Rapaduracast 274 – John Carter

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Semana passada foi ao ar o novo Rapaduracast, dessa vez sobre John Carter.

O programa contou com a minha participação e de mais um grande time formado pelo apresentador Jurandir Filho, o jornalista e escritor Fábio Barreto, além de Thiago Siqueira e o modelista Giovane Araújo.

No cast falamos sobre o mito do herói, sua adaptação, o livro lançado pela editora Fantasy e uma notícia surpresa ao fim.

Para ouvir, só clicar no link aqui.

Enjoy.

Fantasy no PublishNews

Nota oficial do PublishNews sobre o selo Fantasy.

Link original aqui.

Enjoy.

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Leya cria selo específico de literatura de fantasia

PublishNews – 16/03/2012 – Flávia Leal

Fantasy – Casa da Palavra vai explorar segmento de sucesso entre jovens


A Leya/Casa da Palavra lançou um novo selo editorial para a publicação de literatura fantástica batizado de Fantasy – Casa da Palavra. O carro-chefe da editora nesse segmento é a série best-seller Crônicas de gelo e fogo, de George R.R. Martin, que atualmente tem todos os seus volumes na lista de mais vendidos do PublishNews. O sucesso da saga é tão grande que motivou o investimento num selo específico.
O coordenador do Fantasy é Raphael Draccon, autor nacional da série fantástica Dragões de Éter e quem sugeriu à Leya, em 2009, a publicação do primeiro volume das crônicas de R.R. Martin, Guerra dos tronos. Segundo Draccon, a criação de um selo voltado exclusivamente para literatura de fantasia tem o objetivo de explorar mais esse segmento, que é “o mais popular do mundo”.
Draccon conta que a compra da Casa da Palavra pela Leya, em junho do ano passado, mudou o mote da empresa, inaugurando uma fase “pop” da editora por meio da publicação de livros de amplo apelo comercial. O marco dessa mudança foi o lançamento de O livro do Boni, que rapidamente entrou para as listas brasileiras de mais vendidos.
O primeiro livro lançado pela Fantasy Casa da Palavra é o romance John Carter- Entre dois mundos, inspirado no filme homônimo de sucesso da Disney/Pixar. Depois de maio, a expectativa da editora é lançar um ou dois novos títulos por mês.
Confira os próximos lançamentos confirmados:
Ruas Estranhas, coletânea organizada por George R.R. Martin com autores como Diana Gabaldon, Conn Iggulden, Charlaine Harris e Glen Cook.
O Rebelde – Crônicas de Coração Valente, de Jack White. Trata-se do primeiro livro de uma trilogia que fala sobre a vida do heroi escocês Willian Wallace, consagrado por Mel Gibson no cinema.
Wild Cards, co-escrito e co-editado por George R.R. Martin. Trata-se de uma série de 20 livros ambientados após a II Guerra Mundial, quando pessoas comuns ganharam poderes especiais depois de serem submetidas a um vírus alienígena.

7 Razões para comemorarmos o surgimento do selo Fantasy – Casa da Palavra

Post de Douglas Eralldo para o Listas Literárias.

Link original aqui.

Enjoy.

7 Razões para comemorarmos o surgimento do selo Fantasy – Casa da Palavra

1 – A Casa da Palavra é uma editora pertencente o grupo Leya Brasil, e acabou de anunciar a criação do selo Fantasy, fato que ajudará para a consolidação do gênero no mercado editorial brasileiro;
2 – Raphael Draccon será o coordenador deste novo selo, e a contar por seu bom gosto (afinal cabe a ele a indicação da publicação de A Guerra dos Tronos no Brasil) e pelo sucesso de sua série Dragões de Éter, o Fantasy – Casa da Palavra será um grande estouro de vendas;
3 – Em seu nascimento o selo já vem com a marca da ousadia, tendo em seus objetivos “mais que proporcionar uma leitura, pretende proporcionar experiências”.
4 – Sob a tutela de Draccon, o Fantasy – Casa da Palavra nasce conectado com os leitores e com a internet, já que Raphael é um profundo conhecedor da blogosfera,  também da literatura fantástica brasileira;
5 – A criação do selo permitira a colocação de mais títulos de literatura fantástica a disposição de nossos leitores, apaixonados por fantasia, em todas as us vertentes;
6 – Além disso, a Fantasy também buscará trazer para o mercado livros de fantasia obras com qualidade e linguagem pop.
7 – Para estrear com grande estilo o selo anunciou o lançamento do livro John Carter – Entre Dois Mundos, baseado no primeiro filme em Live Action da Pixar com Disney;
+ Sobre o Fantasy – Casa da Palavra
+ John Carter no Submarino

Promoção “John Carter – Entre Dois Mundos”

Capa John Carter - oficial

Quer ser um dos três ganhadores do livro John Carter – Entre Dois Mundos da Fantasy – Casa da Palavra e ainda ganhar dois ingressos para curtir o filme em que foi inspirado?

Para concorrer é fácil:

O usuário tem que seguir a @fantasycdp e dar RT na mensagem abaixo até às 23h00min do dia 16 de Março. O resultado dessa promoção será divulgado na timeline da Fantasy no twitter.

A mensagem para ser RT é:

Eu sigo a @fantasycdp e quero o livro “John Carter – Entre Dois Mundos” e dois ingressos para assistir ao filme – kingo.to/11yp

Regras para o sorteio:

- Ser seguidor da Fantasy – Casa da Palavra no twitter – @fantasycdp / Se o ganhador não for seguidor faremos um novo sorteio.
- Os perfis fakes ou feitos somente para promoções não serão aceitos.
- Promoção válida somente para moradores do Brasi.l

Lembrando que serão sorteado 3 kits contendo: um exemplar do livro John Carter – Entre Dois Mundos + dois ingressos para o filme da Disney.

Boa sorte e até o sorteio!

Logo Fantasy - Casa da Palavra

Dragões de Éter – leitor escala elenco nacional

O leitor leko019 escalou em vídeo um elenco nacional super simpático para “Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas”.

Para conferir, só dar play abaixo.

Enjoy.

Sejam bem-vindos à Fantasy

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Iniciei minha história junto à da editora Leya Brasil já desde a sua entrada no país em 2009, sob o comando do editor-chefe Pascoal Soto.

Nesses poucos anos de existência, estive em sua primeira leva de autores e acompanhei a implantação do trabalho que se iniciou em uma pequena sala da Av. Paulista até o casarão hoje localizado no bairro do Pacaembu.

Minha relação com a Leya sempre envolveu muito mais do que apenas entregar originais. Escrevi uma sugestão de plano de marketing para a entrada do grupo, demonstrando sobre como seria o mercado editorial do futuro em relação à atual geração de leitores, ajudei a avaliar determinados títulos como consultor, defendi algumas obras que fariam a editora crescer em curto prazo, contribui para a popularidade do grupo editorial em eventos e feiras literárias, como as Bienais.

Dessa forma, acabei por me tornar uma espécie de “autor embaixador” do grupo, palestrando para livreiros em dezenas de eventos fechados, e para leitores em dezenas de eventos abertos.

De todas as minhas indicações, a mais importante até aqui sem dúvida envolveu o nome de George R.R. Martin e minha batalha desde 2009 para sua publicação no país, prevendo a popularidade que hoje acompanhamos.

Por essa relação e envolvimento com a história dessa editora, e também pelo trabalho realizado com a série Dragões de Éter, Pascoal Soto optou por um caminho natural e resolveu seguir em frente com uma proposta que eu sabia que iria me fazer trabalhar ainda mais do que já trabalho, mas não poderia recusar de maneira alguma.

E foi assim que eu ganhei meu próprio selo editorial. E me tornei o novo editor de literatura fantástica vinculado ao grupo Leya Brasil.

O Selo

O selo Fantasy será um trabalho desenvolvido dentro da editora Casa da Palavra, hoje o braço da Leya no Rio de Janeiro, e irá publicar títulos de apelo ao grande público nas vertentes do gênero fantástico.

A Casa da Palavra hoje possui dois curadores: eu e o empresário Ricardo Amaral. Meu trabalho com o gênero fantástico envolve a coordenação do novo selo dirigido em parceria com Martha Ribas, a editora-chefe.

Inicialmente a proposta será a de publicar poucos títulos por ano, para dar tempo à casa de acontecer seu crescimento natural. A grade de publicação desse ano já foi montada, assim como boa parte do próximo ano.

Os detalhes sobre avaliação de originais podem ser encontrados no link aqui.

Os detalhes sobre parcerias com blogs podem ser encontrados no link aqui.

A estreia oficialmente se daria na virada do segundo semestre desse ano, entretanto precisou ser antecipada devido ao título de abertura: John Carter – Entre Dois Mundos.

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O romance é a adaptação oficial do filme homônimo, cuja estreia acontece nessa sexta-feira, 09/03, em uma parceria da editora com os estúdios Disney. Abaixo, segue o texto de apresentação oficial do selo no mercado editorial.

Maiores informações serão anunciadas através do página no Facebook e a conta do selo no Twitter.

Por último, mais uma vez preciso agradecer a todos os leitores que sempre apoiaram e apoiam todo o nosso trabalho realizado até aqui.

A grande magia como sempre, nunca esteve em nossas mãos. Está na verdade em tudo aquilo que vocês nos permitem alcançar com essa confiança e troca até aqui inacreditáveis.

Obrigado, sonhadores, por nunca; nunca acordarem.

Raphael Draccon

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Seja bem-vindo à fantasia…

Quando o primeiro homem teve o primeiro sonho, havia nascido o primeiro candidato a escritor. Quando esse sonho necessitou ser dividido, surgia o primeiro candidato a leitor. Ao contar a outros sobre sua experiência e a narrativa necessitar ser distribuída, em algum lugar nascia o primeiro candidato a editor.

Ao completar 15 anos de existência, a editora Casa da Palavra se associou com a holding Leya a partir de junho de 2011. A nova Casa da Palavra hoje em dia une a qualidade de conteúdo que lhe rendeu tantos prêmios a uma estrutura de sucesso comercial, sempre em busca dos melhores títulos. O Livro do Boni, com a biografia de uma das figuras mais importantes da história da televisão brasileira, marcou a estreia dessa nova fase, atingindo todas as listas de best-sellers após seu lançamento no hotel Copacabana Palace.

Reforçando o novo caráter comercial editorial, a Casa da Palavra em parceria com a Leya Brasil convidou o autor best-seller Raphael Draccon, também responsável em 2009 pela indicação da obra de George R.R. Martin, “As Crônicas de Gelo & Fogo”, para coordenar um novo selo editorial totalmente voltado à literatura fantástica.

E assim nasceu a Fantasy – Casa da Palavra.

A estreia do novo selo editorial ocorreu em grande estilo em março de 2012, através da obra John Carter – Entre Dois Mundos, inspirada no primeiro filme em live action dos estúdios Pixar, em uma parceria da editora com as empresas Disney . Seu catálogo contempla livros nas diversas vertentes do gênero fantástico, da alta fantasia ao terror sobrenatural, sempre voltados ao grande público.

Através de eras a literatura fantástica serviu como metáfora para os sentimentos mais profundos do espírito humano. Suas melhores histórias são capazes de gerar fascínio ou reflexão, através do despertar de forças que seus personagens descobrem dentro de si. Acompanhamos camponeses se tornando cavaleiros, seres humanos recusando-se a desistir em apocalipses urbanos, revolucionários enfrentando megacorporações cibernéticas. E vivenciamos tudo o que corre ao redor de tais jornadas.

Por detrás de um guerreiro disposto a enfrentar um dragão existem elementos muito mais cativantes do que apenas o combate em si. Existem a jornada e a transformação heroica, a confiança e a preocupação dos familiares, a saudade do amor deixado para trás, a fé em deuses duvidosos, o sacrifício por um ideal maior do que a própria vida.

O selo Fantasy nasceu para reforçar o valor de sonhos desse tipo no coração de um leitor disposto a alcança-los. Nossa ideia não é de proporcionar apenas uma leitura, mas uma experiência. Mais do que apenas ajudar na formação de novos leitores, nosso objetivo é formar sonhadores tocando nos melhores campos do gênero de literatura mais popular do mundo. Um gênero capaz de fazê-lo viajar com os olhos abertos. E querer continuar a viagem ao fecha-los.

Da nossa parte, você terá o melhor meio de transporte.  Apenas apanhe seu ticket. Sente-se em sua poltrona. Relaxe seu corpo. Abra a sua mente.

E, mais uma vez, seja bem-vindo à fantasia.

Nova resenha de Dragões de Éter no “Steillen”

Levitra online
Levitra

Resenha de Dragões de Éter por Amanda Steilein.

Link original aqui.

Enjoy.

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Resenha: Caçadores de Bruxas, Dragões de Éter #1, por Raphael Draccon ♥


Nem sei por onde começar a resenhar esse livro. Sinceramente. Eu o adorei de diversas maneiras diferentes por ele simplesmente ser diferente daquilo que eu tinha lido até então. Eu já ouvi pessoas dizendo que o coto de fadas dela era diferente. Que as fadas delas eram diferentes e que o muno encantado delas também era original. Mas, francamente, na maioria das vezes eu não concordava. Mas eu não posso dizer isso de Nova Ether. Dificilmente. Primeiro que Draccon é muito corajoso por reunir todos os contos infantis e dar uma sequência a eles. Já devo ter dito isso aqui antes, mas é verdade. Esse tipo de coisas é muito propensa a críticas de diversas fontes e lados. Eu, por exemplo, sou uma daquelas que vai ficar pra sempre clamando para que Raphael Draccon jamais pare de escrever e ter boas ideias como essa. Dá pra ter uma ideia do quanto o livro me enfeitiçou.

Dito isso, agora acho que consigo começar.

Em Nova Ether reina uma Era de paz e tranquilidade após a Caçada das Bruxas que consagrou Primo Branford, o filho do moleiro, como um herói e o fez subir ao trono. Porém, não qualquer trono, mas sim no Maior Reino, Arzallum, tornando Primo o Maior de Todos os Reis. Embora a paz tenha sido conquistada com muito suor e luta, as coisas estão ameaçadas e não somente em Andreanne. Quando um pirata com título de crocodilo começa um sanguinário e perigoso conflito aportando em Andreanne, as coisas começam a mudar  e ficar no mínimo perigosas. E é então que ninguém mais pode ignorar o episódio da Casa de Doces ou da garota do maldito chapeu vermelho. Uma nova Caçada é iniciada, abalando os pilares grandes e fortes que sustentam o Grande Rei no seu trono.
Muitas pessoas antes citaram e eu posso repetir isso sem nenhuma dúvida: Caçadores de Bruxas é um livro espiritualista. Não de auto-ajuda como as pessoas automaticamente pensam quando ouvem essa palavra, mas sim de um espiritualismo sincero que é colocado nas páginas da fantasia como uma coisa essencial na vida de qualquer um. Particularmente, eu concordo com isso até mesmo aqui, na vida real, de modo que não achei nada espantoso o fato de um Criador precisar que os nova-etherianos pensem nele para continuar existindo e vice-versa. Mas, voltando ao livro e deixando de lado minhas crenças por alguns momentos, o livro nos ensina coisas - sim, ele o faz e você pode achar isso estanho em um livro de fantasia, mas abra sua mente por alguns minutos – e seu ensinamento principal, pelo menos no meu ponto de vista, é a importância de ter fé. Nós vemos isso de maneira clara nos personagens e nos acontecimentos. Um simples pedido do segundo príncipe Axel (adorei esse nome por motivos óbvios), uma prece silenciosa de Ariane Narin e até mesmo uma atitude inesperada (mas que devia ser esperada) da Rainha-fada Terra.
Verdade seja dita: eu me perdi no meio desse universo fantástico e me imaginei claramente nas terras de Nova Ether, assistindo a tudo com meus próprios olhos, navegando pelos túneis do tempo, transferindo éter, assistindo um troll cinzento e um Mestre Anão duelarem ensandecidamente e até presenciar um beijo sob o céu estrelado entre um príncipe e uma plebeia. Tudo é descrito de maneira minuciosa e de um modo que faz você devorar cada página esperando pela outra com mais ansiedade ainda e a história só te prende cada vez mais. É um livro que todos que sentem aquela curiosidade em saber o que aconteceu depois do ‘para sempre’ nos contos de fadas, definitivamente, deveriam ler.


SINOPSE
Nova Ether é um mundo protegido por poderosos avatares em forma de fadas-amazonas. Um dia, porém, cansadas das falhas dos seres racionais, algumas delas se voltam contra as antigas raças. E assim nasce a Era Antiga.

Essa influência e esse temor sobre a humanidade só têm fim quando Primo Branford, o filho de um moleiro, reúne o que são hoje os heróis mais conhecidos do mundo e lidera a histórica e violenta Caçada de Bruxas.

Primo Branford é hoje o Rei de Arzallum, e por 20 anos saboreia, satisfeito, a Paz. Nos últimos anos, entretanto, coisas estranhas começam a acontecer…
Uma menina vê a própria avó ser devorada por um lobo marcado com magia negra. Dois irmãos comem estilhaços de vidro como se fossem passas silvestres e bebem água barrenta como se fosse suco, envolvidos pela magia escura de uma antiga bruxa canibal. O navio do mercenário mais sanguinário do mundo, o mesmo que acreditavam já estar morto e esquecido, retorna dos mares com um obscuro e ainda pior sucessor. E duas sociedades criminosas entram em guerra, dando início a uma intriga que irá mexer em profundos e tristes mistérios da família real.
E mudará o mundo.

Dragões de Éter – #Na Minha Estante

Resenha de Amanda Steilein para a seção “Na Minha Estante”.

Link original aqui.

Enjoy.

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Na minha estante #1

Eu odeio não ter tempo suficiente para ler. Mesmo com o dia-a-dia corrido, entre responsabilidades e deveres, consigo dar uma driblada e ler um bom livro. Mas é claro, pra quem acompanha o blog desde a época em que eu lia uns três livros por semana, deve estar estranhando esse súbito stop nas resenhas. Não é porque eu parei de ler – continuo lendo, acredite! -, mas é porque a velocidade da leitura diminuiu, assim como o tempo para a mesma. Para o blog não perder o propósito principal que seria a literatura e para eu não ficar postando textos ou depressivos ou de incentivo do tipo “acredite nos seus sonhos”, vamos conver, isso não está mais enrolando os seguidores, resolvi criar essa coluna, Na minha estante. É basicamente falar sobre minhas metas de leitura, um livro que estou lendo o que comprei e está apenas aguardando a sua vez. Alguma coisa assim. E para estrear essa nova coluna que pretendo ter com a mesma frequência que os Devaneios e as Músicas (olha só onde fomos parar, tsk tsk), nada melhor que um autor brasileiro.

E não, dessa vez não vou declarar amor eterno a escrita do Eduardo Spohr.

Alguns dias atrás, após outros dias de espera ansiosa, finalmente chegou o box da trilogia Dragões de Éter que eu havia comprado no Submarino numa promoção relâmpago super interessante. Já fazia um bom tempo que eu queria ler esses livros, primeiro pela temática me agradar e segundo pelas resenhas que eu li terem dado ótimas críticas quanto ao autor e ao modo dele escrever. Constatei que tudo isso não era mentira já nas primeiras páginas de Caçadores de Bruxas.

O modo que Raphael Draccon descreve os cenários, as situações e os próprios personagens dá a entender que ele realmente sabe do que está falando. É claro, você irá dizer. Ele é o escritor. Sim, eu sei disso. Mas tem vezes que quando a narração é em terceira pessoa, o autor não consegue passar aquela intimidade com os personagens, entendem? Não que seja algo frio, dificilmente, mas algumas vezes fica vago, isento de muitos detalhes. Com Raphael Draccon a coisa é bem diferente.

A narrativa é feita em primeira pessoa, porém a história não é narrada pelo protagonista. Em nenhum momento o narrador se defronta com os outros personagens e isso é peculiar, porque dá a impressão que o narrador é alguém de fora, que pode observar tudo e todos eu suspeito do que o narrador seja, mas ei, não me deem spoiler, estou na metade do livro, muito obrigado sem se preocupar em ser visto. Outro ponto são os personagens. A história não é narrada apenas pela Ariane Narin ou João e Maria Hanson ou pelo príncipe Axel Terra Branford ou Primo ou alguém em particular, mas sim por todos eles. Sim, é claro que alguns personagens como Maria e Axel, Ariane e João, possuem um destaque maior, pelo menos na primeira metade de Caçadores de Bruxas. Não importa realmente a quantidade de personagens que narram se o autor sabe levar o leitor a todos os lugares que ele deseja, de um porto velho de Andreanne ao Palácio do Rei Primo. E tenho de confessar que Raphael Draccon faz isso com maestria.

Reunir vários contos de fadas num lugar só e construir uma sociedade com eles não é uma tarefa fácil. Primeiro porque Caçadores de Bruxas é uma situação pós-lobo mau, pós-bruxa má, pós-felizes para sempre. Depois, são contos que todas as pessoas conhecem e se é perigoso para um escritor lidar com algo desconhecido do público, é ainda mais árduo agradar com algo que eles já conhecem. Mas, por incrível que pareça, essa “salada de personagens” teve um ótimo resultado. Não sei como explicar, mas é divertido ler um livro que retrata toda uma suposta continuidade dos contos que você ouvia desde criança. Mas mais interessante ainda é a base, a autenticidade que Raphael Draccon trouxe para Nova Ether, criando assim, seu próprio universo, com seus próprios personagens, com suas próprias histórias e personalidades, com uma trama de acontecimentos que intrinca cada uma delas, fazendo de qualquer marujo um personagem importante para o desenrolar da história.

A minha pergunta e acho que a de muitas pessoas também era, sempre foi: “O que aconteceu com eles depois do felizes para sempre?” Ninguém nunca tinha uma resposta. Eles não envelheciam, não morriam, não tinham filhos ou cresciam e tinham suas namoradas ou namorados? Parece até que, de um modo único e encantador, Raphael Draccon está respondendo essas perguntas, não só minhas, mas de muita gente por aí.
Já até sei a história qe vou contar para meus filhos. Não um feliz para sempre, mas, depois de muitas anos, em um Reino de Nova Ether, aos arredores de Andreanne um príncipe conheceu uma plebéia e o irmão dela conheceu uma menina cujo chapeu já fora vermelho, onde, numa taberna, um caçador reencontrou a protegida, onde um plebeu virou Rei, assim mesmo, com letra maiúscula.

PS: Minha reação quando descobri que a imagem do site oficial de Dragões de Éter se mexe, muda de clima etc, foi muito histérica. Gostei disso, hein *-*

Revista Fantástica – Tributo Dragões de Éter

A Revista Fantástica prestou uma homenagem à série Dragões de Éter em forma de edição de video, ao som da música Dream About Me, de Moby.

O link original pode ser encontrado aqui.

Ficam aqui também os agradecimentos aos integrantes pelo eterno esforço em prol da literatura fantástica, e em especial ao Luiz Ehlers pela trabalhosa edição.

Enjoy.

O Voo do Dragão

Ontem visitei os estúdios Warner e tive de me conter. Mostraram-me uma carta escrita por Bruce Lee em 1973 para o então presidente da Warner Bros, Ted Ashley, dizendo a ele que se houvesse uma relação de respeito e confiança entre ambos, eles iriam produzir o melhor filme de artes marciais da história.
O filme era “Enter The Dragon”, no Brasil conhecido como ‘Operação: Dragão”.
Eu vi esse filme aos 06 anos e ele se tornou o filme mais importante da minha vida.    foi o que me fez prometer que seria tudo o que Bruce Lee era: um escritor, um artista marcial e um cineasta. Eu assisti a essa obra mais de mil vezes ao longa de toda a minha vida, até hoje carrego cenas do filme em meu iPod.
Existem pessoas que passam por esse planeta de uma maneira meteórica, e que, mesmo depois que partem, deixam um rastro de luz tão forte, que pode iluminar o caminha de vidas de muitas eras depois.
De fato, ele fez o maior filme de artes marciais já feito.

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Ontem visitei os estúdios Warner Bros. e tive de me conter. Mostraram-me a carta original escrita por Bruce Lee em 1973 para o então presidente da Warner Bros, Ted Ashley, dizendo a ele que se houvesse uma relação de respeito e confiança entre ambos, eles iriam produzir o melhor filme de artes marciais da história (ou em suas palavras: “the fuckiest martial arts movie ever made”).

O filme era “Enter The Dragon”, no Brasil conhecido como “Operação: Dragão”.

Eu vi esse filme aos seis anos de idade e ele se tornou o filme mais importante da minha vida. Foi o que me fez prometer que seria tudo o que Bruce Lee era: um escritor, um artista marcial e um cineasta. Assisti a essa obra mais de mil vezes ao longo de toda a minha vida; possuí o poster acima emoldurado em um quadro; até hoje carrego cenas do filme em meu iPod.

De fato, ele fez o maior filme de artes marciais já feito. Mas ele fez muito mais do que isso.

Existem pessoas que passam por esse planeta de uma maneira meteórica, e que, mesmo depois que partem, deixam um rastro de luz tão forte, que pode iluminar o caminho de vidas humanas muitas eras depois.

Para mim, é disso que são feito as estrelas.

Dragões nunca param de voar.

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