Cemitérios de dragões – Pré-venda & Primeiro capítulo

cemiterio cap

Sonhadores nerds queridos, saiu a pré-venda de “Cemitérios de Dragões”, além do primeiro capítulo disponibilizado pela Editora Rocco!

http://www.rocco.com.br/index.php/exclusivo-capa-de-cemiterios-de-dragoes/

O novo livro ficou com um ótimo preço na faixa dos R$ 30,00, em descontos variados em cada livraria. Alguns detalhes:

Para quem não havia visto ainda sobre a nova obra:https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10204129345984650&set=a.4478251485142.175446.1555667934&type=1

Para quem quiser conferir o tom do novo livro, pode acessar o primeiro capítulo: http://www.rocco.com.br/wp-content/uploads/2014/07/cemiterios-de-dragoes_primeiro-capitulo.pdf

E para quem quiser adquirir na pré-venda:

Submarino: http://www.submarino.com.br/produto/120096140/livro-cemiterio-dos-dragoes-colecao-legado-ranger-vol.-1

Saraiva: http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/7924310

Ponto Frio: http://www.pontofrio.com.br/livros/LiteraturaInfantojuvenil/Juvenil/Livro-Legado-Ranger-Cemiterios-de-Dragoes-Volume-1-Raphael-Draccon-3552710.html

Além de outros links citados no post da editora.

Espero de coração que apreciem mais uma aventura feita com muito carinho e detalhe e que possa encontrar muitos de vocês na Bienal de SP. O processo dessa nova obra levou dois anos, a Rocco Jovens Leitores fez um trabalho incrível e foi muito gratificante ver a equipe editorial se apaixonar por esse cenário e imergir de maneira tão intensa ao longo de todo esse ano.

E a vocês, como sempre, só posso agradecer novamente. Obrigado mais uma vez por me permitirem viver do que me faz feliz. Vocês continuam a melhor parte das melhores partes dos meus melhores sonhos.

Seja em terras de éter.

Seja em cemitérios de dragões.

Cemitérios de Dragões

Legado capa

E, nesse Dia do Escritor, com vocês: Cemitérios de Dragões!

SINOPSE:

Um soldado de elite do exército americano desaparecido em uma missão no Afeganistão.

Uma africana guerrilheira crescida em meio a conflitos étnicos de Ruanda.

Uma garçonete irlandesa praticante de artes marciais mistas.

Um hacker brasileiro descendente de orientais.

Um dublê francês mestre em Parkour.

Cinco realidades distintas.

Um fenômeno desconhecido faz cinco pessoas, sem qualquer conexão e espalhadas pelo planeta Terra, acordarem em diferentes regiões de uma realidade devastada por um império de reptilianos e assolada pela escravidão. Os cinco iniciam uma jornada em busca de respostas para sobreviverem no centro de uma guerra envolvendo criaturas fantásticas e demônios dispostos a invocar perigosos seres abissais para servirem a seus propósitos.

Porém uma entidade pretende conectar o destino dos cinco humanos e armá-los com uma tecnologia construída à base de metal-vivo, magia e sangue de dragões. Uma tecnologia jamais vista naquela ou em qualquer outra dimensão, capaz de gerar heróis de metal.

Batalhas empolgantes, romance e magia. Esse é o universo épico de Cemitérios de Dragões, inspirado em uma visão adulta e sombria das antigas séries Tokusatsu, como Jaspion, Changeman, Flashman, Ultraman e tantas outras, que marcaram a infância de toda uma geração.

Fantástica Rocco

No fim de semana foi anunciada oficialmente na coluna Babel, do Estadão, o “Fantástica Rocco”, novos elo de literatura fantástica da editora Rocco.

A Rocco Jovens Leitores fez um anúncio hoje em suas redes sociais, que pode ser conferido aqui.

Espero de coração que apreciem o novo trabalho, que está sendo feito com muito carinho por uma equipe maravilhosa.

Enjoy.

coluna

Não Pare na Pista

poster nao pare pista

Semana passada fui convidado por Carol Kotscho, roteirista de “2 Filhos de Francisco” para assistir a uma sessão bem restrita de “Não Pare na Pista – A Melhor História de Paulo Coelho”, longa-metragem inspirado na vida de Paulo Coelho, produzido pela Dama Filmes.
Com roteiro da própria Carol e direção do estreante Daniel Augusto, minha primeira reação ao final do filme foi: “que filme bem-feito”. Ele soma-se ao caminho percorrido por filmes como “Chico Xavier”, “O Ano em que meus pais saíram de férias” e “O Palhaço”, na busca por histórias mais sensíveis que conversem com um público adulto.
O primeiro trabalho a se destacar é o dos atores. Não existe um único ator que não mereça estar ali. O trabalho de Lucci Ferreira interpretando Raul Seixas impressiona de maneira tamanha, que nos remete mais a uma incorporação do que um interpretação simplesmente.
Também é difícil falar do trabalho de Júlio Andrade – ator que interpreta as fases de Paulo mais velho – sem citar o trabalho de maquiagem. Com um maquiador com passagens na franquia “Harry Potter”, não por menos a caracterização assusta. Se contarmos principalmente com as cenas em que o personagem já está com os cabelos grisalhos, a semelhança é tamanha que é difícil não acreditar que não estamos vendo o próprio Paulo Coelho em um documentário.
Apesar de eu não ter reconhecido a pronúncia do voz do ator como semelhante a de Paulo, que tem uma entonação e maneira de falar muito próprias, os trejeitos são irreparáveis. É possível notar a entrega e estudo do ator.
Tudo, porém, teria se perdido sem uma direção adequada. Oriundo de documentários, Daniel Augusto faz uma estreia segura, com uma câmera calma, que me lembra o melhor do diretor Spike Jonze. O filme parece curto pela maneira como sensível e interessante como ele leva a história. As melhores cenas do filme para mim são as que nem mesmo possuem diálogos, substituídos por músicas de Paulo e Raul dentro ou fora da cena, que dizem mais do que os personagens poderiam e nos fazem ter outras interpretações das letras.
Sobre o roteiro, ao contrário de “2 Filhos de Francisco”, a história não segue uma narrativa linear e alternamos momentos diferentes da vida de Paulo na ideia de entendermos tudo o que o motivou a se tornar a figura pública que conhecemos hoje.
Como já li a obra e ouvi o audiobook da biografia de Fernando Morais sobre Paulo, muitas das cenas me eram facilmente reconhecíveis, inclusive detalhes que tiveram de ficar de fora do filme. Logo, para mim será interessante conhecer futuramente a visão do filme de pessoas que não fazem ideia da vida de Paulo Coelho ou do que ele passou para estar onde está hoje em dia. Provavelmente os entendimentos serão diferentes de algumas cenas.
Independentemente, mais do que uma história espetacular de um homem capaz de chegar no topo do seu sonho, uma das coisas mais interessantes do filme envolve conversar com a sociedade sobre a dificuldade de uma pessoa não apenas se decidir por seguir um caminho artístico, mas como, principalmente, se assumir um escritor. Durante vários momentos, o personagem de Paulo repete no filme: “eu vou ser escritor”. E é humilhado por isso. E se você hoje quer fazer o mesmo, ou mesmo se você hoje conseguiu fazer o mesmo, você sabe que isso não mudou tanto assim nos tempos atuais, mesmo com as mudanças do mercado editorial.
Além disso, o filme tem um valor de resgate histórico, principalmente nas cenas passadas durante a ditadura, relembrando a quem vivenciou, ou mesmo demonstrando a uma geração que não faz ideia do que isso significa, o que é viver um cenário próximo das distopias hoje consagradas, em que a censura expressões artísticas e políticas não envolvem haters em redes sociais, mas torturas em salas escuras.
Por isso, por tudo isso, e por ainda mais do que isso, espero que futuramente vocês também possam assistir ao filme e me contarem o que acharam. Assim como também espero que muitos possam se inspirar a alçar grandes voos, continuar a desafiar o impossível e jamais deixar de percorrer o velho círculo.

Semana passada fui convidado por Carol Kotscho, roteirista de “2 Filhos de Francisco”, para assistir a uma sessão bem restrita de “Não Pare na Pista – A Melhor História de Paulo Coelho”, longa-metragem inspirado na vida do mago, produzido pela Dama Filmes.

Com roteiro da própria Carol e direção do estreante Daniel Augusto, minha primeira reação ao final do filme foi: “que filme bem-feito”. Ele soma-se ao caminho percorrido por filmes como “Chico Xavier”, “O Ano em que meus pais saíram de férias” e “O Palhaço”, na busca por histórias mais sensíveis que conversem com um público adulto.

O primeiro trabalho a se destacar acredito que seja o dos atores. Não existe um único ator que não mereça estar ali. O trabalho de Lucci Ferreira interpretando Raul Seixas é magnífico, da maneira de falar à postura corporal inicialmente careta, e posteriormente hippie.

Também é difícil não falar do trabalho de Júlio Andrade – ator que interpreta as fases de Paulo mais velho – assim como não citar o trabalho de maquiagem. Com um maquiador com passagens na franquia “Harry Potter”, não por menos a caracterização assusta. Se contarmos principalmente com as cenas em que o personagem já está com os cabelos grisalhos, a semelhança é tamanha que é difícil não acreditar que não estamos vendo o próprio Paulo Coelho em um documentário.

Apesar de eu não ter reconhecido a pronúncia da voz do ator como semelhante a de Paulo, que tem uma entonação e maneira de falar muito próprias, os trejeitos são irreparáveis. É possível notar a entrega e estudo do ator.

Já sobre a direção, oriundo de documentários, Daniel Augusto faz uma estreia segura, com uma câmera calma, que me remete ao melhor do diretor Spike Jonze. O filme parece curto pela maneira como ele leva a narrativa, com uma segurança na direção de atores que impressiona para uma estreia. As melhores cenas do filme para mim são as que nem mesmo possuem diálogos, substituídos por músicas de Paulo e Raul dentro ou fora da cena, que dizem mais do que os personagens poderiam e nos fazem ter outras interpretações das letras.

Sobre o roteiro de Carol Kotscho, ao contrário de “2 Filhos de Francisco”, a história opta por  não seguir aqui uma narrativa linear, alternando momentos diferentes da vida de Paulo na ideia de entendermos tudo o que o motivou a se tornar a figura pública que conhecemos hoje. Como tanto já li a obra como ouvi o audiobook da biografia de Fernando Morais sobre ele, muitas das cenas me eram facilmente reconhecíveis, inclusive detalhes que tiveram de ficar de fora do filme. Logo, para mim será interessante conhecer futuramente a visão do filme de pessoas que não fazem ideia da vida de Paulo Coelho ou do que ele passou para estar onde está hoje em dia. Provavelmente os entendimentos serão diferentes de algumas cenas.

Independentemente, mais do que uma história espetacular de um homem capaz de chegar no topo do seu sonho, uma das coisas mais interessantes do filme envolve conversar com a sociedade sobre a dificuldade de uma pessoa não apenas se decidir por seguir um caminho artístico, mas, principalmente, se assumir perante ela como um escritor. Durante vários momentos, o personagem de Paulo repete no filme: “eu vou ser escritor”. E é humilhado por isso. E se você hoje quer fazer o mesmo, ou mesmo se você hoje conseguiu fazer o mesmo, você sabe que isso não mudou tanto assim nos tempos atuais, mesmo com as mudanças do mercado editorial.

Além disso, o filme tem um valor de resgate histórico, principalmente nas cenas passadas durante a ditadura, relembrando a quem vivenciou, ou mesmo demonstrando a uma geração que talvez não faça ideia real do que isso significa, o que é viver um cenário próximo das distopias hoje consagradas, em que a censura às expressões artísticas e políticas não envolviam haters em redes sociais, mas torturas em salas escuras.

Por isso, por tudo isso, e por ainda mais do que isso, espero que futuramente vocês também possam assistir ao filme e me contarem o que acharam. Assim como também espero que muitos possam se inspirar a continuar a desafiar o impossível e jamais deixar de percorrer o velho círculo.

Essa inspiração será sempre a maior magia da profissão de escritor.

Datas da Bienal de SP

Galera, anota lá na agenda as datas pra nos vermos na Bienal! ;)

Bienal SP

“Dragones de Éter”, por Zulay Crestani

Belo fanart de “Dragones de Éter”, pela leitora mexicana Zulay Crestani. // Beautiful fanart by Mexican reader Zulay Crestani.

Príncipe Axel, o mamute Pacato e a águia-dragão Tuhanny viajando por Arzallum…

Dragones de Éter 001

Anime Friends 2014

Anote lá na agenda: dia 24 de julho, às 16 hs no auditório Comic Fair, eu e Carolina Munhóz estaremos no Anime Friends 2014.

Apareçam!

banner anime

Dragões de Éter no Primeiros espaços

Resenha de Mariana Zillo para o Primeiros Espaços.

Link original: http://primeirosespacos.wordpress.com/2014/06/30/resenha-dragoes-de-eter-1-cacadores-de-bruxas/

Enjoy.

***

(Resenha) Dragões de Éter #1 – Caçadores de Bruxas

dragoes de eter 1

Autor: Raphael Draccon

Série: Dragões de Éter, livro 1

Editora: Leya

Páginas: 438

Lançamento: 2007

ISBN: 9788562936333

Sinopse: Nova Ether é um mundo protegido por poderosos avatares em forma de fadas-amazonas. Um dia, porém, cansadas das falhas dos seres racionais, algumas delas se voltam contra as antigas raças. E assim nasce a Era Antiga. Essa influência e esse temor sobre a humanidade só têm fim quando Primo Branford, o filho de um moleiro, reúne o que são hoje os heróis mais conhecidos do mundo e lidera a histórica e violenta Caçada de Bruxas. Primo Branford é hoje o Rei de Arzallum, e por 20 anos saboreia, satisfeito, a Paz. Nos últimos anos, entretanto, coisas estranhas começam a acontecer… Uma menina vê a própria avó ser devorada por um lobo marcado com magia negra. Dois irmãos comem estilhaços de vidro como se fossem passas silvestres e bebem água barrenta como se fosse suco, envolvidos pela magia escura de uma antiga bruxa canibal. O navio do mercenário mais sanguinário do mundo, o mesmo que acreditavam já estar morto e esquecido, retorna dos mares com um obscuro e ainda pior sucessor. E duas sociedades criminosas entram em guerra, dando início a uma intriga que irá mexer em profundos e tristes mistérios da família real. E mudará o mundo.

Defino esse livro de Raphael Draccon como incrível. É até difícil começar a resenha de um livro tão bem elaborado, com elementos amarrados muito bem do começo ao fim. Assim que ganhei os livros, no final do ano passado, coloquei todas as minhas expectativas e, acredite, elas foram superadas.

Mesmo sendo um livro de fantasia, é incrivelmente fácil de ser lido. A história é narrada em terceira pessoa por um bardo muito simpático, que parece dialogar com o leitor o tempo todo. Detalhes, reflexões, diálogos… Tudo é posto na medida certa. Não é à toa que Draccon é um dos autores mais falados em âmbito nacional atualmente. Ele escreve incrívelmente bem!

Quanto a história, digo que foi bem diferente do que imaginei. No começo, eu esperava uma história bem complexa. Não foi isso que eu encontrei e, por favor, não entenda isso como algo negativo. Caçadores de Bruxa é uma recontagem dos contos de fadas, narrada de uma forma simples de ser entendida, mas não peca nas suas reflexões e frases (belíssimas, por sinal). Nesse universo, a história gira em torno de alguns personagens, os quais acho melhor não revelar para não estragar a surpresa. Temos personagens pré-adolescentes e adultos, e a narrativa muda um pouco conforme cada foco.

E aposto que, quem é fã dos contos de fada, se interessa por uma bela recontagem. Bom, no caso de Caçadores de Bruxas, vemos vários personagens que conhecemos na infância sendo retratados de outro jeito, sendo esse tão convincente e real que me peguei pensando por um momento qual história, de fato, seria a verdadeira.

Outros elementos muito interessantes são: que podemos notar a presença da cultura pop. Não de músicas, o que logo vem à nossa cabeça, mas de gírias, por exemplo. É um livro com ares medievais, mas com toques de modernidade! E que podemos notar analogias a fé e história, o que não deixa o livro “pesado” de forma alguma, e sim enriquecido!

Me envolvi na história do começo ao fim e só me demorei na leitura pelo fato do livro ser grandinho, apesar de ter letras bem grandes. Analisando o livro de forma geral, vi pouquíssimos defeitos, senão nulos de tão insignificantes. Nota máxima para esse livro e mal posso esperar para ler o próximo.

Não se deixe enganar, inclusive: apesar de se tratar de uma recontagem de contos de fada, o livro abrange várias faixas etárias, a partir de, mais ou menos, treze anos até… Bem, até quem quiser ler! Sem dúvidas se tornou um favorito para mim, além de ser altamente recomendado!

Só mais uma nota: eu e o Rodolfo do Tríplice Literária estamos pensando em fazer um hangout no Youtube sobre esse livro, de uma forma mais descontraída e abrangente. Para saber mais, é só curtir a minha página no Facebook e lá vou disponibilizar mais detalhes!

Beijos e até a próxima,

Mari