“Dragões de Éter” no Espada Cantante

Relato bem completo do lançamento de Dragões de Éter na Bienald e SP e do Workshop em parceria com o amigo escritor Eduardo Spohr, feito pelo Espada Cantante.

Link original aqui.

Enjoy.

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Como Lian chegou a Nova Ether

E aí personas!! Aqui é o Lian e é com grande orgulho que venho divulgar essa épica coleção: Dragões de Éter, do escritor (e excelente contador de histórias) Raphael Draccon.

Minha história com essa saga começou a basicamente 1 ano atrás, como é do conhecimento de vocês, trabalho na biblioteca de uma ong e mensalmente procuramos comprar os livros que mais fazem a cabeça dos jovens leitores.
Naquele período o segundo livro da saga: Corações de Neve, estava fresquinho na livrarias, adquirimos um exemplar e como de costume li antes mesmo de disponibilizar para empréstimo. Devorei o livro em menos de uma semana, a leitura foi tão intensa que minha nova casa se chamava Nova Ether agora, um mundo habitado por seres mágicos, fadas, avatares, bruxas, magos e personagens de fábulas universais e mitos históricos. Em determinadas partes do livro tinha que engolir o choro (pra vocês verem a intensidade da coisa ^^), entre suspense, ação, drama e romance não havia como largar o livro, que por sua vez me extasiou com uma leva de referências, desde contos de fadas a Final Fantasy.
As surpresas não acabaram quando terminei de ler, depois de uma leitura tão intensa, me prontifique a pesquisar quem era o escritor de sobrenome legal “Raphael Draccon”.

Descobrir que ele é brasileiro me fez amar ainda mais seu trabalho, pois já admirava bastante o trabalho de outros escritores de literatura fantástica, como André Vianco (de Os Sete, Sétimo, Bento etc), Leandro Reis (de Filhos de Galagah) e Leonel Caldela (Trilogia da Tormenta).
Divulguei tanto esse livro aqui na biblioteca, que acho que já poderia formar um clã de fãs da obra. Certo dia, uma das alunas da ong me pediu uma indicação de livro, indiquei cinco ótimos livros, em vão, ela já havia lido todos (o tipo de pessoa que lê um livro por dia quando quer). Num lampejo de criatividade, Dragões de Éter me veio a cabeça, mal precisei divagar sobre o livro, foi a indicação certa. Dias depois a aluna me conta que havia adorado e se emocionado bastante ao ler (e no caso dela isso quer dizer chorar intensamente), o que me fez pensar que quem toca o Éter jamais será o mesmo.
Saber que Raphael Draccon era um brazuca, um dos nossos, foi apenas o começo, pois logo descobri que havia um outro livro intitulado “Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas”. Pronto, a partir daí começou minha busca sem precedentes para encontrá-lo.
A Editora planeta havia lançado o primeiro livro, que simplesmente havia esgotado! Consegui meu exemplar graças ao blog do próprio Draccon que indicou algumas lojas online que possuíam o livro em estoque.
Dessa vez, li com calma (bastante calma), não queria que o livro terminasse, era como uma viajem no tempo.
O tempo passou e os rumores de um novo livro foram se intensificando mais e mais. Minha ansiedade foi as alturas ao saber que o lançamento seria na Bienal do Livro (aqui em São Paulo), saber que o primeiro volume “Caçadores de Bruxas” seria relançado só me deixou mais animado.
A Bienal foi incrível, Raphael Draccon estava lá ao vivo e a cores, autografando! Não só o excelente contador de histórias estava lá como também vários personagens do livro, tranformando o estande da Editora Leya num pedacinho de Nova Ether. Fiquei um tempo naquela fila que parecia não ter fim, mas tudo valeu a pena. Draccon é um cara super simpático e bem humorado. “Não importa em quê, não importa o quanto, acredite.” Assim dizia o autógrafo.

Hoje nós do Espada somos um dos blogs parceiros do site Dragões de Éter, cada um, do seu jeito, divulgando a literatura fantástica. O site dos Dragões promove muitas promoções para ganhar um dos três livros da série, dê uma passada lá e fique por dentro de Nova Éther!
Ah! Personas! Fomos sorteados para ganhar o 3º livro: “Dragões de Éter – Círculos de Chuva”, e com isso irei reler os dois primeiros, então, em alguns dias aguardem por muito mais resenhas de livros fantásticos!

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Bônus:

Olha eu de novo personas! Não poderia deixar de citar o excelente Workshop de Criação Literária “Do Éter ao Apocalipse”, com Raphael Draccon e Eduardo Spohr (autor de A Batalha do Apocalipse), que aconteceu lá na Associação Cultural Thelos em São Paulo.

Olha eu ali!! Com camiseta do Angra e cara de “cheguei atrasado e sentei no fundão”
Cheguei na segunda parte do Evento bem a tempo de ver Raphael Draccon esmiuçar com bastante conteúdo as etapas de um roteiro. Francamente, não sabia que ele era tão engraçado! Sim! Até lá ele nos surpreende com referências (desta vez aos Stand-ups do Rafinha Bastos e os comentários ácidos de Felipe Neto).
Confiram um trecho

Fiquei muito feliz em saber que o evento arrecadou 180 kg de alimentos (sim, o ingresso era 1kg de alimento), com cerca de 200 pessoas presentes e 800 online!
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Detalhe: Aproveitem a promoção que o submarino está fazendo e garanta sua coleção:

http://www.submarino.com.br/produto/1/21868105

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E foi assim que Lian chegou a Nova Ether, ok, talvez você não tem gostado desse post, eu não sou lá um bom escritor mesmo, mas o Raphael Draccon é, e acreditem ou não ele tem uma coluna no blog Sedentário & Hiperativo chamada Cavernas e Dragões.

Até o próximo post personas! o/

Em Novembro/Dezembro, bate-papo, palestra e sessão de autógrafos em Porto Alegre, São Paulo e Natal

Segue a agenda de onde me encontrar nesse fim de ano. Aos que puderem comparecer, será um prazer tê-los conosco.

Enjoy.

ps: esse post permanecerá fixo até o último evento. Novos posts abaixo.

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PORTO ALEGRE

Quando: 12/11 (sexta), de 19:30 (bate-papo) às 21:00 hs (sessão de autógrafos).

Onde: Teatro Sancho Pança (cais do porto). Área geral da Feira de PoA.

O que: Bate-papo e sessão de autógrafos.

Com quem: Os autores Eduardo Spohr e Leonel Caldela.

Entrada: Franca.

O Teatro Sancho Pança é grande, com capacidade para 500 pessoas. Logo, leve quantas pessoas quiser, que será um grande evento esse encontro.

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SÃO PAULO – VIRA CULTURA

Quando: 28/11, às 15 hs.

Onde: Livraria Cultura do Conj. Nacional – loja externa.

O que: Bate-papo e sessão de autógrafos.

Com quem: O autor Eduardo Spohr.

Entrada: Franca.

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NATAL

Quando: 04/12, a partir das 16 hs.

Onde: Shopping Midway Mall

Av. Bernardo Vieira, 3775, Tirol, Natal, RN.
Piso: G6 – Auditório

O que: Palestra e sessão de autógrafos.

Entrada: 1Kg de alimento não perecível e/ou um livro.

O evento tem o intuito de incentivo à leitura, com arrecadação de livros e alimentos para as crianças do GACC (Grupo de Apoio à Criança com Câncer), que atende a mais de 300 crianças e adolescentes. Haverá gincanas e eventos ao longo do dia, finalizando o evento com a minha palestra: “Por que uma história pode mudar o mundo?”.

Literatura Fantástica & Dragões de Éter

Um interessante relato do diário virtual do leitor Fabricio Alves, sobre a literatura nacional e sua reação a Dragões de Éter.

Link original aqui.

Enjoy.

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Draccon

Fazem duas semanas que venho lendo “Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas” do Brasileiro Raphael Draccon. Aqui vai um apelo às editoras nacionais, “Publiquem autores nacionais, por favor!”. Não falo isso apenas para ter alguma chance neste mundo literário, mas porque a proximidade com autores Brasileiros é maravilhosa. Saber que posso encontrar o autor de meu livro predileto em qualquer esquina, que ele é real, que posso encontrá-lo numa bienal, que posso trocar e-mails com ele, perguntar sobre novas estórias, é maravilhoso. É algo que não podemos ter com autores internacionais, por mais que gostem ou não de nosso país.
Eu me sentia mal, agora estou bem. Elogiei os clássicos, mas a Literatura Fantástica Nacional está bem representada, e não sei porque é vista de maneira alheia da literatura em geral. Literatura Fantástica também pode ser Clássica e deveria estar entre todas as outras, concorrendo aos prêmios normais de literaturas “reais”.
Neste mundo perdido por libertinagens baratas e cucas vazias eis que encontrei refugio por duas maravilhosas semanas neste mundo que Raphael inventou. Fiquei maravilhado pela criatividade e pelo modo que reinventou os contos de fada, pois é sobre isso que fala, contos de fadas entremeados pela pureza e grandeza que reinos mágicos trazem consigo. Li muito rápido, e a cada página fui surpreendido pela vontade de ver a próxima e próxima página. Lá estava eu, imerso entre Reis e Príncipes, acompanhando a vida de João e Maria, Chapeuzinho Vermelho, como se eles fossem reais e como se não fizessem parte de irreais estórias de nossas infâncias. Consegui ser sugado. Nada ao meu redor importava, não existiam mais pressões para perder virgindade, nem ao menos ser ou não ser encalhado. Nada, nem as fúrias dos drogados e nem as dores de cabeça do trabalho me afetavam, pelo contrário, me senti forte como seus príncipes, pronto para derrubar quantos bandidos fossem, sem deixar minha honra e inocência ser perdida.
Foi com grande euforia que ontem à tarde embarquei na leitura, reta final, faltando setenta páginas, corri, a batalha estava rolando solta no ápice do livro, muitas coisas para se resolver e personagens enfrentando seus demônios e destinos… Lá estava eu… Mas metódico como sou, e preocupado por não saber se teria ou não a continuação para ler, parei faltando vinte páginas.
Cheguei ao trabalho, muitos funcionários, teria uma pausa de meia hora e duas de uma hora. Estava preparado, há muito percebi ser quase impossível ler no trabalho por causa das regras de socialização que não deixam sermos anti-sociais, temos que dar atenção e conversar com colegas mesmo que nossa cabeça esteja pausada num livro e querendo ser sugada para continuar tais aventuras… Mas aquilo não era minha raiva do mundo, nem desgosto pela realidade, era apenas fascínio por uma obra que me dava muito mais que qualquer salário ou amor, dava magia.
Gastei a primeira pausa fazendo tudo pra não ter que fazer nada nas outras. Finalmente chegou a próxima pausa, quando ia terminar, eis que supervisores descem e temos que fazer “média” conversando com eles. Não que os odeie, mas queria ir para Nova Ether… E não dava. Depois eles se foram, fiquei sozinho, trabalhando em uma rodovia sem movimento. Resolvi ler mesmo trabalhando, tinha que finalizar vinte páginas… E elas foram voando, voando feito Príncipes guerreiros… Uma página apenas. O fluxo aumentou, até que… “Espere” falei ao motorista. E ignorando meu cliente, li a última página que restava, para me deixar cair na deliciosa contemplação de uma bela aventura vivida. Obrigado Draccon, por trazer magia e ingenuidade à este coração temperamental, por existir e mostrar as editoras que Literatura Fantástica dá certo em nosso país e somos tão férteis ou mais que qualquer outro mestre estrangeiro (sem desmerecê-los).

“Dragões de Éter” no Bibliomaníacos

Resenha do Gabril Almeida Prado para o Bibliomaníacos.

Link original aqui.

Enjoy.

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Dragões de Éter – Fantasiosamente perfeito…

Dragões de Éter é uma obra belíssima. Aliás, duas. Por enquanto. A série até agora tem dois livros, “Caçadores de Bruxas” e sua sequência, “Corações de Neve” e tem mais um livro prometido para depois da Copa do Mundo, “Círculos de Chuva”. Os livros não têm uma trama principal, nem uma personagem que se destaque, apenas diversas histórias que se intercalam em pequenos capítulos, mas que tomam rumo a uma ligação que envolve todos.

Os livros trazem de volta muitos contos de fadas de uma maneira maravilhosa e sutil na quantidade certa. Raphael Draccon não exagera para apresentar logo quem é a personagem ali presente e em outra mão não deixa as referências despercebidas, elas podendo vir tanto de contos de fadas quanto de outros tipos de literatura e também do cinema e da televisão, algumas vezes nacionais. Relembra-nos dos mais diversos sonhos infantis, escondidos com a maturidade, mas prontos para serem encontrados. O próprio título sugere a fantasia como teor importante, como explica o autor:

“‘Dragões’ são o símbolo máximo da fantasia. ‘Éter’ é a quintessência; é o material que existe no universo; é o elemento que nos liga ao sonho.

Logo, o nome é uma metáfora que simboliza ‘uma fantasia em que você vai poder chegar através dos seus sonhos’.

‘Dragões de Éter’.”

O narrador, apesar de em terceira-pessoa, é um elemento importante, por ás vezes abusar de seu poder no tempo-espaço e interferir na história com comentários inteligentes. Ele nos põe como Semi-Deuses, avatares do Criador, que no caso é ele basicamente, que fazem o mundo de Nova Ether “funcionar” e continuar em movimento. Tais avatares são conhecidos como fadas, porém alguns, irritados com a estupidez humana se rebelaram contra o Criador e passaram a ser conhecidos como Bruxas, em homenagem a primeira fada caída, Bruja. Estas, por sua vez, ensinam á humanas à arte de mover e transformar o éter, começando uma grande caçada para destruí-las, pois todas usam os ensinamentos para o mal. Pelo menos isso é o que pensavam…

Mas entre todas as ótimas características dos livros, a mais notória é com certeza, a realidade que o livro transmite. Não existe uma personagem que não tenha conflitos nem traumas, que não tenha defeitos ou não cometa deslizes, a sensação de fantasia livre não existe, os diálogos são muito bem construídos, falando o que realmente alguém falaria, as descrições retratando as coisas como realmente são, sem aquela coisa do vilão burro que espera para matar, do Rei bonzinho que ajuda á todos, ou do herói sem medo, entre tantos outros exemplos absurdos presentes tanto na literatura quanto no cinema.

Draccon pega a Idade Média tradicional a qual estamos acostumados e joga em tramas e conflitos mais recentes, mas sem perder o fio a que enrosca toda a magia e mistério. É como pegar o irreal e transformá-lo em algo tão perto de nós, que faz com que o livro fique perto de nossas vidas e corações. A nota acima pode parecer um pouco exagerada e nada analisada, como a de um crítico bobo ao ver um filme de ação pela primeira vez e ficar fascinado, mas é a nota digna de uma série que ultrapassa níveis sentimentais, uma série fantasiosamente perfeita…

Prazo final para Kit de Dragões de Éter no Livros Em Série

promo

Termina no um minuto para a meia-noite dessa sexta-feira, 29/10, a promoção do kit de “Dragões de éter” no Livros Em Série.

O kit vem comum Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas autografado + 1 camiseta de Dragões de Éter – Corações de Neve.

Para concorrer, só clicar aqui.

Enjoy.

“Dragões de Éter” no Ler Vicia

Resenha do Rubens Junior dessa vez no simpático e sincero Ler Vicia.

Link original aqui.

Enjoy.

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Resenha: Dragões de Éter: Caçadores de Bruxas – Raphael Draccon

Livro: Dragões de Éter: Caçadores de Bruxas
Nome Original: Dragões de Éter: Caçadores de Bruxas
Autor: Raphael Dracoon
Editora: LeYa
Páginas: 440
Gênero: Fantasia / Aventura

Sinopse: Uma menina vê a própria avó ser devorada por um lobo marcado com magia negra. Dois irmãos comem estilhaços de vidro como se fossem passas silvestres e bebem água barrenta como se fosse suco, envolvidos pela magia escura de uma antiga bruxa canibal. O navio do mercenário mais sanguinário do mundo, o mesmo que acreditavam já estar morto e esquecido, retorna dos mares com um obscuro e ainda pior sucessor. E duas sociedades criminosas entram em guerra, dando início a uma intiga que irá mexer em profundos e tristes mistérios da família real… e mudará o mundo.
O que dizer sobre o livro?
Raphael Draccon, seu doido. Você me fez ficar fascinado com um livro como há taaaaanto tempo eu não ficava antes. Desde “Harry Potter” que o mundo da fantasia não foi mais a mesma coisa para mim e garanto, para muuuuita gente. Estava órfão de um mundo vasto e permeado de magia como o da senhora Rowling. Li livros excelentes até este momento, claro, mas, nenhum deles conseguiu passar a magia pura e excitante que “Harry Potter” conseguia me transmitir. Mas, eis que surge “Dragões de Éter”. AAAAHHHHH, “Dragões de Éter” (olha a emoção da pessoa!). Gente, este livro é fantástico. Acabei de ler ele a poucos minutos e posso encher o peito e gritar a todo pulmão: “Os gringos tem Tolkien, nós temos Draccon!!!”
E não estou exagerando, povo. O livro é fantástico. Super criativo. Inovador. Incrível. Com toda a certeza, um dos melhores que já li este ano, se não for o melhor. A história prende tanto que, fiquei de uma sexta-feira para o sábado, lendo desde as 19:00 da noite até às 5:00 da madrugada, diretão e nem havia notado. Só fui perceber quando minha mãe bateu na porta do meu quarto delicadamente e disse: “VÁ DORMIR AGORA, SEU ZUMBI!!!”
É sério gente. Raphael Draccon conduz tão bem a história que nem vemos o tempo passar. Me senti religado à magia que havia ficado para trás com o fim de “Harry Potter”.
Quais os destaques do livro?
Minha nossa!!! É tanto destaque que, se eu fosse falar todos, esta resenha ficaria maior que os três volumes de “O Senhor dos Anéis” juntos. Mas, vamos começar com os maiores destaques da obra. E que obra. A edição ficou primorosa, uma capa muito bem trabalhada e que, mesmo sendo simples, passou uma sensação tão boa e uma visão tão bonita que o livro se torna magestoso simplesmente pela capa. Os personagens. Noooooossa!!! Um melhor que o outro, gente. Ariane “Chapeuzinho Vermelhor” Narin é ótima. Muuuito engraçada, doidinha, destemida e cativante. Evolui muito no decorrer da história, passando de uma menina super protegida dos males do mundo e inoscente para uma criança com visão da maldade ao seu redor e determinada a fazer o certo. João “Joãozinho” Hanson é incrível. Irmão mais novo super carismático, esperto de dar inveja e bem “às avessas”. Morri de rir com muitos momentos de ataque de ciumes dele. Ele é hilário. Até mesmo os vilões são ótimos. Todos são tão bem desenvolvidos que ficamos até meio que do seu lado, mesmo sabendo que eles não estão fazendo o certo. Fiquei comovido com a história de Babau, a famosa bruxa da Casa de Doces.
A narrativa, com certeza é o ponto mais forte de toda a história. O narrador é como se fosse um bardo, um contador de histórias, desses que se sentam em uma taberna (que tal a “Lobo Mal”, taberna mais famosa de toda Andreanne???) e nos contam a história toda, com um pitaco aqui e outro ali no seu ponto de vista. Ele usa e abusa dos poderes que tem de controlar aquele mundo, nos mostrando vários fatos que ocorrem ao mesmo tempo, pausando cenas e nos permitindo andar por todo o cenário em pausa e avançando ou voltando no tempo para nos mostrar fatos interessantes e curiosos que levaram à uma determinada ação (morri de rir com a história do “veadinho cute-cute”). O grande ponto alto de toda a obra.

Quais os pontos negativos do livro?
E teve??? Sério, povo, este é um dos primeiros livros que leio e não vejo ponto negativo NENHUM. Pouquíssimos livros que li saíram sem nenhum ponto negativo, e, para citar alguns, “As Brumas de Avalon”, “Eldest”, “O Iluminado”, “Harry Potter e a Ordem da Fênix” e mais uma meia dúzia, apenas. E este está incluído entre os livros que li e não tiveram pontos negativos.
EEEEeeeeehhhh!!! (olha a animação da criança!!!).

Concluindo:
Digo que: Deixem de ser preconceituosos e abram os olhos para a literatura brasileira atual.
Gente, tem tanta coisa boa escrita por gente da “nossa terra” que é uma vergonha para nós não aproveitarmos essas ótimas obras. Se nós não lemos livros de escritores brasileiros, como as editoras vão criar coragem de investir neste trabalho? Temos de incentivar. E nada melhor do que incentivar do que com livros perfeitos como este. Recomendo este livro a TODO mundo. Isso mesmo, desde os leitores de chick-lit aos devoradores de romances históricos. Todos vão adorar, pois, “Dragões de Éter: Caçadores de Bruxas” é fantástico e o NOSSO “Senhor dos Anéis”!!!

Nota: 5

A Hora e Vez da Literatura Fantástica Nacional

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Hoje postei essa foto acima no twitter e no facebook.

Já havia visto várias vezes tanto o “Dragões de Éter” quanto o “A Batalha do Apocalipse” bem expostos nas livrarias; até lado a lado. Mas essa foi a primeira vez que os vi juntos em uma mesa de best-sellers.

O que ela tem de interessante, contudo, não é apenas o fato de juntar no mesmo enquadramento Raphael Draccon e Eduardo Spohr de um lado, e Rick Riordan e Stieg Larsson do outro.

O interessante dessa imagem é que, ao olhar para ela, é possível se lembrar do quanto é marcante esse momento que estamos vendo para a literatura fantástica nacional.

Conversava sobre isso com o escritor J.M. Trevisan, conhecido pelos trabalhos e contos na Dragão Brasil e no cenário de RPG Tormenta, e editor de outro talento nacional, o Leonel Caldela.

Sobre o fato de como a gente escutou tantas vezes ao longo da vida, inclusive de editores, para que abandonássemos o barco, pois não havia mercado; que literatura fantástica não vende; que literatura para jovem não vende; que literatura brasileira não vende; que literatura fantástica brasileira para jovem vende menos ainda!

Teria sido fácil acreditar nessas frases. Mesmo porque não havia lá ainda tantas referências para contradizê-las, ao menos antes de André Vianco resolver acordar vampiros portugueses.

Por isso momentos como o atual dessa literatura fantástica nacional são marcantes.

Porque hoje um autor de fantasia iniciante pode chegar e contradizer tal argumento frente a um editor. Um estudante pode contradizer um professor intelectual. Um leitor pode contradizer qualquer crítico mais ranzinza.

E mais do que isso: felizmente, hoje, se preciso, ele já pode até mesmo citar exemplos.

Que outros autores se juntem a esse bom  momento.

E aos leitores que passaram a confiar em nós, obrigado por sonharem conosco.

Sempre.

“Dragões de Éter”, afinal, acabou?

ola…terminei há pouco tempo de ler os tres livros (li em menos de 2 messes XP)…simplesmente me apaixonei pela série e gostaria muito de saber se havera uma continuaçao para um livro 4 ,5 ,6 ou sei la quantos mais
por favor me responda logo pois estou morrendo de curiosidade
desde ja agradeço os livro escritos
abrigado e se nao for continuar apenas nao para de escrever pois adorei seu tipo de livro tamebm
valeu ^^

André

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OIE!! Acabei hoje de ler seu ultimo livro, simplesmente adorei.Mas eu tenho uma pergunta:
tera um continuaçao???
por favor q a resposta seja positiva, pois como voce falou no primeiro livro, Nova Eter vai existir enquanto os semideuses acreditarem nela, nos continuamos acreditando!!
Esperamos por mais….

Esther

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Sei que a pergunta é estupida mas, não havera um quarto volume não é? meu sonho é ler a continuação dessa historia incrivel

Giovanna

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Olá, sei que não está relacionado com o post mas sera que vc poderia tirar uma duvida pra mim???

Circulos de Chuva encerra a série Dragões de Éter???
pois do jeito que termina não da esta impressão, e não achei essa imformação em lugar nenhum…

desde já obrigado^^

Douglas

Essas são algumas mensagens das várias que chegam sobre a mesma questão crucial: e, afinal, Dragões de Éter acabou de vez ou não em “Dragões de Éter – Círculos de Chuva”?

Existiria a possibilidade de se contar outras histórias no universo de Nova Ether ou ela está definitivamente encerrada?

Respondi tal questão na entrevista para o Viagem Literária, conduzida de maneira bem descontraída pela simpática Fernanda Assis. Para acessar, só clicar no link abaixo.

http://www.viagemliteraria.com.br/2010/09/entrevista-raphael-draccon.html

Sonhem conosco.

Sempre.

“Dragões de Éter” no “Conversando com Dragões”

Resenha da Kate, no “Conversando com Dragões“, o que se pararmos para avaliar, é um blog com motivos para resenhar Dragões de Éter.

Link original aqui.

Enjoy.

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Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas – Resenha

DDE_CacadoresdeBruxas

Há aproximadamente quinze minutos terminei a leitura de Dragões de Éter – Caçadores de bruxas e é ainda sem fôlego que me sento na frente do computador para escrever esta resenha.

Por várias vezes eu li a sinopse e algumas resenhas deste livro mas, apesar do nome me chamar muuuuita atenção (dragões!!!), o livro me parecia totalmente sem graça. (Vai pagar língua vai…).Então, um dia, uma resenha me fez mudar de idéia e comprar o livro (sim Nanda estou falando da sua resenha), mas ainda não nutria grandes esperanças pelo livro.Comecei a leitura, eu pensava “Caramba que livro estranho…”, “Que cara doido de colocar essas histórias infantis no livro, isso não faz o mínimo sentido”, “Acho que estou me arrependendo de ter comprado…”.Depois de mais de 50 páginas lidas e com meu ânimo escorrendo em direção ao arrependimento dois trechos do livro me despertaram e fizeram com que minha atenção novamente se voltasse para a obra que estava sendo lida.

O primeiro trecho foi este: “Entretanto, pesquisando mais a fundo, fui entender o seguinte: as donzelas chamavam de “cara de homem” aquele sujeito de queixo quadrado, nariz e lábios grossos, sobrancelhas grandes e muitas vezes uma barba ainda por fazer. E, se aqueles com “cara de bebê” normalmente tinham a estatura média, os homens com o “abençoado” dom de nascer com a tal “cara de homem” costumavam também ser altos e não necessariamente ter os músculos trabalhados, mas, sim, abrutalhados. Existe também uma questão de postura e da forma de se portar com elas, mas isso envolve todo um raciocínio de um ser humano inconstante e difícil de ser definido.”
Eu ri por uns 10 minutos sem parar.

Em seguida veio: “-Ah não! Por favor, desculpa, Maria, príncipe, desculpa, seu orco, desculpa a gente, vai?” (…) “Humpf!…Seu orco…”.

Eu parei de ler por que ria tanto que não conseguia me concentrar, fui pro banho, saí do banho, continuava rindo, agora escrevendo esta resenha, estou rindo!!! Talvez vocês nada tenham entendido, concordo que o segundo trecho necessita de um contexto para ficar engraçado, mas pode ser que nem com o contexto ele seja assim engraçado, eu simplesmente sucumbo às gargalhas muitas vezes sem uma razão lógica…
Enfim, Raphael Draccon tinha me ganhado (no bom sentido), comecei a devorar o livro a partir de então.

Um reino construido pela força do pensamento, um rei que é considerado o maior de todos e algumas hitorinhas de nossa infância, é assim que começa Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas.

Fadas (que são avatares de semideuses) corrompidas pelo ódio, tranformadas em usuárias de magia negra, bruxas, bruxas das trevas.
Dois príncipes, um amado pela plebe, outro reverenciado pela nobreza, Axel e Anísio, em suas mãos descansa o futuro de Arzallum, mas é lógico que nenhum deles sabia disto…

Três adolescentes que passaram por grandes traumas na infância também participariam do futuro da cidade, são eles: Ariane, jovem que viu sua avó ser devorada por um imenso lobo faminto e João e Maria, irmãos que entraram em uma linda casa feita de doces e se viram escravizados por uma horrível bruxa das trevas.

Um jovem pirata filho de um muito famoso James Gancho iria ser o responsável pela virada na história de Arzallum e de um rei que sempre fora considerado o maior dos reis, seu nome: Jamil-Coração-de-Crocodilo.

Com um intrigante entrelaçamento de histórias o enredo se torna cada vez mais envolvente.

E o final… ah o final… pense em um filme de ação, aquele que você mais gosta, o filme que quando se aproximou do final você estava tão nervosa para saber oq aconteceria que começou a roer unhas, gritar, pular ou qualquer coisa que faça quando a adrenalina atinge sua corrente sanguina durante um bom filme. Então, pensou??? Eu estava assim, queria me bater por não conseguir ler mais rapidamente.

Não posso falar muito mais da história, não quero que os futuros leitores percam a mágica que nos envolve quando nos deixamos levar pela leitura deste livro.

Os personagens nos são apresentados detalhadamente, o que em princípio achei que era exagero mas no final se mostrou surpreendentemente engenhoso.

O história é impecável, não tenho nenhuma pretensão de que o autor vá ler esta resenha mas mesmo assim me sinto na obrigação de agradecê-lo pela mágica aventura que me proporcionou e espero retribuir minimamente com esta resenha, esperando que outras pessoas resolvam se deixar levar por tão magnífica obra.

“Dragões de Éter” novamente na Folha Online

E depois da matéria na época do lançamento de “Corações de Neve”, a Folha Online colocou no ar recentemente mais uma matéria, dessa vez sobre “Círculos de Chuva”,

Para os que não leram o segundo livro da série, contudo, aconselho seriamente a pular os spoilers contidos nos dois primeiros parágrafos após o subtítulo “Amadurecimento”.

Link original aqui.

Enjoy.

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Personagens são postos à prova e amadurecem no terceiro livro de Dragões de Éter

JAMILLE MENEZES
colaboração para a Livraria da Folha

Segundo Peter Pan, as fadas nascem a partir da primeira risada de uma criança e sempre que alguém duvida ou diz que elas não existem, uma delas morre. Pode-se dizer que Nova Ether também é assim. Pois, é preciso que alguém sempre esteja pensando nela para que seus personagens continuem vivendo suas aventuras. Os leitores, então, têm que manter acesa a capacidade de sonhar para chegar a este universo.

Divulgação
Como "Senhor dos Anéis", trilogia brasileira narra aventuras míticas
(Como “Senhor dos Anéis”, trilogia brasileira narra aventuras míticas)

É trabalhando com a fantasia que o autor Raphael Draccon constrói um reino repleto de magia e personagens heróicos. A trilogia Dragões de Éter é mais um exemplo da produção nacional de literatura fantástica, que cada vez mais acumula fãs em todo o Brasil. Segundo o autor, a fantasia permite fazer analogias com as escolhas que fazemos na vida. “É o gênero perfeito para se utilizar metáforas e poesias sobre o pior e o melhor da alma humana”, diz Draccon.

Em todos os livros Draccon convida o leitor a sonhar com o universo de Nova Éter e faz questão de dizer que não é o inventor deste reino, apenas escreve o que lhe foi contado por um bardo (que é o narrador dos três livros).”A obra é maior do que o realizador, já que ela fica para sempre e o realizador não. E Nova Ether existe nos mesmos locais onde existem Hogwarts ou Etérnia ou Nárnia ou Pandora ou tantos outros mundos de éter”, explica.

Durante a Bienal de SP, Dragões de Éter foi o livro mais vendido pela editora Leya Brasil. O lançamento do terceiro livro da série, “Círculos de Chuva”, aconteceu durante o evento e dá sequência às aventuras dos príncipes Axel e Anísio Branford, da princesa Branca Coração de Neve, dos irmãos João e Maria Hanson, da menina Ariane Narin e da dupla Liriel Gabbiani e Snail Galford, entre outros personagens.

Amadurecimento

Divulgação
Coisas bizarras ocorrem em mundo protegido por fadas-amazonas
(Coisas bizarras ocorrem em mundo protegido por fadas-amazonas)

Quem já leu os dois primeiros livros da série (“Caçadores de Bruxas” e “Corações de Neve”), ficou curioso para saber o que viria a seguir. Então, na sequência, depois de partir o coração de Maria Hanson, o príncipe Axel viaja para um reino distante, onde sua noiva prometida o espera para se casarem, cumprindo o que foi acordado por seus pais, muitos anos atrás. Mas a bela Maria não ficará desconsolada muito tempo. Na falta de um, surgem logo dois charmosos pretendentes. E se perdeu um príncipe, a moça ganhou um Don Juan de Marco e um Giacomo Casanova a disputarem seu coração.

Já o jovem João Hanson inicia seu treinamento como escudeiro e precisa, não só aguentar as durezas do dia a dia de um aprendiz, mas também resistir à tentação de uma bela Lady, perigosamente charmosa que, diga-se de passagem, está noiva do cavaleiro a quem ele serve. Quem não gosta nada disso, é claro, é a sua namorada – ou melhor, antes que ela se zangue, noiva prometida – Ariane Narim que, bravinha como ela só, não vai aguentar isso quieta.

É em “Círculo de Chuva” que o personagem de João Hanson atinge a sua maturidade e cresce ainda mais na trama, se firmando como um grande herói. Segundo o autor, João Hanson é um personagem muito real. “Ele representa os conceitos com o qual nos identificamos e acreditamos, como honra, lealdade e superação. Além disso, acompanhamos a mudança do menino para o homem, o que gera uma identificação e familiaridade”, conta.

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Personagens amadurecem na terceira parte da aclamada trilogia
(Personagens amadurecem na terceira parte da aclamada trilogia)

Não bastassem os conflitos pessoais dos personagens, o reino de Arzallum entra em guerra contra o Reino dos Gigantes e Minotaurus. Tudo por causa de uma criança que subiu num imenso pé de feijão e agora é mantida refém pelos gigantes. À frente do exército nesta batalha, a corajosa capitã Bradamante vai mostrar seu valor como guerreira. E para descobrir o tamanho da confusão que tudo isso junto vai dar, só mesmo lendo o livro.

Em cada uma de suas obras, Draccon mescla personagens próprios com aqueles que já conhecemos nos contos de fadas infantis. No entanto, no universo de Nova Ether tudo pode acontecer, até encontramos por lá Petter Pan, o patinho feio, descobrimos como surgiu a lenda de Simbad e muitas outras surpresas que os leitores vão descobrindo, e se divertindo com isso, ao longo das aventuras.

A participação do leitor, inclusive, vai além da simples leitura. Segundo Draccon, a adolescente Taruga, que deu nome à melhor amiga de Ariane Narin, foi uma leitora responsável pela primeira resenha da história de “Dragões de Éter”. O bardo Luiz Datas, citado em “Corações de Neve”, foi o primeiro personagem fanfic criado por um leitor no universo da obra. E, pasmem, até o futuro de Maria Hanson foi preparado para ser decidido pelas leitoras, que podem votar com quem ela deveria ficar na comunidade de Dragões de Éter, no Orkut. “Faz parte da própria idéia do universo, do fato de não haver deuses, mas milhares de semideuses que dão vida e são reverenciados pelos personagens”, explica Draccon.

Os três livros foram escritos de modo que a história possa ser entendida mesmo por quem não leu os outros dois. Pois, sempre que é preciso, o autor faz remissão ao que houve nas aventuras anteriores. Mas para se apaixonar aos poucos, bom mesmo é ler na sequência. E até o primeiro livro da série (“Caçadores de Bruxas”), que a principio foi lançado pela Editora Planeta e teve sua edição esgotada, foi relançado agora pela Leya. E, assim, a trilogia está completa. É ler e sonhar. Sempre.

Personagens são postos à prova e amadurecem no terceiro livro de Dragões de Éter

JAMILLE MENEZES
colaboração para a Livraria da Folha

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Segundo Peter Pan, as fadas nascem a partir da primeira risada de uma criança e sempre que alguém duvida ou diz que elas não existem, uma delas morre. Pode-se dizer que Nova Ether também é assim. Pois, é preciso que alguém sempre esteja pensando nela para que seus personagens continuem vivendo suas aventuras. Os leitores, então, têm que manter acesa a capacidade de sonhar para chegar a este universo.

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Como "Senhor dos Anéis", trilogia brasileira narra aventuras míticas
Como “Senhor dos Anéis”, trilogia brasileira narra aventuras míticas

É trabalhando com a fantasia que o autor Raphael Draccon constrói um reino repleto de magia e personagens heróicos. A trilogia Dragões de Éter é mais um exemplo da produção nacional de literatura fantástica, que cada vez mais acumula fãs em todo o Brasil. Segundo o autor, a fantasia permite fazer analogias com as escolhas que fazemos na vida. “É o gênero perfeito para se utilizar metáforas e poesias sobre o pior e o melhor da alma humana”, diz Draccon.

Em todos os livros Draccon convida o leitor a sonhar com o universo de Nova Éter e faz questão de dizer que não é o inventor deste reino, apenas escreve o que lhe foi contado por um bardo (que é o narrador dos três livros).”A obra é maior do que o realizador, já que ela fica para sempre e o realizador não. E Nova Ether existe nos mesmos locais onde existem Hogwarts ou Etérnia ou Nárnia ou Pandora ou tantos outros mundos de éter”, explica.

Durante a Bienal de SP, Dragões de Éter foi o livro mais vendido pela editora Leya Brasil. O lançamento do terceiro livro da série, “Círculos de Chuva”, aconteceu durante o evento e dá sequência às aventuras dos príncipes Axel e Anísio Branford, da princesa Branca Coração de Neve, dos irmãos João e Maria Hanson, da menina Ariane Narin e da dupla Liriel Gabbiani e Snail Galford, entre outros personagens.

Amadurecimento

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Coisas bizarras ocorrem em mundo protegido por fadas-amazonas
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Quem já leu os dois primeiros livros da série (“Caçadores de Bruxas” e “Corações de Neve”), ficou curioso para saber o que viria a seguir. Então, na sequência, depois de partir o coração de Maria Hanson, o príncipe Axel viaja para um reino distante, onde sua noiva prometida o espera para se casarem, cumprindo o que foi acordado por seus pais, muitos anos atrás. Mas a bela Maria não ficará desconsolada muito tempo. Na falta de um, surgem logo dois charmosos pretendentes. E se perdeu um príncipe, a moça ganhou um Don Juan de Marco e um Giacomo Casanova a disputarem seu coração.

Já o jovem João Hanson inicia seu treinamento como escudeiro e precisa, não só aguentar as durezas do dia a dia de um aprendiz, mas também resistir à tentação de uma bela Lady, perigosamente charmosa que, diga-se de passagem, está noiva do cavaleiro a quem ele serve. Quem não gosta nada disso, é claro, é a sua namorada – ou melhor, antes que ela se zangue, noiva prometida – Ariane Narim que, bravinha como ela só, não vai aguentar isso quieta.

É em “Círculo de Chuva” que o personagem de João Hanson atinge a sua maturidade e cresce ainda mais na trama, se firmando como um grande herói. Segundo o autor, João Hanson é um personagem muito real. “Ele representa os conceitos com o qual nos identificamos e acreditamos, como honra, lealdade e superação. Além disso, acompanhamos a mudança do menino para o homem, o que gera uma identificação e familiaridade”, conta.

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Personagens amadurecem na terceira parte da aclamada trilogia
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Não bastassem os conflitos pessoais dos personagens, o reino de Arzallum entra em guerra contra o Reino dos Gigantes e Minotaurus. Tudo por causa de uma criança que subiu num imenso pé de feijão e agora é mantida refém pelos gigantes. À frente do exército nesta batalha, a corajosa capitã Bradamante vai mostrar seu valor como guerreira. E para descobrir o tamanho da confusão que tudo isso junto vai dar, só mesmo lendo o livro.

Em cada uma de suas obras, Draccon mescla personagens próprios com aqueles que já conhecemos nos contos de fadas infantis. No entanto, no universo de Nova Ether tudo pode acontecer, até encontramos por lá Petter Pan, o patinho feio, descobrimos como surgiu a lenda de Simbad e muitas outras surpresas que os leitores vão descobrindo, e se divertindo com isso, ao longo das aventuras.

A participação do leitor, inclusive, vai além da simples leitura. Segundo Draccon, a adolescente Taruga, que deu nome à melhor amiga de Ariane Narin, foi uma leitora responsável pela primeira resenha da história de “Dragões de Éter”. O bardo Luiz Datas, citado em “Corações de Neve”, foi o primeiro personagem fanfic criado por um leitor no universo da obra. E, pasmem, até o futuro de Maria Hanson foi preparado para ser decidido pelas leitoras, que podem votar com quem ela deveria ficar na comunidade de Dragões de Éter, no Orkut. “Faz parte da própria idéia do universo, do fato de não haver deuses, mas milhares de semideuses que dão vida e são reverenciados pelos personagens”, explica Draccon.

Os três livros foram escritos de modo que a história possa ser entendida mesmo por quem não leu os outros dois. Pois, sempre que é preciso, o autor faz remissão ao que houve nas aventuras anteriores. Mas para se apaixonar aos poucos, bom mesmo é ler na sequência. E até o primeiro livro da série (“Caçadores de Bruxas”), que a principio foi lançado pela Editora Planeta e teve sua edição esgotada, foi relançado agora pela Leya. E, assim, a trilogia está completa. É ler e sonhar. Sempre.

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