A Hora e Vez da Literatura Fantástica Nacional

dragoesnobel2

Hoje postei essa foto acima no twitter e no facebook.

Já havia visto várias vezes tanto o “Dragões de Éter” quanto o “A Batalha do Apocalipse” bem expostos nas livrarias; até lado a lado. Mas essa foi a primeira vez que os vi juntos em uma mesa de best-sellers.

O que ela tem de interessante, contudo, não é apenas o fato de juntar no mesmo enquadramento Raphael Draccon e Eduardo Spohr de um lado, e Rick Riordan e Stieg Larsson do outro.

O interessante dessa imagem é que, ao olhar para ela, é possível se lembrar do quanto é marcante esse momento que estamos vendo para a literatura fantástica nacional.

Conversava sobre isso com o escritor J.M. Trevisan, conhecido pelos trabalhos e contos na Dragão Brasil e no cenário de RPG Tormenta, e editor de outro talento nacional, o Leonel Caldela.

Sobre o fato de como a gente escutou tantas vezes ao longo da vida, inclusive de editores, para que abandonássemos o barco, pois não havia mercado; que literatura fantástica não vende; que literatura para jovem não vende; que literatura brasileira não vende; que literatura fantástica brasileira para jovem vende menos ainda!

Teria sido fácil acreditar nessas frases. Mesmo porque não havia lá ainda tantas referências para contradizê-las, ao menos antes de André Vianco resolver acordar vampiros portugueses.

Por isso momentos como o atual dessa literatura fantástica nacional são marcantes.

Porque hoje um autor de fantasia iniciante pode chegar e contradizer tal argumento frente a um editor. Um estudante pode contradizer um professor intelectual. Um leitor pode contradizer qualquer crítico mais ranzinza.

E mais do que isso: felizmente, hoje, se preciso, ele já pode até mesmo citar exemplos.

Que outros autores se juntem a esse bom  momento.

E aos leitores que passaram a confiar em nós, obrigado por sonharem conosco.

Sempre.

Comentários

uma resposta to “A Hora e Vez da Literatura Fantástica Nacional”

  1. thiago on outubro 27th, 2010 3:55 pm

    é isso ai.
    espero que no futuro eu olhe no livro de literatura do meu filho e eu encontre escrito “fase fantastica”

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