“Boas Vidas”
Opinião enviada por Artur Lins sobre o conto “Boas Vidas”, do “Território V”.
Boas Vidas, por Raphael Draccon – Sem dúvida um dos contos que mais me surpreendeu. Narrativa econômica. Uma peça teatral em um ato. Draccon nos conta uma história de amor e também uma investigação filosófica sobre a “alma” vampirica. Para o autor, o vampiro é um ser amoral, porém consciencioso. Um conto elíptico, barroco, com volteios e um diálogo inteligentíssimo. O uso de termos comuns ao jogo de RPG Vampiro, A Máscara não atrapalha, pois são conceitos adequados e muito bem desenvolvidos por Mark Rein.Hagen, mas tira um pouco a originalidade do conto. A história segue num crescendo e tem um final emocionante. Parafraseando o próprio Draccon, um texto que evolui é assim: faz-se um tremendo esforço para conseguir algo, e depois você desiste dele.
Hum; não sabia que o termo utilizado era exclusivo de “Vampiro: A Máscara”.
Pensando aqui, acho que nunca joguei “Vampire”. Sempre preferi os RPGs medievais ou tendendo ao fantástico.
Aliás, se não me engano joguei sim uma única partida com um mestre do tipo hack & slash, e que, exatamente por isso, escolhi um tal de Assamita, que era o mais próximo de um ninja-samurai-vampiro que tinha encontrado.
E, sinceramente, achava que tudo o que existia em “Vampiro” havia sido chupado da obra da Anne Ricce, inclusive os termos.
Well, whatever…
Sempre em frente.
Sonhem conosco.
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