Neil Gaiman, o lado fã de Raphael Draccon

Porto Alegre & Pernambuco

PORTO ALEGRE

Quando: 28/09/2013 (Sábado)

Horário: A partir das 17hs

Onde: Loja Jambô – Rua Sarmento Leite, 627

Com quem: Carolina Munhóz e Leonel Caldela

O que: Bate-papo e sessão de autógrafos.

***

PERNAMBUCO – BIENAL

Quando: 05/10/2013 (sábado)

Horário: 17 hs

Onde: Centro de Convenções de Pernambuco – Av. Professor Andrade Bezerra, s/n Salgadinho Olinda/PE

O que: A mesa: “Procura-se Literatura Fantástica”, com Rinaldo Fernandes e mediada por Paulo Floro e sessão de autógrafos.

Crea Draccon País De Hadas

Matéria publicada no Reforma, o maior jornal do México.

Link original: http://udual.wordpress.com/2013/09/11/crea-draccon-pais-de-hadas/

Enjoy.

***

CREA DRACCON PAÍS DE HADAS

Sin título

Nació como Raphael Albuquerque, pero pronto adoptará el apellido de Draccon, su seudónimo de escritor.

“Será oficialmente parte de mi identidad”, asegura el autor brasileño, creador de la trilogía fantástica Dragones de éter, que ha vendido en Brasil más de 200 mil ejemplares.

“Nueva Éter está formado por el imaginario colectivo de la humanidad, por los cuentos de hadas y las leyendas, que en ese universo continúan existiendo”, explica Draccon.

Son siete los personajes de cuentos que habitan ese mundo fantástico: Caperucita Roja, los hermanos Joao y María –nueva versión de Hansel y Gretel–, los príncipes Axel y Anisio, y dos ladrones, Snail y Liriel.

“Cada uno se encuentra en diferentes momentos del paso de la adolescencia a la vida adulta”, señala el también guionista.

“Acontecimientos externos como guerras y distintas pérdidas aceleran esa transición”.

Son novelas de iniciación enfocadas a un público juvenil, de 13 a 20 años de edad. En el primer título, Cazadores de brujas –que acaba de publicar Montena–, aparecen también el viejo pirata James Garfio, enfermo de cáncer, y su hijo bastardo Jamil, Corazón de Cocodrilo, obsesionado con encontrar el remedio mágico que pueda curarlo. Brujas, hadas y una galería de seres mitológicos habitan también el universo de Draccon.

En Brasil, el primer volumen de la saga apareció en 2007, y en 2009 y 2010 se publicaron los restantes: Corazones de nieve y Círculos de lluvia. En México se anuncian para octubre y diciembre.

“Al principio pensé en cinco libros, luego en tres para que saliera uno cada año. Ahora los lectores brasileños están pidiendo otro más, que transcurriría cinco años después de cuando termina la trilogía, pero es un proyecto”, menciona.

Draccon nació en Stácio de Sá, un barrio humilde de Río de Janeiro. De su abuelo, un proyectista de cine, aprendió que ningún sueño es imposible de alcanzar. Murió cuando tenía 5 años y aún lo recuerda como un gran contador de historias.

“Lo que busco con mis novelas es estimular a los jóvenes a soñar. Yo escuché muchas veces que había cosas que no podría lograr, pero crecí con la idea de superarme y quiero alentar eso en los jóvenes, decirles que no importa el origen”, expresa.

Comenzó a describir el universo de Dragones de éter a los 16 años en un cuaderno que aún conserva, a los 22 empezó a escribir el libro, y cuatro años después lo publicó.

“Pasó una década entre el inicio y la publicación. Toda Nueva Éter está en ese cuaderno”, asevera.

En Cazadores de brujas expone temas como el maltrato infantil, la traición y la violencia, pero deja también claro el valor del amor y la lealtad.

“Los cuentos de hadas no querían imponer una moral, sino hacer una denuncia y generar la reflexión. La idea es rescatar ese principio”, dice.

Una de las aportaciones de la trilogía es la voz del narrador, considera Draccon. Alguien que interpela al lector y marca el ritmo de la historia, que transcurre en secuencias.

“La idea es involucrar al lector para que se sienta parte de ese mundo”, indica.

“Es como decirle: vamos a crearlo juntos”.

Fuente: http://www.reforma.com/cultura/articulo/713/1425765/

Dragones de Éter no TOP 10

1240615_10201782421433003_1584140437_n

E então CHALLENGE DONE! A Random House Mondadori me informou que “Dragões de Éter” está em quarto lugar no Top 10 de livros mais vendidos no México

Daqui a pouco converso com a Rolling Stone local e em breve escrevo melhor sobre essa experiência intensa dos últimos dias em território estrangeiro.

O que mais queria era agradecer a confiança e o carinho de tantos leitores, que me ajudaram a chegar até aqui. Obrigado de coração por essa troca.

Vocês continuam os donos dos meus sonhos

Bienal nesse sábado dia 07/09

Pessoal, no sábado passado na Bienal soube que teve gente que, infelizmente, não conseguiu autografar seus livros. Como nesses anos NUNCA deixei de ficar até a última pessoa, fiquei igualmente surpreso e descobri depois que o estande tomou a atitude de criar senhas devido ao tumulto e confusão que havia sido gerado com o Nicholas Sparks.

Com a decisão tomada na hora, não houve como avisarem a mim, à Carolina ou a vocês da maneira correta, e lamentamos igualmente não ter atendido a todo mundo. Para que isso não aconteça de novo, conversei sério com a editora sobre o assunto e me foi retornado o seguinte:

Dessa vez serão distribuídas 300 senhas já na abertura da Bienal no estande da Leya. 200 delas serão para quem adquirir um exemplar no estande e outras 100 para quem trouxer livros de casa. CONTUDO, se por acaso você não conseguir uma dessas 100, é só passar no final do evento no estande que, já estando livres, os receberemos com carinho como sempre.

Lembrando que essas senhas são necessárias só para autógrafos no estande da Leya. Para os bate-papos e hangouts basta apenas aparecerem por lá!

A par disso, espero encontrá-los 13 hs lá no estande do Submarino, 15 hs no IBA e a partir das 17 hs no estande da Leya.

No sábado passado, os livros com as novas capas de “Dragões de Éter” acabaram antes que eu chegasse ao estande e uma nova leva foi enviada direta do depósito. Aqueles que se interessarem pela versão, espero de coração que apreciem.

No mais, só posso agradecer o evento MARAVILHOSO do sábado passado e desejar que o próximo seja tão fantástico ou ainda melhor. Espero a TODOS por lá, obrigado por essa troca e por fazerem tudo valer à pena.

A Fantástica Fábrica de Escritores

JorNight cheia de perguntas

Público da segunda noite da movimentação cultural sabatinou André Vianco e Raphael Draccon

Foto: Marina Schleder
Escritores falaram sobre os processos e os bloqueios criativos, e a importância da capa para um livro

A segunda noite da JorNight – que integra a programação da 15ª Jornada Nacional de Literatura – contou com a participação de duas mentes criativas e fantasiosas. Raphael Draccon e André Vianco foram sabatinados pelos participantes da movimentação cultural e falaram sobre os processos e os bloqueios criativos, e a importância da capa para um livro.

Logo no início da conversa o mediador Marcelino Freire estimulou os escritores a falarem sobre como iniciaram a trajetória profissional. Em comum, os dois têm são marcados por histórias de superação e coragem de levar seus projetos adiante e de mostrar suas ideias ao mundo. Se os desafios foram os mais variados – desde receber o não das editoras até a publicação própria do primeiro livro, no caso de Vianco -, a persistência não deixou que as ideias morressem. “Até você começar a escrever, ninguém vai dizer que você é escritor. Ser escritor é sempre ter uma história na cabeça e no coração”, definiu Vianco.

A primeira inspiração de Draccon para querer contar histórias foi o avô que trabalhava em um cinema e sempre contava muitas histórias a ele. Mais tarde, quando o avô morreu, Bruce Lee é que o motivou a querer ser escritor, faixa preta em artes marciais e trabalhar com cinema. Até o objetivo se concretizar, foram 20 anos de dedicação e algumas histórias malucas. Entre elas, ler livros nas livrarias sem pagar, usar a internet oferecida aos clientes de uma rede de fastfood pegando os cupons fiscais que ficavam nas mesas, e até correr atrás de Augusto Cury para falar sobre suas ideias.

De onde vêm as ideias?
Sobre a origem das ideias apresentadas nas obras, a dupla concordou que tudo o que acontece na vida do escritor pode servir de inspiração. “O autor é uma grande antena que absorve sinais, imagens, palavras e, de repente, tem uma sinapse que une tudo”, disse Vianco.

Importância da capa
A regra é clara: nunca julgue um livro pela capa, disseram eles. Mesmo assim ela é um elemento importante que diz muito sobre o conteúdo de uma obra, principalmente quando ela é planejada e bem executada. “A capa apresenta a atmosfera do livro e chama a atenção. Quanto mais estruturada e elaborada, ela demonstra o carinho com a obra”, complementou Dracco. Vianco concorda que a capa é o primeiro contato que o leitor tem com a obra e que ela precisa passar uma boa ideia sobre o conteúdo para ser considerada interessante.

JorNight
A programação da JorNight prossegue na noite desta sexta-feira (30/08) com a presença de Bruna Beber e Sérgio Vaz e mediação de Marcelino Freire.  Após, acontece o show de encerramento, com Emicida e banda.

Raphael Draccon: “Eu amo Rubem Fonseca”

Recentemente foi publicada uma entrevista comigo, que acabou gerando uma polemica devido a alguns trechos selecionados que foram interpretados fora de contexto. Vamos lá:

Rubem Fonseca

Primeiro, eu amo Rubem Fonseca. Acho que ele é um dos escritores mais viscerais e desde o anúncio da lista dos escritores brasileiros em Frankfurt, defendi veemente que ele deveria estar lá.

Na matéria citada, contudo, para minha surpresa acabou se utilizando o título: “Rubem Fonseca hoje não seria publicado”.

Primeiro, a referência não foi ao escritor em si. Na ocasião me referi ao “estilo Rubem Fonseca” no sentido de se optar pelo isolamento e não exposição.

Outro detalhe importante: a referência não foi ao mercado editorial por inteiro, mas especificamente na área de literatura fantástica nacional.

O contexto era o seguinte: se hoje um autor de literatura fantástica brasileira chegar em uma editora e afirmar que não pretende dar entrevistas, participar de palestras ou mesmo do corpo a corpo com leitores do país inteiro, ele não será publicado, pois as regras do mercado da literatura fantástica BR de hoje exigem isso.

Já em outros setores literários são outras regras.

Simples assim.

Seleção Fantasy

Isso é algo que explico em toda palestra que faço: hoje em dia todo mundo está escrevendo um livro, logo é preciso um diferencial. Existem muitos escritores ótimos, mas as grades são pequenas. Para dar uma ideia, a Fantasy publica uns 8 ou 9 livros por ano apenas. Muitas vezes tem-se dez excelentes títulos em uma mesa para uma vaga por exemplo, mas a verba e as possibilidades são restritas. Logo, é preciso critérios.

Cada empresa possui os seus. Na Fantasy, gosto de conversar com os autores em potencial para descobrir em qual deles confiar mais. Saber o que mais eles possuem, além de uma excelente história.

Algumas vezes eles emocionam pela luta até ali. Outras, possuem um brilho no olhar que demonstra o quanto eles querem aquilo. O escritor em potencial não precisa ser uma celebridade nem nada do tipo, o que é preciso é ter dentro de si um algo a mais que se reconhece. Algo que vá falar com centenas de garotos em palestras, com livreiros e com leitores.

Ontem Walcyr Carrasco contava para mim e Vianco sobre como Pedro Bandeira o ensinou a se conectar emocionalmente com a plateia. Ariano Suassuna é um mestre para todos nós nisso também.

Isso não quer dizer que outros editores precisem fazer isso. Com certeza, eles têm os critérios deles. Assim como tenho os meus.

E o meu critério é procurar escritores que formem leitores.

Carreira

Da maneira como foi colocada, passou-se a impressão de que se exerce na Fantasy uma espécie de censura em relações a opiniões. Isso aconteceu porque se confundiu livro e autor.

Não há problema algum de um escritor ter sua opinião sobre uma obra. Ela pode ser positiva, negativa ou isenta, não importa. O que existe em relação aos autores é apenas uma indicação para que evitem ataques pessoais a outros autores.

Esse tipo de situação costuma virar uma bola de neve e parar em fóruns que tiram do autor foco, paciência e energia que ele deveria estar investindo no texto e no próprio trabalho. É um tempo que deveria estar aplicando em aprimoramento, pesquisa e contato com leitores. Além disso, se o escritor atrasar metas em contrato por causa disso, ele pode ser cortado.

Já se a pessoa se propõe a ser um critico literário ou um blogueiro, ela pode ter outra postura. Vai do que se quer pra si.

Não existe certo, errado ou imutável. Existe o que funciona pra cada um.

Eu sei o que funciona pra mim no mercado de literatura fantástica de hoje.

E sei que para sempre amarei Rubem Fonseca.

Draccon & Vianco em Passo Fundo

topo

Nessa QUINTA-FEIRA, 29/08, eu e meu brother André Vianco estaremos nas terras gélidas da querida Passo Fundo para a Jornight!

HORÁRIO: das 19h30min às 21h30min

LOCAL: Lona JorNight – Campus 1 – UPF

Para mais detalhes: http://jornadasliterarias.upf.br/15jornada/index.php/jornight.html

Até lá! ;)

XVI Bienal do RJ

Convite para a programação do grupo Leya BR / Casa da Palavra na Bienal do RJ.

Para conferir em versão maior, basta clicar na imagem.

Nos vemos em breve.

avengers

Raphael Draccon: Agenda da Bienal do Livro do RJ

bienal

Para me encontrar na XVI Bienal do Livro do RJ, seguem as datas abaixo.

__________________

SÁBADO, DIA 31/08

17 hs - Bate-papo no Acampamento da Bienal

18 hs – Autógrafos e lançamento oficial das novas capas de Dragões de Éter no estande da editora Leya BR, com presença de alguns personagens de Nova Ether.

__________________

SÁBADO, DIA 07/09

13 hs: Bate-papo no estande do Submarino.

14 hs: Autógrafos no estande da Leya BR.

15 hs: Hang out no estande do IBA.

16 hs: Autógrafos no estande da Leya BR.

__________________

Caso você possua uma conta no FaceBook, confirme sua presença no evento no link aqui.

***

O dia 07/09 será um dia especial para a literatura fantástica nacional, pois contará também com as presenças de André Vianco, Eduardo Spohr, Carolina Munhhóz e Affonso Solano.

Mais detalhes podem ser encontrados no site de “O Espadachim de carvão”, nesse link.

Nos vemos em breve.

← Página anteriorPágina seguinte →