Fios de Prata – Reconstruindo Sandman no “Só Mais Um…”
E saiu a primeira resenha de “Fios de Prata – Reconstruindo Sandman“, feita pela Denise Flaibam para o Só Mais Um…
Link original aqui.
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Enjoy.
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Só mais um capítulo: Fios de Prata
Título: Fios de Prata – Reconstruindo Sandman
Autor: Raphael Draccon
Editora: LeYa
“Tu inspiraste Rowling, e foi nas terras de Morpheus que se moldou Hogwarts. Tu inspiraste Tolkien, e foi nas terras de Phantasos que se anexaram as extensões de Terra-Média. Tu inspiraste Lovecraft e em minhas terras se fixou Miskatonic. Então eu te pergunto com sinceridade, anjo: até onde vai tua vontade de ser coadjuvante em um mundo de formas e pensamentos?”
Vamos lá. Com todo o amor do meu coração falarei sobre Fios de Prata. Por quê? Você pode ter ficado curioso. Mas a resposta é bem simples… Primeiramente porque eu sou fã assídua dos livros do Draccon. Sem exageros nem surtos, com a total sinceridade da minha alma, desde que descobri Dragões de Éter (thanks mom) me tornei uma grande fã daquele homem. Ele foi um grande influenciador na minha escrita, aliás. Acredito que foi graças ao Raphael Draccon que o meu livro melhorou muito do que estava no rascunho original:obrigada Raphael!
Seja por sua escrita, pela sua incrível capacidade de criar uma história envolvente e marcante, seja simplesmente por ele ser aquele ser humano simpático e atencioso que é.
Sim, quando eu sou fangirl fica bem notável. Vocês ainda não me viram resenhando sobre Dragões de Éter, esperem só.
Chega agora não é? Vamos para a resenha.
Eu li o livro em um dia, coloco tal fato para seu conhecimento. Eu comecei na inocência de que talvez levasse uns dois ou três dias (minha média normal para leituras) e acabei na mesma segunda em que o havia começado. Porque não conseguia largar aquela obra. Porque a história é tão envolvente, tão maravilhosa e bem narrada que desafio alguém a não gostar! E eu tenho um exército, não goste e venha se entender comigo!
A forma como Draccon narra a história é totalmente diferente daquela usada em Dragões de Éter, e nem por isso deixa de funcionar bem. Funciona muitíssimo bem! Somos entregues a uma aventura de tirar o fôlego; temos romance, mistério e uma guerra envolvendo sete bilhões de sonhadores. Temos a construção dos personagens marcantes, destaque para o Mikael, ou Allejo (como todos o chamam no livro).
O protagonista é um verdadeiro herói. Atormentado por estranhos pesadelos, que, aliás, conectam o personagem ao seu desenrolar no outro plano, Mikael é um personagem que cresce muito. De um jogador super famoso de futebol, ele descobre ser alguém muito além disso. No Sonhar, ele é o alguém. Tem garra, descontração e determinação suficiente para levá-lo até o inferno pela mulher amada. “Por você eu iria até o inferno, Ariana!”. Ah, como não se apaixonar por uma fala dessas?
Sua mulher amada é, aliás, uma outra personagem incrível; Ariana é ginasta, garota sulista¹, com todo aquele jeito característico de falar (impossível não se imaginar o sotaque enquanto se lê suas falas). É forte e decidida, com argumentações marcantes e realistas. Ela é, em minha opinião, aquela que ajuda o famoso e arrebatador Mikael a se manter mais próximo da realidade.
O romance é muito bonito e nada forçado. Flui bem e em determinado momento você está chorando por causa daqueles dois. Eu chorei, Carolina Munhóz² tinha alertado.
Além deles, é claro, encontramos outras figuras extremamente marcantes, como os três deuses, filhos de Hypnos, que controlam o Sonhar. Destaque para Phobetor; contenho os spoilers, mas desejei profundamente vê-lo chutado para o quinto dos infernos. Temos também Madelein, a senhora dos Sonhos Despertos, aquela que inspirou artistas grandiosos da história da humanidade – uma figura imponente com grande destaque na trama. E tantos outros que podiam ser citados, mas que me detenho para não acabar transformando essa resenha num livro.
Draccon nos guia desde a realidade com seu jogador de futebol e ginasta famosíssimos até um mundo onde deuses batalham pelo poder, mistérios se desenrolam em surpresas ricas e surpreendentes; onde, envolvendo todo um mundo de sonhadores, uma guerra pelo trono do Sonhar é descrita fantasticamente.
Nota:
¹ – Eduarda, a gaúcha da equipe, aprova isto tchê!² – Autora de O Inverno das Fadas, resenha em breve aqui no blog.
P.S.: Segue abaixo uma foto minha e das minhas amigas (somos stalkers adoráveis) com o querido Raphael!
Da esquerda para a direita: Mariana, Raquel, Raphael Draccon, Denise (eu!) e Ana Beatriz.
Comentários
uma resposta to “Fios de Prata – Reconstruindo Sandman no “Só Mais Um…””
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[...] Fios de Prata (Raphael draccon) [...]