Submarino reabastecido (de novo)

Coraçoes de neve - capa

Ok, parece um déjà vu, mas o Submarino voltou a vender “Dragões de Éter – Corações de Neve”, naquele preço especial e com descontos impressionantes que só eles conseguem.

A promessa para depois do carnaval parece ter sido cumprida e o link, felizmente, anda estável por lá ultimamente.

Logo, aqueles que  ainda não o fizeram e quiserem viajar conosco por Nova Ether, só aproveitar a chance mais uma vez.

Para conhecer mais sobre a história do livro, só clicar aqui.

Para adquirí-lo pelo site, só clicar aqui.

Sonhem conosco.

Da série: Frases de Escritores Fantásticos III

Depois das frases de escritores fantásticos I e II, hoje o terceiro é de uma troca entre Raphael Draccon e Eduardo Spohr, autor de “A Batalha do Apocalipse”, pelo twitter.

SPOHR: E fica a pergunta: O Willow é hobbit ou gnomo?


(momento de pura reflexão)


DRACCON: Um gnomo vivendo o “hobbit way of life”…

“Bonecos de Pano” no “Contos Fantásticos”

O conto “Bonecos de Pano”, disponível há tempos para download no blog aqui, foi disponibilizado dessa vez para leitura online no simpático site Contos Fantásticos.

O conto foi originalmente publicado sob o nome “Reversos” na antologia “Anno Domini”, que participei a convite da escritora Helena Gomes, e se passa em uma história à parte de Nova Ether, demonstrando como funciona um pacto com bruxas sombrias no cenário de “Dragões de Éter”.

Desde que liberado aqui no blog, o número de downloads do texto já bateu a casa dos mil.

Afonso Luiz, o responsável pelo “Contos Fantásticos”, criou, inclusive, uma montagem muito bacana para passar o clima do texto, que achei interessantíssima.

Para acessar o texto online, só clicar aqui ou na citada imagem abaixo.

Enjoy.

bonecos

Nosso Lar

Renato Pietro é um ativista do espiritismo, responsável por dezenas de peças espíritas que abordam o tema transcedental de maneiras distintas, variando do drama ao humor.

Lembro de conversar com ele sobre o “Nosso Lar” há tanto tempo, que é impressionante como realmente demora para se fazer cinema nesse país. E como também tudo o que se sonha com vigor e se trabalha com garra e determinação também se torna realidade no plano material.

Tantos anos depois, trazendo uma equipe americana para cuidar dos efeitos, Renato Pietro encarna André Luís, e traz às telas o best-seller psicografado por Chico Xavier.

O teaser a princípio remete ao “Amor Além da Vida”, e espero que seja mais um grande sucesso do nosso cinema nacional.

Site oficial do filme aqui.

Enjoy.

Papo na Estante

Ainda pouco finalizei as gravações do primeiro podcast “Papo na Estante” de 2010.

O PnE é comandado pelo comunicativo Thiago Cabello, e sempre foi um excelente local pra se debater sobre literatura.

E o podcast está agora renascendo em parceria com o “O Nerd Escritor“, do Gabriel “The Gunslinger”, que já colocava por lá os links da minha coluna sobre literatura fantástica no “Sedentário & Hiperativo“.

Pra quem não sabe o que significa, um “podcast” é uma espécie de “programa de rádio periódico”, que você escuta online quando quer, ou grava no seu mp3/ipod e escuta no carro ou em qualquer outra plataforma.

E como o papo desse primeiro programa foi sobre a publicação do primeiro livro e tal, o Thiago convidou a mim e ao simpatissímo escritor Eduardo Spohr, autor do “A Batalha do Apocalipse”, livro que já virou cult no meio nerd e que ainda não tive oportunidade de ler, mas já acredito que mereça todo o sucesso.

Anyway, como já colocado, o endereço do site é o:

http://www.onerdescritor.com.br/

Em breve o papo vai ao ar e aviso por aqui, ok?

Sonhem conosco.

10 livros nacionais que não ficam atrás dos estrangeiros

Olha que bacana essa lista dos “10 livros nacionais que não ficam atrás da literatura estrangeira”, do site Listas Literárias.

10 livros nacionais que não ficam atrás da literatura estrangeira

1 – Dragões de Éter, de Raphael Draccon
2 – O vendedor de Sonhos, de Augusto Cury;
3 – Os sete, de André Vianco; [Para quem realmente gosta de vampiros]
4 – O pau, de Fernanda Young;
5 - Canibais, paixão e morte na rua dos arvoredos, de David Coimbra
6 – A cidade ilhada, de Milton Hatoun
7 – Manual da paixão solitária, de Moacyr Scliar;
8 – Sete de paus, de Mário Prata
9 – A guerra das sombras, de Jorge Tavares;
10 – O sorriso da morte, de Ricardo Tiezzi

E ainda adicionado do comentário bem-humorado do leitor Filipe:

Só não sei se o Vianco vai curtir muito o fato do Pau da Fernanda Young estar logo atrás dele. õ.o

É, bom, nem eu…

Anyway, e pior que, curiosamente, abaixo dos dois, em oitavo, não vem a junção e forma o “Sete de Paus”?

Em tempos de carnaval, como diz a propaganda: “redondo é rir da vida…”

Sonhem conosco.

Resenha “Dragões de Éter – Corações de Neve”, por Leandro Reis

Leandro Reis, o autor de “Filhos de Galagh”, escritor nacional de qualidade que eu tanto já indiquei e continuo indicando, e que já havia resenhado “Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas” aqui, colocou no ar dessa vez uma resenha de “Dragões de Éter – Corações de Neve”. Um livro, aliás, que possui uma frase dele na contra-capa retirada exatamente da resenha anterior.

A resenha foi bem positiva e Leandro compreendeu bem o espírito da coisa.

Link original aqui.

Enjoy.

ps: alguns comentários geraram um mal-entendido desnecessário e foram retirados por enquanto, ok?

***

Saudações amigos leitores,

Faz cerca de 1 ano que resenhei o primeiro livro deste mundo criado por Raphael Draccon: Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas. Lembro bem do sentimento da época. Eu o havia considerado um livro interessante por reciclar velhos contos de fada, com história e personagens cativantes, além de um narrador que ora era engraçado e cativante, ora era chato. Um livro que eu gostei.

Pois bem, acabei de terminar o Dragões de Éter – Corações de Neve e existe uma diferença muito grande entre os dois livros. Enquanto eu gostei de um, deste segundo, eu realmente adorei. Vi-me na pele de um semi-deus, observando, quase acreditando que influenciaria aquela história que me fez prisioneiro do seu meio para o fim, libertando-me somente ao virar a última página. Foram, sem dúvida, horas de leitura que senti gosto em gastar.

A trama está mais instigante. Os personagens mais maduros e interessantes. O ritmo mais alucinante. E o narrador encontrou seu equilíbrio, tornando-se imparcial, cativante e, as vezes, engraçado, mas chato, este defeito ele abandonou por inteiro.

A obra segue com os mesmos personagens de Caçadores de Bruxas, acrescentando à trama ainda mais daquelas referencias guardadas em nossas mentes. Foi no começo do livro, em meio às diversas citações aos semi-deuses que fiz uma associação ao licro “A História Sem Fim”, de Michael Ended, livro que venero: Dragões de Éter traz a idéia de que os personagens estão ali no livro realmente, vivendo aquilo tudo naquele instante, onde o combustível de suas vidas e aventuras é gerado por você, leitor. Você, como o Raphael não cansa de repetir, é o semi-deus que os alimenta e os guia.

Ao entender sua premissa é impossível que o leitor não mergulhe na história e se envolva com os personagens que ali vivem, e essa, meus amigos, é a mágica do livro. Uma mágica orquestrada com habilidade, capítulo após capítulo, de um campeonato de pugilismo à derradeira sequência final, que não nos deixa piscar.

Com ação, suspense e romance, este é um livro completo, que dificilmente decepcionará.

Devo avisar, porém, os mais tradicionalistas, que o livro trás um excesso de referências, o que pode irritar alguns leitores.   Por outro lado, quem encará-las como homenagens à mente coletiva, ou simplesmente como um acesso à egrégora formada por toda a fantasia que ousamos imaginar, não se decepcionará ao se deparar com as participações, sutis ou não, da Feiticeira do He-man, Robin Hood, Athos e tantos outros ilustres personagens, juntos, em um livro.

Outra parte que pode atazanar os mais impacientes (ou quem não goste de boxe) é o grande campeonato de pugilismo, pois ele ocupa boa parte do livro. Já para os fãs de Rocky é diversão garantida.

Mais uma vez, indico a leitura por dois motivos:   – O André Vianco disse: “Raphael Draccon escreve muito, muito bem”, e ele está certo, Raphael tem frases que realmente inspiram e merecem ser lidas;   – Você tocará o Éter e retornará a ver João, Maria e Ariane Narin, e sua visão sobre eles será alterada. Mais uma vez.

Sabin & Edgar vs Axel & Anísio

Oi Raphael,

Li até agora os dois livros de Dragões de Éter. A Caçada as Bruxas e Corações de Neve. E, por mais difícil que seja, você conseguiu tornar o segundo livro mais empolgante do que o primeiro. E o primeiro já tinha sido muito empolgante. Dragões de Éter já é uma das minhas séries literárias preferidas.

Quando comecei a ler, achei que o príncipe Anísio e o príncipe Axel tinham uma semelhança com os personagens do final fantasy 6 Edgar e Sabin. Não sei se é só coincidência mas foi muito legal reaviver o sentimento que sentia quando jogava final fantasy 6 através do livro.

Espero poder ainda ler muitas das suas histórias que acho ótimas.

André

Obrigado pelas palavras.

De fato não é a primeira nem será a última vez que vão remeter os irmãos Edgar e Sabin, de “Final Fantasy 6″, a Anísio e Axel Branford, de “Dragões de Éter”.

Aliás, essa mensagem é interessante porque me lembrou também dos argumentos bem furados e sem base alguma, oriundos de gente que defende até que a dupla do “DdE” seria uma “réplica” da de “FFVI”.

O primeiro caso da lembrança do sentimento como citou o André tem total fundamento; o segundo da réplica, como já vi citarem, é ignorância extrema.

Realmente foi muito marcante a relação desses dois em “Final Fantasy 6″ (disparado o melhor roteiro de toda série e dotado dos personagens mais carismáticos já criados; quem cresceu com essa história não a esquece).

Por isso ao escrever “Dragões de Éter” era ótimo relembrar esse sentimento (tem leitores que já escreveram isso outras vezes).

A diferença entre as duplas, porém, são a seguinte:

a) Edgar e Sabin eram irmão gêmeos.

Anísio e Axel têm idade distintas; o primeiro é mais velho e Rei legítimo.

b) Edgar e Sabin disputaram o trono através de um “cara ou coroa”. O que Sabin não sabia era que o irmão Edgar trapaceou e utilizou uma moeda de duas caras, e por isso se tornou Rei.

Já Anísio sempre foi o mais velho e herdeiro legítimo do trono, e Axel sempre adorou ser o segundo príncipe, pois nunca foi treinado nem desejou ser Rei.

c) Rei Edgar era mulherengo, de coração mole e irresponsável. “Passou o cerol” em metade das raparigas do Reino e nem quis saber de ter uma Rainha.

Rei Anísio é devotado à sua prometida, Branca Coração-de-Neve, de coração frio, decisões sombrias e senso de dever obsessivo.

d) Sabin era quase um monge urbano, compenetrado, espiritualizado e de espírito aventureiro e altruísta, saindo por vontade própria para conhecer o mundo, se aprimorar e ajudar as pessoas.

Axel era completamente irresponsável, materialista, despreocupado e de espírito acomodado com a vida fácil; situação que só começa a se modificar quando passa por provações que lhe obrigam a acelerar seu amadurecimento.

“Idênticos”, não?

Sonhem conosco.

Sempre.

A Song of Ice and Fire no Brasil

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“A Song of Ice and Fire” é a melhor série de literatura fantástica da atualidade, e uma das melhores de todos tempos.

Hoje eu anunciei em primeira mão no retorno da minha coluna no “Sedentário & Hiperativo” que nós brasileiros enfim poderemos tê-las em mãos, depois de um esforço de um ano e meio envolvendo meu prestígio junto aos meus editores na editora Leya e a conclusão das negociações.

A previsão é do primeiro volume chegar no segundo semestre.

Para mais detalhes, o post completo da coluna aqui:

http://www.sedentario.org/colunas/cavernas-e-dragoes/raphael-draccon-apresenta-ou-meu-momento-tarantino-24178

Enjoy.

A velha mesma questão…

Olá Raphael.

A minha amiga Raizza que indicou vc como uma leitura e uma pessoa interessante.
Ela é leitora do meu blog e tem um tempo que a gente se fala.

Também sou escritora e vivi Nirvana e todas as adoráveis consequências dos melhores anos – os anos 90.
Uma coincidência engraçada que também cito o grunge no meu livro.

Bem, a Raizza me falou que vc foi no colégio dela uma vez e que ela achou que a sua história parecia com a minha, que vc formou em cinema e que parecia que nao tinha grandes contatos, mas consegui publicar.

Eu acabei de escrever o meu primeiro romance e estou tentando arranjar uma editora. vc teria alguma dica pra mim? Eu sei que várias pessoas já te mandaram essa mesma pergunta, mas eu li as suas respostas pra elas e não era exatamente o que eu estava buscando. Você fala da dureza do trabalho do escritor e da diferença de um escritor de final de semana pra um do mercado editorial, fala que tem que ler muito e passar tempo nisso. Mas eu entendo isso. Os livros são os meus melhores amigos há muitos anos e eu me sinto confiante como escritora.

O que eu queria saber é como ser publicado sem ter nenhu, contato com gente que trabalha em alguma editora?
De verdade, quero saber o que realmente acontece pra alguém ser publicado.

Patrícia.

Bom,  de novo: não há regras.

Certo, sei que essa é uma resposta vaga e em parte frustrante, mas o pior é que ela é verdadeira.

A maioria dos autores de sucesso não tinha mesmo nenhum contato com gente que trabalha em editoras nem agentes. E tiveram de inventar um jeito de chamar a atenção.

Se você fosse americana, pimeiro deveria procurar um agente. Já que é brasileira, vai ter de fazer o velho esquema xerox-correio e buscar as editoras que se encaixem no que escreve.

Ao redor disso, enquanto espera, você pode pensar maneiras de chamar a atenção das editoras e provar que você iria vender. Como? De novo: não há regras.

Estude o caso de autor por autor, pesquise pela web, e você verá que são histórias completamente diferentes, e mais, que tinham tudo para dar errado a um primeiro olhar.

Mas é isso: a questão é provar que vale à pena uma editora tirar 20 a 30 mil do orçamento dela para investir na publicação de um livro seu que tem de, no mínimo, se pagar na selva do mercado editorial (o que é uma cobrança justa, afinal, o editor tem de prestar contas da empresa que gerencia).

Isso é ainda pior em se tratando de autores estreantes, que não tem público-alvo formado nem já fora testado em outros mercados, como autores estrangeiros. E são tantos livros despejados todo mês no mercado, que não há tempo nem mesmo para o número de leitores brasileiros absorvê-los.

Logo, é preciso conhecer o que está fazendo, o público-alvo destinado e o mercado editorial em que se tenta. E pensar também com a cabeça de um editor.

Com isso em mente, é hora de bolar seu próprio plano.

Agora, dica boa: não queira começar pelas grandes editoras; a maioria sonha com isso, mas poucos estão preparados para elas e a pressão que as envolve.

Existem já editoras menores atualmente que fazem trabalhos exemplares, como a Draco, a Tarja e a Não Editora.

Se eu fosse um escritor começando do zero hoje, com certeza eu começaria conversando com elas.

Bons ventos na jornada.

E sonhem conosco.

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