI PARA BAIXO, SPOILERS

“Dragões de Éter – Corações de Neve” surpreende por sair do lugar comum. Em meio ao hype da literatura povoada por magos e guerreiros, este romance não é apenas uma aventura, é uma releitura das histórias e mitos antigos. Aqui não há grandes combates em feras aladas, cavaleiros de armaduras ou bruxos lançando seus feitiços – na verdade, até há, mas este não é o atrativo do livro. A obra triunfa em suas metáforas, nos seus diálogos cheios de significados e no sentido de nos fazer ver além da forma, enxergando assim a mensagem.

Exemplar autografado

Aos que ainda não leram DdE e se arriscaram a bisbilhotar estas linhas, eu aconselho que encarem o romance sem preconceitos, tendo certeza de que não verão um “Eragon” ou mesmo um “Senhor dos Anéis”. O que pode parecer uma desvantagem para alguns é o diferencial para outros – foi assim que Draccon consegui se destacar em meio à infinidade de histórias fantásticas disponíveis no mercado.

NOVA ETHER E SEUS PERSONAGENS

O cenário por onde caminham os nossos heróis é o reino de Nova Ether, que apresenta-se como um reflexo dos sonhos e da imaginação dos seres humanos do mundo real – exatamente por isso, aqui tudo é possível.

O meu personagem preferido é o príncipe Axel Branford, um herói no sentido mais clássico do termo – e acredito que este também seja o favorito de Draccon, pois o jovem monarca rouba a cena com seu treinamento e combate no torneio de pugilismo Punho de Ferro. Neste ponto, dá para identificar bem as referências aos filmes de Bruce Lee e a identificação com a Jornada do Herói, com a queda e o renascimento de Branford – Axel é quem mais aprende ao longo da história, e nós também aprendemos com ele.

Outra figura que me cativou foi o famosíssimo Robert de Locksley, uma versão etérea de Robin Hood, com seu time de seguidores, tais como John Pequeno e o frei Tuck.

NÚCLEOS

A obra é dividida em núcleos de personagens, semelhantes às estruturas de roteiro de seriados de TV, no melhor estilo “Lost” e “Heroes”. Isso é natural, uma vez que Draccon também é roteirista, e domina muito bem a linguagem cinematográfica.

Dragões de Éter, em detaque na estante

Outro destaque vai para a parte gráfica. A capa e a formatação de “Dragões de Éter – Corações de Neve” são belíssimas. Se você, como eu, gosta de ter um belo livro na estante, não vai se arrepender.

Aguardo ansiosamente o lançamento do próximo livro da série. O volume é precedido por “Caçadores de Bruxas” e será seguido por “Círculos de Chuva”.

Dia do Orgulho Nerd

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(Além também do Dia da Toalha, em homenagem ao Douglas Adams, do Guia dos Mochileiros da Galáxia, mas isso é outra história)

E não adianta quererem criticar; como citado no post sobre Eragon: os nerds hoje comandam o mundo.

E falando nisso, por acaso você conhece o Manifesto com os direitos e deveres dos nerds mundiais?

O fato é que ninguém – mesmo o troglodita mais bombado da sua academia – não vive hoje sem celular, iphone, msn, orkut, facebook, youtube, twitter, blue-ray, blog, playstation, e sabe-se lá mais o que vier a tomar vida por causa de um geek (o nerd viciado em tecnologia).

O cinema se rendeu às adaptações de quadrinhos. Os acionistas tiveram de admitir que a indústria de games é a indústria de entretenimentos mais lucrativa do mundo. A presença de Neil Gaiman já causa rebuliços maiores do que determinados rock stars. Mangás de Naruto entraram na lista dos livros mais vendidos do New York Times!

Logo, aquele sujeito que apanhava na escola, sendo humilhado todos os dias pelos valentões porque usava bermuda na altura do umbigo e era buscado na escola pela avó, hoje são chefes de websites e corporações de milhões de dólares! E na maioria das vezes, antes dos 30!

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(jogador de futebol? Não, a boa agora é ser geek…)

Até mesmo a fantasia, que antes era algo renegado a grupos nerds do meio rpgístico (ouvi falar de “Senhor dos Anéis” na sexta série, quando era um pirralho pré-adolescente e o livro era cult; em vez de pop), hoje é o estilo literário mais popular do mundo. Harry Potter chegou; Crepúsculo hoje comanda; e os eventos de Anime e seus Cosplayers são mais requisitados do que a presença de políticos em CPIs.

Um dos homens mais ricos do mundo (não por acaso) é um dos maiores geek do mundo.

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(nesse exato momento, para ler isso aqui você está usando alguma coisa que esse cara pensou…)

O próximo dono do mundo também.

(… e se não está é porque está usando outra vinda desse aqui.)

As mulheres mais quentes de Hollywood estão admitindo serem fãs de quadrinhos, e pedindo para interpretarem as heroínas.

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(é, ela não apenas estrelou Transformers; ela é nerd assumida…)

E o presidente mais poderoso do mundo não apenas é um nerd assumido, como foi salvo pelo Homem-Aranha…

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… e estrelou uma edição própria como um poderoso bárbaro.

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(é, é ele mesmo…)

E advinha qual o programa de humor mais assistido dos EUA?

O que eu podemos concluir com isso?

É maravilhoso viver para ver essa revolução.

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(“o nerd de hoje é o cara lindo do amanhã…”)

Logo, para finalizar, segue abaixo os direitos e deveres do Manifesto Mundial desse dia, com comentários extras by myself.

Enjoy.

DIREITOS

1. O direito de ser ainda mais nerd. – É óbvio; ou do contrário de onde virá a evolução tecnólógica dessa planeta? Da casa do BBB?

2. O direito de não sair de casa. – As garotas podem vir até seu cafofo conhecer seu douby surround…

3. O direito de não gostar de futebol ou de qualquer outro esporte. – Ou de jogá-los no X-Box, Wii ou Playstation…

4. O direito de se associar a outros nerds. – Pois para isso um nerd árabe criou o Orkut…

5. O direito de ter poucos (ou nenhum) amigo. – Já que o Second Life é virtual…

6. O direito de ter tantos amigos nerds quanto quiser. – Pois ninguém comanda o mundo sozinho, e futura fusões de empresas são essenciais para o crescimento dos negócios…

7. O direito de não ter que estar “no estilo”. – O que por si só já se traduz em um estilo…

8. O direito ao sobrepeso (ou subpeso) e de ter problemas de vista. – Pois não existe nerd feio; existe nerd pobre…

9. O direito de expressar sua nerdice. – E ganhar dinheiro com ela…

10. O direito de dominar o mundo. – Exercido muito bem.

DEVERES

1. Ser nerd, não importa o quê. – Afinal, a vida precisa ter graça…

2. Tentar ser mais nerd do que qualquer um. – Pois a concorrência hoje já está absurda sem as cotas de reserva de vagas…

3. Se há uma discussão sobre um assunto nerd, você tem que dar sua opinião. – Ou isso vai se acumular no seu corpo e gerar câncer…

4. Guardar todo e qualquer objeto nerd que você tenha. – No futuro eles irão valer milhares de dólares no e-bay…

5. Fazer todo o possível para exibir seus objetos nerds como se fosse um “museu da nerdice”. Pois a arte não foi feita para ser guardada…

6. Não ser um nerd genérico. Você tem que ser especialista em algo. – Já que é com isso que irá ganhar dinheiro.

7. Assistir a qualquer filme nerd na noite de estréia e comprar qualquer livro nerd antes de todo mundo. - Pois você tem de ser o primeiro a escrever no seu blog sobre a qualidade da adaptação!

8. Esperar na fila em toda noite de estréia. Se puder ir fantasiado, ou pelo menos com uma camisa relacionada ao tema, melhor ainda. – E ainda ser fotografado para o Sedentário, o Omelete, o Jovem Nerd, o Herói, a Dragão Brasil…

9. Não perder seu tempo em nada que não seja relacionado à nerdice. – Ou seja: arrume garotas nerds como Megan Fox!

10. Tentar dominar o mundo! – Exercido muito bem.

Certo, não levem esse Manifesto tão a sério.

Devemos ser nerds, devemos ser geeks, mas esportes, artes marciais ou qualquer outra arte como forma de expressão, e encontros com o sexo oposto não apenas são extremamente prazerosos, como expandem a criatividade para expandir e revolucionar o universo afronerdístico.

O fato é que o mundo já é dos nerds.

E quer saber? Eu tenho o maior orgulho disso…

Rio

Já viram o simpático, divertido e fenomenal primeiro trailer de “Rio”, nova animação do brasileiro Carlos Saldanha, diretor responsável pela série “A Era do Gelo”?

Saldanha gerou tanto dinheiro com a série anterior, que hoje em dia ele tem liberdade dentro do estúdio para filmar até mesmo a lista telefônica dele.

Sorte nossa.

Enjoy.

Reflexão com estilo

Sabe, às vezes é interessante termos uma análise de fora sobre algum processo em que estamos envolvidos com intensidade demais.

No caso, o comentário da leitora Aline, que está lendo Dragões de Éter – Corações de Neve, acabou fazendo isso comigo.

“O discurso do Anísio foi ótimo! ^^ (”mesmo um conteúdo fraco pode ser facilmente disfarçado e bem vendido por uma boa apresentação.”) hahaha O que acho interessante no Raphael Draccon é que diferente de outros escritores que nos contam as histórias nas páginas dos livros, ou mesmo diferente daqueles que parecem materializar a história diante de nós de forma tão real que parece que estamos lá! cada um com seu mérito… Raphael é diferente… com sua escrita ele consegue fazer parecer que ele próprio está alí; sentado ao seu lado te contando a coisa toda. da pra escuta-lo contando com a própria voz alí ao pé da cama. é um estilo diferente! e a referencia aos clássicos, aos contos de fada! é sempre divertida! ^^ muito bom ver como ele usa elementos tão conhecidos de forma tão original!

Aline

É, até que ela me fez pensar sobre o assunto e faz sentido…

Como sempre é enriquecedor conhecer opiniões dos leitores.

Sonhem conosco.

Sempre.

Manifesto Antirebolation

Já assistiram ao “manifesto antirebolation”, do DC Studio ?

Muito inteligente, divertido e criativo.

Enjoy.

Como proteger uma idéia?

Olá.

Acompanho você desde as primeiras matérias no site “Sedentário”. Gostei das matérias e de como você esclarecer as coisas.

Mas venho aqui tirar uma dúvida?

Como registrar ideias? Caso uma ideia sua seja usada em um projeto, como garantir a autoria da mesma?

Meu caso é o seguinte: (…) tive uma ideia para a criação de um personagem de HQ. Rabisquei background, inimigos, motivações, cheguei a esboçar o roteiro das primeiras revistas. Mantive tudo muito superficial, deixando os detalhes em minha mente mas, como sofro do problema das pessoas que têm ideias mas as concluem, o projeto ficou parado.

Nessa semana um colega de trabalho (…) quer colocá-lo em pauta com um (…) estúdio de arte para ver no que tudo isso pode dar: Uma HQ, Um projeto animado, um jogo, ou nada disso.

Minha preocupação é como apresentar a ideia para eles e manter a autoria da mesma? Vai que quando eu apresentar os detalhes do projeto eles digam que não gostaram e depois aproveitem a ideia como se fosse deles? (…)

Isso também sempre me impediu de procurar parceiros para alguns outros projetos, principalmente porque a maioria desses projetos não passam de rabiscos em cadernos ou arquivos no computadora apenas para indexar os detalhes que estão em minha cabeça.

Como procurar um parceiro apenas com isso?

Sei que eu deveria colocar as ideias no papel. Como você falou em um dos seus posts: “passar mais tempo em frente ao computador escrevendo em vez de ficar discutindo futilidades em forum”. (foi mais ou menos isso).

Não vou mais tomar teu tempo.

Obrigado pelas dicas, boa sorte na vida (não só nos livros, mas na tua vida pessoal também) e tenha um ótimo final de semana

Até mais

Fabrício

A resposta: não há como.

Funciona assim: você não tem como registrar uma idéia, ainda bem, pois do contrário hoje em dia ninguém poderia escrever mais nada.

Imaginem se Shakespeare houvesse registrado a idéia de Romeu e Julieta? A idéia de dois jovens apaixonados, de famílias rivais, que vivem um amor proibido?

O resultado seria que nenhuma novela nacional ou mexicana iria existir (hum… pensando bem,  conheço gente que irá lamentar Shakespeare não poder tê-lo feito…).

Agora, você pode registrar a forma dessas idéias.

Nenhuma história de amor proibido pode ter um casal especificamente chamado Romeu e Julieta, ser passada naquela época, com as mesmas famílias e os mesmos diálogos, e não citar a autoria do autor inglês.

Logo, antes de se apresentar qualquer coisa a qualquer pessoa, você deve registrar seu texto/personagens junto à Biblioteca Nacional. Dessa forma, você protege a forma da sua idéia.

Se a apresentação for urgente e não der para esperar o protocolo oficial, imprima, vá ao correio e envie um Sedex para você mesmo. E mantenha o documento lacrado e bem guardado com você.

Você também deve manter um registro de que sua idéia foi apresentada.

Digamos, por exemplo, que você apresente seu personagem em uma reunião em um café depois do almoço, ok?

No dia anterior você pode passar um e-mail para todos os que estarão presentes na reunião, confirmando esse encontro. Algo simples como: “pessoal, só confirmando a reunião amanhã no lugar tal, hora tal, para falarmos do projeto tal. Combinado?”.

As pessoas irão lhe responder confirmando, e você já terá um e-mail delas confirmando que houve um encontro para apresentação da sua obra.

E depois da reunião, envie outro e-mail comentando que foi ótimo estar com eles, se possível citando o que foi combinado e o próximo passo, como: “fico agora no aguardo da avaliação do projeto”.

No futuro, se descartarem o que você fez e usarem a mesma idéia com nomes diferentes, a briga judicial será árdua, mas ao menos você terá provas de por onde começar. Terá provas de que houve um contato e uma apresentação.

O melhor conselho, contudo, ainda é: trabalhe com quem confie.

Não confie, não mostre.

Desconfia, então registre antes e se proteja com recursos como os citados.

De qualquer forma, por mais frio na barriga que sinta, uma hora você terá de correr o risco.

Afinal, uma idéia genial eternamente no fundo de uma gaveta ainda irá sempre ter menos relevância do que uma idéia medíocre que acabou sendo posta em prática.

Por que “Círculos de Chuva”?

Olá, Rapha, boa tarde!!

E então, o livro sairá em agosto mesmo?? Estou Ansiosa!!!

Ah, uma curiosidade: Por que o terceiro se chamará “círculo de chuva”?

Mil bjs;

Livia

O termo “Círculo” no caso está ligado à jornada de vida de um ser humano. Só conseguimos ver o início e o fim de um círculo quando ele não está completo.

Se ele estiver, nós só vemos o todo.

Da mesma forma, é assim a jornada espiritual de cada um de nós.

“Dragões de Éter – Círculos de Chuva” é sobre isso.

Sobre círculos de pureza e lágrimas; jornadas abertas pelos personagens que precisam ser fechadas.

É a história que estabelece de vez a era Nova de Nova Ether porque alguns círculos são fechados.

E nós enfim podemos ver o todo.

Da série: Draccon, você lê meu livro?

Olá Draccon,

Sou provavelmente só mais uma das várias fãs de Dragões de Ether, mas vamos lá…

Eu tenho 14 anos, escrevo, e adorei  Dragões de Ether, foram simplesmente os livros que mais me incentivaram a escrever minhas narrações, mesmo que elas não fiquem boas, eu acho que sempre há um jeito de melhorar um pouquinho e ir desenvolvendo, o que não é uma história, é uma ideia solta que pode se costurar com uma história mais tarde.

Isso foi uma das mensagens que eu tirei do  seu livro, nunca desistir do que você criou, seus sonhos, seus objetivos, e isso inclui, no meu caso, meus personagens…Salvou várias das minhas ideias mais estúpidas que hoje não acho tão estúpidas assim, só um pouco imaturas.

De uma forma geral, obrigado, Corações de Neve também me ajudou numa fase um pouco difícil da minha vida, talvez por um motivo meio bobo, mas continuou sendo muito útil.

Queria pedir por ultimo um favor, queria pedir que você lesse um dos meus rascunhos, ele ainda não está terminado e tem alguns personagens que não são meus, são  personagens de um mangá (Death Note), que eu achei que se encaixariam bem nos papeis, enfim, isso ainda está para ser mudado, como algumas coisas, mas queria que você me ajudasse pelo menos a amadurecer algumas coisas, precisava de uma opinião de fora, por que é pouco provável que alguém que me conheça(como meus amigos e parentes) seja realmente critico quanto ao que eu escrevo.

Se tiver interesse em ler o rascunho me responda o e-mail, se não fique a vontade para ignorar…=D

Você deve ter mais o que fazer…E a escrita é em muitos pontos estupidamente bobo-alegre de mais para ser levada a sério xD

Bom, obrigado mais uma vez.

Susana

Agradeço a mensagem. É sempre gratificante conhecer as opiniões e saber as reações que a obra provocou.

A mensagem da Susana , aliás, me serve também de exemplo para representar dezenas e dezenas de outros pedidos para que eu avalie escritos.

Logo, é bom eu explicar mais uma vez sobre esse assunto.

A questão é: eu sou um profissional e, assim sendo, esse trabalho no meu caso também é um trabalho profissional. Você pode me contratar pelo assessoria@raphaeldraccon.com para avaliar a sua obra, que terá um valor de acordo com o número de páginas e o objetivo.

Isso não é de hoje, é um serviço comum no mercado editorial.

Entretanto, um ponto aqui deve ser ressaltado de forma clara: um autor só lê um material não publicado se houver um acordo entre ambas as partes.

Nunca, mas nunca mesmo, envie um original não solicitado a um autor. Além de ser um incômodo à pessoa, também envolve medidas de proteções judiciais que ele terá de tomar, como comunicar a você imediatamente que ele está excluindo seu e-mail.

E o pior é que, infelizmente, essas medidas têm realmente de serem tomadas. Não faltam casos de má fé em que um autor de fanfiction tentou processar por plágio (!) o autor da obra original em que se baseia o fanfiction em questão (!!), só para citar exemplos.

Agora, pela web, em redes sociais como o Orkut e o Skoob, ainda no campo dos exemplos, existem dezenas de comunidades de escritores amadores que lêem e opinam sobre os textos uns dos outros. E, inclusive, portais que desenvolvem essa proposta com competência exemplar, como o O Nerd Escritor.

A maioria dessas opiniões não serão exatamente opiniões de profissionais ou de pessoas com experiência de mercado, mas nem por isso menos dignas de nota. Afinal, serão opiniões de leitores.

Para começar, ali é hoje em dia o melhor lugar com toda certeza.

Assim sendo, coloque seus escritos na mesa virtual e veja no que dá.

Não se deslumbre com os elogios, nem desanime com as críticas ou mesmo leve ambos a sério demais.

Mantenha o caminho do meio, se guie pelo bom senso e escute seu coração.

No mais, apenas sonhem conosco.

Elektra – The Hand & The Devil

Encontrei pela web esse fan film da Elektra, com a visão dos realizadores sobre os eventos que envolveram a morte da personagem nas mãos do Mercenário, na saga clássica de Frank Miller.

Como todo fan film, ele tem seus momentos trashes, mas, convenhamos, quem viu o “Demolidor” e o “Elektra” oficiais dos cinemas releva isso.

Inclusive o Demolidor do fan film parece mais Matt Murdock do que o Ben Afleck, o que, também temos de admitir, não é algo lá muito difícil.

A idéia de trama também é muito mais fiel do que o horroroso filme hollywoodiano com a Jennifer Garner, o que me lembra mais uma vez a teoria citada acima sobre tal dificuldade.

Para quem conhece os quadrinhos e a personagem é uma diversão.

Enjoy.