Coletores de Espíritos
Na passagem em Sobral-CE pela Nobel Sobral me contaram uma história que me cativou: soube que por lá existe um senhorzinho que atua como franelinha na cidade, mas prefere ser pago com livros para guardar os carros da livraria em vez de dinheiro (incrível, não?).
Quando eu soube disso, quis muito chamá-lo para o nosso evento, mas me informaram que ele até já havia sido convidado, mas se sentia humilde demais para participar de um evento como aquele dentro de uma livraria.
Histórias assim me tocam de uma maneira forte. Eu sei que esse senhor mal faz ideia de que ele iria encontrar um escritor que veio de origem pobre, que subia morro pra visitar a família e que trabalhou em livraria de graça pra poder ler os livros que não podia comprar.
Eu quis muito que me levassem ao encontro dele, mas me explicaram que naquele horário ele já não estava mais por onde fica. Então, o que eu posso fazer no momento é: um exemplar de cada um dos meus livros já está aqui separado. E quando voltar a Fortaleza esse ano, me lembrarei de dar um jeito deles chegarem até ele.
E se porventura eu mesmo retornar a Sobral, me lembrarei de procurá-lo. De abraçá-lo. E de agradecê-lo.
Isso é sempre o mínimo que podemos fazer por quem coleta nossos espíritos.
Foto: Hudson Costa
Na passagem em Sobral-CE pela Nobel Sobral me contaram uma história que me cativou: soube que por lá existe um senhorzinho que atua como flanelinha na cidade, mas prefere ser pago com livros para guardar os carros da livraria em vez de dinheiro (incrível, não?).
Quando eu soube disso, quis muito chamá-lo para o nosso evento, mas me informaram que ele até já havia sido convidado, mas se sentia humilde demais para participar de um evento como aquele dentro de uma livraria.
Histórias assim me tocam de uma maneira forte. Eu sei que esse senhor mal faz ideia de que ele iria encontrar um escritor que veio de origem pobre, que subia morro pra visitar a família e que trabalhou em livraria de graça pra poder ler os livros que não podia comprar.
Eu quis muito que me levassem ao encontro dele, mas me explicaram que naquele horário ele já não estava mais por onde fica. Então, o que eu posso fazer no momento é: um exemplar de cada um dos meus livros já está aqui separado. E quando voltar a Fortaleza esse ano, me lembrarei de dar um jeito deles chegarem até ele.
E se porventura eu mesmo retornar a Sobral, me lembrarei de procurá-lo. De abraçá-lo. E de agradecê-lo.
Isso é sempre o mínimo que podemos fazer por quem coleta nossos espíritos.
Comentários
nosssa, parabéns pela atitude! me emocionei aqui lendo…
Realmente muito lindaaaa sua atitude, também me emocionei. A cada dia me alegro mais por ser seu fã!